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Manipulagéo de Supositérios - Parte | Ente assunto esta dividido em duas partes: este capitulo tratard de aspectos gerais, métodos de preparacio € téenicas envalvidas. O préximo capttulo tratara especi ficamente de consideraghes fisico-quimicas, estabilida dee caleules. Introdugdo ee (Os supositsrios so formas farmaceuticasséidas que se destnam & administracho de medicamentos pela via re tal, vaginal ou uretal” e que fundem, amolecem ou se dlssolvom nas cavidades corporais. A definigio de supo- Sitro também depende do ponto de vista, Para o pac- nt, 0 supositirio & uma forma larmacéuica que se Fur dea propria embalagem ot entre os dedos, on entio & uma forma firmacdutica que os familiares podem en. ccontrar no semario do hanheiro, entre os eremes, com primidos, capsolas ¢ ataduras.” Usado freqitentemente frm criancas, cerve para administrar um medicarnento sem rnwitas eomplicagbes. Para o médico, significa uma forma de tratamento para criangas ou adults, seja 09 hospital ow na residénca, sem a necessidade de utilizar ‘outros métodos de administra ~ como 35 ‘especialmente para pacientes que no poder ingerir um medicamento. Também é um método rmuiro stil para evita intolerancia © a rejegao géstica, c em alguns ca sos, 0 suporitério & um meio de administragao muito tfetivo, devido A rapidex da ago. Para o fermncético. supositério € uma forma farmacéutica sélida homoge nea, que pode ser preparada extemporaneament. hes =e Os supositérins sio utilizados hi milhares de anos, © sao citados nas mais antigas evevituras egipeias, gregas fe romanas. No principio, os supostérios consisiam de Loyd V. Allen, J, R.Ph. PhD. Professor Fmerto de Faculdade de Farmacia da Universidade de Oklahoma pesas de tecido, plantas, madeira ot qualquer outro, material que pudesse ser embebido em uma solugio medicamentosa ¢ adrninistrado. 0s supositérios retais séo cilindricos ou cOnicos, afila dos em uma das extremidades, Geralmente seu peso € de 2% 5 ¢ Sem. Suposi térios infantis sto, aproximadamente, da metade do tamanho de um supositérie de uso retal para adultos. com um comprimento entre 0s évulos’, formalmente clenominados pessirios, es tio dispontveis em varios fermatos, como por exem: plo, ovdide ow globular, e pesam enire 8 ¢ Og. Os vee los podem ser manipulaclos extemporaneamente util. zando-se bases hidrossolivels, como por exemple, po- lictilicnoglicol ox gelatina glicerimada, o que minimiza 0 vazamento, Atwalmence alguns dvulos s40 obtides por compressio, denorninancle-se ass inergées saginait, Os supositorios uretrais, eambém denominades zelas twetrais, t8m geralmente 8 mm de didmetro e cerea de 50 mm de comprimento para use feminino ¢ 125 nim para uso masculino. Seu peso € de 2g (feminino) fe 4g {masculine}, Usos € aplicagées eer 0s supositrionsio indiendos para aaministragio de farmacos em bebés,crianeas pequenas, pacientes Se ramente debiliados ou para aqueles que nio possam receber medcagio via oral, bem como pars aqueles em Gea via parenteral se inadequada Os supositérios sio empregados na administragio de fFirmacos, seja por via sistémica ou local. A administra «ao local incluso tratamento de hemorr6idas, inflama- Dele oem sopootonme sour nora gmanosner Cama wba guoroor mcteame ce we ragha!o weet diremnador voghot apple 9s weves ucpostares fen xsi a ror (PSone oghe wopoete:pratimore rose coe a no ome. oo Swe NT 6 =—_! Tabela 1: Be52s de supositirios mais comuns Base Manteiga de Cacau Cotomar Detydag Base | Base It Base i Fatibase Hovarge Base 95 ysiokote 25 Hydrokote 711 Hydrokote SP Polybese STONK95 S-070-KKA, Suppocie Suppocite OS! Suppocire OSX Suppose A Suppecire B Suppocie G Suppceire D ‘Suppocie DM Suppocie H Suppocire L Tegester 16-95 TOMA 16-57 Tween 61 ‘Weoobee FS Wecobee M ‘Wooabee R Wecabee $ Wecodee SS Wecodee W Witepsol HS a2 HS Hg H85 Composicio ‘Wistura de triologrides de écido olico,palmitico ¢ estesico. (leo de algoddo parciaimentehidrogenado Acoois eésteres graxos hidrogenados Gliceideos de acidos graxos saturedos C12-012 Iuolcttides de 6leo de palma, dleo de semente de palma e dieo de coca combinados com ‘monoestearato de glicarila autoemulsiicante ¢ estearato de polio Fragbes superiares de len de coco @ de somente de palma Listura homogénea de poliatienoglicole polissorbato 80 loos vegstais hidrogenados reorganizados istura auttica de mono, die trgloérides der apresenta proprledades clerentes. 10s de 6loos vogetaisnaturis. Ca tipo Idantica 2s anteriores, mas adicionada de glicerideos polietoxlados, “Tiglcérides especialmente proparados ‘Ulizala somenta em combinagio com monoestearato de sorbitano politienoglico! Tiglcbrides derivados de Glao de coco “Thalioérides de dcidas gravos seturadas (612-18) com diversas porgbies de aliceridens pails. Ponto au Intervaio e fustio 34-95 35 30-96 37-98 8 imtervalos 95,537 33.35 336-968 99,5445 31,1-823 wort 344-956 98,293 38:95 33.35 35-98,5 26-318 36-40 ADS 42.25 3697.5 3840 922-345 345-380 34,0985 35.49 39,440,5 338.86 330.35 38405 40-43 317-988 352 3283 3335, 348 4244 scien | gies € infeeghes. A administragdo por via sistemica tisada pata uum grande mimero de férmacos, incluindo antieméticos, antiasmaticos, analgésicos e horménios Bases ummm i Uma base para supositérios deve ser estavel, nic irr. tante, quimica e fisieamente inerte, compativel com va Fos Firmacos, fundir-se ou dissolver-se nos fluides re- tais, ser estivel durante o armazenamento, mao se li- gar ow intevferit com a liberacao ou absorcio do fir ‘maco e ser esteticamente aceitével. Outras caractei cas dependem dos farmacos a serem utilizados. Por cexemplo, bases de ponto de fuse mais elevado po- dem ser utilizadas para incorporar Eérmacos que dimni- nnuuem o ponte de fusio da base (por exemplo, cintora, hiidrato de cloral, mentol, fenol, timol e 0s dleos volé- teis) ov quando se formula supasitérios para climas mais quentes. Pode-se utilizar bases com ponto de fusio menor quando se adicionam materiais que ele ‘vam o ponto de fasio da base ou quando se adicionam grandes quantidades de sdlidos. Bases lipossoliveis Amanteiga de cacav, ou éleo de teobroma, é uma base bleosa que amolece a 308C e funde a S48C. Os acidos palmitico ¢ estedrico representa cerca de metade dos fcidos gvaxos saturads, enquanto que 0 Acido oléico € 6 tinico dcido graxo insaturado. A manteiga de cacat apresenta-se em quawto diferentes formas denomina- das “alfa”, “beta”, “beta principal” ¢ “gama”. com pontas de fusio de 22, 3435, 28 © 189C, respecuiva- mente, A forma “beta” &a mais estivel e desejével para a preparazao de supositrios. A manteiga de cacau f= dirs para formar umm éleo suave e nao viscoso. Entre- tanto, pore escapar dos orificies corporais visto que no 4 miseivel com of fluids corporais. As forenas polimér- ficas de menor ponto de fuszo eventualmente conver- ter-te-3o em formas mais estivels com o passar do tem- po. © hidrato de cloral diminui © ponto de fusio da smanteiga de cacau. Os supositérios de manteiga de ca ‘eau sero mais hem removidos do molde se © mesino cstiver absolotamente limpo e seco ¢ se a manteiga de cacau ado sofrer aquecimento excessive. De outro ‘modo, pode aver problemas de adesio a0 mok Bases derivadas de dleos vegetais hidrogenados eee A Fattibase € uma base para supositérios pronta para tio, que oferece as mesmas vantagens da mantziga de cacau, porém sem suas desvantagens. F composta por Uwigcérides derivados de éieos de palma, semente de palma © coco, combinados com monaestearato de gli auioenubsifcante eestearato de potion, utilize dos como agentes emulsfcantes © suspensores. £ uma base extvel poucoirtante, que no necesita de come dicaes capeciss de armazenamento, Possoi composgso Lniforme, sibor stave e imervalo de fusao controlag, Apresanta excelente desmoldagem ¢ no requer ibe fiagio. A Fata € um sdido opaey, ite de materais suspencos, com um interval de fusfo entre $5 ¢ 87 e clensidncte epeciica de 0,580 2 3786 4s bases denominadas Weeobee sio derivadas de 6leos de palma e coco, com incorporagio de monoestearato de glicerila e monvestearato de propilenoglico, qite atu ‘am como emulsificantes. Estas bases apresentam a mai- tia das caracteristicas deseyéveis da manteiga de cacau. fe quase nenfiuma desvantagem. Si estiveis e apresen: ayn desmoldagem excelente As bases denominadas Witepso! (cerca de 12 tipos) sto praticamente brancas ¢ inodoras. A Wepsot E13 tem ponto de fusdo e caracceristicas de Iiberagao similares 3 manieiga de cacau. Estas bases solidificam-se rapida mente no mold, nde necessitam lubrificacao€ 0s supo- sitétios contraem-se muite pouco. As bases Witepsol ‘com ponto de fusio mais clevado podem ser mistura: das com as bazes Witepsol de ponto de fasio mais bai- xo para obter-se uma ampla variedade de pontos de fusdo poseiveis, podendo variar entre 34 ¢ 449C, Uma ver que as bases Witepsol contém emolsificantes, elas absorverdo quantidades limitadas de Agua. A tabela 1 apresenta alguns exemplos destas e de outras bases Bases hidrossoliveis eee ©. uso de bases hidrossoldveis pode ocasionar invita- cées pois, como absorvem agua ¢ se dissolvem, elas podem produrir uma pequena desidratagio da muco- sa retal. Apesar disso, sio amplamente utlizadas e li beram o faemaco por dissolugio e mistura nos fuidos corporais aquosos As bases de polietilenaglical (PEG) sto as mais popula- res desta categoria. Tém como vantagem a possibilida- de de se alterar as proporgies entre os PEGS de peso: molecular alo € baixo, de modo a preparar uma base ‘com uim ponto de fusio especifico ou capaz de possibi- litar a incorporagio de um excesso de p6 ou de liquido no supositévio. A tabela 2 relaciona as caractersticas de varios PEGs. As bases PEG sio incompativeis com sais de prata, écido timnien, aminapirina, quinina, ictamal ‘ido acetilsalicflco, benzocaina, cloridroxiquina iodada sulfonamidas. O barbital sédico, o Acido salicitico 2 cinfora irdo exsudar cm supositérios PEG. Concentra: shes elevadas de Scido salicilico irao amolever os PEGS: © dcido acctilsaicilico formara complexos. Supositérios preparados com PEG podem ser iritantes para alguns praciemes ¢ ne devem ser armazenados ou dispensa: a Tabela 2: Caractaristcas de Alguns politilenoglicdis Peso molecutar Peso Intervale é ——Solubilidade médin (%) molecular —_ fuse (6) em gua (4) 300 2585 1B a8 100 400 38040 48 100 600 570-60 ©2025 100 1000 950-1090 a7-40 80 480 ve00-1600 43.45 2 3380 000-3700 84-58 a 4600 4400-4800 57-61 65 8000 7ooo-g000 60-63, 83 os em frascos de poliestivenn. waa ver que « PEG pode reagir com o poliestireno. ‘Todos os supositorios preparados com PEGs devem ser dispensados em fras- cas de vidro ou em caixas cle papelio. A Polybase & uma base para supositérios pronta para uso, apresentando-se como uum sélido branco e consis. lindo de uma mistura de PEGs e polissorbato 80. E toma base miseivel com agua e que é estével A tempers. tura ambiente. Tem peso molecular médio de 3440 ¢ uma densidade expecifica de 1,177 a 259C, ndo reque- rondo lubrifieacao de motde, AS bases gligerinadas, ow supositorios le gelatina glice- rinaga compéerse de 70% de glicerina, 20% de gelati- tna e 10% de agua, devendo ser embaladas em recipien- tes hermeticamente Fechados, visto que sv higrasespi- ts, Nao se recomenda seu uso no preparo de suposité- ios para usp Fetal, visto que podem exercer um efeito osmético ¢ vefletr na evacagio. As bases de glicerina 10 compostas de glicerina (91%), estearato de sédio (QW) € Agua purificada (69%). Estas bases sio ocasional- mente empregadas no prepare de Gvulos. Méiodos ¢ técnicas de preparagao, Os supositérios podem ser preparades por moldagem _manmal, fasio-€ por compressio, A prepatagio extem- porinea geralmente envolve a moldagem manual e fu- Slo, podendo, eventualmence, valer-se da compressio. s pos a serem incorporacos aos suposit6ries dlevem apresentar-se impalpaveis A moldagem mas evita o aquecimento, sendo geralmente utilizada anual xequer uma pritica considersvel, ‘com a manteiga de cacau, a qual pode ser facilmente muanipulada, manuseada ¢ moldada na temperatura ambiente. A técnica envolve a raspagem da manteiga dle cacay, a adigio do componente ativo ca sua mista jngima, utilizando um almofariz ou por espatulagao. Em seguida, pressiona-se a mistara até que forme sun blo- co mokda-se entio um cilincro com 0 comprimento € diimetro do suposivérie a ser preparady, cortando-e 1no comprimente desejaclo, arvedondase as extremt- slades, acondicionando ¢ rotulando. Durante o proces: so de moldagem manual, 9 material deve ser manipw lado com luvas plésticas, wabaltiando sobre wo papel dle filtro ox valendo-se de amido ow taleo, para diminuir sa acdesio da manteiga de ca A compressdo ¢ frie ¢ apropriada para bases que po- dem ser comprizmidas para a preparacao dos sapost- Lirias, sendo particularmente apropriadas para com ponentes termoldbeis. Um exemplo de base para ‘compressio seria uma mistura de 6% de hexanouri= 11.26 cam PEG 1450 ¢ 12% de polimera de oxide de polieteno 4000. © método por fusdo envolve @ aguecimento brando da base, seguido da adigéo das componentes ativas € de excipientes, intimamence misturados, 0 fundido € entio colocado em moldes © os supesitérios sio res Jriados. Em seguida os suposiuivins sao cortadas (re~ movendo-se as rebarbas) aparados, embalacdos © ro- tulados. Como molde para suposiuérins uretrais pode- se utilizar cymudoe, tbos de video ow sevingas plist cas, alem dos moldes dispontveis comercialmente Coorg do molds para fusdo cu compressSo 6 fio T Preparer os mates e conformer give es cavidades est Jam pas e seas 2. Pandy wna quansidade de lose snficiente fare preva cher entre 6 # 12 eavidades 3.Calocar a base nos relies, vefiar e apr 4. River 8 sipastévios € pesto, Divi o peso tote pelo rasmere de supasiorins prepare ds, obtendo o peso mi de cata sepeitéro free a Base ens queso. 6. Use exe wal como sen 0 paso caibvad pave este nol de para a tse em quest AA preparacao de tm supasiirio envolve cinco erapas: 1) Preparagie do molde, 2) Preparagio da base, 3) Preparagio do Farmaco, 4), Miseura ¢ moldagem © 5) Resfriamento ¢ acabarie [5 Deroe 6 pra axnonbicode a2 mate ero: para prenzapte Os nncuAOs 0 ua ramen se erga © mOIIOREN META NE SEE al Preporagae do mole (05 males devem estar LIMPOS & SECOS. Nao haveré necesidade de lubrifcanie sa base for adequada e se 05 ‘moldesetverem lies e secox. Entreante xe fr absluta- ‘mente necessério, os moldes devem ser corretamente lubrif- ‘ais, Sea base for hidosskive, o Glo mineral lave € um bom lubricate. Sea base for Kpossoivel, pode e izar gicerina ow propilengtical. E imperation utr apenas a ‘quantidade de bubrifcantesuficinte ara deizar wma ca- sata. fnésina nas paredes do molde. Lubrifcante em ex cess resultard em deformed das supsitirios © wo de um Ibrifcanteinadequado resuiard em supositirios de dificil remogio. O lubrifcante deve ser apicado por pulverizagio com nm tecid lipo embebido em tubrifcante. Alguns Farmacéuticesrelataram 0 uso satisfatirio de lubrificantss ‘para maldss comercaimente dsponisis. No momento do ‘envase, 0 molde deve estar na temperatura ambiente Preporagde da base A preperacio da base dapenciera dota de base a er wil da, Enquonto na maldegen manwel 6 obrigatiro “valar” a smanteiga de cacau, ma freparagéo por fasta la pode ou ser ‘ow ndo rolada antes de ser fundida em banho-maria, No smétolo por sto & necesdrio observar que a temperatura dp ultrapasse 34-35 °C, provenindo a formagéo de formas polimaaficasineseitaeis da manteiga de caca, 0 que pode resultar na formagio de formas “alfa”, diminuinda 0 ponto de fusto do supositirio,fzendo com que ele funda d tem peratura ambiente ¢ fie aderido ao malde. A manteiga de ‘cacau deve ser aguecida até que forme wm flaido miscél @ de oparincia cremosa, A manwiga de cacau no deve fien- ddr até que fue com cparincia amarelo-impida. As bases PEG ppadem ser fudidasusiizandioce wm bake maria ou com aguecimento direto cauteloso, em wna tem- peratera de aprosimadamente 60 8C. As bases PEG sto muito estdveis, mas ndo devem sor aquecidas excessiva- mente, Devem ver aquecidas swavemente; o sufiiente para (que ultrapassem o ponto de uso om apenas alguns graus. Preparagéo dos componentes ativos (0s frmacos dever ser redusides a partculas peuenas @ uniformes, asegurando sua distribuican uniforms na base e mininizando a sedimentagao na base furdida. A melhor fonts de férmaces para a manipulagio extempordnea de ‘upasitérias & a matria-prima em pd. Caso a matéria-pri- ‘mando eseia dispontvel pode-seulilizar formas farmacé ticas coma injetdiveis,comprimidas ow capculas. Neste caso, devese considerar a presenga dos esciientese a influén cia que podem ter nas propricdades isico-quimicas ¢ na stabilidade do produto final, visto que & muito dif extra ir 0 frmaco dessus formas farmactuticas. Em alguns ca 50s, dependent da solubilidade do férmaco e dos excipien tes, & postoel misturar a forma farmactutica com um sol- vente (por exemple, dlcool 95%), filtro, coletar o filtrado, ‘eonporar 0 solvente e usar o pa resultant.” Em geral, a quantidade mesima de excipiente qus s pode Incorparar a um supostiio 4 carea de 30% de teu pas. Por exemplo, em wm molie deseartével de 2m, a quanii- dode meéxima de wm excipiente seria cerca de 600mg. 0s liguidos podem na volume excesivn para ser facitmente inconporado ¢ s veteues pelem ndo ser compeatteis com a ase do supstitone. Capeulas ¢ comprimidor pedem cuter ‘4 em exceso,resultanlo em supositaris frdges. Caso soja necessério incorporar wna grande quantidade de liguidos a.uma base oleosa, poe ser necesvrio prepara wma emul io diguo em bleo, ncexporardo 10% de tanolina ow 2% de colesteol em até 15% de solugan aquosa na manteiga de cacou, ow entdo, raler-e de wma das bases derivadas de Iiglcerias ce leos vegeta, como por exemplo, a Fatiba- 4, 4 Weedbee on Witapeol. No caso de bases derivadas de PEG, fode-te waar PEGs de peso molecitar mass elewa- do para acomeodar o Kudo Outras considéragées sobre a formulacio de supastérios ‘nanipuladas serao discuias no présimo cagtale ‘roparado, « farmaco pode ser divelamene masta raulo ou molar a base, antes da inconporagao, Pade-se pro- cider mishura utiizando-se wm agiader mecénico ou mag- nitico, Devese aguardar tempo suficiene para que a mistu- 0 seja uniform, mas que ndo canse a deteriovagéo da base aud férmaco. Asim que estiver pronta, a mistra pode ser ‘olocrla no vera no molds, previamante mantida & tom. peratura arbiente € com as aberturas volladas para cima, ‘Nao te deve utilizar um molde geade ow congelado, vito que podem acarver fratuas ¢ fssuras no supositri. Preencha nda cavidade até o fi, lenta ¢ cuidadosanente, antes de passar a préxima cavidade, Une ver iniciado, 0 proceso de encase nio pode parar até que todas as cavidades estan promclides, prevenindo o surgimento de “camadas” no su- postr, Uma seringa de 10nd. ca de outro tamanho pode ser fneenchida com 0 fundio ¢ wilzada para auciliar a ‘prooncher cada cavidade. O molde deve estar & temperatura ambien, de moda que ofenido ndo ve solidifique romatur ramenie, antes de atingr 0 funcdio das cavidadas, pedendo renutar em cavidedes nao preenchidas e supositéiasdisfor= res, Quondo se utizam moldes descartaves, misturas de PEGS devem ser vetidas na menor temperatura posstvl, uma wes que ot modes pedem “amolecer” em cerca de TORC. ‘Se 0 fundido for vertido quando estver em torno de 60%, lito méo ocorrerd. Outras bases devem ser mantdas prévi- ‘mas de suas temperacuras de fusdo Resttiamento @ acabamento (Gs maldes devem ser mantides em temperatura ambiente centre 15 ¢ 30 minutes, levando-os, em seguida, para rafr- 18 Cerocedinane ae opto 0 Co er noc, gu 2 aa nem ame 8 9% quan. NE km goragto adicional par corce de 30 minutes, se necessrio Reenioe-se 0 excsio de material da topo de mold: (a parte osterios do supositério). Ist se fox com a lamina de uma sptula de ago inaniddvel previamente aquaria em dun, ido com ela 0 excesso d¢ material. Ete procadiante confore uma superficie lia an suposiéria, Como ua wna lemina de estilele funciona muito bem, Os supostios so entdo rempvides da molie, enbaladas« 10 fulados. Caso o malde este fin, os supaciéris ainda est ile wm pouco conraides, o que faciltard sua vemogde. Os supositéris podem ser envolvidas individuamente em a> bel alumni, se deseindo. Apusar de no ser necesdri, ‘te procedimanto faz com gue @ produto sea mais apresen ével a paciene Acondicionamento —— spositorios podem ser mais bem embalados e dis- pensados em moldes descartiveis, nos guais podem ser preparados. Se os supositérios nao forem embala- dos corretamente podem ficar deformados, mancha- dos, quebrados ou tascados. O farmacéutica magistral pode dispor de folbas de papel metalizado em varias cores. Uma vez embalados, 0s supositérios sso nor- _malmente colocados em um frasco de boca larga, gave- (as ou caixas com reparticées, até que sejam dispensa- dos. Os supositérios dispensados em moldes descarté- veis slo ainda colocados cm caixas de papelio ou em. sacos plisticos, rotulados e dispensados, Armazenamento e rotulagem (Os supositérios devem ser protegides do calor © po dem ser armazenados em reftigerador. Geralmente nao) se deve congela-los. Supositorios de glicerina e politi lenoglicol devem ser protegidos da umidade, visio que tendem a ser higroscépicas. Caso os supositérios se- jam embaladas, ¢ interessante adicionar uma etiqueta com os dizeres "remover o papel, umedecer e inserix fo enrio “remaver do papel e inser...” A administragio retal de medicamentos possibilita a0 farmacéutico a oportunidade de prestar asistencia far- smacéutica aos pacientes que tenham aversao a esta for= sma farmacéutica, ineluindo a orientagio ao paciente 90 armazenamenio, manuseio, preparagio @ uso correto dos supasitorios. Equipamento necessario + Formas para supositarios, deseartaveis ou nd. + Banho-maria ou chapa elétrica + Termomesvo + Béqueres + Luvas resistentes a0 calor + Agitadores + Pingas ,raladores Papel alurnfnio ou papel metalizado Cuidades ao preparar supositérios ee eel 1.Calitrar a forma de supasiiria ances de calewlar 0 total de avterial «sor wiizad na preparagao 2.Caleular nim excesso de 10% dos matrrinis, pare om ensar as perdas durante @ preparogdo @ 9 exces que é enlace nas cauidades no romente do anease 3.05 moldes devor estar LIMPOS E SECOS antes do us. 4. Determingr a necesidade ou nda de labrificantes, 0 que 6 definide pelas coractertiens da base, 3.05 supasi tio congeladar ow no refrigeradar antes do encase ns eu seus moles nd deve str coloeados 6.Preencha cada cavitiade do mote com sn pequena exces *9, para miniminar a contragda que econ drat a resin mens. Quunda se enpregcon moles desrartdoes, € neces Fp dotermnar quombidade recestria para preencher win supastirio inert. Alguns mids so ainda comet cara marcas pre wn preenchinento mais repredsel fsades 7. Una. wer ticiado, 0 encase no dave ser interrapidn. 8. Durand o ene 0 olde deve esta lemperarn ambiente, Leitura recomendada (A. Gennaro) The Theory and Practice of Industrial Pharmacy, Ind Ré. (H. Lieberman, L. Lachmwas, J. Kanig) Pharmaceutical Dasage Korms and Drug Delivery Sysloms SUL Ed. (HL Ansel andl N. Pepovich} Physical Pharmacy, 4h Ed. (A. Martin) Parmar Tadowlngy- Flamer! Pharmacentes (E. Prva Paiidock Laboratories Product Pata Shest. Publicado originalmente ne “Secundem Artem” Vo- Iume 4 Némero 4, 1998. © Paddock Laboratories Inc. Tradugto de Luis Antonio Paludetti © 2000, Re Editora & Publicidade. Traduzide e Pu- blicado com autorizacio. Proibida a reproducio.

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