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CHARLES DARWIN A expressao das emogées no homem e nos animais Introdugito de Konrad Lorenz Trade ‘eon de Souss Labo Garcia rim ome F3~Digrm de Henle, ‘ine oi dae "eam | Ce phos Seaton maces 1 ince ep 1. Pega tin lr on esr Mii eee atin nie 1. Princfpios gerais da expressao ‘Cert pincpne fndamentsie— 0 primer prinipio— Ast ‘ie trmam sabia com certs ead de espe tw eserepetem mesmoem situsde em gen te wiade — ‘foredo bio — Hera ~ Movimento babii Seca home — Abert —Tranformaci dt hihi tesem ae refers — Morinenton habia nocd ea alors — Olea ‘Comesarei expondo os tts prineipios que, meu ver, sto -esponsveis pela maioria das expresses gestos involuntérios ‘usados pelo homem e os animals inferires soba influéncia das ‘mais varadas emogBes e sensagdes.' Chegue, no entanto,a estes rds prinlpiossomenteao final das minha abserveges, Ele e- Fo discutidos neste e nos dois proximos capitulos de maneira genéric.Utlizare aqui fatosobservadostantoem homens quan- to1nos animus inferiores;entretanto, os stimos si preferveis jf que menos propensos anos enganar. No quarto quintocapi- tos descreverei as expressoesespeciais de alguns dos animais infriores;e nos captulosseguints as do homem. Todos serS0 3s «assim capazes de ulgar por si mesmos quanto 0s meus tes prin: ‘ipioseslarecem da teoria dese tem, Parece-me que tantas ex Presses so dessa maneirasatsftoriamente explicadas qu, peo vavelmente, todas terminardo por ser encaixadas nos mesmos, ‘ou muito semethantes,critérios. Nem preciso dizer que movi. ‘mentos ou modificagdes em qualquer parte do corpo — como lum cachorro quando balang 3 cauda, um cavalo que repuxa as ‘orelhas, um homem que levanta 08 ombros ou a dilatagio dos ‘aplares da pele — podem todos também servr para a expres sto. Os tts prinetpios 0 os seguintes: 1.0 principio doshibitosasociados see Algumas goes com: pletas tm utilidade direta ou indireta em certo estados de epi- rito para aliviar ou gratificar sensagbes, desejs etc; e toda vet «que 6 mesmo estado de espirto¢ induzido, mesmo que pouco intenso, hi uma tendéncia, pela forga do hdbito eassociagao, de 9s mesmos movimento se repetirem, ainda que ndo tenham a ‘menor utilidade.Algumas a¢0es, normalmente associadas pelo |ébito com certosestados de esprito, podem serparcalmente Feprimidas pela vontade,e nesses casos, os misculos que esto :menos submetidos a0 controle separade da vontade sto 0s que mais tendem a agir,causando movimentos que reconhecemos ‘como expressivos. Em alguns outros easos, a contengao de um ‘movimento habitual requer outros pequenos movimentos, ue ‘também so reconhecidos como exprestves, TO principio da antes. Certo etados deespitito evam ‘algumas agdes habtuais questo des, tl como estabelecenos- 0 primero prinelpi. Mas quando um estado de esprto oposto ¢Indusido, hd uma tendénca forte involuntiria A realzagao de ‘movimentos de natureza contriti,ainds que esses ndotenham x ilidade; cesses movimentos so, em alguns casos, fortemente expressivos. [ILO principio das agdesdevidas a constituigo do sistema ner- vaso, totalmente independents da vontade , nun certo gra, do fabio. Quando sensério éintensamenteestimulada, yeas for- ‘amervosa em exceso, Esta €transmitida em certs diregbes,de- pendendo da conesdo entre as células nervosaseparialmente do hibit; ou 0 fornecimento de forga nervosa pode sr, aparente- ment, interrompido, Os efeitos assim produzidos s¥o por nds re- «conhecidos como expresivs. Esse terceiro principio pode ser cha ‘mado para eftio de sntese, de cao direta do sistema nervoso, [A respito do nosso primeiro principio, ¢evidente quio po: derosa€ forga do habito. Os mais complesos movimentos po dem ser executados sem 0 menor esforgo econsciencia, Nao se sabe a0 certo como pode o habito ser ta eicentenafaciitagao jogstasadmitem"quea for- demovimentos complexes; mass sa condutora das bras nervosasaumenta com afrequencia da su excitagdo" Isso se aplica tanto aos nervos motores esensit- vos quanto aqueles eavalvides com o ato de pena Dificmente podemos duvidar que alguma mudanga fica se produza nas cé- Iulasnervosas enosnervos questo habitualmentewilizados,ca- so contrrio fica impossvel compreender como a tendncia para ‘ertos movimentos ¢herdada. Que ela &herdada vemos nos ca- ‘alos em certos pasos transmitides, como o galope ¢ tote, que rndo thes sto natuais, no apontar (pointing) de jovens pointerse no abaixar (setting) de jovens setters? na maneira peculiar de var de certas racas de pombos etc. Encontramos alguns casot * Darin ding ao movimiento craters deiner cia de cles amen ters NT) andlogos na espécie humana com a heranga de habilidades ou fsstos pouco usunis,o que abordaremos logo adiante, Pra aque- les que admitem a evolugdo gradual das eepScies, um dos mais impressionantes exemplos da perfeigo com que os mas dice ‘movimentos consensuais podem ser transmitidas é dado pela 1mariposs-beia-lor(Macroglossa}; ese mariposa logo aps sit do casulo, como sev peo brilho de suas escamas intactas,pode ser vista suspensa no ar com seu longo e fino probdscide inser do firme nos mindsculos orifices das res Aredito que nunca ninguém viu esa mariposa aprendendo a desempenhar sua dif

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