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necT@ Nutricso de Plantas Ciencia e Tecnologia Numero 2 Junho 2019 INFORMAGOES AGRONOMICAS, SSN ag . AVANCOS DO USO DE MAGNESIO NA CITRICULTURA 1. INTRODUCAO. citricultra € um dos mais tradicionas stores oagronegécio brasileiro, sendoinegavel sua importinsia econémica para o pais. O Brasil responde por 34% da produgio de laranjase mais de 50° do suco produzido em todo o mundo, o que representa 76% de participagdo n0 comércio mundial de suco de laranja, consolidando-se como o maior forecedor global desse produto (NEVES; TROMBINI, 2017). Durante toda sua histria, cada citricola brasileira enfretou inimeros desafos, em especial aqueles relaciona- dos problemas ftossanitirios, Contudo esas dificuldades Rodrigo Marcelli Boaretto" José Antonio Quaggio* Dirceu Mattos Jr! forgaram 0s citricultores a adotar novas teenologias, as quais proporcionaram ganhos em rendimento por rea, Nos ultimos 30 anos, a produtividade média dos pomares do cinturio Citricola — estado de Sto Paulo, Triingulo Mineiro e norte do Paranii—praticamente trplicou, passando de aproximadamente 14 tha’ no final dos anos 1990, para mais de 40 thar atual- ‘mente (FUNDECITRUS, 2019), Os inerementos de produga0 dos pomares citricala se devem, principalmente, as avangos ‘no sistema de produgo, os quais abrangem: evolugio das pri- ticas agricolas ~ como preparo inicial do solo na implantagao do pomar -, adensamento de plantio, fertirigago, manejo fitossanitério e ajuste da adubagdo em fungdo da combinagiio ‘copavporta-enxerto e da produtividade almejada, ‘Abroviagdes: Ca = calcio: EROs = especies reaivas do oxgénio; FON = fazan concentrated orange jis; IAC = Instituto Agrendimico do Campinas; K = poléssio; Mg = magnésio; N = nitrogénio. NFC = not fom concentrated. SOD = superéxido dismutase, UR = ‘umidade relativa do a. * Engenheiro Agrénomo, Or, Centro de Cricutura Sylvo Moreira, Instituto Agrondmico (IAC), Cordeirépolis, SP * Engenheire Agrénomo, Dr, Cenizo de Solos e Recursos Ambienai,Instuo Agronémico (IAC), Campinas, SP. * Email do autor corespondente:boaretio@ac sp gov br Re oh ee Nol Mao olor MOL) INFORMAGOES AGRONOMICAS NPCT N*2 ~ JUNHOI2018 Publica rinestal da NPCT Nut de Phanss Cigna € “Teenologin (© joa plea artigos nicecientifieoselaborados pela comunidad cientca nacional internacional vsando ‘manejo responsive dos muientes das pats, COMISSAO EDITORIAL, Ealtor Ls pico Prochnow aitorn Asistente Siva Regina Sipp Gerente de Distribuigo Evandro Lai Lavorent ASSINATURAS. As asus psem sr eines site da NPCT: pr apc cm “Modus de eases poe ser solic or xsl par: Toetogaget comb Ne2 JUNHO/2019 CONTEUDO -Avangos do uso de magnésio na agricultura FRosige Marcell Boaret, José Antonio Gua, cou Matos Jr 1 Aplicagao foliar de silicio em lavouras: novasalternativase desatios Finer Alves Flores, Renato de Mell Prado, Jonas Petra ‘Souza Junior, Cid Neud Siva Campos. 10 Atvibutosfisicos de qualidade dos fertlizantes:conceitos ¢ Importincia agrondmica “Amaldo Antonio Rodel Is Divulgando a Pesquisa 24 Painel Agronémico 25 Cursos, Simpdsios « outros Eventos 26 Publicagoes Recentes 27 Publicacio do IPNUNPCT 28 Ponto de Vista 2» NOTA DOS EDITORES. As opnies ea conclu expres pelos aufores nos artigos no ‘else nocesarlamente as mesmes dos edores deste oral "esse novo patamar de produtividade, © suprimento adequado de nntrientes para 6 pomar se tora fundamental, ‘no apenas por favorecer o potencial produtivo das plantas, ‘como também por influenciarna qualidade dos frutos. Nesse contexto, o magnésio (Mg) é importante na determinagio da «qualidade do produto, principalmente em relagao ao acimulo de agicares no fruto. No passado, em pomares de eitros ‘com produtividade média inferior a 20 ha, a demanda da planta por Mg era satisfeita exelusivamente pela calagem, no havendo necessidade de aportes extras do nutrient. No entanto, nos novos cenérios da citricultura, eujos pomares sio cada vez mais produtivos, a complementagio do nutriente ‘com outrasfontesfertilizantes, em especial aquclas de maior solubilidade em gua, se torna necessiria para a sustentabi- lidade da atividade. Descobertas recentes destacam a contribuigd0 do Mg. para a produtividade © a qualidade das culturas como, por cexemplo, o seu papel no transporte de carboidratos © na imitigaglo dos efeitos do estresse foto-oxidative nas plantas (CAKMAK; KIRBY, 2008). 0 Mg desempenha diversas fungSes nas plantas, desde estruturais, como dtomo central dda molécula de cloroila, até fsiol6gicas, na participagio em {nimeros processos na planta, como estabilizagdo da clorofia, ccarregamento do floema, transporte de fotoassimilados, for- :magio euilizaglo de ATP cativagio de enzimas relacionadas 2 fotossintese ea sistema antioxidante, Assim, em situagdes de deficiéncia moderada desse mutriente, ha redugio da pro- dugdo de matéria seca, alteragdo na partigio de biomassa © peso especifico das flhas © actimulo de sacarose ¢ amido nas fothas (VERBRUGGEN; HERMANS, 2013). (Os sintomas da deficiéneia de Mg foram earacteriza- dos pela primeira vez na citricultura mundial por Avena Saved (1912), em pomares de laranja e mexerica planta dos em solos seidos da regio de Cubatio, no estado de Sio Paulo. Esse autor denominou essa deficiéncia como “chlorose da laranjeira", apoiando-se em trabalhos da poca, que demonstravam a presenga do Mg na molécula de elorofila. Os sintomas de deficiéneia de Mg ocorrem ‘comumente em folhas maduras ¢ sto caracterizados por ém demonstraram que tanto a anilise de solo quanto a de folhas sio bons indicativos da disponibifidade de Mg para os vos. Esses trabalhos ainda indicaram haver grande ampli ‘ude de variag0nos sintomas visuais da deficigneia de Mg em fiungdo das diferentes doses de calcio ealeitico e dolomitico aplicadas. De acordo com 0 grau desses sintomas, foram atribuidas notas, que Variaram de I a 4, respectivamente, para plantas normais e para plantas com sintomas severos de deficiéncia, estes tltimos earacterizados por folhas com deficiéncia na metade superior da copa das plantas. Obser- vva-sena Figura 2A que o grau de deficigneia de Mg depende do tipo e da dose de ealesirio. O ealedrio ealeitico foi poueo cficiente como fonte de Mg, com excegao da dose maxima (tha), Por outro lado, ocaleirio dolomitico,janamenor dose G tha”), foi bastante eficiente como fonte de Mg. As notas de deficigncia também apresentaram relago estreita coms eores foliares de Mg: quando oteor foliar do nitient foi maior do que 3,5 mg kg", praticamente nao existram sintomas visuais de deficiéneia (Figura 2B). Do mesmo modo, observaram-se relagdes estreitas entre as notas de deficiéncia de Mg ¢ os teores do nutriente no solo: quando os teores de Mg foram superiores a 9 mmol, da? os sintomas foliares de deficién- ia foram inexistentes. Contudo, essa relago foi ainda mais estreita quando a amostragem de solo foi feta na rua, o que demonstra que as raizes foram eapazes de explorar as entreli- A 4 2 3 22 7 Ba q ° oa 8 8 Calcério (tha) c [ Solo - Projegao da copa Y= 00238 0,45 + 3.30, rene Indice de deficiénciade Mg o 3 6 8 2 © 1g (mmol. drm?) Folha de diagnose B 4 Mg (mg kg") : Solo - Entrolinha D 3 y= 0018» -0440x +380 = > r= 988" g2 ae ° a. Mg (ono. dn) Figura 2 indice de deficiéncia de Me em fanso da quantidade efonte de calcio aplicada (A), da concenttagao foliar de Me (B) dos teores de Mg disponiveis no solo, em dois loais de amostagem: na projegio da copa (C) ena engeinha (D). A severidade dos sinlomas variou de | (plants sem sintomas) a4 (plantas com sintomas severos de deficiécia de My), Fonte: Adaptada de Quagaio (1991). sshas das plantas e absorver o Mg que, nessa regio, é menos sujeitodacidificagdo, as perdas por lixiviagdo ea competi¢a0 com outros citions, especialmente K (Figuras 2C e 2D). 3. INFLUENCIA DO MAGNESIO NA PRODUTIVIDADE E NA QUALIDADE DOS CITROS ‘Como mencionado anteriommente, 0 aumento de pro- dutividade pode intensificar o desbalango nutrcional nos ppomares quando a adubasio nfo é manejada adequadamente, emespecial aquela relaionada a micronutsientes e Ma. © caleésio dolomstico ¢ uma das principas fontes de ‘Mg para os pomares de laraneira, e maixima produtividade das plantas pode ser obtda quando os teores de Mg no solo so superiores a 9 mmol, dra (Figura 3) (QUAGGIO ct al. 1992). Oura forma de seTornecer Mg para os citos é utilizar fontes fertlizantes de maior solubiidade, como o sulfato de rmagnésio,o nittato de magnésio eo duploipol sulfate eon- tendo Mg. Em pomar comercial de laranja Valéneia de ata rodutvidade verficou-s dferengas na produso das laranjci- :asemfimngio das dases de Me, onde a msxima produtividade foi observada com a dose proxima a 50 kg ha ano? de Mg, (Figura 4) (BOARETTO etal, 2015), Os atuais ganhos em produtividade nfo tem se r3- . Acesso em S maio 2019. HERMANS, C.; BOURGIS, F; FAUCHER, M.; DELROT, S. STRASSER,R. 1; VERBRUGGEN, N. Magnesium deficiency in sugar beet alters sugar partitioning and phloem loading in ‘young mature leaves. Planta, v 220, p. 441-449, 2008. LAURINDO, ¥. T; SILVA, G, 0, PAVANI, L.C; QUAGGIO, ILA. Paro de distribuigio de K°, Ca", Mg” Po solo de tum pomar de citros em fungio da fertrigagio. Emgenhari Agricola, v. 30,1. 5, p. 909-921, 2010. MENGEL, K ; KIRKBY, FA. Principles of plant nutrition London: Kluwer Academic, 2001. p. 849. NEVES, M. F; TROMBINI, V. G. Anui 2017. 1° ed. Sao Paulo: CitrusBR, 2017. p. 7. a Citricultura INFORMAGOES AGRONOMICAS NPCT N*2 ~ JUNHOI2018 PIRES, R. C. M.; BODINE Jr, D; SAKAI, E.; VILLAR, H. L. SILVA, TA; ARRUDA, FB. Effect of tickle irgation ‘on oot development of the wet bulb and pera orange tee yield in the state of Sio Paulo, Brazil. Engenharia Agricola, v 31, p. 1096-1103, 2011 QUAGGIO, J. A. Repostas da laranjetra Valencia (Citrus Sinnensis L. Osbeck) sobre limoelro Cravo (Citrus timonia L. Osbeck) a ealagem ¢ a0 equilibrio de bases num latos- solo vermetho escuro de textura argilosa, 1991. 107 f Tese (Doutorado) ~Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ‘Universidade de Sao Paulo, Piracicaba, 1991 QUAGGIO, J. A; TEOFILO SOBRINHO, J; DECHEN, A.R. ‘Magnesium influence on fut yield and quality of Valencia sweet ‘Orange on Rangpur lime. In: INTERNATIONAL SOCIETY OF CITRICULTURE CONGRESS, 7, 1992, Acireale. Pro- ‘ceedings... Acireale: Intemational Society of Citicuture, 1992, 633.637, (QUAGGIO, J.A; MATTOS Jr, D.; BOARETTO, RM, Sources and rates of potassium for sweet orange production, Selentia Agricola, v.68, p. 369-375, 2011 QUAGGIO, J..; SOUZA, T. Rs ZAMBROSI, F.C, B; BOA- RETTO, RM; MATTOS Jr, D. Nitrogen-fertilizer forms affect the nitrogen-use efficiency in fertigated citrus groves, Journal of Plant Nutrition and Soil Science, v. 177, p.404- 411, 2014 \VERBRUGGEN, N.; HERMANS, C. Physiological and mole- cular responses to magnesium nutritional imbalance in plants, Plant and Soil, v. 368, p. 87-99, 2013, ‘AO FOLIAR DE SILICIO EM LAVOURAS: NOVAS ALTERNATIVAS E DESAFIOS — en ae ‘Alves Flores! Renato de Mello Prado? 1LINTRODUCAO isi) &considradoum mento ben Opie time stoner css Dios esc masendoo pon produiv pormrio de modieayoes bonis, meflo Eine muon (MA, YAMA 200 Aapioyto de Snplanasculadseb stesso tn aprsntado Teulada saison, diminvindo cscs dle Siento (RADO sls 2009) Adapt de ses beeiios, or mito tempo no .¢devinportna a0: memo lesa undo. lanes tn sundnnausosaomete QA, YAMA, 200 Baten, aon uni pl ol plea shove oSivo sideman 84810) etl 201) oe “Cesta cm cones to slo col, “runiode 01 mia 6s queon ainda monn has Ie80 opis onc hi nese nenpeione Ossilicatos de eileio e magnésio oriundos da escéria de siderungia so fontes de Si de baixo custo, ¢ porisso podem ser utilizados na agricultura (STOCCO etal, 2010). No entanto, algm de conter metais pesados e baixo teor de Si sokivel, sio cempregados em grandes quantidades no solo, da ordem de toneladas por hectare (KORNDORFER, 2004). Isso ocorre porque so fontes que contém silieato de eéleio de baixa solubilidade (0,095 g L'a 17°C), exigindo o contato com o solo para sua solubilizagdo. Além disso, apresentam efeito neutralizador do pH, o que toma invivel a sua uilizagao em ¢grandes quantidades em solos com pH e saturagao por bases adequados (PRADO et al, 2019), Aaaplicagdo foliar de fontes de Si completamente sold veis em gua toma-se uma alternativa eficaz e sustentivel ‘Abreviacées: B= Jones Parts Souza sung Cid Naudi Silva Campos* para o fomecimento do elemento as plantas. Coma absorgio foliar de Si aumenta a sua concentrago na parede celular, cconferindo maior resisténcia mecinica as folhas, porém, acredita-se que seu maior efeito seja bioquimico,naativaga0 de sistemas enzimiticos ¢ fsiolégicos, aliviando diferentes stresses nos cultivos. Para garantiraltaeficiéneia damutrigao foliar com Si énecessirio considerar diversos fatores. Embora a disponibitidade de informages sobre essa técnica esteja aumentando nos iltimos anos, ainda existe a necessidade de mais estudos, especialmente dos fatoresintrnsecosrelaciona- dos i calda aplicada, ao equipamento utilizado, as condigdes ambientais no momento da aplicagio, a espécie vegetal ¢ as fontes do elemento (PRADO et al, 2019). 2. FATORES QUE INTERFEREM NA EFICIENCIA DE UTILIZAGAO DE SILICIO PELAS CULTURAS 2.1. Calda de pulverizagio A qualidade da égua ¢ 0 principal fator a ser conside- +ado ma aplicagdo foliar de Si, Ela no deve ser tirbida, conter impurezas ¢ excesso de sas, Ainda, 0 excesso de citions biva- Ientes, como Cae Mg, podem reagir como Sic formar silicatos ppouco soliveis (LINDSAY, 1979), reduzindo a eficiéneia de bsorgio de Si pelas eulturas Em concentragies acima de 100 mg 1 de Si o pro- cesso natural de polimerizaedo se inicia espontaneamente, formando aglomerados gelatinosos que se precipitam ¢ ‘modifica a concentrago do Si absorvivel pelas plantas na calda, podendo, ainda, causar entupimento dos filtrose pontas dos bicos de pulverizagio (PRADO et al., 2019), como pode ser visto da Figura 1 ro; CRA= capacidade de retengio de Sgua no solo: GECENP = Grupo de Estudos do Cerrado em Nutipéo do Piantas; GENPLANT = Grupo de Estudos em Nuticdo de Plantas da UNESP; Mn = manganés; NUTRIHERE = Grupo de Pesquisa ‘em Nutigdo de Platas e Herbiodas nos Agroecossistemas; Si = slcio; UR = umidade relabva;Zn = zinc. " Professor Adjunto da Universidade Federal de Goids, Escola de Agronomia, Goidnia, GO; email rier @hotmail.com * Pofessor Associado da Universidade Estadual Paulta, Faculdade de Ciéncias Agrriase Veterindrias,Jaboticabal, SP. ® Doutorando da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciencia Agrévias e Veternaras, Jabotcabal, SP. “Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Chapaiée do Sul, Chapado do Sul, MS. INFORMACOES AGRONOMICAS NPCT N° 2 ~ JUNHOI2019 Figura 1. Entopimento do bico de pulverizaglo ocasionado peta polimerizagao do siliio no filto do bieo. Crédit da foto: Cd Nava Silva Campos, Portanto, na impossibitidade dese obterdgua de boa qualidade, dentzo do possivel pode-se utilizar tratamentos quimicose fiscos, como loculasoeftragem, para deixar qualidade da agua proxima desejada e minimizar 0 processo de polimerizaga. Outro for importante, no que diz espeito a cada de pulverizagio, £0 pH. Em geral, quando o pH da calda est aixo de 6.5 pode haver orrosdo dos componentes metilicas do pulverizador e, quando acima de 8, pode causar oentupi- mento das pontas, devido a preciptaso de alguns composts, ‘No entanto, a calda com Si em pH alcalino provoca menos entupimento do que na axa considerada neta edicida (= 8,0) (PRADO etal 2019). Emboraa disponibilidade de H,SiO, aumente com a acidificagio da calda, a velocidade de condensagSo também aumenta, 20 passo que, em pH alealino, hi diminuigio na disponibilidade e na velocidade de condensagio (LER, 1979). Prado et al. 2019), a0 avaliarem a api- cagio foliar de Siem soja, com e sem ajuste do 1H da calda para 5.8, observaram que as plantas aque receberam aphicagdes de fontes alealinas de Si (nanossilica, pH 10.6; siliato de potissio, PHI2,3 esilicato de séio e potissio estabilizado, 1112.3) comajuste de pH da caldaapresentaram maior aeimulo do elemento, em comparasio com asplantas que receberam aplicago sem o ajuste. Por sua vez, as plantas que reeeberem aplicagao de calda com fone ida (cid slieico estabil- 2zado, pH 1.6), com o juste de pH, aeummularama ‘menos Si em relago as planta que reeeberam a aplcagdo sem o ajuste (Figura 2) Rescate, ainda, que asaplicagGes de caldas comalta eoncentragio de Sie eomalafrequéneia podem comprometerastrocasgasosase causa sine tomasdetoxicidad, Umestudo née comprovou 6 @ ‘Acamulo de Si (mg por planta) INFORMAGOES AGRONOMICAS NPCT N*2 ~ JUNHOI2018 Figura 2. que aaplicagio decaldas com concentragies superiors 39 ¢ 18 mmol L* de Si a0 longo de 18 meses foi toxiea para Phalaenopsis e Dendrobium, respectivamente, pois oer de ‘materia seca das orquideas diminuiu em 10% (nivel eritieo devido a toxicidade) (MANTOVANI et al, 2018). Para otimizaro efeito da aplicagdo foliar, pode-se mis- ‘ura outros elementos calda de pulverizagio silicatada,prin- cipalmente mieronutrentes. Essa mistura, no entanto, deve ser previamente testada, pois pode ocorrer polimerizagio do Si como micromutriente, pejudicando a absorga0 de ambos pela cultura, No caso do boro (B),estudos demonstram que ‘mistura € possivel¢ dependente do pH. Em pH acima de 9,24 hi formagio de espécies idnicas de B, as quais podem reagir com o Sie ocorrerapolimerizasio. Fm contrapartida, em pH baixo hi aumento da quantidade de Acido monossilicico, o «qual pode reagir com 0B, oumesmo entre si ¢ também formar ‘complexos polimerizados, Pesquisa eonduzida pelo Grupo de Estudos em Notrigdo de Plantas da UNESP (GENPLANT), «em Jaboticabal, SP, em mostrado resultados satisfatdrios da rmistura de B e Si por meio do ajuste do pH da calda boratada, ‘com clevasio do pH para 8,5 ¢ depois aeréscimo da mesma na solugloslicatada. Outros estudos esto sendo desenvolvids pelo Grupo de Estudos do Cerrado em Nutrigdo de Pantas da UFMS (GECENP), em Chapadio do Sul, MS, para verificar 0 feito da aplicagdo da calda slicatada + boratada em plantas de algodio, Resultados satisfatrios também tem sido obtidos, com a mistura de Sie manganés (Mn) (OLIVEIRA et al., 2019) e de Sie zinco (Zn) (dados nto publicados). Sem ajuste dep ‘BCom ajuste de pH Acinmulo de Si em plantas de soja em fungi da aplicagao foliar de ‘ido silicico esabilizado (ASIP), nanossilca, silcato de potisio {SiK) esilicato de dio e potissio estabilizado (SiNaKE) na con ‘entragao de 0,75 g L." de Si, sem ou com ajuste do valor do pH da calda para 58. Letras maiscuas iguis nfo diferem entre si quanto fs fontes, e letras minisculas iguais no diferem entre si quanto 20 ajuste do pH da ealda pelo teste LSD (p 0,05) Fonte: Prado etal. (2019) 2.2. Equipamento de pulverizagio Os pulverizadores devem estar impos e sem residuos de calda, sobretudo herbicidas e contaminantes, que possam reagir com o Sie levar sua condensaglo. Alimpeza deve er feita a0 término de cada aplicagaio. O mesmo procedimento deve ser observado apés 0 término das aplicagdes da calda de Si, pois o process de polimerizagdo ocorre naturalmente «ao secar, 0 precipitado pode impresmar-se no reservatério do pulverizador,dficultando sua limpeza. A gua pode reagir com 0 CO, formando deido earbd- nico (H,CO,), que pode alteraro pH da calda, Dessa forma, © uso de fontes alealinas, sem ajuste de pH, pode provocar redugio significativado pH daealda; enretanto, quando o pH da calda € ajustado (pH 5,8), ou €utilizada fonte de eater fcido, a alteragio do pH praticamente € nula (PRADO et al., 2019). De forma geal, em cultura anus tém sido uilizados volumes de apliagao entre 1001. hare 200 Lh, dependendo daespecie, do esto fenoligico edo indice dere flit. No entanto, a calibragio do pulverizador deve ser fita deforma 4 proporcionar a methor cobertura do alvo,levando-se em conta as condiges ambientais para se determinar a press a vazio e as pontas de pulverizagio adequadas. Como o Si imével na planta e seu efeito é restrito ‘0 local onde € depositado, € recomendavel a utilizagio de pontas de pulverizagdo que produzam gotas finas, Essa classe de gotas 6 mais suscetivel & evaporagdo e deriva, no entanto, quando aplicada de forma ¢ em condigées ade~ quadas, proporciona boa cobertura do alvo com 0 minimo de perdas, 2.3, Condigdes ambientais De forma geral temperatura ea umidaderelativa do ar (UR) indicadas para aplicagées flires So abaixo de 30°C € acima de 50%, respestivamente (RAETANO, 2011). Isso se deve ao fato de que esses dois pametrs infivenciam sobre- ‘maneirao tempo de permanéneia da gota sobre a superficie foliar, entre outzas implicagées Altas temperature baixa UR aumentama velocidade coulturas e sua relago com os tipos de andlses quimicas envolvidas. ‘Abreviacoes: AFCOME = Assotiaclo Francesa de Distrbuiglo e Mistura de Fertiizantes; GS| = Granulomettic Spread Index 180 = Organizacde Intemacional de Padronizacao; MAPA = Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, Ul = Unformidade granulometica " Engenheiro Agrinomo, Dr, Consuitor Auénomo, Professor aposentado da Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz", USP, Piracicaba, SP; email: sarodell@usp br INFORMACOES AGRONOMICAS NPCT N° 2 ~ JUNHOI2019 ciam no aspesto do produto, porém, maior atengo é dada sua composigio quimica. Para avaliar a composigi0 quimica dos fevilizantes sio disponibilizados métodos ofcias de andlise ‘quimica estabelecidos pelo MAPA — Ministério da Agricul- tura, Pecuiria © Abastecimento. Contudo, grande parte dos problemas relacionados aos fertlizantes tem relago com as suas propriedades fiscas, as quais podem ser especificadas| ¢ relacionadas aos aspectos importantes de sua utlizagio, determinando a facilidade de manuseio ¢ a velocidade © uniformidade de sua aplicago no campo. [As caracteristicas fisieas sio relativamente dificeis de ser eontroladas pela lexislagio oficial, € normalmente esse & um aspecto a ser tratado entre produtor e const midor (HOFFMEISTER, 1979). Poucos métodos oficiais| contemplam a avaliaglo das propriedades fisicas dos fest lizantes, emibora varios procedimentos estejam disponiveis| ppara a determinagao dos diferentes parimetros fisicos de sua qualidade, Para alguns fertilizantes, os resultados, sio altamente dependentes do procedimento adotado, do equipamento utlizado e da preparagio da amosta, © que dificulta a comparagio enire os resultados obtidos em diferentes laboratirios. Os programas interlaboratoriais| para anilise de fertilizantes normalmente ineliem apenas atributos quimicos de qualidade. Isso certamente impede 6 estabelecimento de limites para os atributos fisicos, com vistas sua fsealizagao © controle. A importincia de uma propriedade fisica especifica do fertlizante depende do processo considerado: produgao, ‘armazenamento, transporte, mistura, movimento das particu Jase resposta da planta. A Tabela 1, organizada por Hofstee © Huisman (1990), apresenta as propriedades fisicas dos fertilizantes e os processos mais relevantes aos quais estio relacionadas, Aspropriedades relativas a produgio, armazenamento, transporte e mistura slo de interesse dos setores de fabrica- eo, comércio e transporte. As propriedades que afetam 0 movimento das particulas e, portanto, sua distribuigao, sto 4e interesse dos fabricantes de implementos agricolas ¢ dos agricultores e, por eonseguinte, também dos fabricantes de fertilizantes. 3. ESTADO Fisico Os fertlizantes sélidos constituem a maior parte dos produtos empregados na agricultura e, dente estes, a nistura de grinulos corespondem a cerca de 60% do total comervalizad, ‘Tabela I. Propriedades fisicas dos ferilizantes ¢ processos aos quais esto mais relacionadas, De Pen ‘Tamanho da paricula x x Distbuig do tamanbo da x x partcula (Coeficiente de arto Covficiente de restituigo ‘Resistncia da particule x Densidad reat x ‘Forma da particula x Resisténcia aerodinica Compatibilidade quimica indice sano Panta de fusio x ‘Umidaderelativactca Scgreengio Umidade x Pi eadetacia de condicionadr “Tendéncia a cmpedramento Densidad a grael Angulo de repouso x xx MK xX Nee Transporte Mistura age Ed B x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x s Bs Font: Hofte e Huisman (190). INFORMAGOES AGRONOMICAS NPCT N*2 ~ JUNHOI2018 [Nas misturas de grénulos, cada grénulo corresponde um ferilizante simples especiico, fonte de um ou mais, nutrientes. Como nem sempre ocorre uniformidade no tamanho dos grinulos componentes da mistura — um fator ‘reponderante para a segregagio — as misturas de grinulos ‘merecem atengio especial no sentido de se obter uniformidade de aplicagio dos mutrientes no campo. (© material partiulado, dependendo do tipo de forgasa «uc est submetido, pode apresentar propriedades semelhantes| as de um fuido, como no caso dos ps. Se um material gra- nular € colocado sobre um plano inclinado, entio 0 estado do sistema dependeri, sobretudo, do angulo do plano. Para {ngulos grandes, o material granular fui como um liquido que nio tem viscosidade definida , assim, no se mantém constante durante o escoamento. Para angulos pequenos, © ‘material granular se comporta como um sdlido ¢ permanece estitico (CARLSON, 2008). 4, GRANULOMETRIA ~ INDICE GSI Materia paricado, somo solos ming alimentos fetlizanes, presenta tamanbo edribuigdo de tamanbo ds pats earcteisticos, ea gamma 3 propiedad que (untfca esa dsmbuigan. © coabodimento do tamank e da isi do taanbo das partuls um pesto Han areca para mains operas de prohsioe processento envolvendo sistemas de materiais particulados. Em geral, 0 teminho ds paricla de um stern 6 deni por inevaios de diimetos referents a abertura de malkas de pencrssle- cionadss nas qussfcam eidas ges domme em esto ‘Aqualidade granulométrica de wm produto &definida pelotamanho descadoeunifrmiade das particule. Reser temente, fo erecentado na legilagto brasileira um indie ue trata dese tem, o indice GSI Granlomerc Spread Index ~rxduzido para oportigués cons fade de Dispersio de Panieulas (BRASIL, 2016), 0 al € dterminado com tase nas eurvas de disibuio granulomdtia,cbidas en enstios de peniramento, O indive GSI é ealeulado por meio da expressio matemitica 4a) Oxdy) Gs = x10 na qual dy. dy € dy S80 as aberturas teérieas de maha que correspondem is porcentagens retidas de 84%, 50% e 16%, respectivamente. Com base se na lei da distribuigdo normal, o intervalo nire 84% ¢ 16% de tengo corresponde ao diimetro de 68% das particulas presentes no material, Deste modo, © indice GSI eflete a caracteristicas granulométricas de uma fiagio cexpressiva do produto anatisado, Quanto menor 0 indice GSI, maior &a uniformidade de tamanho dos grimulos do produto. Como salientado anteriormente, a segregagio de uma mistura de grinulos corte, sobretudo, em fungio da diversidade de tamanho das partculas ¢, portanto, 0 indice GSI serve para avaliar a tendéncia de segregagio: valores de GSI menores que 20 indicam baixa segregago e produto com alta niformidade de aplicasio, valores enire 20 25 indicam que o prexuto tem ‘média uniformidade de aplicagao e valores maiores que 25 indicam que o produto tem baixa uniformidade de aplicagao. Exemplos do indice GSI de alguns fertilizantes so ‘mostrados na Tabela 2, Nota-se clevada uniformidade dos ‘srinulos esféricos de ureia ¢ mesmo dos grinulosirregula- res de cloreto de potissio. Por outro lado, 0 indice GSI de certa mistura de grinulos 04-14-08 indica, por exemplo, que pode haver problemas de segregagio durante a sua aplicagao no eampo, A Figura 2 mostra a relagio entre segregagio por tamanho e indice GSI de misturas de grnulos. Admite-se que 0 indice GSI seja mais adequado para cexpressar a dispersdo de tamanho das partculas, eompa- rado a outros indices, tais como indice de Uniformidade Gramulométrica (UI do inglés Uniformity index) ¢ Tamanho Padrio de Particula (SGN, do inglés Size Guide Number), porque &ealeulado a partir de ins medidas experimentas. A utilizagdo do indice GSI ¢ facultativa para os fer tilizantes minerais sdlidos com especificayio de natureza fisiea definida, © pode ser decarado no roto, na nota fiscal em documentos sempre acompanhado de sua interpreta- ‘40, Mesmo assim, representa um avango para diferenciar ¢ valorizar produtos fabricados com maior ateng0 quanto A qualidade fsica. 5. TENDENCIA A SEGREGACAO mum sistema contend partculas com earacteristicas diferentes, aquelas com caracteristicas similares tendem a se reunir em alguma parte da massa do material, resultando ‘em segregago, Para esse sistema, uma misturaaleatoria nfo seria um estado natural, pois mesmo que as particulas se apresentem inicialmente misturadas, elas se separam quando ‘manuseadas. ‘Tabela 2. Valores do indice GSI para fertlizantes minerais selecionados. arr 264 25 27 Sis ie be INFORMACOES AGRONOMICAS NPCT N° 2 ~ JUNHOI2019 ‘uma mistura de particulas de diferentes tamanhos ¢ posta a vibrar, as particulas iaiores podem se deslocar para 0 topo ou para o fundo, dependendo da amplitude e da frequéncia da vibrasio. Emadubadoras de distribuigdo alango «6 fertlizante € propelide através do ar e as particulas de diferentes tamanhos segue diferentes caminhos. A distincia horizontal na qual as particulas sio langadas ¢ afetada por: tamanho da particula, densidade, forma, = efze PE Epix aE Es a 3 2 Bes 2 ees eile a 2 54 So ooo oo oe as Indice GSI de mistura de granulos Fayre 2. Rela care ere yr tank c indie SI demir eriinnlos. A segrezagio € avaiada pela diferenga de dente 0 primeiro © © timo terg, durante o esvaziamento de um recipient. Fonte: Adaptada de Miserquc Pied (2004). A segregagio representa um aumento de organizagio do sistema e ocorre em contraposigio tendéneia natural dos sistemas de exibirem a méixima desordem, ov aumento de entropia. Entretanto, a temperatura nfo tem papel relevante ‘no comportamento dos materiais granulados & temperatura ambiente ¢, assim, consideragdes termodinimicas nio sio relevantes, ea entropia€ facilmente sobrepujada por efeitos dinimicos JAGER; NAGEL, 1996). Observa-se, portanto, a predomindneia da Dindmiea sobre a Termodindmica, pre= valecendo a separagio. Quando @ agdo de um equipamento misturador tenta roduzir aleatoriedade, as particulas tendem a resistra esta aslo pela segregagio, O resultado € um equilibrio entre a segregagio ¢ a mistura, estabelecendo um limite, que pode ser obtido para defini a qualidade granulométrica do produto. Mesmo que uma mistura satisfatoriaseja obtida ‘no equipamento misturador, no se pode garantir que ela ‘permaneca inalterada durante 0 manuseio ¢ armazenamento subsequentes. ‘A segregagdo se manifesta em diversas situagdes, Na formagao de pilhas, por exemplo, a seeregago ocorre ‘por virios mecanismos, Partculas menores softem menor redugdo de velocidade devido & resisténcia do ar, pois esta proporeional ao didmeiro da particula, , assim, se situam ‘prximo ao ponto de descarga. Partculas grandes ou rredon- —____ 3. ANUS Ole PetCo FUL eed PTT OLS Da i cl oa Ee Oe eaten aan een RO een ae Re Oc ne ence Teo de qualidade dos fertilizantes minerais sélidos. Para tanto, séo CEE eRe nee eee Se ee ete) eR eee Re eee eure OI Meee eee cc aes Ree) Cea ee Pee CR kg INFORMACOES AGRONOMICAS NPCT N° 2 ~ JUNHOI2019 Ponto de Vista ACIENCIA DO SOLO TEM CHEGADO A SOCIEDADE? ‘0 periodo de 21 a 26 de Julho proximo ser Ne ein Cuba: MT. @ Congreso Brasileiro de Cigncia do Solo. Trata-se de importante evento que reime, entre outros profissionais, 0s influenciadores desta dea, que ¢ fundamental para 0 desen- ‘volvimento sustentivel da atividade agropecusria ¢ do Pais como um todo. Em meio as inimerasatividades do evento, «quero destacar a mesa edondsa inttulada “A Ciéneia do Solo tem Chevado Sociedade?” Nos iltimos anos, a forma de se comunicar tem se transformado de forma surpreendente, Tudo esti’ mais sucinto e mais répido. As expectativas mudaram, o que exize reflexdo sobre como devemos nos relacionar no processo de ctomunieagio. Como podemos ating melhor o publica-alvo? Como transmitis a mensagem aos nossos clientes, para que cla chegue de forma cficiente? Como pesquisador, professor eresponsivel pelo Jomal Informagdes Agronémicas, esta € uma preocupaydo constante. (s tempos modemos exigem comunicagio facile simples, Luis Ignacio Prochnow de tal forma que & necessirio transformar informagdes de pesquisa em linguagem adaptada aos usuarios, dentro das cexpectativas existentes. Temos, muitas vezes, que fazer 0 ‘melhor possivel para transformar informagdes téenicas, for- ‘mulas,algoritmos em informagio pritica, evido ao seu propio prtico e objetivo, procuramos fazer essa “alquimia” no Jomal Informagdes Agrondmicas. Nem sempre ficil mudar o estilo que compe a linguagem cicntifica dos artigos, bem como nao € ficil eserever quando as informagies constantes na pesquisa so eseassas, Embora isso seja realidad em muitos casos, é necessirio fomecer 0 que existe de melhor no momento, Os agrieultores precisam gir, € muitas vezes nfo podem esperar Acapacitagio dos produtores, para que possam alimen- tar as proximas geragbes, & uma responsabilidade comparti- ‘hada. Fica aqui o convite para que possamostransformar cada ‘vez mais cigncia em pritica. Tenho a impress elara de que a sociedade exigrd cada vez mais essa attude, e precisamos «star preparados para mais este desafio. NUTRIGAO DE PLANTAS CIENCIA E TECNOLOGIA ‘vert ndependenci 380, fio Piras Cena, sala 1408 Fone (10) 348-0547 5220012~ CEP 1316-160-PrceabaSP)- Sat npcT@ Nutricdo de Plantas Ciencia e Tecnologia ls loncto PROCHNOW- Det Gal Eng Agr aero enema Erma: Presence [EVANDRO LUIS LAVORENT-Diner de Arla 6 Sta et evsrrve on INFORMAGOES AGRONOMICAS NPCT N*2 ~ JUNHOI2018

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