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Nigel Slack Stuart Chambers Robert Johnston Administracao da Producao 28 Edigéo ‘Tradueio Maria Teresa Corréa de Oliveira Fabio Alher Revisio Técnica Henrique Luiz Corréa Sho PAULO EDITORA ATLAS S.A, - 2002 Administracgao da Producdo INTRODUGAO. AA administragéo da produgio trata da ma reira pela qual at organieagdes produzem Bens e ‘ervigos, Td 0 que voce veste, come, senta em ‘ima, usa, 1 ou Tanga na prética de esportes che t.a voot gragas aos gerentes de operagies que ‘exganizaram sua produgio. Todos os livros que ‘voce toma emprestados da biblioteca, 0s trata Inentos recebidos no hospital, os Servigos espera dos das lojs eas alae na universidade também foram produsidos. Embora nem sempre as pes ater tora Cconsumidres E ———*\ Pangani ro ‘ambiente soas que supervsionaram sua “prod” sejam ‘chamadas gerentes de producto (também deno- minados neste litzo gerentes de operagies), isso @o que elas realmente slo, Eis os obprivos deste livro: abordartarefas, problemas © decsoes to- madas pelos getentes de produgio que proporco- znam os servigos e produtos dos quas todos nés Instagtes esa a ata de vraiornago Quelquer atividade de produgio pode ser vista conforme esse modelo input-ransforma: ‘lo-output, A Tabela 1.2 mostra que € possrel escrever ampla variedade de operagbes dessa ‘manera, Entretanto, hi dferengas entre opera shes diferentes, Se voe® fear bem afastado dga ‘hos, do peédio de um hospital ou de uma fibres de auroméves, eles podem parecer os mesmos provivel que cada um delesseja um grande ed ‘io onde entram funciondrios e ocorrem ene gas. Entretano, basta aproximarmo-nos desas fduas operagées’ para observar 0 surgimento de ierencaselaras. De inci, um dos edificis abe 2 operagées de manufatura,produzindo bens Sleos, eo outro envolve operacdo de servig, que produz mudangat nas condigaes fsoligias, not Sentimentos eno comportamento de pacientes. A ‘natureza dos procssos cntidos em cada edifiio também sera diferente. A fabrica de automéves ontém corte e conformagio de metals e proces: S05 de montagem, enquanto o hospital conti lagnéstico, process asisteneas terapeutios ~conjuntos separados de instalagbes (miquinss, prédios etc) que empregam tecnologia de pro ‘estos muito diferentes, Entretano,talver ade. Fenga mais importante entre as duas operactes seja a natureza de seus inputs. Ambas possuem “funciondros”e“instalagbes" como inputs de pros Ambon = —— |e ‘Ambiente FEMI: cuatquer produto cmolve os process input ransormagio~ output ‘Tabela 1.2 Algumasoperapiesdescrtas como processos de inputransformasdo-ousput. Operate Recursos de nput | Processo da tanstormagao ous inka uo Transport pasiperos car | Pasagev0 cra anspor Plots eeqipe de voréo | g peo mundo ‘aos Eauie de tere asap ecxga Loja de department | Proctas& vena Dispor os bans Consumidres produ jo Eauie de vedas Fermece coneios de com | ts Ragsts computsdoraons | prs ‘hetes Nner os bens Crsien Impesorasw desnntas | Proto goo | Matra esenat eimresso Protas de ines Ingress | Papel tae casera Pala ais de potia Prove cine Suite usta ‘Sumas computador | Souconar rimes Pale com sntimento de inoeaa Prende criss swung Pies (tensors da justia ermine) Faticane de camidn | Corio esa Proparago comida Camis congas cangelada Operators | congeumen de coms Enuparento 6. processa- | ‘mento de amano | Congas | ddugio, mas agem sobre cosas bem diferentes. A Fabrica de automdvels usa seus funcionérios e instalagies para transformar ago, plsico, tzid, ‘eus © outros materiais em veiclos que, final. mente, so entregues aos consumidores. Por ou tro lado, of funcionérios e 8 tecnologia de um hospital rransformam os préprios consumidores Os pacientes s30 parte do input ¢ do output de produgio ~sio eles que serdo “processados”. iso tem implicagies importantes sobre o modo como 8 prodgio precisa ser administrada, Inputs para o processo de transformagio (0 inputs para a produ podem convenien- temente ser dasifiados em: + recursos transformados ~ os queso rata- dos, ransformados ou converidos de al- ‘zuma forma; + recursos de transformacto ~ os que ager ‘Sobre os recursos transformados Recaro tansformades Geralmente, os recursos transformados que 1 produgio emprega so um compoxo de: + informagies & + consumidores. (Com freqiéncia, um deles & deminante em uma operagdo. Por exemplo, um banco destina parte de sua energia para produzir emonstrat- ‘os de contas impressos para seus eonsumidores. ‘Ao fazer isso, esti procescando materase agindo como grifiea, mat ninguém afirmeria que om banco e uma gréfia sio 0 mesmo tio de opera so, O banco também processaconstnidores, Dé 2 eles orientacho sobre aplicacées financeiras pga seus cheques, deposita seu diheiro ¢ tem Eontato direto com eles, Enetanto, a maloria fdas atividades do benco ocupa-e, rovavelmen: te, com o processamento de informaries sobre 3 suntos fnanceiros de interesse de seus consimi ores. Como consumidores, podemos feat insa- tsfeits som or demonstrativos mal impressos © mas instsetos ainda se no formas tratados apropriniamente no banco. Enretano, se ele co ‘ter eros em noses transogbesfinanceira, £0 freremos de maneira mais marcante, Iso n80 quer dizer que o processamento de materials ou de consumidoresnio sea importante para o ban- Peo contro, ele deve ser hom esas coisas para manter seus consumidores satsetos. Aus ‘da de eo, epider processamento de informa: {5 eficente si os objetivoscentais do banco, A Tibela 1.3 fornece exemplos de operagées com seus recursos tansformades dominantes, ‘Recursos de transformasao Exisem dois tipos de recursos de transfor magi que formam 0s “blocos de constugio” de todas as operages «+ istalagdes ~ prédios,equipamentos, ter: reno © tecnologia do proceso de prod io; + fancionirios ~ os que operam, mantém, pianejam © administram a_ producso. (Gore que ustmos @ term funciondrios para descrever todas as pessoas envolv dis na producto, em todos os nivels.) Sem divida, a natureza expecta das insta lagges e dos funciondros serdo diferentes entre as operagées, Para um hotel internacional de cin co estrelis, suas instalagBes consistem principal mente en prédios, méveis © acomodag6es. Para tum dnitus espacial movido a energia nuclear, suas instalages so o gerador nuclear, as tur. ‘as, © equipamento eletrbnico sofsticado de de teogio e assim por diante. Uma operacio possui Instalagbes de “tecnologia relativamente baba” © instalagoes de “alta teenlogia, aparentemente muito diferentes uma da outa, mas ambasim- pPortantes para a operagio envolvida. Um hotel ‘eincoestelas seria to inefiexz com méves des- ‘gastados e quebrados quento um énibus espacil om equipamentos eletrénicos inoperantes. A naareza dos faclondros também der 1 ene operagies_A marin dor funconios ds ums fbricn de montagem de refgeradoree domestic no neces de tho aivel de eps ‘nn tenn, conan, naira dow Sonrios empregados em um esctrio de au ton, provement, € alse expert em son adds "teenin” (autora) Embors te tent ea natera dis experi neescas ‘arto ods tm won conto para acl. Side see operaies. Um opera de ina de ‘montagem de tgeradorescasar insti tos conumidores € aumenardocisto de prod (ho, da mesma fon que tm contador te 380 fe AAs operagées também variario quanto a0 cequilbrio entre as instalagses e os reeursos hu ‘manos, Portnto, por exemplo, uma empresa Dricante de chips para computador, como a Intel, teré um montante considervel de dinheito in vestido em suas instalagéesfiscas. Uma tnica fi briea de produgio de chips, geralmente, esta lim de I bilo de dlares, Nao surpreendeste mente, nessa indistri, os gerentes de produsio gastam muito de seu tempo projetando, ocll- zando, mantendo e, em geral, adminisrands 0 Aesempenho de sua instaagBes, De forma Inver ‘Tabela 13 Materiais ransformados dominantes em viras opeagies. Predninantement,processadores de mates ‘Predominatemente,proceseadores a infrmagtes| Predomiantomene, procestadares de eansumidoes “Totus as operates de manuttura | Contos Cates Eres: de miners e de tagso | ara de banca vos psates ce area Fengres ce pesos de matting | Transport ido de massa Armas ‘ras frances eae Sunigs posts| Sunvigo do ntias Parque emi Uma deeoareue Ge coins | Unita de pesauisa om universicde | Deita Egress de ranspate rocosto Eres de acomuncages 3, uma empresa de consultoria em adminis ‘fo, como a Accenture, depende inteiramente da ‘qualidade e das caracteristieas de sua equipe (re curso humano) para seu sucesso futuro. Aqui, 2 dministracio da produgio diz respeito mats 20 reerutament, desenvolvimento © disposigio de Consultores capacitados e gestio do conheci- mento que eles possuem. E claro que bons pois: sionals também s80 importantes na fabricagao de chips, assim como bons prédios tecnologia da informagio sio importantes para a consultria fem gestio, No entanto, equllfrio entre os dois diferente, como também sao diferentes as preo cupagdes da equipe de administragio da prod: (lo-e operagdes de cada empresa Processo de transformagio © proplsito do processo de transformacio das operagdes esta diretamenterecionado com a rarureza de seus recursos de input transformados. Processamento de materia As operagses que processam materiais po- ‘dem também teansformar suas propriedads fis ‘as (como forma, composigio ou caracteristcas) {sso ocorre com a maiora das operagdes de ma nufatura. Outras operagbes que processam mate Flas também mudam sua locallzagdo (empresas de entrega de encomendas, por exemple). Algu ‘mas, como operagoes de varejo,tambem mudam 1 posse ow a propriedade dos materials. Fina mente, algumas operagies de processamento de Iaterais, sobretudo, os estocam ou os acome: sda, como em um armazém, Processamento de informages [As operagées que processam informacées podem transformar suas propriedades informat as (sto €, a forma da informagio); os contad: res fazem sso. Algumas madam a pose da infor como, por exemplo, ss empresas de pesquisa de mereado. Algumas estocam ou aco ‘modam a informagio, como, por exemplo, os ar {ulvos eas biblotecas, Finalmente, algumas ope Fagées mudam aloalizagdo da informagio, como as empresas de telecomunicagées. soxnericia oa nocache 39 ‘A Swatch reolans 2 tbriaqao de rligion™ Wo ice ds ange 8, indisti ua oe repos ‘stra pata da morte. A conor aegis be fos, embor egrxmente com ata quate ce brearts do este ssc, camo Seka Caso, hava ‘ase emirate aon tt sug Na eta de protge ses inestimenon ob tances eae arse ‘rom fein ood macros empress onde | rena de Wea Hayek, agrees do cane ‘ato ercuto ornepal da epesenaea Sat, 3 ‘SUH toe asda Be visa poten! dm nave io todo em piston que jt estava send cesar fm uma ds empress. Una Ge suas prog aor {ns oe qu poise ttrcaso em grace volume @ iso mato bax. Omecansmo de uaz a mona eno acaba pst, vendo poucas s,m eds ‘te menos da meade dos components demo dos lutos gos. Poueos components em sear ‘am qe ere do dg poda ser amen au Tomatzata, so frou «pour dos Smatch tr, ‘meso ra Suga. qu postu um os ma tos custos Ge mao-abcba do mange, (sign nar agum tablet de mar ating ama Ge uc, osucsea ea ops depo. Ghat um rela mals trata roveram resomperess Signabas para‘ empresa No ng ds anos 80, 2 fartazio de mercado de todos of rls suos es fav em foro de 25%: 10 anos as, ava mas do {ue dea. absdas om afereer um om eg og aloe cam qu os tomas umacassono Foi ~tendica eu signa calets ts bree: (ato volume de preduin, endo erprese nese (ue enero dao cescete Ge ose vated designs do proaua Por mel aaa ep Srontayso niles do ecarismo nara rape. 2 tmpres enna cescnerta dave sm ae farses cuss. 0 sucesso ds ents de proturo 62 tres em mara sus cuts babs (aor act ‘emio-e-cra da apres mares gee do custo Tet oe prog) erm 6 stesso da Scien Is lo que der ue 2 eoresa tha sg bers tos ss oars: algun designs rue aan © Inteesse do vba © agus eros de cso © marke foam cones, pnp nos esas Unies Etta, 2 nova eos, la asda ‘casio Rava tomaram mata as fc aspera ts orl, veses 1. Oa fos conga da ung de martin, {ung d projet co praca waa ng € prer ‘a pra sows 6 lio Stn? 2 Cam word ath ave a Swatch se conoara com a ‘mara ds feeaes de eon? HAYES WATCH WORKS Mond Lk, uy 199, 40 rong Tabela 14. Diferentestipos de process de transformagao, Proprecies |Propneaases wagao | Esoeopem | estado | Estado iskar | formatas | Ps" | Lesalizéo | scomoaseao| tllétce | pecléner Processed: | Tos at Opwragdes | Segoe | Armane res deme | operagies evareo | posts ais 4 Drogo autre secagas Nirraia Operates ara poririas Processato- wana de | Avast | Empresas ce | sltcas res de ir. tan | franioe | teecomun | Arnos mages Cartadoes | Empress ao | cages \ quate | pesquisa oe frre Urvarcades Carsuores Sergs Ge rete ‘catlreres Transpone | Wiss | Hosp | Eovearto Churges putes Ours | Pscaalstas plasteos ‘aus aecttbncs | Teatae esaise | Parqes rao Processamento de consumidores ‘As operacdes que processam consumidores podem também wansformélos de virias manei- ‘as. Algunas mudam suas propridadesfsicas de ‘manera similar aos processadores de materais. Por excmplo, os eabeleireros eirurgis plist ens. Algumas operagbes de processamento de fonsumidres estocam, ou, mais apropeiadamen te, acomadam-nas: por exemplo, os hots. As i ‘has aérens, of sistemas de transporte répido de ‘massa eas empresas de Gnibus transformam a lo- ‘alizagdo de seus consumidores. Algumas opera- shes Idan com a transformacao do estado fsils- Zico de seus consumidares, como os hospitis, Finalmente, algumas operacées de processamen- to de consumidores ocupam-se da tansformacao de seu esado psizoldgico, como, por exemplo, a ‘maton doe senagos de entetenimento: mista, teatt,tebvisio, rio parques teméticos. ATs. ‘bela 1-4 resume esses varios upos de processos ‘de tansformagio. Outputs do processo de transformacao 0s ousputs e 0 propésito do processo de transformacio so bens fisios e/ou servigos © fetes, geralmente, slo vstos como diferentes em ‘tiossentdos. Tangiiidade Em geral, 08 bens fisicos sio tangiveis, Por ‘exemple, voe® pode tocar fisicamente Um spare lho de televisio ou um jomal. Geralmente, os servigos sto intangivels. Vocé no pode tocar & ‘rientaggo de consultoria ou um corte de cabelo (mbora possa,freqientemente ver ou sentir os resultados desses servos) stocabiidade Parcialmente, em fungéo de sua tangbilids de, os bens podem ser etocados, pelo mienos por algum tempo apés sua producio, Por outro lado, (0s servigos so, geralmente, ndo etocdels por ‘exempl, o serigo de "acomodacéo noturna’ de ‘um quarto de hotel” no ser prestado se n80 for vendido antes da noite ~ a acomodagio no mes: ‘mo quarto na manha seguinte é um output dife- rente do servic Transportaildade ‘Outra consequncia da tangibilidade é aha bilidade de ransportar bens fisios. Aucomévels, miiinasferramentas ecimeras de video podem ‘ser movidos. Entetanto, se os servigs forem in tangiveis,serdo intransportveis. Por exemplo, servigas de sade nio podem ser transportados (embora os meios para produziles possam). Simuleaneidade -Acoutea principal dstnglo entre bens fiscos ce servigos diz respeto 20 diming de sua produ. ‘0. Os bens fisios so quase sempre produzidos Antes de 0 constmidor reeebé-los (ow mesmo vé-los). Por exemplo, 0 CD que vocé acabou de comprar foi produzido bem antes. Entetant, 0s Servigos slo feqUentemente produzidos simulta ‘neamente com seu consumo O servga fornecido za venda do CD ocorreu a0 mesmo tempo da compra e foi “consumido" nessa casi. Conte com o consumidor ‘A impicagdo disso € que os consumidores ‘ém avo nivel de contro com a8 aperagoes que produzem os bens. Embora voc, provavelmente, {enka comprado e constmido pio na maior parte de sua vida, possvelmente nunca tenha visto a frea em que se preparam os prodtos de uma pa aria. No caso dos service, por serem prod dose coneuidos simultaneamente, em geral ha tum nel mate alto decontato entre o consumidor © opera. uatidade Finalmente, em razio de os consumidores ro verem, em geral, a produgio dos bens fis 05, julgario a qualidade da operagio com base ‘nos proprios bens. Sua qualidade érazoavelmen- te evidente. Por exemplo, mesmo se discordar ‘mos sobre # qualidade de um novo microcompu: fdor, poderemos medir sia capaciade e tear ‘a confabiidade de maneia razoavelmente ob: Jetiva, Entretanto, nos servos, 0 consumidor, que muitas vezes participa da operario, no jul: {a apenas seu resultado, mas tambem aspectos fd sua produgo. Por exemplo, na cempra de um novo par de sapats, vocé pode fica totalmente Satisfito por ele esarestocado eser-he pronca- mente vendido. Entretanto, se 0 vendedor for descors,rspido ot nfo confdvel, voce. nso tonsiderard 0 servigo como de alta qualidade Por outro lade, outros consumidores podem ser menos sensiveis ou exigentes do que voct a0 consumire julgar 0 sere. ‘A maioria das operasées produs tanto rodutos como servigor Algumas operagdes produzem apenas bens fisies e outras, apenas servigos, mas a maioria produz um compesto dos dois. A Figura 16 mos- tra vérias operages posicionadas em um espectro ‘que vai de fabriantes de bens fiscas“puros” a fabricances de servigos "puros”. As empresas de ‘extragio de peurdleoestio preocupadas quase ex ‘dusivamente com 0 produto reirado de seus po- ‘9s. Outros produtores de bens do tipo commo- dity, como fundidos de aluminio, exio também bastante preocupados com a fabicagao dos pro ddutos. Entretanto, podem também produzir a {guns servgos, como assisténciatéenea para seus Produtos. Os servgos produzidos nasas eircuns tineias so chamados servis faclindores Es: tem apenas para fecltar a verda des produros a ‘que dio sustentagio. Os fabricants de miqui snarferramentas tim caractristica similar por produaitem, prineipalmente, bens fsicos. Em maior extensao, também produzem srvigos fac Iitadores, om assisténca tenia, epleagbes de ‘engenhatia, insalagso, manutencio ereinamen- to, Entretanto, os servigos produzios por um restaurante sio mais do que “faciliadores”. Sto 1 do que o consumidoresté pagar: te € tanto uma operagio de pro uglo que produ produtos alimentos, quanco jum fomecedor de serviga, como sugestes, am- bientee atvidades relacionadas a sevir 8 com da Uma empresa de servis de informética tam bbém fabrica.produtos, como, por exemplo, softwares, mas, primordialmente, & uma forece Pron de patton Funded auminio Fabricated maquigs- A a5 i + dors pare Tangis Pde a estate ‘product precede 0 Bao el conto tom ocaneumir ‘A qualéade €odete Iannis Nao poem ser ‘toes | produ eo consumo ‘so sitios ‘onl conto ‘car consurisor No poor ser rangpeiadas ciel para quae Constr een Cin siesta T= Serve pees FEITIED: © 0 ourpu da matoria dos tpas de operages um compost de ens eservios. dora de servigos a seus consumidores, com pro: duos faattadores (as midia fisicas, por exem- Plo). Com certeza, embora produza relatrios © documentos, uma empresa de consultoria geren ial verseia como fornecedora de senigos que tsa bens fscorfaiitadores. Finalmente, alguns servgos puros no produzem qualquer tipo de produto. Por exemplo, uma clinica de psicotrs ia fornece tratamento terapéuico a seus cons Imidores sem qualsquer bens facltadoes. Produtos eservgos esti fundindo-se Cada ver mais, a disingio entre servigos © rodutosé a0 mesmo tempo dil e alo parte mente iti Teenologias de informagao e co- rmunieagio estio até desafiando algumas das consequéncias da intangibiidade dos servgos. Varelsasbaseados em Internet, por exemplo, es to cada vez mais “tansportando” uma propor ‘8 major de seus servis pata os ares dos con sumidores, Até as exttsticas oficiaie compiladas pelo governo possuem dificuldade em separar Produtos (bens fisios) e servgos. Programas de {oftware vendidos sob a forma de disco (CD) si0 lasificados como produto. O mesmo programa vvendido por meio da Intemet 6 clasiiado camo ergo, Algumas autoridades pereebem a rasio fessencial de todos os negécios, e portato dos processos produtvos, como serve aot clientes Dessa forma, argumentam, todas as operagies so forneeedaras de servigos, que podem, tm bbém, produzirprodutos como forma de serv a sus cliemes. A abordagem adotada neste iro aprosima-se desta. Tratamos administragso da produclo como algo relevante para todat 8s or anizagées, seam elas fabricantes de produtos (ens fisicos) ou prestadoras de servis. Hierarquia do sistema de produgio (© modelo inputsransformagéo-output pode também ser usado dentro da produgio. Note que a maloria das dreas de produgio & constituida de vériasunidades ou departamentos que, por sua ‘vez, unclonam como verses reduridas da ope ragio global de que fazem pate Por exemplo, a fungéo produgio de uma arande rede de televisio poss inputs de artistas, apresentaores ¢ pessoal téenico, cémeras, equi: pamentos de gravagdo e transmissio, noticias, fensaios,videoteipe etc. Transforma-os em pro- sramas acabados que veicua na rede. Entretan- fo, nessa operagio global, hd multas operagbes ‘menores, como, por exemple: + oficnas que produzem o endo e as ins talagdes para as produces, sonaemicio os neni 2 + pesquisadores que testam iééias de pro framas com audiéncas potencisis e dio Informagées e orientagio ao: produtores; + departamento de manutengao que man tém e conserta os equipamntos de pro fgramagio ¢ de ransmissio; ‘+ unidades de produgio que organizam e sravam os programas e videos, + departamento de finangas ¢custo que es tima o curto provvel de prjetosfuturoe ‘ controla os ergamentos operaionas. A operatio global de uma rede de tclovisio pode ser denominada macrooperayéo, enquanto Seus departamentos podem ser denominados mi ‘rooperages (veja 8 Figura 1.7). Fssis miroope Emprosade produ de vdeoepropramas de leit Meaata 20, tin ease anieaeet | atose | mp Pats ‘Maquina — Eugen oe termite o> Sig te roams Teneerpaoce teupamao conn inrmages oe consumers, Sistemas sting | gy ero, anos computadres | “ens | e prrasas oe Funclontios be tam esis ease _ Proto de Eauipareto 1m adapt mado ‘consent Engentara HERI» rode r macrooperae a ormadas de muitos micoperae zagées tm inputs, alguns dos quais procedentes de macreoperagées externas, mas muitos deles ddcorrente de outras microoperagSes internas Esse conteito de macro e microoperagies pode ser ampliado. Dentro de cada mierooperag pode haversogGes ou grupos que podem ser con- ‘derados operagies. EsaeseqBes Ou grupos po- dem também receber parte de seus inputs e fo- recer parte de seus outputs a outras segdes ot grupos dentro ou fora de sua propria microope aqlo. Dessa maneira, qualquer funglo produ fo pode ser conskderada uma hierarquia de ope ragoes Consumidores e fornecedores internos As expresses consumidor interno « fornece: dor interno podem ser usadas para descrever of ‘que recebem ouput efornecem inputs a qualquer ‘microoperaio. Sem divida, esses eonsumidres ¢ Fomecederes intemos sto otras microoperacaes Assim, peiemos medelar qualquer ung produ ‘ho como uma rede de mierooperagies engajadas {em transormar materia, nformagBes ou consi: midores (sto é, os proprios funcionéros), sendo cada microoperaeio, ao mesmo tempo, fornece dora interna de bens e servos e consumidora Interna dos bens e servigos de outras microope ‘agbes. Entetant, nao podemostratar os consi midores ¢ forecedores interns exatamente da ‘mesma ferma que os consumidorese forecedo- tes externas. Geralmente, estes ttimos operam fem um mereado live. Se uma orgenizagio ate. fia que, a longo prazo, pode fazer melhor negé- tio comprando bens e servigos de outro fornet dor, faré isto. Simularmente, a organizagio nao espera que seus consumidores comprem seus proprios bens eservigos, a menos que possam, de algum medo, oferecer melhor negécio do que ‘seus concorentes.Enetant, os consumidores ¢ fornecederes interos ado podem operar dessa maneira. Nao esto em um “mercado lite” e, ge ralmente, nlo podem procurar fontes externas para comprar recursos de input ou para vender seus bens eservgos (embora algumas organiza (bes esteam comegando a trabalhar dessa ma: heir). ‘Uuardo nos lembramos de que hi diteren: «2s entre eonsumidoresinzeros e exteros, esse onceito ¢ muito ut. Primeito, fornece-nos Um modelo que permite @andlise das aivdades in: temas de uma operacio. Se a macrooperaglo fo ese funcionanda como deve, podemos 1 trear 0 problema a0 longo da rede itera de ‘onsumidores efornecedores, Segundo, o conc é ara todas as partes da Ho que, a0 tatar seus clientes Interros ‘com 0 mesmo grau de euidado dedieado aos con sumidores extemos, pode melhorar a eficiia da ‘operagio global. Essa idéia € um dos fundamen tos da administragio da qualidade total, que ts taremos no Capieulo 20, ‘Todas as partes da organizasdo so operagdes Se as microoperagies agem de manelra rilar & macrooperagio, muitos assuntos, mé- os ¢ técnieas que tratamos neste lio tambem tém algum significado para cada unidade, seq ‘ipo ot individio dentro da organizagio, For fexemplo, a fungio marketing de uma of (ie pode ser vista como um sistema de 2 putransformagio-output. Recebe inputs de 1 formagBes de mercado, funcionirios, computado- res e assim por diante.Depois, seus funciondros transformam as informagbes em outputs, como planos de marketing, campanhas de propaganda © organizagio da forga de venda. A funcio de marketing pode ser modelada exatamente 4a ‘mesma forma que a fungio producio (ou, de fato, que qualquer outa fungio da organizacio) Em outras palavras, todas a5 fancies podem ser vistas como produgio. Flas fornecem bens 24 (mais usualmente) servgos para outra partes da ‘organizagio. Cade fungao ted seu conbecimento ‘réenico™. Erm marketing, serd a especalizacio ‘em desenhar e preparar pianos de marketing; em Finangas, sero eonhecimento téenico dos rela ros finanecros. Entretanto, cada uma dela teri também papel de producio a0 preparat planes, politica, relatos © servigos [As implicagbes disso so importantes: todos fs gerentes de uma organizacio so, em alguna cextensio, gerentes de produgio, Precisam orga nizareflewamente seus recursos de input, da mes ‘ma forma que ocorre na produgéo de bens e ser vigos. Também devemos distinguir entre dois Significados de "producio! * prodgao como fuga, que significa par fe da organizagao que produz os bens © servigos para consumidores externos 3a organizagao; sosmasmcto o¢neoicko 45 Pros Prasienda noes Sawa de mp | prods osergae prota faze ‘ormagao Frcs Terre [Pee tase dosite trans- Soe a | senigos ERIED.8 196 uns princiais como “operas” do process de transformarao. + produto camo atividad, que significa qua: (quer transformacio de recursos de input para produair ben e servigos para clien- © primero significado de “produgio" é mais comumente usado e seréo que uilizaremos nes lio. Eneetanto, sempre Vale a pena lembrar -nos do segundo significado. A Figura 1.8 ilusra _S tes fangs eentris como “operagBes" do pro: eso de transformagao, Processos de negécios Desmembrar uma operacio produtiva em suas mierooperagdes consttuintes ajuda a de Tmonstrar como a administragio da producio se pla a todas as pares da organi Fungdes centais como de suport; ‘manter 0 foco nas melhoriasloclizadss. A partir. da perspetiva das macrooperagbes, examine 2 I ‘gagbes entre as microoperagbes, Cada microope- 46 onic ago contribu com alguma cosa para “prod HP vor dos produto eserigae com os quis & organizagi tenta saisfazer 38 necessidades de sous consumidores. Por exemplo, uma empresa de produrao de video ¢ programas de tlovsio,

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