You are on page 1of 81
fe rnin woes es Roig fone conemperinc, maemo cece to cps de Renna Since Pe iy ep Ar ai oy aca za rtana an crctrioda pe purus cemope Salus ie camera mee po eam era, Ann vend, a adage ade oma Bis decay a ence Se noe jaa ipl nen inp hese io pam» promote dus aglomcrghes waren ma al tne oda ete sini pro soca a tein tie gro zbolgl" dterminndo at "poids Mad nearest enor cpa al opr hae a bo leita, Glanco Bienenstein 7 ) Wi H}|- UNOCHAL | zoypuys epueuay Jerpunw opeozour wn eared sopeplo sep ovduaautar y | Fernanda Sanchez A reinvengao das cidades para umm ercado mundial 2" edicdo eS Aetos (> rar | ‘ter dian Ma fatima pr gerne 5 (Omnis Tw 10) soln ee Se pa en A minha mae, Martha, por seu contagiante apego vida e por ‘sua patxao pela docénca, Para Weber, label, Lorena e Sofa ‘Sumério Apresentacdo da segunda ediclo Prilogo Introdusio PARTET Estratégias materials e simbélicas na construgdo de um mercado mundial de cidades ‘A cldade-mercadoria: produgio do espagae Logica cultural nos processos de renovagio urbana Do espaco-mercadoria i cidade-mercadoria, Politica, cultura e produto do espago: os cos ativos ‘As leituras da cidade no campo da Jutasimblica Curitiba e Barcelona: renovaso urban, processos politicos e intervengées expaciais, Asrazées da comparagio 1s a 7 4 “8 n 105 137 139 Curitiba: breve resgate histérico das politicas urbanas associadas eidade-modelo, 1970-2001 Barcelona: elementos de sua historia urbana recente, 1979-2001 ‘Barcelona e Curitiba por que hi uma convergéncia tual nas imagens das cidades? ‘As edades-modelo como imagens de marca: agentes, estratégias e geografia da difusio ‘A emergincia de um mercado de cidades (Qs ‘modelos” no mercado Os centros internacionas de irradiagio ‘Visto de mundo e convergéncias nas imagens das cidades (0 papel da construcio de imagens como estratégia de internacionaidade [As boas priticas na exportasio dos modelos Projetos politicos dos atorese geografia da difusio das cidades-modelo ‘A ditto internacional do “modelo-Barcelona” ‘A difusio internacional do “modelo-Curitiba” Os prémios internacionais como pegas ‘publicitrias~ Barcelona e Curitiba PARTE I Renovasio urbana ¢ seus instrumentos de afirmagio: ‘convergéncias nas politcas urbanas de virada do século Oempresariamento da cidade ‘© *renascimento urbane” ea cidade-empresa 3 200 22 27 7 249 260 m 278 281 283 288 313 332 aa 307 ‘A emergéncia de um novo perfil dos governos urbanos Planejamentoestratéglco e city marketig Cidade-empresa: reorganizagio dos mercados ceespacializacio A associaglo entre competitvidade esustentabilidade A cidade tornada patria Partieipagao publica e adesto ao projeto de cidade (© papel das camadas medias A cidade tornada sujeito ‘Acngenharia do consenso ‘A comunicagdo como instrumento politico na cidade-patria CContitos, antagonismmos, tensBes: para além da cidade-patria A cidade tornada espeticulo Os sentidos da cdade-espeticulo A construgio mitica da lideranga ‘A.caltura como espeticulo, cultura como mercadoria (© urbanismo instrumental reestruturagdo: ‘convergéncias nas priticas espaciais Cultura e renovasio urbana: outras cidades, orientagdes convergentes A “pentrficagio” como parte da agenda social de reestruturagio do espago A arquitetura eo urbanismo expetaculares (Os grandes eventos eas obras urbanas Multiculturalismo: a diversdade capturada pelo espetéculo Conclusses Referéncias 354 357 365 390 413 43 420 27 29 432 “2 RRS 489 3 476 488 492 499 504 519 529 A cidade-mercadoria: producio do espaco ¢ logica cultural nos processos de renovacao urbana Pretende-se, nest trabalho, encontrar um marco de anlise ‘capar de gerarrespostas para a questdo proposta: que papel as po- Iiticas de promosdo das cidades desempenham nos processos de reestruturagio urbana da virada do séculot ra essa busca, a discussio esti centrada no processo de ‘passagem do espago-mercadoriacidade-mercadoria, nesta obra, situado no marco temporal da década de 1990. A andlise dessa _passagem interessa porque os elementos que delaemergem podem consituir-se em fatores explicativos do padrio tendencialmente Ihomogeneo dasimagens internacionas de cidades, aquiconsatado. Esse padrio,cuja emengincta hstéria parece estar relacionada & reestruturagio do espaco mundial neste estigio do cepitalismo, indica que, a despeito de suas singularidades politicas, culturais, « urbanisticas, as cidades vim sendo “vendidas” de modo seme- ante. Diante da semethanga ds imagens por meio das qua sto ‘promovidos determinados projetos de cidade, discute-se por que se vendem cidades eo que efetiamente se vende a0 vende-as. A construgio de imagens e do marketing de cidade €tratada ‘como parte dos processos politicos e culturalsdindmmicos que de- ‘vem ser apreendidos na compreensio das formas de produsio do espago contemporineo, Na perspectiva da teria social critica, & abordad a relagio entre a reestruturagio do espago ea mudanga cultural relacionada & pés-modernidade. Essa mudanea atinge ‘consumo, os modos de vida eas formas de apropriacio do es- ‘pave, mediadas por novas formas de exercicio do poder ¢ pelas cestratégiasatualizadas das polticas urbanas. Neste contexto, ‘dentificadas a centralidade politica da comunicasio nos projetos de cidade queestio em foco e suas conexses coma midi, utilizada ‘como velculo privilegiado do esparo espetacular e da venda das cidades. Procura-se desvendar como sio construidas as imagens. -sintese das cidades por seus governos locals e pelas conlizdes ‘econdmicas pro-crescimento, o que elas revelam e a quem, de {ato, elas servem, A discussio esta voltada para a questio da constitugio e legitimagio de paradigmas relatives & reestruturaglo urbana em. ‘scala global. Novos paradigmas, mundializades, que emergem em processos de Iuta simbélica so associados As condisBes histricas € politicas atuais da produgio do espaco, Os atores que buscar, ‘ocupar posigdes hegeménicas na enunciacio de discursos © na construgdo de “modelos” procuram impor determinadas categorias, de leitura ede representagdo do urbano, que, por sua ver, influen ‘iam outros atores, em relagdes transescalares, na defnicio de ‘stratégias espacals ena orientagdo das ag6es voltadas produto da cidade-mercadoria, Do espaco-mercadoria A cidade-mercadoria Espago: mercadoria estatégica e politica Lefebvre (1998, p. 86) chama a atengio para a inseparivel relagio entre os sistemas comunicacionais eos diversos mercados, entre os quais proprio mercado do espase: ‘As novastedes de comunicaso, informasao © troce no

You might also like