You are on page 1of 16
‘Leni Aparecda Malnardes da Siva ~ Door on Servo Sc. fessor na do Depurtamee de Sie Socl edo Proto de PCr om Cl ‘es Socns Apis Univesidide Esl de Pont Grose, Para, Area de Ise: Taba, Pabera ls Soi Sondra Mara Scetfer— Dour em Geto bans da Poti Universidade ‘Cates do Parad (PUC-R)- Professor Asst do Departament de Sega Se ‘ada Unies Est de Pom Gross, Anse de intrese: Melo Arie ania Edvgta Ambient ‘Selma Mari Scns Assists Sti eo |e Doar em Serio Sac pels PUCISP Are deine: Meio abn e Poles Sis. Rees oe se a Pree ener Tee et et CCL Preterm eter noe nG perc ice a 1. Ismopucio (0 objetivo deste rabalo 6 apeesentar e descrever as dilerengas © se melas eaivas&consiulg2o do campo dos estos sobre deficit no Ds to mundo, Ap uma brve contoxualiags0 desse camp aren ‘co sero deseritos alguns antecedents importantes de sa energcia no pais ‘indicat algumespespecivas que se nunca ess contest (0s Estos sobre Defic suriram como wn contrapono 20 ‘humade “modelo méico do defclneia", a propor uma “teria social da aie", que fcariaconheeida como 0 “modelo social da deficléeia™ (OLIVER, 1983). Ambos os madelossinconheedescomo"modelosclisscos a eficéncia’,levando em cansidrag3o qu Phifer 2012) dsingie de ‘modeloson paradigms da deficnca, Um & 0 modelo do dic, que tem rs ‘vias, modelo médico, o moslodareabiltan 0 modelo da edcagio ‘special Segunda esse autor, © dco do dct considera quea pessoa com ‘efile possi um dice a ser conigidoe cada variant desve modelo comespende,respectvaments, a umn défi relative 8 condigo de sade, Cen de abt conto despa, ue even ‘im oma none” Omotco det ¢o paula al ‘rit ds pense om heen nea ‘ctl rah tgs eo cope de deat ten oe [ni nove imerpretagties ou versbes do paradigma da deficiéncia, ums, a Imoel scald defini Alem tn inportante cence gr onieaioe ‘© “modelos médicos” da deficiéncia, todos ‘cata coma « pds ul spn ete sot 197 RIESTLEY. ons DEWSBURY ea, m0, ees TEN De nnd grant ads mos enaliam naa Csiago do caro dete. Ag eel acon las, ua cn rae ge oc eu ade se ‘lic em gastos com reabitaao ou demands ade com um vies ext tivo-assistencialista. Nesse sentido, as pessoas com deficiéncia sao —_ € ee ser jo de un poli sel,rmen eaten ena lw bls Nos ros sain den miro ey capo, ss deve se compendia coo rao das ters pea ania sca da psn com seta, Esa pecs dea compro d deft paso coma m0 poner pass bah és DIN; MEDEIROS: SQUINCA 207 Assn Sef ona se oun bln ms” us sr plana eno colle eden hime: A dele pase mes deo pst ign dr anand Ramat ees tect oda com det deve Nu mtr don see Chis deci a expences de oes veins ps rns «um ica lo eo ind cpr asm ets el ee deepode rate cope Os mae so Bom si er © cds mais tes ma eon sere se tenn marimar agius ss enon neers Serge esr (MUNN 157 TENRAWT a0) el pps ta lcd nes (WADDELL MERCER 210 co comes ain ss ales eee salisias (MARKS, 1999). os 2 mesmo modo como ocoreu com 0s estidos feminisas e de en tlaco 8s histenias de Intas do feminismo (ADRIAO, 2008), 2 log estuds sobre deficlncia eve orgem nas movinentos socials arts das pessoas com daiciicl, ou sj, “foram os avis com os princpas responses pla construc e pela consalidago dos fos sore Deficéncin come um projeopolico-acadimico” (MELLO; sRNBERG, 2012 . 640, 2, Os esTU90S Sone: DEFICIENCIAE A CRITICA A SOCIOLOGIA MEDICAL eve PANORAMA INTERNACIONAL 1 extudos sobre deficiécia emergiram nos anos 1970 € 1860 em ecorécia des lta policas, nos anos 1960 e 1570, das pessoas com efciznca nos Estados Unidos Independent Living Movement), Inglaterra {Unione the Physically Impaired Against Segregation e em pss nro {SerPadiocacy Movement na Suiia) por vida independent’ edicts vs (CHARLTON, 1998, VASCONCELOS, 2008; PALACIOS, 2008). Os estos sobre deficincla nasceam com uma pespectivahistricommareialsa (OLIVER, 1983, 1990; GLEESON, 1997; BARNES, 1938) «depois, deseo inicio ds nos 190 a6 os das ans, com a contibuign da eistemalogia feist eda teoria quer (FINE: ASCH, 1908; MORRIS, 1991, 19,1996; LLOYD, 1992; WENDEL, 1996; KITTAY, 1998; GARLAND-THOMSON, 2002; MERUER; WILKERSON, 2003, 2006; ASCH, 2004; McRUER, 2002), teem como das intstacesinerdseplinares envolvendo a itersin ent igen ¢desicicia (VERNON, 1996; BELL, 2006, 2011) ea diferentes ahordagens twdrcas © socials sobre a deficiéncia em contexos globais (EREVELLES, 201), vam despontando como um sli campo acadimico imerisiplinar que pretend ref, em suas mals varias venentes, sobre 6 fenbeno di defcnca a partido wo de todos e cicas de pesquisa ripios das Cigncias Socials, Varios slo os programas de greduasdo e Psa que ji esbogam esta proposta cm muitos pases’ mas esse ee "Dr pepe ae an hime "Cian ts by fn rn tm nei ‘Speedo meen ‘campo ain no tem signifcativapresena as Cine Humanas¢ Soca bwaliras, pemanecendo resila ours ess do conecimento, com a Psicologia, a Edveago, » Resbltagéoe» Medicina, Muito embora se convencionou adi no Basil os palavras sbi fiscopcidad con *incpacidade” no documento Cesicaco Interna 4 Funcionatidade, Incapacdade © Said (CIF) © como “deficiéncia" na rmaiora dos outros documentos raconas, consderamos que a categoria tsablydscapoctdd no er 0 mesmo sigsficado de incapacade eo ‘cetadamente afimam Diniz, Meirs eSquinea (2007), mss, ao conto ‘de que nos proptem esos autores, muito menos de defcinca. Disb’ Alscopacidad signifcaria "dscapacidade” em portgués, ou sj, um neolgismo formato como pretino greg "ais" que significa difcleade, mais ‘a palava capacidade, no tendo nenhuma rela concsitual cm as lavas eiciéciae incapaciae. Palacios (2008, p. 123) argumenta que Mores (2991 simeiza clramene esta dierena ene deficinciaeascapcide a0 firma que “una incapcidad para caminares una defensin, mientras gue una Incapacidd pra enear aun efcodebid aque Ia entrada cnsist en tuna sere deesalons es una dicapacidad” Pris, pons peteamente afar que existem pessoas com uma mesma deficiéncl, mas discapacidades Aierentes (TORRES; MAZZONE; MELLO, 2007). Condo, nest trabalho sareros indscriminadamente 0 temo “deficiénca” para se refeic a Atsobiliy, uma ver que no Brasil wsaseofclalmente essa rug. O wo be “uscpacklade” deve ser eto sempre que a astngao entre essa das ‘catgoras se ier neces. A deiciénciasequr € apontada ou mesmo clad oma uma categoria de one na masa dos esudos soci brasileirs. Olver (1998p. 36) sus ‘enta que “ran pare de ls bras socilégicasestadunidenses que se acupan el dscapcidd se fundamentan e los trabsjos de Parsons fe ami de Erving Goffman] yen su andisis de a conduct relacionoda con a ener Ade. Sun crica se diga& Sociologia Média, 3 forma como as teorias Ti oa om nap de nal Cif Fg Dy Hea (re tS (089). oe echoed nu at gay argc {oem ‘tee a atkins iD nace eens {Re dana mtncobnaalia cacy coins cafes 94 funciona interactonisas, em grande pate infuencids pla Sociologia de Parson, aibuiam o “pape de enfemo" s pessoas com deficincia, cuya condi no es problable que vaya a cambiar, y que no puede 0 no quiere ‘umpire primer preequisito det papel de entero: “ponerse bie’ lo ates pose", En The ay Silent, Murphy (197) 6 outro autor que dscorresobre ts models desviantes da deiciéncia em Parsons e Gatfman’ Segundo se ‘tor espslalmente Parsons io consider ie antec quando o pace te no mere ou melhor, worzando 0 fato das pesoos que adquirem na defléncin enarem em um estado iniar permanente entre aie edoenca De manera semathane, esse argumeno tam & valid para Sociologia 4a Sade no BrasiP, no seid de que nose fax uma clara cistngSo ene efi © doen, Em ous termes, a discuss sobre a defiicia a relegda a6 plano dos debates sobre os modelos raclonas desvantes de side edenga Soe ator Ineainisa de Gotta, Murphy argument ae 0 coco de sags indore omar clo sie ‘ie ap fomecer um uae “Ufc “tins” Setoegnpes mines spsenai tm “esting com ts St Susie € devs das memes soins No ent ars My ese {had reer pnbiens pr coc no meso lado Psion que 50 Ahern ils is nonmas leis ov mais als qu 0 Vm etna ela par su ano de “eg. Una peso pe deraier ees oat cn Ge cease ep mS Ito mews op ornare capi, Ess sp even ques dp por hanno ma some” (MURPHY, 1967, p15). Sen a dina trem una “cola” eas um acide de perc, Kmart apr tlc cnc designe, 00 Tm 4 econ a a at sri de ew signin, especial context “pic Shan" (CARLAND-THOMSON, 200) Fra ck meth AT See cn ang sieht Soa «sina oes nt ee Se ee rereeetcoca moire er ‘3. Oc rntcunsones pos tstU0s Sonne DEFIHENCIA NO mand Sob a Ede da itegragao socal, o muvimento braid py ow deft, em su malo id por mulheres com define ‘gem er 197, quando surgam as nips asocoges de pes defen niciano wn novimeto plc endo como ageasng Hares especial das dea de aie erebiliag, nie mae sent

You might also like