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MINISTERIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIACAO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, PORTARIANT 977 DE 7, DE ovrusk0 DE 2017 © DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT, no uso da atribuigao que The confere o art. 178, do Regimento Interno, aprovado pela Resolugao Conselho de Administragao n° 26, de 5 de maio de 2016, publicada no D..U. de 12 de maio de 2016, ¢ tendo em vista o constante no processo n° 50600.009151/2015-27, CONSIDERANDO que a Agéncia Nacional de Petréleo, Gas Natural e Biocombustivel - ANP constitui o érglo responsivel pela implementagio da politica nacional do pettoleo, gas natural e biocombustiveis, com énfase na protegdo dos interesses do consumidor quanto 20 prego, qualidade e & oferta dos produtos, conforme preconizado na Lei n® 9478/1997; CONSIDERANDO que a ANP acompanha, desde 2008, os pregos de distribuigao dos seguintes produtos asfalticos: Cimento Asfiltico de Petréleo - CAP 30/45, Cimento Asfaltico de Petréleo - CAP 50/70 Cimento Asfiltico de Petréleo - CAP 85/100 Asfalto Diluido de Petréleo - CR 70 Asfalto Diluido de Petréleo - CR 250 Asfalto Diluido de Petréleo - CM 30 Asfalto Diluido de Petréleo - CM 70 Emulsdo Asfaltica - RR 1C Emulsdo Asfaltica - RR 2C Emulsdo Asfiltica - RM 1C Emulséo Asfaltica - RM 2C Emulsao Asfaltica - RL 1C Emulsdo para Lama Asféltica - LA-E CAP Modificado por Polimero - SBS 50/65 CAP Modificado por Polimero - SBS 55/75 CAP Modificado por Polimero - SBS 60/85 CAP Modificado por Polimero - SBS 65/90 Asfalto Borracha - AB 8 Asfalto Borracha - AB 22 Emulsdo Asfiltica Catiénica Modificada por Polimero Elastomérico - RR 1C-E Emulsio Asfiltica Catiénica Modificada por Polimero Elastomérico - RR 2C-E Emulsio Asfiltica Catiénica Modificada por Polimero Elastomérico - RM 1C-E Emulsio Asfiltica Catiénica Modificada por Polimero Elastomérico - RC 1C-E Emulséo Asfiltica Catiénica Modificada por Polimero Elastomérico - RL 1C-E; CONSIDERANDO que a ANP passou a disponibilizar em seu enderego eletrénico acompanhamento dos pregos de distribuicao de produtos asfalticos por regidio, a partir de 2008, e por unidade da federapdo, a partir de 2013; FLS.N’.02DA PORTARIAN®.; 977 DE 2§ DE TER pe 2017, CONSIDERANDO que os pregos médios ponderados dos produios asfilticos, consolidados por unidade da federagao, s6 sio publicados pela ANP quando houver informago de, no minimo, teés empresas do ramo; CONSIDERANDO 0 conhecimento da matriz de distribuigo dos produtos asfalticos (origem e destino) de todas as unidades da federago, elaborada em fungdo do tratamento da base de dados da ANP; CONSIDERANDO a natureza e as caracteristicas particulares de produgio, de distribuigdio, de armazenamento e de comercializagao de produtos asfalticos, principalmente do Cimento Asfiltico de Petréleo e do Asfalto Diluido de Petréleo; CONSIDERANDO as determinagdes do Tribunal de Contas da Unifio, consoante aos Acérdaos 2649/2007-Plendrio, 1077/2008-Plenario e 377/2009-Plenario; CONSIDERANDO, por fim, a edigdo da Resoluego ANP n° 35/2016, por meio do qual foram excluidas as parcelas referentes & PIS/Pasep e COFINS dos pregos informados pelas distribuidoras de asfaltos ¢ consequentemente dos pregos médios divulgados pela ANP em seu enderego eletrOnico, a partir de outubro de 2016; RESOLVE: Art. 1° Os produtos asfalticos necessérios as obras de infraestrutura de transportes do DNIT terdo seus pregos de referéncia definidos em fungdo do bindmio “aquisicao + transporte”, adotando-se a solugdo mais vantajosa ao erdrio em fungGo do acompanhamento de pregos realizado ¢ divulgado mensalmente pela Agéncia Nacional de Petréleo, Gas Natural ¢ Biocombustiveis - ANP e da natureza do transporte. Art. 2° Os produtos asfilticos terdo seus pregos de referéncia para aquisigio definidos em fungo do acompanhamento de distribuieo de asfaltos realizado pela ANP em seu endereco eletrénico, por unidade da federagdo, acrescidos das respectivas aliquotas de ICMS, PIS/Pasep, COFINS e BDI diferenciado, fngdo este da desonerasio da mao de obra ¢ da eventual incluso da parcela de Contribuigo Previdenciria sobre a Renda Bruta - CPRB. § 1° A eventual correeéo do BDI diferenciado faz-se necesséria em virtude de o Plano Brasil Maior ter instituido a desoneragio da mao de obra e a incluso da parcela de Contribuigdio Previdencidria sobre a Renda Bruta - CPRB, nas obras e servigos de infraestrutura enquadrados nos grupos 421, 422, 429 431 da CNAE 2.0, conforme preconizado no Memorando Circular n° 01/2015-DIREX. § 2° Os pregos iniciais de aquisisio dos produtos asfalticos sero reajustados para © més-base de referéncia do projeto ou do contrato por meio de indices setoriais de Cimento Asfaltico de Petréleo, de Asfalto Diluido de Petréleo e de Emulsdo Asfiltica, conforme orientagdes preconizadas na Instrugdo de Servigo DNIT n° 04/2012. Art. 3° Os pregos de referéncia para o transporte dos produtos asfilticos serio calculados a partir das novas equacées tariférias, apresentadas na tabela abaixo e definidas em fungio da natureza do transporte, das condigdes do pavimento e das disténcias de transporte cenvolvidas, “ FLS.N‘.03DAPORTARIAN?., 975 DE 25 DE oprusR¢ DE 2017. oe ao =e Rodovia em leito natural (26,939 + 0,412 x D) por tonelada | § 1° As novas equagées tarifirias tém como referéncia o més-base de julho de 2014 e incluem todos os custos diretos envolvidos com o transporte de produtos asfilticos, excetuando-se ICMS, BDI diferenciado, conforme preconizado no Memorando Circular n° 02/2012-DIREX, ¢ eventuais despesas relacionadas a0 pagamento de pedégio em rodovias concessionadas. § 2° Os pregos iniciais para o transporte dos produtos asfélticos serio reajustados para o més-base de referéncia do projeto ou contrato, segundo sua natureza, por meio do indice setorial de Pavimentago, conforme orientagdes preconizadas na Instrugto de Servigo DNIT n° 04/2012. Art. 4° A origem do cimento asfaltico de petréleo e do asfalto dilufdo de petréleo seré definida no local das refinarias da Petrobras ou nas capitais das unidades da federago com divulgagao de pregos na base da ANP. No caso das emulsdes asfilticas e dos asfaltos modificados, a origem destes materiais sera definida nas bases de industrializagao do respectivo produto asfaltico mais préximas & localizag4o das obras, conforme ilustrado na cadeia produtiva a seguir (Figura 01). A adogo deste critério objetiva reduzir as distoredes advindas da ponderacao de precos e quantidades na base de céleulo da ANP. Refinarias Distribuidoras Distribuidoras ‘caminhdes - tanques fabricas = Pe z z CAP | Vendas Asfaltos Modificados | — = > _Nendas | Emulsoes Asticas -Asfatos Modifcados Massa Astiltica (Asfato + Agregados) Usinas de Asfalto, Fomecedores de Agregados empreitelros “Rgregades] (peda + aeia+ outros) Servicos de Pavimentacao aos 05 imento Ace de eta empretelos hon butose hoa Figura 01 - Cadeia produtiva dos produtos astilticos (Fonte: ANP) Art. 5° Os pregos de referéncia dos produtos asfilticos serdo definidos por meio da realizagdo de estudo comparativo com, pelo menos, 3 ({rés) origens diferentes e com maior proximidade em relagao a localizagao da obra, respeitando-se as premissas definidas no Artigo 4° € adotando-se como referéncia a condigao mais vantajosa ao erério em fungo do bindmio “aquisigo + transporte”. —— x FLS.N°.04DAPORTARIAN®. y 977 DE 75 DE O8TUERG == DE 2017. § 1° O referido estudo comparativo, com suas respectivas memérias de célculo, constitui parte integrante do projeto e deverd constar obrigatoriamente da documentagdo minima necesséria a aprovagdo dos projetos e anteprojetos para fins de comprovagao e auditoria. § 2° Na inexisténcia de prego de algum produto asfiltico nas unidades da federagio, deverdio ser utilizados os pregos regionais disponibilizados pela ANP, adotando-se como referéncia a localizag&o das refinarias mais proximas a obra. § 3° Caso ainda persista a impossibilidade de definiggo dos pregos de referéncia de algum produto asfaltico, deverio ser utilizados os pregos nacionais disponibilizados pela ANP, adotando-se como referéncia a localizagao da refinaria mais proxima a obra. § 4° Para os demais produtos asfilticos no contemplados no acompanhamento de pregos da ANP, a definigao dos pregos de referéncia deve ser realizada por meio da realizago de cotagdo de pregos nas distribuidoras, em conformidade as orientagdes preconizadas na Instrugao de Servigo DNIT n? 15/2006. ‘Art, 6° REVOGAR a Portaria n® 1,078/2015, de 11 de agosto de 2015, publicada no Diério Oficial da Unio, de 12/08/2015, seco 01, pag. 66. Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicagdo.

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