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| | @ T.J.8.3. ~ Div. de Registro de Acordaos Processo: 2002.004.00197 Folhas : 018263/018299 Registrado en 06/11/2003 Por: 81s 10* CAMARA CiVEL MANDADO DE SEGURANGA N° 197/02 RELATOR: DES. SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA. Mandado de Seguranca preventivo, Atos de Juiz ¢ do Prefeito. Acdo de desapropriagao, Imissio de posse. Avaliagtio prévia, Depésito de lixo. Necessidade de Estudo Prévio de Impacto ambiental. Nzo tendo ainda sido deferida a imissao de posse, ndo ha como impedir 0 Juiz de decidi-la. Se vier ela a ferir direito da impetrante ou violar a lei, caberd recurso proprio, que ¢ 0 agravo, com efeito suspensivo, 0 que inibe a via mandamental Procede, em parte, a pretensio, diante da legislagao federal, ¢ do grave risco de dano ambiental, pelo que se concede em parte a seguranca para impedir a instalagao, na area expropriada, do aterro sanitério sem a integral obediéncia a lei de protegao ambiental, com a elaboragao do EIV/RIMA e obtencdo das licencas especiais, previstas em lei. Extingdo do processo, sem o julgamento do mérito, quanto ao 1° impetrado e concessio parcial da ‘ordem, quanto ao 2°. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Seguranga n° 197/02, em que & impetrante ADMINISTRADORA ITAHY S/A e impetrados JUIZ DE DIREITO DA DIVIDA ATIVA DA COMARCA DE PETROPOLIS e EXMO. SR, PREFEITO DO MUNICIPIO DE PETROPOLIS. ACORDAM 05 Desembargadores que compdem a Egrégia 10° Camara do Tribunal de Justiga do Estado do Rio de Janeiro, por UNANIMIDADE de votos, extinguir 0 processo, sem 0 julgamento do mérito, quanto ao 1° impetrado e conceder parcialmente a seguranca, quanto ao 2°. Adota-se, por preciso e minucioso, o Relatorio do parecer do Ministério Pablico, a fls. 278/279, A mandi97 pig. 1 7535-651-0253 , ESTADO 00 RIO OE JANEIRO PODER JUDICIARIO 10° CAMARA CIVEL MANDADO DE SEGURANCA N? 197/02 RELATOR: DES. SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA Da leitura da inicial percebe-se que visa a impetragtio impedir 0 1° impetrado, Juiz de Direito da 4* Vara Civel de Petrépolis de imitir na posse da area objeto da desapropriago, o expropriante, antes de se juntar aos autos o ELA e o RIMA, além de se compelir 0 2° impetrado a proceder a tais estudos ambientais, antes de implantar 0 pretendido depésito de lixo. Quanto a0 primeiro pedido, ha impossibilidade juridica de atendé-lo. Nas agdes de desapropriagio prevé a lei a imissto de posse do poder expropriante, desde que satisfeitos os requisitos legais, pelo que ‘no constitui ela ato abusivo ou ilegal. Nio se pode, preventivamente, determinar ao juiz que faga ou deixe de fazer alguma coisa Caso a imissio de posse venha a ser deferida, e se desatender aos requisitos legais, ai ent, em tese, poderia insurgir-se a impetrante contra eventual violagao de direito seu, Por ora, nada decidiu o juiz, quanto a imissio de posse. Ressalte-se, por oportuno, que mesmo que venha a ser concedida a imiss4o de posse, seria inadequada a via mandamental para atacé-la, segundo a dicgdo da Simula 267 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “ndo cabe mandado de seguranca contra to judicial passivel de recurso ou correiga0”. Contra a decisdio, que a impetrante deseja impedir, caberia, em tese, agravo de instrumento, ao qual a lei confere suspensividade, se presentes o fiumus boni jiris e o periculum in mora ‘Amand197 pig. 2 7535-651.0253 ESTADO 00 RIO DE YANEIRO PODER JUDICIARIO 10" CAMARA CIVEL MANDADO DE SEGURANCA N° 197/02 RELATOR: DES, SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA Como se ve, no ha como se acolher a pretensto, se ainda ‘do prolatada a decisdo, que seria interlocutoria, e, portanto, agravavel. Compreende-se a preocupagao da impetrante, diante do grave risco ambiental que a implantagdo de um aterro sanitério pode Tepresentar. Louvaveis so 0s esforgos da impetrante, nto sé em defesa de seu interesse patrimonial, como para preservar o meio ambiente. Por ora, entretanto, niio hd como se admitir mandado Preventivo, se nem se sabe que decisto ird tomar o juiz, e se violard a lei ou 0 direito da impetrante Quanto ao 2° impetrado, ¢ como bem ressaltou 0 culto € zeloso representante do Ministério Pablico, procede, em parte, a impetracdo. A Constituigdo Federal impde restrigdes a0 direito de propriedade, ¢, entre elas, a desapropriagdo, que € ato de Estado, fato do principe, no qual se sacrifica 0 direito individual em holocausto a0 interesse coletivo. Nao hi como se impedir 0 Prefeito de promover a desapropriagao de area que considere de interesse publico, para implantar O aterro sanitario. ‘ Neste ponto, também nio se pode conceder a ordem, Razdo assiste & impetrante quanto a obrigatoriedade da realizagto do EIA/RIMA, antes de se implantar o aterro sanitario, diante dos graves riscos dai decorrentes, inclusive o de contaminagao do lengol d’Agua, que abastece a populagto local Armand97 ig. 3 17538-651.0259 90 ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIARIO 10" CAMARA CIVEL MANDADO DE SEGURANCA N° 197/02 RELATOR: DES, SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA Os autos nos dio conta que os estudos do impacto ambiental ja foram encomendados, o que ndo impede a imissao na posse. Mas no poder o expropriante sequer dar inicio & implantagdo do projeto sem a obtengdo das licengas, sob pena de se caracterizar crime ambiental, tipificado na Lei 9605/98, artigos 29 a 69. © interesse piblico relevante justifica a medida preventiva, embora nada exista nos autos que denote a intengdo do 2° impetrado de descumprir a legislagtio ambiental, De todo o exposto, extingue-se 0 proceso, sem o julgamento do mérito, por impossibitidade juridica do pedido, quanto a0 1° impetrado © concede-se parcialmente a seguranga, quanto ao segundo impetrado, para que se abstenha de implantar o sistema de tratamento do lixo domiciliar e hospitalar sem 0 competente licenciamento ambiental, incluindo 0 EIA, RIMA, a audiéncia publica e as licengas especificas, ou seja, Licenga Prévia ~ LP, Licenga de Instalagdo - li e Licenga de Operagao - LO. Rio de Janeiro, 06 de maio de 2003 See DES. SYLVIO CAPANE! DE SOUZA PRESIDENTE/RELATOR A mandi97 Pedro\Glas Erthal Sanglard 7535-651-0253, Procurador de Justia ROCURADORIA DE JUSTICA DA 10* CAMARA EL DOTS : MANDADO DE SEGURANCA N.° 197/02 } IMPETRANTE: ADMINISTRADORA ITHAY S/A IMPETRADO I: JUIZO DA 4° VARA CIVEL DE PETROPOLIS IMPETRADO 2: PREFEITO MUNICIPAL DE PETROPOLIS RELATOR: DES. SYLVIO CAPANEMA, EMENTA: Mandado de Seguranca Preventivo. Atos de Juiz e de Prefeito. Agravos. Acéo de Desapropriagdo. Julgamento conjunto. Imissiio de posse. Sistema de Tratamento de Residuos Sélidos Urbano e Hospitatar. Necessidade de ficenciamento ambiental com Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatério de Impacto Ambiental do local do futuro aterro sanitdrio e da usina de lixe. Liminar cassada. Parecer pela concessio parcial da ordem. PARECER 019/03 COLENDA CAMARA, I-RELATORIO Trata-se de Mandado de Seguranca Preventivo, em Ago de Desapropriagao, interposto por Co-Expropriada, contra futura decisio interlocutéria e imissio de posse do Municipio de Petropolis, em rea declarada de utilidade piblica, por decreto do Prefeito Municipal, para implantagao do sistema de tratamento de lixo urbano ¢ hospitalar da cidade, a ser proferida pelo Juizo da 4* Vara Civel da Comarca de Petrépolis, sem a elaboragao do Estudo de’ Impacto Ambiental ¢ do Relatério de Impacto Ambiental do projeto, que iria causar danos a vizinhanga ¢ a0 meio ambiente local, por poluigdo da Agua, do. solo; desmatamentos, onde encontra-se a sua propriedade (f1. 2/27). Sek : Liminar parcialmente deferida ( f1. 96/98) para que © Juizo se abstenha de conceder a imissio de posse © 0 Prefeito de implantar aterro sanitario, sem o ELA/RIMA. : 3 x & MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO®, 4 Informagées do Juizo (fl. 102), esclarecendo que { determinou a citagao dos proprietarios e a avaliagdo prévia dos iméveis, nao tendo ¥ a Impetrante se manifestado ainda nos autos da desapropriagao. Informagées do Prefeito ( fl. 104/114), argiiindo, } como preliminares, a irregularidade da representago processual da Impetrante, por falta do seu contrato social, a impossibilidade da agao mandamental contra ato } judicial futuro e recorrivel, e no mérito, que o local do aterro sanitério foi ' escolhido apés estudos da Cia Municipal de Desenvolvimento de Petropolis e 0 ‘ projeto esta sendo fiscalizado pelos érgdos ambientais federais e estaduais, incluindo 0 IBAMA ¢ o FECAM, que Area é “non aeficandi” e ja esti degradada, ‘ que as residéncia so distantes, que nao faz sentido: impedir a imissio de posse | porque s6 podera ser implantado 0 aterro apés a licenga ambiental da FEEMA, antes a realizagéo do EIA/RIMA do local, necessitando da imissfo de posse para tal e para a celebragdo de convénios com a Unido e o Estado. Peti¢éo do Municipio ( fl. 182), ratificando as * informagdes do Prefeito. AGRAVO REGIMENTAL do Municipio ( fl. 186/217) contra a liminar, alegando auséncia de representagio processual da Impetrante, auséncia de direito liquido e certo ¢ necessidade de dilatagao probatoria, impossibilidade de seguranga fixando regras de conduta para juiz, ’ auséncia de ato concreto da Autoridade Administrativa ¢ supremacia do interesse publico. Acérdao ( fl. 239/242) dando provimento ao Agravo para revogar a liminar, mas ficando vedada a implantagao do projeto sem o EIA/RIMA. EMBARGOS DE DECLARACAO do Municipio ( fl. 256/265) com pedido de efeitos modificativos, conhecidos e rejeitados pelo Douto Relator ( fl. 271/272). Registre-se a existéncia de 2 ( dois) AGRAVOS DE INSTRUMENTO N° 15.903/02 ¢ 15.693/02 sobre o caso, em apenso, os quais, devem ser julgados em conjunto por esta E. Camara. Il- FUNDAMENTACAO Assiste azo somente em parte a Impetrante. Em que pese a representagto processual & Imobilidria, enquanto uma pessoa juridica de direito privado, ow sej : ‘comprovar os poderes dos outorgantes da procuragdo de 28, a ata da atciaord d mesmos ( fl. 29/30 ), devidamente registrada na JUCERJA, pode’ suprir tal fal nao devendo ser extinto 0 processo, sem julgamento dos autos. 2 > 290 MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO? i Embora preventive, ndo cabe mandado de {seguranga contra a futura imisso de posse na ago expropriatoria, ja que, enquanto uma decisao interlocutéria, sera passivel do recurso, nos termos da vedag&o do , artigo 5°, inciso II, da Lei Federal n.° 1.533/61 verbis: “Art. 5° - NAO SE DARA MANDADO DE SEGURANGA quando se tratar: II - DE DESPACHO OU DECISAO JUDICIAL, QUANDO HAJA RECURSO previsto nas leis processuais ou possa ser modificado por via de correigdo. "( destacamos) In casu, nos termos do art. 522 do CPC, caberia o RECURSO DE AGRAVO, no prazo de 10 dias, com efeito suspensivo, da decisio interlocutéria que deferir a imissdo de posse do Municipio. Neste sentido, aplica-se ao caso a Simula 267 do C. Supremo Tribunal Federal que estabelece: "SUMULA 267 DO STF - NAO CABE MANDDO DE SEGURANGA CONTRA ATO JUDICIAL PASSIVEL DE RECURSO ou correigao." (grifo nosso) Assim, haveria impossibilidade juridica do pedido com relagao ao Juiz Impetrado. Quanto ao Prefeito, a pura e simples imissio de posse do imével desapropriado nao ira ferir direito liquido e certo da Impetrante, ja que © instituto da desapropriagdo est previsto no inciso XXIV, do artigo 5°, da * Constituigao Federal da seguinte forma “Art. $°~ 6) XXIV — a lei estabeleceré 0 procedimento para desapropriacdo por necessidade ou utilidade piblica, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenizagao em dinheiro, ressalvados 0s casos previstos nesta Constituigdo;” ; © Deecreto-Lei Federal 3.365/41, que regula desapropriagdes por utilidade publica, foi recepcionado pela atual Caita Magna, sendo constitucional os seus artigos 15, § 1°, 16 e 19, que estabelecem 3 * a MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 3-7" ¢ “Art. 15 ~ Se o expropriante alegar urgéncia e depositar quantia arbitrada de conformidade com o art. 685 do Cédigo de Processo Civil, o juic mandaré imiti-lo provisoriamente na posse dos bens. § I° - A imissdo provisoria poderé ser feita, independentemente da citacdo do réu, mediante depdsito... Nossos Tribunais assim entendem, como nos julgados abaixo: “Subsiste, no regime da Constituicio Federal de 1988 ( art. 5°, XXIV) a jurisprudéncia firmada no Supremo Tribunal Federal sob a égide das cartas anteriores, a0 assentar que s6 a perda da propriedade, no final da aco de desapropriagio — ¢ nfo a imissio proviséria na posse do imével - esté compreendida na garantia'da justa ¢ prévia indenizacio, “( RTJ 159/1.054, 165/313, STF-RF 350/203) “E constitu nal o disposto no art. 15 do Dec-Lei ia, a imissio proviséria ma posse pelo poder piblico no imdvel expropriado, sem a necessidade do pagamento prévio € integral da indenizagio, eis que tal providéncia se aplica no caso de indenizacio final que precede & transferéncia definitiva do dominio.” ( STF-RT 747/191) 3.365/41, que admite, em casos de urgés “Na desapropriacio, a imissio proviséria na posse hé de ser concedida, em face da alegacio de urgéncia, na forma do art. 15, caput, da Lei das Desapropriagdes, recepcionado pela nova Constituigéo Federal, mediante depésito do valor apurado em avaliacao prévia. “( STJ, I* Seco, ED no REsp. 38.289-9-SP, rel. Min. HELIO MOSIMANN, DJU 23/5/94, p. 12.538) In casu, 0 Juizo, prudentemente, determinou uma avaliago. preliminar dos iméveis a serem expropriados, para saber-se a razoabilidade do valor ofertado pelo Municipio, como depésito prévio, para efeito do seu pedido de imisso de posse , independentemente da citago dos réus, nos termos do artigo 15 da Lei de Desapropriagao acima. : Logo, o Prefeito, agiu de acordo-'com a Constituigio ¢ a lei, a0 declarar de utilidade piblica o imével para ‘fins de implantagdo do sistema de tratamento de lixo do Municipio e ingressar com a competente Ago de Desapropriagiio ‘para conseguir a imissio de .possé e a propriedade da area. e S MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO..2> Entretanto, as preocupagdes ambientais da Impetrante, com base no Principio da Precaugio, sao cabiveis. A Lei Federal 6.938/81 que instituiu a Politica Nacional do Meio Ambiente, o artigo 225 da Constituigaio Federal, a Resolugao do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, 0 capitulo do meio ambiente da Constituigao Estadual (arts. 261 a 282) e a Lei Estadual 1.356/88, exigem, que a implantagao de qualquer atividade poluidora seja submetida ao SLAP ~ Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras. Ao SLAP também se submetem as construgdes de equipamentos antipoluigao, como o sistema de tratamento do lixo urbano ¢ hospitalar de Petropolis, composto de aterro sanitario e de usina de lixo, sendo obrigatéria a realizagao de Estudo Prévio de Impacto Ambiental e do Relatério de Impacto Ambiental — EPLA/RIMA do projeto, a serem discutidos em AUDIENCIA PUBLICA, para, somente depois de aprovado pela FEEMA, serem expedidas as 3 Licengas Ambientais pela CECA — Comissao Estadual de Controle Ambiental, a saber: LICENCA PREVIA - LP, LICENGA DE INSTALACAO— Ll ¢ LICENCA DE OPERAGAO ~ LO, sucessivamente. Portanto, somente 0 EPIA/RIMA ja licitado pela Prefeitura ( fl. 165), € que podera dizer se 0 projeto causaré ou nado danos ambientais aos vizinhos ¢ 4s propriedades, sendo necesséria para a sua realizagao a imissdo de posse da area expropriada pela Municipio, 0 que nao implicara em implantagao imediata do aterto e da usina, os quais dependem das licengas ambientais acima, sob pena de CRIME AMBIENTAL da Lei Federal 9.605/98 ( arts, 29 a 69), inclusive por parte da pessoa juridica de direito piblico em co- autoria com as autoridades, nos termos do seu artigo 3°. Assim sendo, a ordem deve ser concedida, parcialmente, somente para nao ser implantado o sistema de tratamento do lixo domiciliar e hospitalar, sem o competente licenciamento ambiental, incluindo o EPIA/RIMA, a audiéncia piiblica eas licengas ambientais (LP, LI e LO). II -CONCLUSAO. Isto posto, Doutos Julgadores, opinamos pela denegacdo da ordem com relago ao Juiz e a concessio parcial da seguranea com relagao ao Prefeito. Eo parecer. Rio de Janiro, 24 & ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIARIO 10° CAMARA CiVEL EMBARGOS DE DECLARACAO NO MS. N° 197-02 RELATOR: DES. SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA. Embargos de Declaragio. Mandado de Seguranea. Tendo o acérdio enfrentado todas as questées em debate, nio se percebendo omissio, contradigao ou nebulosidade, no se pode acolher os embargos, que nio se prestam ao reexame do mérito, para que se modifique a decisio. Conhecimento e rejeigio dos embargos. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaragio no M.S. n° 197/02, em que é embargante 0 MUNICIPIO DE PETROPOLIS e embargado ADMINISTRADORA ITHAY S A. ACORDAM os Desembargadores que compdem a Egrégia 10° Cimara do Tribunal de Justiga do Estado do Rio de Janeiro, por UNANIMIDADE de votos, conhecer e rejeitar os embargos. Nao contém o acérdio embargado os vicios que amparariam o acolhimento dos embargos, tendo enfrentado e decidido toda a matéria em debate. A decisao se limitou a impedir a implantagio do aterro sanitario, antes feito o RIMA ¢ 0 EIA ‘A tepresentago processual da impetrante foi regularizada (fls. 29/30). Leb dect ms 197-02 pig. 1 17525-651.0259, ‘A ESTADO DO FIO DE JANEIRO PODER JUDICIARIO : 10: CAMARA CIVEL e EMBARGOS DE DECLARACAO NO M.S. N° 197-02 RELATOR: DES. SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA. Quanto a dilagao probatéria, nao era preciso, pois a vedagio do aterro sem o RIMA decorre de lei e pode ser decida em sede mandamental. Portanto, no seria hipétese de extingio do proceso sem julgamento de mérito Por estas razdes, so conhecidos e rejeitados os a embargos de declaragao, que ndo sc prestam ao reexame do mérito, Rio de Janeiro, Sde 9 de 2003. DES. SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA Presidente e Relator L-emb deel ms 197-02 pig 2 7525651-0255

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