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© ACIDENTE DO HELICOPTERO “AGUIA UNO” DA PMMT Juliano Chirol RESUMO: Apds © acidente do helicéptero Aguia Uno da Policia Militar de Mato Grosso, a necessidade de se connecer as causas daquela tragédia fundamestou o probleme desta pesquisa: “uais os fatores que influenciaram para o acidente 20 helicéptero Aguia Uno da PMMT? Assim, esta pesquisa teve 0 objetivo. de descrever os fatores humanos, materiais ® operacionais quo inluenciaram ¢ acidente do helicépiero Aguia Uno. Para tanto, fol realzada una pesquisa sobre o hisiérico das operagdes aerotransportadas em Mato Grosso, sobre a legislagao nacional e estadval que fundamentam 0 emprego de helicopteros nas operas de Seguranga Publica do Estado de Malo Grosso © relerento ao Sistema Je Investigacio. e Prevencao de Acidentas Aerondutcos (SIPAER), valendo-se, portanto, de pesquises bidlograficas © documentais. Além disso, com 0 objetivo do melhor compreender o fatiico dia do acidente, objeto de estudos. realzouse una pesquisa de campo, tendo, como instrumento de coleta de dados, ontrovisias com prolssionais do CIOPAER. Assim, foi possivel estabelecer uma intorrelacao entre © conteido teérico acima descrito, possibiftando conhecer e descrever ‘os. fatores Ituenciadores do acidente aeronautico em tela. Constatou-se gue ¢ fator humane & © fator operacional influenciaram para a ocorréncia do acidente, ja. 08. Tatores maienais nao apresentaram evidéncias “que pudéssemos considerar como contribuinte para 0 acidente do Aguia Uno da PMMT. Palavras—chave: Acidente Helicoptero - Policia - Fatores Contribuinies. ABSTRACT: After the accident the helicopter Eagle One Miltary Police of Mato Grosso, the need to know the causes of the tragedy explained that the oroblem of this research: "What factors influence.to the accident the helicopter Eagle One of PMMT?" This research aimed to describe the human factors, materials and operational influences the accident helicopter Eagle One. Therefore, we conducted 2 survey on the history of airborne operations in Mato Grosso, on the national and state levels that support the use of helicopters in the operations of Public Safety of the State of Mato Grosso, was for the System Research and Prevention of Aeronautical Accidents (SIPA), making use therefore of bibliographic and documentary research. Furthermore, in order to better understand the fateful day of the accident, the object of study, there was a field, and as an instrument of data Collection, interviews with professionals CIOPAER. Thus, it was possible to establish ‘an interrelationship between the theoretical content described above, allowing for Understanding and describing the factors influencing the accident aircraft on screen IK was found that the human factor and operational factors Influenced the occurrence ofthe accident, since the material Keywords: Helicopier Accident - Police - Contributing Factors Capitéo da Policia Miltar do Estado de Mato Grosso, Bacharal em Seguranga Publics. Expecialista ‘em Gestao de Seguranga Publica, n 1. INTRODUGAO AA partir do woo do VS-300 do russo Igor Ivanovichi Sikorski, 0 helicéptero foi aprimorado passando a ser empregado em atividades de seguranca piblica em tado 0 mundo. © pioneiro na utlizagéic de helicdpteros em miss6es policiais foi a Policia de New York em 1948, © Brasil passou a receber apoio de helicépteros neste segmento de operagies @ partir de 1980, com a Polkia Civil do Estado do Rio de Janeiro, conforme afirra Senisse (1994) © Estado do Rio de Joneito fi a primeira Unidade da Federagio uitizarhaicpteros ra alvidade poli. Em 1970, f ciado 0 AEROPOL. ado 4 Policia Civil; comezaram com halicSpteres Hiler (choganéo 9 05 unidades). Em maio de 1861, receberam os pimeitos Esc |.) Mato Grosso iniciou sues atividades com aeronaves a partir de junto de 1998, quando 0 Governo do Estado adquirlu © entregou um helicéptero modelo Esquilo AS- 350, iniciando os trabelhos do entéo Grupamento Aéreo de Radiopatruhamento (GAR), unidade da Policia Militar (PM). Os acidentes aeronduticos, principaimente aqueles envolvendo helicépteros nos remetem a analisar 0 quanto € vulnerével 0 wo dessa maquina, principaimente em operagies de seguranca piblica, onde os riscos so maximizados devido @ realizago de vos a baixa atura, grandes velocidades e naturalmente a exposicao a criminosos, muitas vezes dotados de armamerto bélico de grande potencial de fogo. Para compreendermos essa reaidade, em abril de 2008, a Policia Civil de Mato Grosso Prendeu uma quadiitha especializada em crimes de extorsao mediante seqiestro e assaltos a estabelecimentos bancérios. © repérter José Ribamar Trindade, do Jornal MT Popular publicoua seguinte matéria® Uma metrathadora Porto-50, modelo Rambo, capaz de derubar geronaves,inlssve atravessar Um haicpero de um [aco para o outro Tres Finis, dos doles AKA7, calbre 762 © um AR-15.Granadas de fabricacao isaelense, vias bananas de damit, meis de das mil munigées, 200 celas Ponto 60. Esse € apenas uma parte do arsenal em poder de integrates de tuna quadnina(-) “Ted ase maleial béico de altissima poténcia ¢ um verdadero arsenal de armas, munigaes e equipamentos {..] [ apreensido pela policia (Ghi em uma casa no bar Sao Simso, em Varzea Grande (Grande Culaba) ? htipcmw mépoputaronine.com i ver_neticia.asp?eod= 42800 2 |nobstante 0 crescimento da frota de aeronaves no Brasil, as estatisticas’ do CENA revelam o crescimento a cada ano do numero de acidentes. Enquanto que no ‘ano de 1999 foi redistrado um total de cingienta (50) acidentes com aeronaves no Brasil, em 2008 esse numero chega aos cento e oito (108) acidentes. Em se tratando de aeronaves de asas rotativas, em 1999 foram dez (10) os acidentes registrados, jé no ‘ano de 2006 e 2007 foram registrados dezenove (19) em cada ano. © Estado de Mato Grosso, mais precisamente 0 antigo GAR vivenciou um acidente aerondutico, em 04 de abril de 2005, por ocasiao da frustrada tentativa de atendimento as viimas de um acidente automobilistico ocorrido na regido da Serra de Sao Vicente, na rodovia BR-364/163, que liga as cidades de Culabé-MT e Rondonopolis-MT. A aeronave no chegou a seu destino (local do acidente ‘autornobilistico), vindo a cair, provocando a perda total do helicéptero de prefixo PP- EMT, conhecido pelo codinome Aguia Uno, e o falecimento de trés (03) dos quatro (04) tripulantes a bordo da aeronave. ‘A pesquisa ndo teve como objetivo realizar uma investigago sobre o acidente ‘aeronditico encortrando cupados e atribuindo responsablidades. Tratouse de uma pesquisa voltada para o estudo de caso do acidente do Aguia Uno da PMMT, como ficou conhecido em Mato Grosso. Assim a pesquisa teve como objetivo geral deserever 06 fatores humanos, materiais e operacionais que influenciaram o acidente da aeronave PP-EMT da PMMT, com 0 intuito de se prevenir a ocoréncia de outro acidente na aviagio de seguranca publica de Mato Grosso. 2. HISTORICO DAS OPERAGOES AEROTRANSPORTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO No inicio da décade de 80, 0 Cel PM Hamilton Sa Corréa idealizou @ elaborou Lum projeto inovador na Policia Miltar de Mato Grosso, prevendo a aquisigio de dois (02) helicépteros modelo Esquilo para atvar da ativdade de Seguranga Piblica do Estado. Souza Junior (2004), * "As estatsticas encontram-se disponiveis no site afcial do crgao: tp:/wmw.cenipa.ser mite ‘coripalindex pr, 73 © Estado de Mato Grosso chegou @ adquirir duas aeronaves modelo ultra~ leves, porém devido a sua baixa operacionalidade devolveu sem empregé-ios efetivamente em operagdes de seguranga piblica Em 31 de junto de 1998, o Governo do Estado recebeu no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, no municipio de Varzea Grande-MT, 0 helicéptero de prefixo PP-EMT ¢ entregou @ Policia Militar do Estado, iniciando assim os trabalhos do GAR da Polcia Miltar do Estado de Mato Grosso. A aeronave de prefixo PP-EMT recebeu o codinome de Aguia Uno. Insta frisar, segundo Mourett (2008) em 24 de setembro de 1999, 0 Cel PM José Renato Martins da Silva, a 6poca Comandante Geral da PMMT, através da Poraria 030/PM-1/EMG-PMMT, extinguiu 0 GRA e no mesmo ato criou 0 Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da PMMT (GRAer). A nova designacao soguiu 0 padrao das demais unidades aéreas das Policias Miltares do Brasil Esta aeronave acidentou-se em 04 de abril de 2005 e tendo em vista a UPM. dispor apenas desta aeronave em sua frota, recorreu @ Forca Aérea Brasileira (FAB), que através de um Termo de Cessao de Uso“ asseguou a continuidade de suas operacdes, conforme relata Mourett (2008). Com o propésite de racionalizar os meios aerotransportados, 0 Governo do Estado em 17 de novembro de 2006, através de um decreto governamental® cria a Coordenadoria do Centro Integrado de Operagdes Aéreas (CIOPAer), no Ambito da Secretaria de Estado de Justiga e Seguranga Publica (SEJUSP). 2.1.0 GRAer em ABRIL de 2005 Por ser uma Unidade Policial Militar (UPM) e uma unidade de operacoes aéreas, a estrutura organizacional do GRAer se diferenciava:das demais UPM’s da PMMT. Possuia segdes de organizacao tipicamente policial militar, bem como setores caracteristicos de unidade de operagées aéreas, ‘Fremo de Gessto de Uso n°01/DIRMABI2005 eerste n° #204 de 17 ca novembra ce 2006 74 A unidade @ época, possuia onze (11) secdes administrativas, sendo trés (03) exclusivamente de unidades de operacdes aéreas @ oito (08) ticas de unidade policial militar. Por sera Unica unidade especializada om operagSes aéreas do Estado de Mato Grosso, 0 GRAer era responsdvel para prestar apoio a todas unidades Policiais, como também a outros érgaos do Governe do Estado em todo o territério mato-grossense © Aguia Uno possuia capacidade operacional para a realizagao de missoes de patruhamento, transporte de pessoal, transporte de equipamentos, busca e salvamento, resgate, preserva¢ao do meio de meio ambiente, combate a incéndio, agées de defesa civil e outras miss6es de Policia e Bombeiro Militar. No decorrer da historia do Graer a deficiéncia em relacao ao numero de profissionais formados e capacitados para atuar na atividade aerotransporiada sempre se mostrou evidente. Os elevados custos de formagéo © a experiéncia minima exigide para Capacitar os profissionais a atuarem no segmento da aviago de seguranga publica ‘eram os maiores obstaculos a serem vencidos pelas instituigdes Em abril de 2008 o Graer possula em seu quadro de recursos humanos trés comandantes de eeronaves, trés co-pilotos, dois mec&nicos aeronduticos e dezesseis Tripulantes Operacionals Mult-Missao, Os relatérios estatisticos da Seco de Instrugao e Planejamento (SIP) do GRAer dao conta de um total de 2.192.9 horas de voo realizadas pelo Aguia Uno, desde 0 ano de junho 1998 até o dia do acidente da aeronave, abril de 2005, Uma andlise das horas/wo do Aguia Uno pode evidenciar que entre os anos de 2000 a 2003 a aeronave manteve uma média constante nas horas voadas durante © ano, mantendo entre 270 a 300 horasivoo ao ano. Podemos ainda Constatar um aumento significativo no numero de horas voadas em 2004, que totalizou quatrocentos e onze horas e cinglenta e quatro minutos (411.9), superior a 50% das horas voadas nos ditimos quatro (04) anos Podemos constatar ainda que a média de woo mensal de 2000 a 2003 fbi de Vinte e trés (23) horas/v6o, em 2008, aié a data de 05 de abril, os vos alcangaram uma média de trinta € sete (37) horas/véo por més, ou seja, um aumento superior a 50%. ac Nos quase sete (07) anos de operagdes aerotransportadas no Estado de Mato Grosso, 0 Aguia Uno auxliou no atendimento de cento e oito (108) ocoréncias de resgates, acidentes automobilisticos e acidentes aerondutioos. 0 titimo v0 do Aguia Uno ‘oi realizado no dia 04 de abril de 2005, quando as 19:10 horas a aeronave decolou com sua tripulagdo motivada pela solicitacao do Compo de Bombeiros Militar (CBM) para atendimento de um acidente automobilistico ocorrido na regiao da Serra de So Vicente, conforme consta no Boletim de Acidente de ‘Transito"'BAT) do Departamento de Policia Rodovidria Federal (DPRF), 3. LEGISLAGAO APLICADA AS OPERAGOES DE SEGURANGA PUBLICA COM EMPREGO DE HELICOPTEROS E O SISTEMA DE INVESTIGACAO E PREVENGAO DE ACIDENTES AERONAUTICOS Os itames legais que tratam do emprego de aeronaves pelas Instituigdes de ‘Seguranca Publica do Estado de Mato Grosso abrangem, desde a propria Consttuicéo Federal de 1988, A Constiuigao do Estado de Mato Grosso, 0 Decreto-lei 667/69, 0 Decteto 88.777 de 1983, 0 Cédigo Brasileiro Aeronéutico (CBA) e os Regulamertos Brasileiro de Homologagio Aerondutica (RBHA). Podemos observar que 0s operagies aerotransportadas realizadas pelo entio GRAer atendiam todos os requisites legais estampados pela legisiago vigente OSPAER ¢ o sistema responsdvel pela investigacéo e prevengdo de acidentes aerondiuticos no Brasil. Sua previsdo legal encontra-se estampado no Art. 25 do OBA, in verbis: ‘An. 25 ~ Constiui infa-estntura aeronautica 0 conjunto de érates, Instalagbes ou estruuras terestes de apoio & navegarae aérea, para prover. ‘hea seguranca, requandade e efciéncia, compreendende: Lt Y= © Sistema de Investigagdo © Prevengio de Acidentes Aeronautica O funcionamento do SIPAER esta baseado nas normas emitidas pelo CENPA, 6rg30 central dese Sistema, com sede em Brasila-DF. Essas normas estao previstas To Art. 1°, §3° do Cédigo Brasileiro de Aeronautica. Trata-se das Normas do Sistema do Bolatim de Acidonte de Transite 1022184, de 04/04/2005, 76 Comando da Aerondutica (NSCA), as Instugdes do Comando da Aerondutica (ICA) ou até mesmo os Manuais do Comando da Aerondttica (MCA). O SIPAER segue 0 anexo 13 da OAC, intitulado “Investigacao de Acidentes ‘Aerondutions’, que contém as diretrizes para a atuacdo dos organismos encarregados a prevengao e investigagao de acidentes aeronduticos. (CHINELATO 2008) 3. FATORES CONTRIBUINTES AO ACIDENTE DO “AGUIA UNO” DA PMMT A arise dos dados obtidos 6 realizada através das informagées disponiveis no |nquénto Policial Miltar, no Relatério Final do acidente do Aguia Uno da PMMT iwulgado pelo CENPA, em entrevistas realzadas com profissionais do CKOPAER e ‘nas fundamentagées tedricas sobre o tema A andlise dos fatores humanos engiobam os aspectos fisioldgicos, fisicos, Patolégicos, psicolégicos e psicossociais, entretanto abordaremos os aspectos que ‘mais demonstraram indicios de terem contribuido ao acidente aeronautico em tela Nos fatores operacionais sero considerados as condigbes organizacionais do GRaer (operagtes helitransportadas, escalas de servicos, atividades adrinistrativas), a qualiicagdo técnica da tripulago, 0 po da misao (resgate noturno), as condigées eteoroligicas, planejamento do vo, julgamerto da tipulag3o (andlise da Ulidade/necessidade da decolagem da aeronave),e disciplina de vio. Nos fatores materiais serdo consideradas as quesies de projeto da aeronave manutencies. , 3.1 ANALISE FATOR HUMANO- 3.1.1 ASPECTOFISIOLOGICO Este fator refere-se aos efeitos que 0 corpo humano, em seus diversos sistemas e aparelhos ¢ submetido em decoréncia da atividade aérea, AS caracteristicas do acidenie sto apontadas no Relatério Final divugado 7 recerterents’ pelo CENPA apés andlise dos destrogos da aeronave, porto de impacto, ajetéria © posigao final dos destrogos, condigdes epresentades pelo eixo de poléncia do motor apés 0 acidente, Desia andlise, classiicaram 0 acidente como “Colsdo em V6o com Obstacuo", corforme Manual de Investigagao de Acidentes ‘Aeronduticos (MCA 3-6/2008) do SIPAER. ‘A Colisdo em vo com obsticulo caracteriza.se pela ocorréncia em que hi chogue de uma aeronave com 0 solo, équa ou obstécuo, natural ou RA, fixo ou mével, 10 periodo de wo da aeronave, Nesta classificagdo de acidente inclui casos de desoriertagao espacial Confrontando as informagdes obtidas e acima apresertadas no nos restam dividas que apés terem sido supreendidos no inicio do Serra de séo Vicente por Condigdes meterecidgicas adversas 4 realizado do vo sob condicées visuais, deoorrente da restigo da siblidade decorente do préprio wo noturn © das condigdes de tempo predominantes no local, com telo bao, presenga de neveeiro, auséncia de iluminagdo ertfical no local do aciderte, como postes de ilurinacéo, faréis de veicuos, falta de capacitagio técnica da tripuagao para realizagéo de operagdo segundo as regras de v0o por Instrumentos (IFR), aeronave néo homologada para operagdo FR, a tripuiagdo decidiu por abortar a missdo € regressar & base de operagies. Adotaram como procedimento de regresso 2 realizaga 180° a direita, porém, diante des circunstincias apresertadas amplamenie infuenciadoras nos aspecios fisioligicos do corpo humaro, 0 plo comandante e/ou a tripuiagao foram acometides pelo “fendmeno da desorientacio espacial”, acarretando ‘em uma falha na apreciagdo da posi¢o do espaco, movimento e atitude da aeronave, ‘com relagao ao horizonte terrestre e & vertical gravitacional. Sem condigdes de ovientar- se sob as reais condigdes de wo da aeronave, a aeronave comecou a perder altitude fem uma razio de descida estimada de 300 Fiimin, conforme RF do CENPA, vindo a coliir com 0 solo & uma velocidade de aproximadamente 80 Kt, equivalente a mais de 165 Km/h As segées admiristrativas eram comandadas pelos oficiais da UPM, 0’ Ten Cel Mariano Maios do Nascimerto era 0 comandante da UPM, os demais oficais 30 de uma cura de 70 Relatio Final do CENIPA foi concluido © dvsgado em marzo ¢ jun de 2008, espectivamente, 78 respondiam pelos trabalhos das outras dez (10) segdes administrativas, ou seja, uma média de 02 segées para cada oficial piloto. De imediato podemos identificar uma sobrecarga admiristrativa aos oficiais pilotos. No tocante ao aspecto operacional, foi identificado um aumento significative na demanda operacional de GRAer, ao passo que, entre os anos de 2000 a 2003 a @eronave manteve uma média constante nas horas voadas durante o ano, mantando entre 270 @ 300 horasivéo ao ano, gerando uma média de 278 (duzentos e setenta e ‘oito) horas/vOo ano, em 2006 totalizou quase 412 horasivéo, um aumento superior a 50% da média das horas voadas dos titimos quatro (04) anos. ‘Ao Analisar as horas/véo do ano de 2005, até o dia 05 de abril, data do acidente do Aguia Uno constatamos que @ media de vdo manteve novamente um crescimento se ‘comparado com a média dos anos de 2000 a 2003. Enquanto que a média de vo mensal nestes anos foi de 23 (vinte e trés) horas/Oo, em 2005, até a data de 05 de abril, 05 Wos alcangaram uma média de 37 (trinta e sete) horas/vBo por més, ou seja, ovamente um aumento superior a 50%, Podemos, portanto, identificar um aumento extremamente significative das horas/ivio nos anos de 2004 e 2005. Em termos de aviago, este crescimento abrupto ‘gera conseqiéncias danosas & seguranga de wo, entre elas a fadiga e estresse. A fadiga 6 considerada como uma das mais traigoeiras fontes de perigo ‘associado & seguranga de Wo, uma vez que pode no se tomar visivel ao piloto até {ue se cometam sérios eros, conforme aponta um site especializado em aviagao.* Assim sendo, ao confrontarmos os conhecimentos tedricos sobre a fadiga ao ‘Oo, intimamente ligada aos fatores fisiolégicos dos seres humanos, com os indicadores corganizacionais do GRAer até a data do acidente da aeronave, especialmente aqueles referentes as operagdes realizadas, recursos humanos disponiveis © servicos ‘administrativos, peroebe-se a conjungo de todos os requisites para evidenciarmos a precariedade das condigées fisioldgicas daquela tripulagéio, em especial do piloto comandante, em detrimento da fadiga 20 vbo. Sendo assim, a andlise aprofundada dos aspecios fsiolégicos so apontados “tptwm: geosities.comavatorebritt_ Aptidao_para_o_Fadiga_Estresse Fmocao_AIMOB)1_FAA Him. ‘Acessado em 12 de ju de 2008 79 ‘como fator contribuinte ao acidente do Aguia Uno da PMMT. 3.1.2 ASPECTO PSICOLOGICO ‘A andlise deste fator objetiva verificar se 0 comportamento da tipulagao, especialmente do piloto comandante possa ter influenciado na ocorréncia do acidente. Dentro do aspecto psicoligico, a motivacéo & execusgo daquela operacdo & merecedora de uma observagao mais epurada. 5 pilotos e tripulantes quando tratam das questées de abortar ou pousar, sem realizar 0 cumprimento da miss, veriica-se que nao havia sinais de demérito por no erem concluido a missdo pretendida. Aids, este autor na condigao de piloto de ‘aeroraves também jé se deparou com condigées metereokigicas adversas em vo, {endo que regressar 4 base de operagées sem condiuir a missdo proposta, nao ravendo qualquer tipo de repreensio ou deménto neste procedimento que é adotado pelos pilotos daquela unidade. Ha de se considerar que 0 objetivo maior 6 de sempre decolar e pousar em condigies seguras, mesmo que ndo se cumpra delerminada rmissao, Portanto, a motivacdo para aquele vOo estava no mesmo patamar dos outros tantos vos de resgate bem sucedidos realizados pelos membros daquela equipe. Nao ha indicios de uma condigao especial naquele wo que pudessem proporcionar uma motivagao diferenciada naquele momento. Tralava-se de uma equipe experiente em operagées helitransportadas, de uma organizagdo que sempre se dispés a realizar operagées naquolas mesmas condigdes, no apresentando, portanto, para aquele atendimento, falor psicolbgicofmotivador que pudesse infiuenciar nas decisdes do piloto © corroborassem para aquele acidente 3.2 Andlise Fator Operacional 3.2.1 Aspectos Organizacionais do GRAer Os dados referentes @ estrutura organizacional, dao conta de uma estrutura 80 composta de 11 segdes, do efetivo de 06 ofciais pilotas, que respondiam palas segdes administrativas @ pelo servigo operacional da unidade. O aumento significa da demanda de operagées heltransportadas no Estado de Mato Grosso comobora para a ‘ocorréncla da fadiga, devido ao excesso de trabalho. ‘Outro aspecto organizacional merecedor de destaque é 0 fato da UPM cortar, & época com uma secdo destinada a promover a seguranca de vo, entretanto, o RF divulgado pelo CENIPA constatou que no GRAer nao havia profissional devidamerte qualiicado pelo CENPA para exercer a fungao de Oficial de Seguranca de Vo, Desta feita, as ativdades de seguranga de voo eram realizadas com pouca efetividade © ffeqincia, no aleargando 0 objetivo de promover na UPM operagdes helitransportadas com a seguranca desejavel. Portanto, ha de se considerar que os aspecios orgarizacionais do GRAer foram fatores contribuintes do ponto de vista operacional para a ocorréncia do acidente do Aguia Uno da PMMT, 3.2.2 Qualificacao Profissional dos Pilotos ‘A qualficagao © manutengio das qualficagées técricas dos profissionais da ‘aviagao so fundamentais para o desempenho das fungSes com eficiéneia e seguranca, Quanto 4 qualificagéo, 0 Comandante da Aeronave possula licenca de Pilsto Comercial de Helicépteros (PCH) e © Co-Piloto somente a licenga de Piloto Privado de Helicépteros (PPH) ‘Ambos os pilolos possuiam Certiicados de Habiltaggio Técnica (CHT) Certificados de Capadidade Fisica (CCF) vaiidos e no possuiam Certifcado de woo sobre as Regras de vbo por nstrumentos (IFR), © RF classificou © piloto como experiente para cumprimento de missées de resgate em condigoes visuais diumo, porém, com pouca experiéncia em wo visval Noturno. Entretanto, no consta no RF a quantidade de horas/vdo em ambiente notumo dos pllotos, Pudemos apurar a época do acidente, 0 comandante possuia somenie trinta (30) horas de vo notumno, das mais de 700 horas tolais que possuia, De fato, o que reaimerte consideramos nesta andlise é 0 falo da pequena a1 experiéncia em véos noturos. Portanto, entendemos que a deficiéncia na experiencia de wos notumos contribuiu para o acidente do Aguia Uno da PMMT, sob 0 aspecto operacioral, 3.2.3 0 Tipo da Misso (Resgate) © hrelicoptero se caracteriza por ser uma aeronave versatile de grande mobilidade, capaz de realizar misses em apoio 20 policiamento ostensivo geral, a0 Policiamento de transito urbano, ao policiamento rodowiério, ao policiamento ambiertal, 4s operagées de choque, 4s operagies de bombeiros, as operagées de defesa cil, Centre outras, conforme apontado no item 1.3.3 desta pesquisa As operagbes de resgate as vitmas de acidentes autorobilisticos, de acidertes ‘aeronduticos passaram a ocorrer com maior freqbéncia no GRAer a partir de 2003. No caso em tela que pesquisamos, 0 RF do CENPA aponta © procedimento operacional adotado pela equipe da aeronave, concluindo que o piloto navegava sobre 2 BR-364, cumpnindo regras de vOo visual, que deparando com condig6es de teto bao, visibiidade resirita © auséncia de referBncias com o solo eram propicias & desorientagao espacial Pelas caracteristicas da operacdo (resgate notumno) nfo haveria outro procedimento a ser adotado pela tripulagao a no ser o que se propuseram a realizar, ‘sobrevoar a rodovia para localizar 0 local do acidente. ‘Ao sobrevoarem @ baixa altura para localizarem o local do aciderte foram ‘Surpreendidos por condigoes metereokigicas adversas e ao tentarem retornar perderam as referéncias visuais e foram acometidos pela desorientagao espacial colidindo a aeronave contra o solo. ‘Assim sendo, podemos imaginar a mesma tripulagao, 0 mesmo di mesmas condigoes metereolégicas, a mesma aeronave, porém, a atribuigio 4 aquela equipe de prestar apcio ao 5° Batalhéo de Polcia Militar, sediado em Rondondpolis-MT, ‘ determinada ocorréncia, por exemplo, rebelido no presiio ou mesmo um transiado de alguma autoridade, no qual a rota de deslocamento de Cuiaba-Rondondpolis a faeronave teria que igualmente passar pela regiao da Serra de Sao Vicente 82 as No cumprimento deste v6o a tripulago adotaria o padrdo estabelecido no GRAer de realizar os véos de transtado a, no minimo, 1000 Ft sobre o terreno, o que certamente no se evolveria naquele acidente, pois sobrevoariam acima daquele camada de nebulosidade que se encontrava instalada 4 baixa altura Portanto, 6 possivel afirmar que © tipo da operagao (resgate notumo) foi contribuinte pare @ ovorréncia do acidente do Aguia Uno da PMIMT, sob o fator operacional. 3.2.4 AS CONDIGOES METEREOLOGICAS AS condigdes meteorolégicas adversas constantemente aparecem entre os fatores contribuintes de acidentes aeronduticos, principalmente nos vos realizados sob condigées visuais, No caso do acidente objeto desta pesquisa, o RF divulgado pelo CENIPA ‘apontou que as condigdes meteorolégicas na regio da Serra de Sao Vicente eram precatias © adversas A realizagao de véo sobre as regas visuais, com condigbes de telo baixo e visibilidade restrta. De falo, pelas caracteristicas do acidente (colis8o em véo oom obstaculo) & ‘evidente que a visibiidade restrita e a desorientagao espacial tratada em momento anterior so frutos de um conjunto de variéveis, entre elas as condigdes metereoiégicas adversas ao voo visual. Portanto, entendemos que as condigdes meteorolégicas contribuiram para o ‘acidente do Aguia Uno da PMMT. 3.2.5 PLANEJAMENTO DO VOO_ © planejamento do véo faz parte dos procedimentos operacionais. que antecedern as operagdes aéreas, devendo ser realizado de forma criteriosa. Nas operagdes de seguranca piblica as decolagens sao realizadas em regime de urgéncia, 83 Vistas a tender demandas operacionais de forma gil e répida, sendo esta uma das grandes vantagens de emprego de helicdpteros em operagdes deste segmento, pois alcangam pontos distantes de maneira répida e eficiente. Em se tratando do planejamento do voo objeto deste estuco, os dados obtidos 30 conta de um planejamento conforme os padrées adotados pela doutrina operacional do GRAer e disponiveis naquele momento para a tripulagéo. © RF do CENIPA aponta que 0 combustivel remanescente no tanque da aeronave era suficiente para a realizacdo do vbo proposto, portanto, aquela equipe de servigo soube planejar corretamente a distancia do local do acidente, o combustivel 2 ser utilizado no v6o, a rota de véo proposta (sobrevoar a BR-364) seguiu os padroes ‘operacionais da UPM, enfim, 0 planejamento se mostrou adequado para aquela mrissao. Portanto, nao hd evidéncias para que possamos vislumbrar falhas no planejamento daquete voo, em derradeiro, no apontamos como fator contibuinte para aquele acidente 3.2.6 JULGAMENTO DA TRIPULAGAO A atividade aérea requer julgamentos da tripulago a todo instante. A decolagem, 0 véo, 08 desvios de rota, io constantemente apresentadas @ tnpulagao e carecedoras de analise @ julgamento is para pouso, regresso, so circunstancias seguro e preciso. ‘Ao decidir sobre a decolagem o piloto recore a andlise do binémio utiidade/necessidade do emprego da aeronave. Neste caso 0 emprego da aeronave ‘se mostra util, pols pode trazer a vitima mais répida a um hospital, porém, havendo outros meios de atendimento, como uma ambuldncia, a deoolagem da aeronave se mostra desnecesséria, pois nao se evidencia emergéncia 3.2.7 INDISCIPLINA DE VOO- Esta variével se refere 20s cumprimentos de normas, procedimentos, doutrinas de v60, enfim, remete & andlise do fiel cumprimento das normativas legals. 84 Em relagao a0 véo abaixo de 200 Ft, os dados alcangados nesta pesquisa ‘evidenciam que 0 véo proposto foi realizado acima de 200 Fi, sob a BR-364 no intuito de se localizar 0 acidente automobilistico ‘AS condigies meteorolégicas em Cuiaba eram favoraveis é realizagdo do wo Proposto, ou seja, os limites @ teto e visibilidade horizontal permitiam a realizagio da Operagao sob as regras visuals. A decolagem da aeronave é precedida de autorizago ‘de um 6rg0 controlador do Sistema de Trafego Aéreo, no caso, a Torre de Controle (TW) do Aerédromo de Cuiaba, que apds solicitacdo de decolagem sob as regras de Go visual autorizou o véo, haja vista a possibilidade e legalidade da realizagio do oo proposto. 3.3. ANALISE FATOR MATERIAL 3.3.1 DO PROJETO, MANUTENCOES E HOMOLOGAGOES DA AERONAVE A estrutura de uma aeronave é definida através de seu projeto de fabricagao. © Aquia Uno, aeronave objeto de estudo desta pesquisa, possui a designagao pelo fabricante de helicdptero AS-50 B-2, comercialmente conhecida de modelo “Esquil ‘fabricado pela empresa Francesa Eurocopter em 1998, ‘As condigées preventivas de manutengéo vinham sendo cumpridas Tigorosamente pelo GRAer na aeronave Aguia Uno, no sendo constatado qualquer tipo de imegularidade nos procedimentos de manutengao adotades por aquela UPM. ‘Ainda no RF 6 apontado que no momento do impacto das pas do rotor Principal com 0 solo, @ observago do eixo de poténcia do rotor principal evidenciou o Tompimento das pas por torcdo, indicando que, no momento do impacto o rotor Principal funcionava com poténcia. De resto, toma-se evidente que no hd indicios de problemas mecénicos da aeronave, de projeto ou de homologagies, descartando-se, portanto, qualquer ossibilidade de fatha mecdnica no acidente em estudo. Assim sendo, consideramos {ue os fatores materiais nao influenciaram no acidente do Aguia Uno da PMMT. 85 4. CONCLUSAO- © emprego de helicépteros em apoio as atividades de seguranca publica caracteriza-se pela modemidade, eficiéncia, versatlidade e rapidez nas agdes que pode desempenhar, Entretanto, a vulnerabilidade deste equipamento decorrente da constante exposi¢go aos riscos nos remete a refletimos na necessidade de aprimorarmos constantemente a seguranga de voo nessas operagées, culluando a prevengao, evitando a investigagao. Entretanto, sabemos que pressuposto da investigag3o de um acidente ‘aerondutico é a falha na sua prevengao. Assim, esta pesquisa surge da necessidade de investigarmos @ conhecermos todos 0s fatores contribuintes a0 acidente do helicéptero Aguia Uno da PMMT. No Fator Operacional foram analisados seis aspectos, assim definidos: As condigdes organizacionais do GRAer (operagées helitransportadas, escalas de servigos, atividades administrativas), a qualificagao técnica da tripulago, 0 tipo da isso (resgate notumo), as condigdés meteorolégicas, o planejamento do voo, 0 julgamento da tripulagao (andlise da ullidade/necessidade da decolagem da aeronave), @ a disciplina de vo. Assim, as condigdes organizacionais do GRAer, a ualificagao técnica dos pilotos, especificamente a pequena experiéncia em véos otumos, © po da operagdo (resgate notumo) € as condiges meteorolégicas apresentaram nesta pesquisa evidéncias para que pudéssemos considerélas como contribuintes para 0 acidente do Aguia Uno da PMMT.Entretanto os aspectos de planejamento de vo, julgamento e indisciplina de véo, néo apresentaram indicios que pudéssemes aponté-los com fatores contribuintes para 0 acidente. Em derradeiro, 0 Fator Operacional foi considerado como contribuinte para 0 acidente pesquisado. No Fator Humiano foram abordados 05 aspectos fisiolégicos & psicolégicos. Assim, a0 confrontarmos 0s conhecimentos teéricos sobre a fadiga a0 véo, intimamente ligada aos fatores fisiol6gicos dos seres humanos, com os indicadores. corganizacionais do GRAer até a data do atidente da aeronave, as evidéncias apontaram que os aspectos fisiolégicos foram contribuintes ao acidente do Aguia Uno da PMMT, As evidéncias apontaram ainda que a tripulagao elou o piloto foram 86 ‘acometidos pelo fenémeno da “desorientacao espacial, diretamente ligada aos aspectos fisiolégicos dos seres humianos. J4 em relagio aos aspectos psicolégicos, especiaimente os referentes aos aspectos motivacionais do piloto comandante naquela operagao, nesta pesquisa ficou demonstrado que ndo ha indicios que pudéssemos ‘pontar © aspecto psicoldgica como contribuinte ao acidente. Destarte que, havendo ‘no estuudo proposto um aspecto dos Fatores Humanos (fisiolégico) contribuinte ao acidente em tela, consideramos que o Fator Humano foi contribuinte a0 acidente do ‘Aguia Uno da PMMT. Em relagao aos fatores materiais foram consideradas as questées de projeto, ‘manutengao © homologagSes da aeronave, nao sendo encontrado nesta pesquisa nenhum indicio que tais quesitos pudessem ter influenciado no acidente. 4, REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL. Constituicéo (1988). Constituicdo da Reptiblica Federativa do Brasil Brasilia, DF, 2008. Disponivel em: . Acesso em: 15 jul 2008. Decreto-lei n. 667 de 2 de julho de 1969. Reorganiza as Policias Militares 05 Corpos de Bombelros Militares dos Estados, dos Territérios e do Distrito Federal e@ da outras_—providéncias. —Disponivel em Acesso em: 01 out 2006. Decreto n. 88.777, de 30 de setembro de 1983. Aprova o regulamento Para as policias militares e corpos de bombeiros militares (R-200). 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