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Capitulo 18 MATERIAIS DENTARIOS E PROCEDIMENTOS RESTAURADORES Jansen Osaki Vanessa Castro Pestana da Silveira Bueno Luis Alexandre Maffei Sartini Paulillo INTRODUCAO ‘Nomercado odontol6gico existe em intimeros materiais dentatios e procedimentos restauradores para restabele- a fungdo nas diferentes: situagdes clinicas, ‘No entanto, apesar do grande desenvolvimento cienti £0 ¢ tecnolégico, nao existe um material restaurador que Possua as mesmas propriedades do esmalte e da dentina, Por isso, durante a selegio do material restaurador, deve- se considerar a extens&o e profuundidade da cavidade, os contatos oclusais, os tecidos de suporte, o envolvimento Pulpar, a estética e as caracteristicas de cada paciente, Devido ao grande niimero de materiais e técnicas estauradoras e a diversidade entre os pacientes, é muito importante que o cirurgidio-dentista possua bom conhe- cimento das propriedades quimicas e fisicas dos mate- Tiais dentérios ¢ procedimentos restauradores. Porém, Para realizar o tratamento restaurador, nao pode haver penas a preocupagdo com as propriedades e técnicas "estauradoras, 0 mais importante é promover saiide aos Pacientes. Para isso, é necessdrio que se avalie a ativida- 4 ou risco de cérie e a qualidade da dieta, pois quanto ‘aioe fora ingesto de carboidratos fermentiveis, maior ‘erd a formagao de placa bacteriana cariogénica. Assim, Fimportante que antes de fazer o planejamento restaura- ‘Seid realizada a adequagdo do meio bucal. A adequacio caracteriza-se pelo fechamento de cavi- dades, emogaio de céleulo supragengival, recontorno de ‘sturapdes, orientagao da dicta ¢ técnicas de higiene Lou seja, procedimentos que visam & eliminagao dos De infeegtoe& dimmu do nimero de micro. mains na saliva, Dessa maneira, 08 procedimentos “adores, visando ao restabelecimento da forma, La fungao ¢ estética, poderdo ser realizados em condigées mais favoraveis, além de promover saiide, A partir do momento em que o paciente consegue controlar a placa bacteriana por meio da higieniza- ‘g40 correta ¢ do consumo racional de agticar, encontra- ‘se © meio adequado para o recebimento do ‘tratamento restaurador. E certo que nenhuma Testauragdo ou mate- tial restaurador possuira prognéstico clinico favoravel €m meio bucal com alta atividade de cérie, propicio a caries secundérias, O grande desafio das restauragées adesivas tem sido a durabilidade da unio entre o sistema. adesivo e 0 subs- trato dental. Muitas vezes, a adesdo satisfatoria nao é obtida porque o cirurgidio-dentista desconhece a técnica correta para o sistema utilizado, resultando em compor- tamento desfavordvel da restauragao, Ao eleger um sistema adesivo, devemos observar a qualidade do remanescente dental apés 0 preparo cavité- rio, porque as técnicas que empregam instrumentos rota- t6rios cortantes resultam na formago de uma camada de lama dentinaria com diferentes espessuras, e que é pouco aderida a superficie dental, podendo comprome- tera qualidade da uniio. A técnicas restauradoras podem ser classificadas em tratamento restaurador convencional e técnica restaura- dora atraumitica. A técnica restauradora convencional € aquela em que se empregam instrumentos rotatdrios & manuais para a remogo do tecido cariado. Jaa técnica em que nao se utilizam os instrumentos de corte & denomi- nada ART que é um acrénimo de Atraumarie Restorative Treatment. Este procedimento terapéutico pode utilizar tecnologias de Jaser, ultrassom ou géis a base de amino 4cidos, bem como, enzima papaina A eleigdo do melhor material ¢ técnica de restauragao para cada situagdo cl ica é0 grande desatio a ser vencido diariamente pelo cirurgido-demtista, Assim, este capitulo tem por objetivo discutir as caracteristicas dos materiais, dentarios, de acordo com as diferentes técnicas clinicas. MATERIAIS DENTARIOS AMitcama (Oamélgama de prata tem sido utilizado em Odontologia Por mais de 100 anos e, seguramente, durante todo este Periodo foi o material mais indicado para restauragdes diretas em dentes posteriores. Porém, com o desenvol- vimento dos compésitos e sistemas adesivos, somado 4 maior solicitagao por restauracdes estéticas por parte dos pacientes, pode parecer destoante descrever técni- cas para restauragdes com amalgama, No entanto, quando se observam as caracteristicas mecanicas ¢ clinicas desse material, nota-se que este Possui vantagens que devem ser consideradas no momento de se decidir pela eleigdo do material restaurador. Entre as vantagens do amalgama destacam-se o menor tempo clinico para confeccionar as restauracdes e mais simpli- cidade técnica que fazem deste material uma boa indica- 40 em regies onde o sorriso do paciente nao permite a sua visualizagdo a uma distancia de conversa, como por exemplo, restauragdes oclusais e oclusodistais em segun- dos molares superiores, e em regides de dificil acesso ¢ visualizacdo para o cirurgido-dentista, como as faces vestibulares dos dentes posteriores. Por outro lado, o amal- ‘gama nunca deve ser indicado em lesbes de carie inci- Pientes ativas em dentina, porque, para que este material Possa resistr aos esforgos mastigarios, énecessério que cle possua um corpo de pelo menos 2 mm de espessura Como as lesdes incipientes ndo permitem esse volume de material restaurador, no é admissivel a remogao de tecido dental sadio para a insergo do amélgama ou de qualquer outro material restaurador. Apesar dea técnica restauradora,utilizando-se amél- fama de prata, ser bastante conhecida, alguns fatores devem ser destacados. SELECIO DA LIGA A liga de amalgama caracteriza-se pela reago quimi- a enlre 0 merciri, que € um metal em estado liqu do a temperatura ambiente, € uma liga de prata (,, Durante a reagdo de endurecimento da liga de amaly,, ma, sdo formadas as fases gama (7). que € responsiyg) pela resisténcia da liga, gama 1 (y1), re bonenvel pela formagdo da matriz e também pela resistencia, ¢ gama? (2) formada pela reagdo entre os ions de estanho (Sn)e mercirio (Hg). Esta ¢ a fase menos resistente da liga de amalgama e responsdvel pela corrosio, perda de brilho ¢ valamento marginal, levando a uma substituigao mais precoce da restauragao. A formagao da fase gama 2 é caracteristica das ligas convencionais ou com baixo teor de cobre (Cu), isto é, aque- las ligas que possuem em sua composigdo até 6% de cobre. Ja as ligas que possuem acima de 12% de cobre apresen- tam mais resisténcia mecdnica e longevidade da restaura- Ao. Estas ligas so denominadas ligas de alto contetido de cobre e caracterizam-se pela auséncia da fase gama 2. A climinagao desta fase ocorre pela reacdo dos ions de cobre com os de estanho que estdo associados ao merciirio libe- rando-os para reagir com os ions de prata. Isso ocorre em até sete dias. Por apresentarem mais resisténcia mecani- ca, durabilidade do brilho ¢ integridade marginal, as ligas om alto contetido de cobre so 0 material de eleigo para se realizarem restauragdes de amalgam, Existem ainda as ligas com alto teor de cobre ¢ baixo teor de prata, por volta de 30% da composigao da liga, e ‘ue caracterizam-se pela répida perda de brilho e oxida- ‘40 precoce. Outro aspecto: 4 composigao da liga é a incorporado a liga com a te a obtengdo da liga, friivel, facilitando a tando a sua longevi ue deve ser considerado em relagdo Presenga de zinco (Zn). Este ¢ fungao de desoxidante duran- tornando-a mais plistica e menos escultura da Testauragdo e aumen- idade clinica. Entretanto, se a liga Proporcio UGA/MERCURIO A maneira menos Cficaz de de amaleama é por volume, Se proporcionar as ligs'* © Modo correto ¢ por He ser ealizad de 0008 MANEiaS, através de i anal qe um todo fie porém a oxo demorado, ou através da aqusigdo sito mbegsadas em cépsulas, que embora sejam aris PAT momento da aquisigao da liga apresen- sacar Mem de o tempo de trituragfo ser muito io veg seg) € mais Seguranga ao profissional. Pelo re ca claro que 0 amalgamador or volume, copuee em gue se coloca a Tigae 0 meriio em i pes seprados no amalgamador, nao deve set ep pour este dosa.a Tiga €o mercirio por volume ‘ppendendo Ga quantidade de material no reserva «esa proporcio é alterada, interferindo na quali- dade final da restauragao. po PO alr PrePARO CAVITARIO Para preparo cavitério de restauragées com amilga- ia, deve-se utilizar pontas diamantadas para desgastar aesmaltee brocas de ago carbide para cortar a denti- 1a, tis como as brocas cone invertido de extremo arre- dondado em forma de pera n* 245, 329 € 330 € brocas esiricas n# 2, 4, 6 ¢ 8. Quando se utilizam instrumen- ‘escom agdo de corte na dentina, trabalha-se muito mais, ‘pdamente porque a dentina é um tecido menos mine- ‘lizado que o esmalte, com cerca de 50% em volume de mineral, 20% de agua e 30% de matriz orginica. 1ss0 fazcom que o corte seja facilitado € o desgaste pela ago de diamantes dificultado, formando uma lama dentind~ ‘a mais espessa, As eavidades para restauragdo com amélgama deve Possut forma geométrica, ou seja, hd a necessidade de aa ‘pds 0 preparo cavitério, paredes circundantes, eee envolvendo apenas a Sa ee cariado, A unido entre duas ou mais ser arredondada para maior facilidade de oo materiale evitaraconcentragao de tensbes ime fundo e circundantes, diminuindo aol de fratura de cispdes. A cavidade deve ser ntiva; para isso, as paredes circundantes devem "convergent a i Serna SMS pra oclusal ea sua profundidade deve observa i a largura, Se essas caracteristicas forem ensbeg aia a necessidade de confeccionar-se is pode etnias adicionais nas bases das cuispides, 20 da lie pala as citspides, dificultando a adapta- tit amilgama e ainda promovendo a remo- sadia sem necessidade. Materiais Dentirios ¢ Procedimentos Restauradores ‘Oacabamento das paredes deve ser realizado em baixa rotagdo, tendo-se a preocupagio de remover o esmalte fragilizado que poder fraturar durante 0s esforgos masti- gatérios, ea limpeza da cavidade deve ser realizada com spray arlégua da seringa triplice, secando-se com jatos dear com o cuidado para ndo desidratar acentuadamen- teadentina; em seguida, aplica-se na cavidade a solugo aquosa de fluorfosfato acidulado, 1,23% pH 4, durante 1 minuto e seca-se novamente. Esta solugdo fluoretada nunca deve ser lavada, ¢ é devido a isso que nao se deve ‘empregar gel de fluorfosfato acidulado na cavidade. -PROCEDIMENTO RESTAURADOR amalgama deve ser inserido, em primeiro lugar, nas unides entre as parede ou caixas proximais através de porta-amélgama; em seguida, realiza-se a conden- sagdo do material, iniciando-se com 0 menor conden- sador possivel e terminando com o maior, realizando movimentos verticais ¢ horizontais para proporcionar ‘20 amélgama maior adaptagdo as paredes do preparo, condensando-se com ligeiro excesso. Em seguida, reali- za-se 0 brunimento vigoroso com brunidor n* 29, este brunimento tem a finalidade de permitir a remogao dos excessos de liga, e de meredirio quando nao se utilizam ligas pré-capsuladas. Encerrado o brunimento inicia-se ‘a escultura da restauragao, que pode ser realizada com. spatula de ollemback n® 3s, instrumentos de Fram ou qualquer outro instrumento de preferéncia do cirurgiao- dentista. Apés a finalizagao da escultura, deve-se brunir suavente a restauragao com o brunidor n° 6. acabamento ¢ o polimento da restauragdo devern ser realizados apés um periodo minimo de 24 horas do encerramento da restauragao com brocas de 12 laminas, pontas de borracha abrasiva e pastas & base de dxido de zinco (AI,0,). A restauragaio com amalgama sé é consi- derada finalizada depois de realizados os procedimen- tos de acabamento € polimento, porque estes tém a fungto de ajustara relagao oclusal, remover os excessos, marginais do material restaurador e diminuir 6 nime- ro de poros superficiais, aumentando a longevidade da restaurago. Marerits lonoméRicos cimento de iondmero de vidro (CIV) foi introdu- zido em Odontologia na década de 1970 por Wilson & Kent', por apresentar algumas caracteristicas clinicas Mecanica do Teeido Catiado importantes, como a liberagdo de fluoretos na cavida- de bucal, adestio, médulo de elasticidade e coeficien- te de expangdio térmica linear (CETL) semelhantes is estruturas dentais. Todavia, este material apresenta- va algumas limitagdes como sinérese — perda de agua para 0 meio quando exposto ao ar —, embebigio, que & a absorgtio de 4gua do meio, e ainda grande dificuldade de incorporar o pé ao liquido, porque este era compos- to basicamente pelo acido poliacrilico, que é viscoso a temperatura ambiente. Devido a essas dificuldades clinicas, foram realizadas modificagdes na composi¢ao do liquido, como a incor- poraco de copolimeros do Acido poliacrilico e 0 acido itacdnico, coma fungao de estabilizar o tempo de presa. ‘Mesmo assim, a manipulagdo desse material s6 se tornow mais facil quando 0 dcido poliacrilico foi liofilizado incorporado ao pé, dando origem aos CIV com presa pala agua, isto é, 0 liquido é composto apenas por égua destilada, No mercado odontolégico, pode-se encontrar CIV em que o liquido é composto por agua, agualacido itacénico e acido polimaleico. ‘Também foram realizadas modificagdes nas particulas do pé compostas basicamente por vidros de flioralumi- niosilicato, e a principal alteragao foi a incorporagao de particulas de prata ao vidro cerémico, originando uma classe de materiais ionoméricos denominada Cermet, denominagao vinda das palavras em inglés “Ceramic and metal”, Um aspecto importante em relagio as particulas de vidro que compdem o pé é o seu tamanho. De maneira geral, quanto menores forem as particulas do pé, mais, ripida serd a reagdo de presa do CLV, e menos trans- licido é 0 material; devido a isso, esses cimentos so indicados para base, forramento e cimentagio de pegas protéticas. Por outro lado, quanto maiores as particulas de vidro, mais lento é 0 tempo de presa, ¢ melhores as caracteristicas estéticas. ‘A reagdo de endurecimento do cimento de iondme- ro de vidro é caracterizada por uma reagio acido/base, isto é, 0 Acido reage com a base formando sal mais agua. nicial de presa, o CIV esté sujeito a embebigdo ¢ no estigio final a singrese. Por apresen- tarem sinérese ¢ embebi necessitam de protegdo durante © periodo de presa. Os cimentos indicados para base, forramento ¢ cimenta~ 40 sofrem embehiyio durante 5 a 7 minutos de presa € Durante o estigio 40, os materiais ionoméricos sinérese em até 24. Ja os C1Vs indicados para restaura- 40 esto sujeitos a embebigdo durante as primeiras 24 horas e sinérese em até 6 meses. O Cermet comporta-se como 0s materiais de base e forramento. A sinérese ea embebigdo interferem nas proprieda- des mecénicas do material, nas caracteristicas estéticas e na adesdo, levando ao deslocamento da restaurac2o, Para evitar os problemas clinicos advindos dos fendme- nos de singrese e embebigdo, pode-se utilizar um prote- tor superficial a base de Bis-GMA, denominadas bond, esmalte para unha ou o protetor fornecido pelo fabrican- te. Deve-se evitar 0 uso de verniz & base de solventes orginicos ou vaselina, ou mesmo a associagio desses materiais como protetores superficiais porque o verniza base de solvente organico causa desidratagio do cimen- to durante a volatilizagao do solvente, e a vaselina & facilmente removida do meio bucal pela agao mecani- cade alimentos, mucosa jugal e lingua, nao apresentan- do comportamento clinico satisfatério. Na década de 1990, ocorreu uma grande alteragaona composigao dos CIV pela incorporago de monémeros resinosos ao liquido desses materiais. Essa incorpora- do de monémeros resinosos deu origem a duas novas classes de materiais, o CLV modificado por resina, ou ionémeros resinosos, e a resina composta modifica- da por polidcido, ou resinas ionoméricas. A diferen- a entre essas duas classes de materiais é a reagio de neutralizagao dcido/base, ou seja, os iondmeros resino- Sos apresentam a reacdo dcido/base e as resinas iono- méricas no, embora alguns fabricantes aleguem que tal reagdo ocorra tardiamente apés o material ser expos to A.umidade, OCIV modificado por resina apresenta duas reagdes de endurecimento; a primeira é a reagiio acido/base € @ segunda, a de polimerizaco. Esta pode ser iniciada de duas manciras, fisica pela ativagdo com luz e quimica. | pela reacao entre a amina e o perdxido de benzoila. Ja a resina composta modificada por polidcido apresenta apenas a reagio de polimerizacao ativada pela luz. A matriz resinosa proporcionou ao iondmero de vido melhores caracteristicas estéticas, mais resisténecia meci- nica, menos suscetibilidade & sinérese e a embebicie ¢ a introdugio no mercado de produtos com indicayoe diferentes, tais como restaurago, base ¢ foramen roporcionando a essa classe de material mais pooh lidades clinicas, | | | | | a _ pe espa i? F par incorporar 0 PO 20 liquido quando se utilizam re jonomévcos. devese seleionar uma espatu- 24 flexivel e uma placa de vidro com pelo menos 1 ne ra pssra 0 tempo de espatulaed0€ proporgdo vi devem ser 08 recomendados peo fabrican- peal. poporgao€ I: © para sso deve-se utili we sane fornecida pelo fabricante e dispensar 0 ei apenas quando fasco eterna posi¢ao verti ie urate a incorporagto do pO a0 liquido, deve-se torapenas uma pequena area da placa de vidro ¢ reali veemovimentos suaves com a espatula, ou stja, deve-se veutinaro material. Ao fim do tempo de espatulacao, a sierficie do material ionomérico tem de se apresentar igze ilhante, com aspecto de “massa de vidraceiro ou bigeéeir”, Preferencialmente, o CIV deve ser inserido emincremento Gnico para nao fraturar a sua matriz. Avoicacio -ados para bases € | Osmateriais ionoméricos so in - forramento, restauragdes Classes I, II ¢ III pequenas € ‘médias, selantes para cicatriculas e fissuras, nlicleos de Preenchimento para restauragdes indiretas e cimentacdo epegas protéticas. Mecavismo DE uNI40 COM AS ESTRUTURAS DO Deve feticare pelo qual o iondmero de vidro se une ere dente ¢ através da quelaga0 dos grupos spent ot politsidos com o eda existent ne a ‘smalte e da dentina. A unido ao esmalte € Pande cone a 8 dentina, provavelmente devide 20 Gana lo inorganico do esmalte e homogeneida- ism de pe morfolégico. Na dentina, o meca- pare imocsode vile eres devido a pe te de conteddoinorgnic ¢ 20 aumen- So ian ane: ropa de sua heterogeneidade "hades iste sso,» unio do fondmero de ‘nica dee fetada, resultado da remogao quimico- te a citi émenorem relagdo a dentina normal aga pe it? inorginicaé parcialmente desmi- ina infect, Ba dos microrganismos presentes na in atetada fo, unio dessa regido aumentard s¢ 2 KIO. A. que Previamente tratada com hidréxido Possui caracteristicas como a libera- Maternats im Dentarios © Procedimentos Restauradore yee - A de ions calcio, que ativam a aceleragio da pirofosta- , constituindo fungao importante na remineralizagaio da dentina afetada, Resina Comrosta A resina composta foi introduzida em Odontologia por Bowen? em 1962, O desenvolvimento desse mate- rial restaurador ocorreu devido 4 modificagao no tipo, no tamanho ¢ na concentragdo das particulas de carga, que constituem 0 componente inorganico dos compési tos odontoldgicos. As particulas so responsiveis pelas propriedades mecénicas das resinas compostas, como dureza, resis- tncia ao desgaste, resisténcia & compressio, resisténcia a tragho, médulos de elasticidade e resiliéncia. Quanto ‘maior for o niimero de carga por volume de matriz, melho- res sero as propriedades mecénicas da resina composta; por isso, em regides de grandes esforgos mastigatdrios, devem-se selecionar resinas compostas com concentra- ao maior de particulas de carga por volume de matriz. ‘A unio entre a carga e & matriz organica é realizada pela molécula de silano, que é uma molécula bifuncio- nal que se une em um extremo matriz orginica € no outro, as particulas de carga.’ Além desses componen- tes principais, outros aditivos s8o misturados & matriz resinosa, tais como sistema ativador/inibidor, pigmen- tos e opacificadores.* Os vidros cerimicos, de birio, boro, estréncio, flior-aluminio-silicato, zite6- silica coloidal! sio empregados como particulas de carga para os compésitos. Mais recentemente, foram introduzidos no mercado odontolégico os compésitos ‘com cargas nanomeétricas ou nanoparticulados. As nano- particulas sio particulas extremamente pequenss com tamanho menor que a faixa de comprimento de onda da 12 visivel, por isso nio espalham ou absorvem a 1u7 particulas permite 0 seu ticulas do compés! ran ‘ais como o quartzo e os vidros nioe lu tamanho reduzido das nano posicionamento entre as demais part Fe, reduzindo a contragao de polimerizagdo e mel doas propriedades mecainicas do material’ O-componente orgénico da resina composts formado por um sistema de monomeros. Os monémeioy ane para formar 0 polimero, que & ums rotgela degra peso molecular, através de uma react? quiimies oe Prada polimericacdo.® Os polimeros: rH" He] he ages cruzadas, s80 os responsivels pela formagiio ca matriz day resinas compostas é comumente formada por molé- culas de Bis-GMA (Bisfenol-A glicidil-metacrilato) ou UDMA (uretano-dimetacrilato)', Porém, foi incorpo- rada uma modificagdo na matriz resinosa através da adigdo de moléculas de Bis-EMA (Bisfenol-A polietileno- -glicol-dimetacrilato) que tém a finalidade de reduzir a contragao de polimerizagiio do material. As moléculas de Bis-GMA e UDMA Possuem a caracteristica de alta viscosidade temperatura ambiente. Essa caracteristi- ca dificulta a incorporagao de cargas & matriz resinosa, Para diminuir a viscosidade do material, so adiciona- dos diluentes como 0 TEGDMA (trietileno-glicol-dime- tacrilato) ou EGDMA (etileno glicol dimetacrilato) que, além de diminuir a viscosidade, aumentam o niimero de ligagdes cruzadas e, consequentemente, a contrago de polimerizagio" Durante areago de polimerizagao da resina compos- ta, haa formagao de tenses na interface dente/restaura- 0 como resultado da contragaio de polimerizagao. Essas tensdes podem levar a formagao de fendas e, consequen- temente, a infiltragio marginal’, Mesmo nos casos em que a unido nao é rompida, as tensdes geradas durante @ contragdo de polimerizagdo so transmitidas ao dente causando trincas no esmalte e/ou deflexao de ciispides, © que pode levar & dor no pés-operatério nos dentes vitais." A contragao de polimerizagao esta diretamen- te relacionada ao grau de conversio de monémeros em polimeros, ou seja, quanto maior for o grau de conver. sto, maior serd a contragdo de polimerizagao e, como consequéncia, maior serd a tensio gerada na interface dente/restauragao!, Porém,clinicamente é necessério que se obtenha o maior grau de conversio para otimizar as Propriedades mecdnicas da resina composta'”. Assim a manutengdo da integridade marginal, sem se perderem as propriedades mecainicas da resina composta, é gran- de desafio quando se confeccionam restauragdes dire. tas de compésitos. A contra¢ao de polimerizagao esta relacionada ao material restaurador, principalmente ao seu médulo de elasticidade, fator cavitirio fator C)—niamero de super- ficies unidas dividido pelo nimero de superficies livres ~+€ fotoativagao."™" Durante a polimerizacto da resi. fa composta, ocorre o aumento irreversivel do médulo de elasticidade, ou seja, da rigidez do material, Durante © endurecimento, 0 momento em que ocorre a perda da mately que confere resistencia ao material. 204 capacidade de escoamento do material é denominady ponto gel. A contragdo que ocorre na fase pré-gel nfo sido reportada como de relevancia clinica, entretanto, a contragdo rigida da fase pés-gel tem recebido atencto ¢ €apontada como a responsavel pela indugao de tensdes na interface adesiva."* O periodo que envolve as fases da polimerizagao da resina composta terd grande efeito na geragao de tensies, isto & quando a polimerizagao ocorre lentamente e ha prolongamento da fase pré-gel, ocasionando redugaio de tenses na interface adesiva.!* Nas resinas compostas fotoativadas, a velocidade da reagdo de polimerizagtio pode ser controlada pela intensidade de luz que defla- gra.a reacdo; desta maneira, a baixa intensidade de luz retarda a reagdo de polimerizagio, aumentando o tempo de duragdo da fase pré-gel.” As superficies sem resina composta, isto 6, nio uunidas &s paredes cavitarias, sdo as responsiveis pelo relaxamento do material durante a reago de polimeri- Zagdo, enquanto as paredes que se encontram aderidas Sto as areas de restrigio & contragao de polimerizagio. Por isso, as cavidades com maior niimero de superficies de unitio ~ alto fator C — sto desfavoraveis & manuten- 40 da unio." Devido a isso, clinicamente, deve-se Cvitar a inseredo da resina composta unindo-se mais do que duas paredes, principalmente paredes opostas.” A insergdo de incrementos obliquos nao sé evita apenas a W unido de paredes opostas, mas também facilita a escul- tura da restauracao (Fig, 8). As técnicas de fotoativagio da resina: ‘composta podem ser classificadas em convencional - em que se posicio- naa ponta da fonte de luz o mais prximo possivel do incremento ¢ fotoativa-se este com intensidade de luz acima de 450 mW/em? pelo tempo de 20 a 40 segundos, dependendo da resina composta empregada e da sua cor ~ pulso atrasado, preenche-se totalmente a cavida- de ¢ fotoativa-se por 3 segundos em baixa intensidade, aguarda-se 3 minutos e fotoativa-se novamente por 30 Segundos em alta intensidade; Sofi-Start — fotoativa-se. inicialmente, com baixa intensidade de luz, entre 100 ¢ 200 mWWiem,*e alta intensidade no final. Uma pré-poli- ‘meriza¢do com baixa intensidade de luz seguida por uma polimerizagdo final com alta intensidadle podem Teduzir as tensdes geradas pela contragao de polime: rizagdo sem a perda das propriedades me resinas compostas, inicas as a cyan mano for a distinela entre a ponta de Fibra soca oamerement de resina composta, menor seri a sre pda ntensidade de luz, Muitas vezes, quando se lente tratado endodonticamente, a ponta do “oi faoatnador encontrase distant do composto ‘9 Nestas situagdes clinicas, a técnica de fotoa va (ansamencional Ga mais indicada,além de ser necessé- *aumentaro tempo de fotoativagao, a fim se conseguir spoimer'zagdo adequada da resina composta, obtendo- seas melhores propriedades meciinicas. Sistemas ADESIVOS ‘sistema de unio esté baseado na formagao da cama- ahibrida ou da zona de interdifusio entre a resina ea dentina, que pode ser caracterizada pelo entrelacamen- tomicromecdnico entre os mondmeros eas fibrilas cold ¢enas expostas pelo condicionamento prévio da dentina, formando uma estrutura mista entre matriz colagena, resi- rac alguns cristais remanescentes de hidroxiapatita”” 0 desenvolvimento dos adesivos resultou em varias smudangas em sua formulagao e forma de aplicagao, tendo como consequéncia varias geragdes de adesivos. Para um melhor entendimento, a formagio da camada hibri- da pode ser obtida basicamente de duas maneiras, pela ‘éenica do condicionamento acido total” ou através de sistemas autocondicionantes que possuam em sua compo- sigdo concentragao maior de monémeros dcidos.* técnica do condicionamento total consiste no cond ‘ionamento do esmalte e da dentina com acido fosférico 237% com a finalidade de aumentar a permeabilidade 0,05). Os resultados mostraram que os grupos que teceberam materiais apés a presa apresentaram nimero de células viaveis e porcentagens menores que 0 grupo- controle, porém permitiram crescimento celular durante todo experimento. Quando colocados em contato com as células, logo apés a espatulago, induziram morte cele lar imediata. O material que demonstrou menor ativi- dade citotéxica em fibroblastos foi o Ketac™ Molar Easymix (3M/ESPE). a Capitulo 11 TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMATICO (ART): FILOSOFIA E TECNICA DE TRABALHO Daniela Précida Raggio , Gabriel Tilli Polleno José Carlos Pettorossi Imparato INTRODUCAO Atualmente, ha grande preocupagao da comunida- de odontolégica em realizar restauragdes que exijam a menor destruigao do dente. Com essa filosofia, aliada a fucilidade de realizago e transporte, surgiu o Tratamento Restaurador Atraumético (ART). Este tratamento envol- \eprocedimentos educativos € preventivos, assim como ‘uma parte restauradora. Em abril de 1994, a Organizagao Mundial de Saide (OMS) divulgou a aceitagiio do ART em nivel mundial. hnicialmente, acreditou-se na técnica pelo fato de ser Pouco onerosa, 0 que facilitaria o tratamento da doenca ‘irieem populagdes menos beneficiadas economicamen- teeregides de dificil acesso. Com poucos instrumentos 'ecessirios, os profissionais teriam condigdes de real 22r este tratamento em qualquer lugar. A indicagao inicial do ART foi levar satide bucal &s Pessoas que estavam em campos de refugiados ou conn Yidades rurais e nfo teriam a possibilidade de receber Mendimento odontolégico convencional. Desse modo. Freacken et al! introduziram 0 coneeito de remorio de cid cariado infectado com colheres para dentina (ure- '%5)¢ posterior aplicagdo de material restaurador adesi- ©, que apresentasse presa quimica, sendo o material de ‘colha 0 cimento de iondmero de vidro. Com essa técnica simples, pode-se evitar que MNOS Tget iam extraidos de forma indieriminads i tae Be tne process carioso por incio do A iniides tormem-se mais extensis © GOTT sy mat lsuns momentos @ exodontas £m *Ss0 mutilador. Otermo atraumético significa que o tratamento é prati- camente indolor para o paciente, pois remove-se apenas 0 tecido cariado irreversivelmente atingido, e geralmente niio hd necessidade de aplicagdo de anestesia local. Todos 08 procedimentos sdo realizados sob isolamento relati- vo. O ART tem sido bem recebido pelos pacientes, pela tranquilidade demonstrada por eles durante o tratamen- to, assim como pela aceitagdo em realizar o tratamen- ‘to em nova sessdo, se necessdrio.' Para o tratamento nfo ha necessidade de materi equipamentos modernos para a sua realizagao, e pode ser realizado por outros profissionais, que nao o cirur- gifo-dentista, desde que a legislag2o vigente esteja em acordo, tais como enfermeiros, agentes de satide, THD (técnicos em higiene dental), estudantes de Odontologia, ‘entre outros. Até mesmo o meio de transporte pode ser facilitado, pois com apenas uma bicicleta e uma peque- na caixa com os instrumentais pode-se realizar 0 traba- e Tho clinico.* (O material escolhido para a fase restauradora é 0 ‘cimento de iondmero de vidro (CIV), ¢ alguns fabricantes desenvolveram materiais indicados para o ART, aumen- tando a proporeio pé-liquido, reduzindo o desgaste € 0 tempo de presa, facilitando a aplicago em campo. mente, pela filosofia de Minima Interve ter abrangéncia maior, aumentando a sua fas situagdes. 0,0 Atual ART consegut indicagio. O ART pode ser aplicado em va seja em campo satide publica ou consultorie tas como: pacientes com pouca idade. pacientes fobicos vtontoveriatia, pacientes com necessidades especias centre outros. Esta ampliagao de possibilidades trouve ‘a nomenclatura: ART moditicado. pors a tona uma nov - ae” alguns pontos puderam ser alterados ¢ melhorados em $ casos, relagdo a técnica original, pelo acesso, em alg a instrumentais ¢ equipamentos nos consultorios odon- tolégicos. Como exemplo pode-se citar a utilizagdo de motores de alta-rotagaio com o intuito de obter melhor acesso & leso cariosa, seringa triplice para lavagem € secagem das cavidades, sugador, iluminagdo do refletor até equipamento de tomadas radiograficas, principal- mente em cavidades mais profundas, quando se suspei- ta de envolvimento pulpar. Apesar de manter a linha de trabalho do ART, consegue-se, por meio destes equipa- mentos, methor qualidade de trabalho. LONGEVIDADE DAS RESTAURAGOES O ART tem demonstrado indices de sucesso de durabi- lidade clinica compardveis com as restauragées de amél- gama, quando realizadas em condigdes semelhantes.** Em cavidades do tipo Classe I (apenas oclusais), 0 ART tem maior indice de sucesso em dentes permanentes’ Nas cavidades do tipo Classe II, 0 indice de sucesso & menor, sendo que a média de longevidade em dentes deciduos varia de 50 a 75% em um ano.“"” Essa menor taxa de sucesso poderia estar relacionada a falta de remo- ‘go de tecido cariado na parede cervical, insergdo incor- reta, contaminac&o do campo durante a restauraglo ¢ ma colocagao da cunha de madeira e matriz.* ‘Algumas das razdes de insucesso em alguns casos esto relacionadas a0 chamado efeito operador, devido ‘aerros na dosagem, manipulagdo e insergao do material nas cavidades. Foi relatado que cirurgides-dentistas com ais experiéncia realizam restauragdes mais duradouras que os inexperientes ou téenicos em higiene dental." A dosagem e a manipulaglo sio mais dificeis de se obte- rem nos materiais indicados para o ART que nos conven- cionais, devido a alta proporgao p6-liquido. 'A durabilidade de restauragdes do ART em cavida- des oclusais esta estabelecida, porém em cavidades oclu- so proximais, a longevidade & sempre reduzida. Pode-se imaginar que a insergao do material possainfluenciar nessa Jongevidade, € 0 uso de seringas injetoras possa facilitara colocagao do material ionomérico na cavidade, reduzin- do as fendas na porgao cervical e a inclusdo de bolhas.” Segundo Barata,*a seringo injetoa influenciou na resis- tancia dos cimentos ionoméricos estudados a fratura, ee CIMENTOS DE IONOMERO py VIDRO INDICADOS PARA 0 gy Oseimentos de iondmero de vidro CLV s80 05 mats, escolhidos para esta técnica, devido as suas propicig fisicas, ais como adesividade quimica a estrutura deny, compatibilidade bioljgica € liberagao de ions Migr: Mount” afirmou que o material, bem manipulado poe demonstrar excelente longevidade; portanto, ¢ essenca) que 0 material seja bem dosado ¢, depois, sea reaizay a manipulagao correta. 'No inicio dos anos 1980, nos primeiros trabalhos em ‘campo, os CIV convencionais foram utilizados, porim ‘a resisténcia ao desgaste era desfavordvel e 0 tempo de presa inicial, muito alto. Os fabricantes desenvolveran, ent&o, os chamados CIV de alta viscosidade, ou com grande proporcao pé-liquido, para serem utilizados m ART." Desse modo, as caracteristicas fisicas dos mae- riais foram melhoradas ¢ 0 tempo de presa foi reduzido para a sua utilizagdo em locais onde nfo houvesse inf estrutura tradicional. Sao exemplos desses materiis Fit IX* (G.C. Corp.); Ketac™ Molar EasyMix (3M ESPE)¢ Chem Flex® (Dentsply) (Figs. 1 ¢ 2). ‘Os materiais desenvolvidos com a finalidade de seen utilizados no ART apresentam mudangas em relagie a0 tempo de presa'* e ao desgaste superficial’ Com? aumento da propor¢ao pé-liquido, os materiais apres tam menos desgaste superficial em comparagdo com ® materiais modificados por resina'* e podem ser apicr dos em locais com carga mastigat6ria, O tempo deP=* foi diminuido pelo do aumento da quantidade de So tartérico, que é um acelerador de presa do mater! Ha alguns CIV indicados para 0 ART. com pres? quimica, porém sob a forma encapsulada. A doite™? ‘manipulagao sto melhores, como abordado anter uma vez que o material vem em capsulas, © s¥* mai lagdo€ ralizada de maneira mecanice, em ami dor ou aparetho similar. Sto exemplos dests 7 Ketac Molar Aplicap (3M ESPE); Fuji IX Gi Corp.) e Vidrion Caps (S.S. White). Redu2-s a interferéncia da dosagem e da manipulacie ee aque éeritica nos ionémeros. Porém, estes #7 podem ser utilizados em campo, pois a enett™ ae faz-se necesséria para a manipulagao. ale 8° tarem alto custo para serem utilizados em Outro possivel inconveniente foi demonstra: alta rugosidade superficial em compara?" similares sob a forma pé-liquido.” ‘A liberago de fluoreto dos CIV segue determina- do padrto, j6 descrito na literatura como sendo maior as primeiras 24 horas, decrescendo na primeira sema- na, € nas semanas subsequentes ssa liberagdo ¢ esta- bilizada."** Em meios acidos, & liberagdo de fluoreto dos iondmeros tende a ser maior.** 0 que seria benéfico quando se pensa na atividade de cérie do paciente, uma \ez que se este apresenta muitas lesdes de carie, inicial- ‘mente, seu meio bucal estara mais Acido, favorecendo ‘maior liberagdo de fluoreto do ionémero, ¢ este auxi- urd na fase de remineraliza¢4o do meio ‘bucal. Porém, 05 CIV desenvolvidos para o ART liberam quantidades menores de fluoreto ao longo do tempo. pois essa liserago é dada devido a solubilidade do cimento. Acredita-se que essa propriedade esteja rela mada @ "lor proporgao entre pé ¢ liquido ou, ainda, a mudangas "2 composigiio destes materiais. Outras caracteristicas (Rrtantes do CIV sto seu recarregamento e posterior iberagio para o meio bucal por meio dos produtos fluo "tados que o paciente faz uso no cotidiano, tais come ‘entificios, bochechos, aplicagdes t6picas, entre OUITOSs ‘etdo que os ionémeros para o ART também tém ess “pacidade Final dessa diminuigdo na liberag8o 4 Payers convencionais. 08 C Fa ART inbiram a formagto de Testo de cf in vitro, de maneira semelhante a um CIV modi- ado por Tesina. eS

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