You are on page 1of 424
i 3 H Fi gs 354 exercicios resolvidos 896 exercicios propostos ° ESPECIAL Provas do ENEM de 1998 a 2002 120 questées de vestibular De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ettoranties Carlos Alberto Marcondes dos Santos Professor adjunto de Matematica da Universidade Mackenzie Nelson Gentil Doutor em Matematica pela Universidade Mackenzie Ex-professor da Universidade Mackenzie ¢ da Universidade Sao Francisco Sérgio Emilio Greco Diretor de escola da rede estadual de ensino de Sao Paulo Professor titular de Matematica do ensino municipal de Sao Paulo ‘Nosso especial agradecimento a Antonio Carlos Greco ¢ Antonio Belloto Filho, Co-autores da colegio Matematica para o 2° grau, em trés volumes, pela autorizagdo de uso de originais que juntos escrevemos: Editor: Jodo Guizzo Coardenagio da ediedo: Cérmen Silvia Rela Maticardi Edigdio de texto: Henrique Silveira Neves Lidia Angela La Marek Nelson Arbach Pesquisa iconogréfica: Etoile Shaw Silvio Kligin Revisdo: Hélia de Jesus Gonsaga (coord,) Angela Cristina Davoglio Katia Scaff Marques Projeto grafico e edi¢ao de arte: Margarete Gomes Rivera Editoragao eletrénica: Formato Comunicagéo Lids, llustragées: Fernando Nunes de Aratijo Mento Akiyama Capa: Homem de Melo & Troia Design Impressdo Marprint ISBN 85 08 08623 7 7? edigso ‘imressio 2008 Todos 0s lretos reservados pela Editor Atica, ue Bardo de lquape, 110~CEP 01507-900, Caixa Postal 2937 ~ CEP 01065970 ‘Sao Paulo -SP Tel: OXX 11 3346-3000 —Faxc OXX 11 3277-4146 Internet http:/wwewaicacom.br mail: editora@tica.com.br E APRESENTACAO j A crescente velocidade das mudangas tecnolégicas e o conseqilente surgimento de novas exigéncias no mercado de. trabalho tm levado os profissionais da Educacéio a redimensionar 0 contetido programdtico de suas obras e reestruturar suas formas de apresenta¢Go. Este livro & resultado de criteriosas pesquisas efetuadas ao longo de muitos anos de trabalho no ensino médio e permite ao professor desenvolver o maior ntimero de temas possivel dentro da carga hordria destinada ao ensino de Matemdtica. Além disso, a divisGo do contetido em médulos — nos quais os assuntos sGo tratados com 0 aprofundamento adequado ao ensino médio e a linguagem é clara e direta — facilita © planejamento do professor e dé condicées ao aluno de organizar melhor seus estudos pesquisas. O volume tinico é outra vantagem indiscutfvel, nGo sé do ponto de vista econémico, mas sobretudo do ponto de vista diddtico-pedagégico, pois possibilita ao professor adotar a ordem dos assuntos-que julgar conveniente ao melhor aproveitamento de seus alunos. Quanto & nova filosofia do ensino no pais, que dé Enfase ao entendimento dos conceitos apresentados e sua contextualizagGo, procuramos segui-la em todos os aspectos possiveis. A contextualizacGo visa retirar 0 aluno da condicdo de espectador passivo, estabele- cendo relacdo entre o que ele aprende na escola e a sua vida (seu corpo, seu cotidiano, as préticas politicas, culturais e de comunicacéio da sociedade em que vive, etc). >" Nesse sentido, fizemos constar deste livro doze se¢Ges intituladas Contextos, aplicacées, interdisciplinaridade, para fazer o aluno ‘ligar a Matemdtica & realidade da vida e da socie- dade”, proporcionando-lhe uma leitura global do mundo, em que as disciplinas e os conhe- cimentos se inter-relacionam. Essas doze secGes sdo as seguintes: « 0 Ultimo Teorema de Fermat * Os grdficos na Economia + Antecipando a nogtio de Geometria analttica + InterpretacGo de gréficos + Fungdes exponenciais — Aplicacdes + As tdébuas de logaritmos + Logaritmos e terremotos * Seis exemplos de aplicagGo prdtica das progressdes * Calculando o estoque de uma rede de livrarias * Calculando médias escolares + Matrizes, sistemas lineares, eletricidade e livros * Os gréficos e 0 nosso dia-a-dia + A Estatistica nos jomais * Geometria analitica e Economia * Aprenda a generalizar Finalmente, queremos agradecer a todos aqueles que, com suas valiosas criticas e Sugestées, colaboraram para que esta obra se tornasse realidade. Os Autores Revisdo: Bquagao do 1° grau Rovisdo: Sistemas de equagées do 1° grat com duas inodgnitas Revisdo: Equagdo do 2? grau Rovisao: Sistemas de equagoes do 2 grat com ctias incdgnitas © equacéo irracional. Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade © 0 ultimo Teorema de Fermat, Hh i! de elementos da uniso de conjuntos . Conjuntos numéricos Conjuntos: Intervalos Sistema cartesiano ortogonal Produto cartesiano . Relagées... Pungdes: Defini¢lo........ Fung6es: Notagdo e valor numérico Dominio, imagem e contradominio de uma fungéo. GrAfico de uma FUNg8O essence ‘Reconhecimento de uma funcdo através do gréfico.... Pungo crescente ¢ fungdo decreseente Pungo composta .... ‘Tipos de fungao (D . ‘Tipos de fungao (ID Funcdo inversa, Fungo constante ‘Fangio polinomial do 1! gra... Coefictentes da fungéo polinomial do 1° gra Estudo do sinal da funego polinomial do 1" grau.... Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade ® Os gréficos na Economia ....... = Antecipando a nogdo de Geometria analitica Inequagdo-produto ¢ inequacdo-quociente do 1° grau. Fungo quadratica (D Fungdo quadrétioa (ID Fungdo quadrética (I. Sinal da fungéo quadratic Inequacdo do 22 grau Inequagso-produto tpequagdo-quociente do 2° gran Fungdo definida por varias sentencas.. ‘Modulo e equagdes modulares Inequagdes modulares ¢ fungdo modular .. Contoxtos, aplioagSes,interdisciplinaridade "= Interpretagso de grdficos Rovisdo de potenciaglo e radiciagdo .. ‘Bquacdo exponencial .. _ MODULO _ MODULO MODULO / MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO 39 40 41 42 45 44 45 46 ar 48 49 50 81 52 53 84 55 56 MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO MODULO 57 58 59 60 61 62 65 64 65 66 67 68 69 70 7 72 73 74 75 76 im: 78 79 80 Sumario 5 Fungo exponencial es a . 92 Inequagao exponencial — cose ce 94 Contextos, aplicagdes, interdisciplinaridade ™ Fungdes exponenciais — Aplicagdes : . : 96 ® As tabuas de logaritmos. : 97 Logaritmos: Definigso 98 Logaritmos: Conseqiiéncias da definigdo 100 Propriedades dos logaritmos 102 Logaritmos: mudanca de base 104 Contextos,aplicagSes, interdisciplinaridade = Logaritmos e terremotos ‘ 106 Funpdo logaritmica a : : 108 Equagdes logaritmicas ....c.sce. 110 Tnequagées logaritmicas = cece 2 Sequéncia — ProgressAo aritmetica (D ........ < aie Progressao aritmética (I) 116 Progressao aritmética (II) 118 Progressao geométrica (1) 120 Progressao geométrica (ID) .. 122 Progressao geométrica (II) 124 Progresso geométrica (IV) 126 Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade = Seis exemplos de aplicagdo pratica das progress6es .... 128 ‘Matemética financeira: Porcentagem é juros simples — 130 Matemiética financeira: Juros cOmpOStOS «2... = 132 Relagdes métricas no triéngulo retangulo a Re Razbes trigonométricas no triangulo reténgulo (1) os 136 Razées trigonométricas no triangulo retangulo (I) 138 Arcos e angulos (D 142 Arcos e angulos (ID ? eee 144 Circunferéncia trigonométrica - 146 ‘Areos trigonomeétricos e arcos eéngruos ieee 148, Fung0es trigonométricas: Seno de um arco 150 Fungées trigonométricas: Gréfico da fungdo seno (y = sen x) eveesseeee 152 Fungées trigonomeétricas: Cosseno de um arco sessesceeseeeses 154 Fungées trigonométricas: Gréfico da fungdo cosseno (¥ = 008 0)... 156 Pung0es trigonométricas: Tangente de um arco Fungdes trigonométricas: Fungdo tangente oo Fungdes trigonomeétricas: Grafico da funglo tangente . Relagbes entre fungdes trigonométricas Relagées trigonométricas fundamentais a Relagoes trigonométricas: Redugdo ao 1° quadrante Pungées trigonométricas: Fungo par e fungdo impar Arcos trigonomeétricos: Soma e diferenca, Arcos trigonométricos: Arco duplo .. ‘Areos trigonométricos: Transformagio em produto Equagdes trigonométricas fundamentais (1) . Equagées trigonomeétricas fundamentais (I) e : ‘Equagées trigonométricas redutiveis ao 2° grau ... cerstneeseeeeee 186 6 Sumario 188 190 192 194 196 198 |MODUBON BT mequagses trigonometioas “MODULO 82 Resolucdo de triangulos quaisquer “MODULO 83. Teorema da Area de um triangulo MODULO 84 Matrizes: Introdugao © notaggo geral “MODULO 88 Tipos de matrizes SMODULO 86 Operagées envolvendo matrizes . EEODULO © 87 Mutipticagdo de um mimero real por uma matriz — Multipioagdo de matrizes Matriz inversa esis . Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade ™ Caleulando 0 estoque de uma rede de livrarias = Caloulando médias escolares Determinantes Determinantes: Regra de Sarrus Sistemas lineares . Sistemas lineares: Resolugdo de sistemas normais Classificagao e discussao de um sistema linear .. Sistemas lineares: Equivalentes e escalonados “MODULO 965. Sistemas lineares: Bscalonamento ........ Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade 1 Matrizes, sistemas lineares, eletricidade e livros “MODULO 96 Analise combinatsria: Principio fundamental da contagem e fatorial. |MODULO™ 970 Andiise combinatdria: Arranjo simples, permutagio simples e combinagéo simples .MODULO 98 Nimeros binomiais e triéngulo de Pascal. 232 “MODULO 99 Bindmio de Newton..... 234 “MODULO 100 Provabitidade: Bspaco amostral 238 “MODULO TOI Probabiiidade de eventos eqtiprovaveis de um espago amostral finito 240 “MODULO 102 Probabilidade da unido de eventos “MODULO 108 Multiptioagso de probabilidades... “MODULO 104 Botatistica Contextos, aplicagdes, interdisciplinaridade ® Os graficos © 0 nosso diaa-dia Estatistica: Gréfico de barras e grafico de setores Estatistica: Distribuigdo de frequencias Estatistica: Média aritmética.. Estatistica: Mediana e moda... Contextos, aplicagées,interdisciplinaridade A Estatistica nos jornais Area de figuras planas, Avea do circulo e de suas partes Poligonos regulares Geometria espacial de posielo: Posigdes relativas de duas retas e determinagdo de um plano. Posigdes relativas de reta e plano “MODULO 114 Geometria espacial de posicdo: Posigdes relativas de dois planos “MODULO 118. Geometria espacial métrica: “MODULO 116 Geometria espacial métrica: “MODULO 117 Geometria espacial métrica: “MODULO 118 Geometria espacial métrica: “MODULO 119 Geometria espacial métrica: “MODULO 120 Geometria espacial métrica: “MODULO 121 Geometria espacial métrica: “MODULO 122. Geometcia espacial metrica: Poliedros PHISMAS ccc Paralelepipedo .. Cube .. cilindro Cones Piramides .... Esfera Sumario 7 Geometria analftioa: Introdugdo Geometria anaitica: Distancia entre dais pontos UEGRMMIENIIIERE Goometcia anatticn: Rast de soogto Geometria analitica: Baricentro de um triangulo Geometria analitica: Condigéo de alinhamento de trés pontos Geometria analitica: Bquagdes da reta (D Geomeva analftca: Hquagtes data CD) Geometria analitica: Coeficiente angular Geometria analitica: Representagdo grafica e inserssogso, de retas .. Geometria analitica: Posigoes relativas entre retas Contextos, aplicagées, interdisciplinaridade = Geometria analitica e Economia “MODULO 188° Geometria analitica: Perpendicularismo “MODULO 154 Geometria anatitica: Angulo entre duas retas (D “MODULO 136 Geometria analitica: Angulo entre duas retas CID “MODULO 156 Geometria anatitica: Distancia entre ponto o reta “MODULO 157 Geometria analitica: Area de um triangulo Geometria analitica: Bissetrizes 304 308 310 312 2.318 326 328 330 0332 334 336 Geometria analitica: Posi de um ponio em relagio ume eivcunforénola Geometria analitica: Posigéo de uma reta em relacdo a uma circunferéncia “MODULO 148. ceometria analitica: Condigdes de tangencia entre reta e eizcunferénoia ‘Numeros complexos: Representagao grafica ... Poténcias de i e forma trigonométrica ou polar de um nimero complexo .. Polindmios ...... Contextos, socages itercecipinaricade = Aprenda a generalizar Valor numérico e divisdo de polindmios Diviséo de polinémios por bindmios do 1° grau () Divisio de polinémios por bindmios do 1° grau (ID .. Divisio de polindmios por bindmios do 1° grau (HD) «.... ‘Equagées polinomiais: Introdugo ‘Equagdes polinomiais: Raizes (1 . ‘Equagdes polinomiats: Raizes (II) ...... Equacdes polinomiais; Relagdes entre coeficientes @ raizes Provas do ENEM — Exame Nacional do Ensino Médio 1998-1999 .. 2000 2001 Aritonio chamou um taxi para levé-lo do viaduto do Chi até o largo de Pinheiros, na cidade de Sao Paulo. Ao entrar no carro, verificou que © taximetro marcava RS 3,00. Quis saber 0 valor do quilémetro rodado e © motorista informou que era RS 2,00. A corrida custou RS 27,00. Anténio pagou ¢ ficou pensando quantos quilémetros havia percorrido. Em seu escritério montou a seguinte equacao: 3+ 2x = 27 onde x indic: 4.0 ntimero de quildmetros. Uma equagdo como esta é chamada de equacdo do-1? grau, Pode ser escrita na forma ax + b = 0, coma RY eb ER. Para determinar o conjunto solugao ($) de uma equagao do 1? grau, procedemos assim: ax + b=05 ax = -b=> x=-2 Logo, § No caso de Antdnio, temos: 3+ 2x = 27 = 2x = 4 =>x= 12 Ant6nio percorreu 12 quilémetros de taxi. oeotmaasneo Exereiciosresolvidossesccm: 1, Resolva as equacées: a) (x + 1)(X — 1) — 2x — 1) = (x — 1)? — 3% + 1) 2x-1 _ x 3 12 = a —6x+9 ax? — 18 Solugao: a) (x + 1x — 1) — 2x — 1) = (x - 1)? — 3x + 1) > - -2=9x=-35x=-3 =- 341-25a=-39x=-3 =-1 Pht 2 = xX 2K 41-3K-3 => = 3x Madulo 1 = Revisdo: Equacao do 1° grau : mme(4, 3, 12) 3(K = 1) = 4(2x — 1) = x= 3x—3— Bx +4 = xx — Bx Determinando o mmc dos denominadores, temos: 2-9 = (K+ 3)(x— 3) oe - 6x +9 =(x- 3) © 2x? — 18 = 2[x? ~ 9) = 2(x + 3)(x — 3) mme(x? — 9, x? — 6x + 9, 2x® — 18) = 2(x + 3)(x — 3)? Assim: S-2(x—3)—4-2ie+ 8) B{K= 3) agg ay egicgyes 2(x + 3x 3)" 2c+S\x—Sg priaeisias oawos? = 10x — 30 — Bx ~ 24 = 3x 9 = 10x — Bx — 3x = -9 + 24 + 30> —x = 45 = x = 45 2. Se hoje um rapaz tem 24 anos e seu pai tem 42, hd quantos anos a idade do pal foi 0 triplo da do filho? Solugao: Representando por x nimero de anos passados, temos: '* idade do filho: 24 — x '* idade do pai: 42 ~ x 42 — x = 324 — x) 42 — x = 72 — 8x = Bx — K = 72 — 42 3 2x = BOX = 15 A idade do pai foi o triplo da de seu filho ha 15 anos. Cc TS PIS POSOSE 4. Para produzir determinada pega, uma empresa tem | 3. Subtraindo-se 20 unidades do dobro de um numero um custo fixo de R$ 5,00, independentemente do obtemos a sua metade adicionada de 10 unidades. numero de pegas produzidas, e um custo de Determine esse numero. RS 2,00 para cada unidade produzida. Qual o nu- mero de unidades produzidas se o custo total da | 4. Determine, em graus, as medidas dos Angulos in- produgdo dessas pegas foi de RS 55,00? ternos de um triangulo, sabendo que essas medi- | das sao representadas por nuimeros inteiros e con- 2. Resolva as seguintes equagoes: | secutivos. (Lembrar que a soma das medidas dos a aie +2)— K+ Se- 9) 2K + 1F Angulos internos de um triangulo é 180°.) 5. Determine as dimensdes de um retangulo, sabendo x = 1) que seu perimetro mede 90 m e que a medida de um lado € 0 dobro da medida do outro. (Lembrar que o perimetro de um poligono é a soma das me- 4 didas dos seus lados.) tp 3° 2° 4 =0(x+0ex —1) | 6 Mério fol de taxi de sua casa até a escola onde es- tuda. Ao entrar no carro observou que o taximetro marcava R$ 3,20. Chegando a escola Mario pagou RS 21,20. Sabendo que a distancia entre sua casa a escola é de 12 km, qual o valor do quilémetro rodado? viedo: Sistemas de equagées do 12 frau com duas Anc6gnitas Uma quadra de basquete tem a forma retangular e seu perimetro é 70 m, Como encontrar as suas dimensoes, sabendo que a diferenca entre elas é 15 m? ‘Veja como podemos fazer: Na figura acima vemos que 2a + 2b = 70, ou a + b = 38 Se a diferenga entre as dimensOes € 15 m, entio a — b = 15. © que temos é um sistema de equagdes do 12 grau com duas incégnitas, dado pelas equacdes latb= la-b = Podemos resolver esse sistema pelo método da adicao, simplesmente adicionando as duas equagdes. Assim: ja tJ = 35 la a—B = 15 2a = 50a = 25 5 => b = 10. Sea + b= 35ea = 25, entio 25 +b ‘As dimensOes da quadra de basquete s oo seyasmummmemminerciciosnesolvide-:sasammam: 2x+3y = 8 Resolva o sistema 3x+2y=7 Solugao: Para resolver esse sistema usamos 0 método da adigao, procedendo da seguinte maneira: Inicialmente multiplicamos a primeira equagao por 3 (3 € 0 coeficiente de x na segunda equacdo) e a segunda ‘equacao por —2 (—2 ¢ 0 coeficiente de x na primeira equagao com sinal trocado): 8-3] _, |6x+9y = 24 7 [-(-2)] ~ |-6x-ay = -14 (2x + 3y (8x +2y Médulo 2 = Revisao Sistemas de equacdes do 1° grau com duas incégnitas “ Em seguida, adicionamos membro a membro as equagdes do sistema: K+ 9 = 24 — —Bx— 4y are sy= 10-y Bay-2 2x + By = 82x +3-2=8= 2x +6=B=>2x=2—>x=1 Substituimos y = 2 em uma das equagdes: Logo, $ = {(1, 2)}. $$ AGT SOAS Determine dois numeros tal que sua soma seja 10 © a diferenga entre o dobro do primeiro e 0 triplo do. segundo seja 5. Um numero ¢ formado por dois algarismos cuja so- ma é 9. Somando-se 45 a esse ntimero, ele fica es- crito em ordem inversa. Qual é o niimero? Resolva os sistemas a seguir parax€ Rey € R’ xty=4 A quantia de R$ 200,00 sera repartida entre dois ir- maos. Sabendo que 0 irmao mais velho deve rece- ber RS 40,00 a mais que 0 outro, quanto deve rece- ber cada um? 6. 11. Dividindo R$ 400,00 entre duas pessoas de modo que a primeira receba 0 triplo da segunda, quanto deve receber cada uma? Em um triangulo retangulo a diferenca das medi- das dos angulos agudos é 20°. Calcule as me- didas dos angulos desse tridngulo. Um comerciante trocou uma nota de R$ 100,00 por notas de R$ 5,00 e RS 10,00, num total de 12 notas, Quantas notas de cada valor ele recebeu? Calcule as medidas dos lados do triangulo ABC representado abaixo, sabendo que 0 perimetro mede 28 me AC ~ BC = 2m. A 8 c y Determine dois ntimeros cuja soma é 8 @ a dife- renga de seus quadrados 16. Determine dois nimeros tal que sua soma seja 5 0 dobro de um somado ae triplo do outro seja 13. Determine dois ntimeros tal que sua diferenca se- ja 1.e 0 dobro de um deles menos 0 triplo do outro também valha 1 terreno ilustrado abaixo tem forma retangular ¢ drea igual a 440 m*, Se a largura € © compri- mento do terreno sio niimeros pares € consecutivos, como podemos determina-los’ x42 xe Veja como resolver: Se siio pares € consecutivos: x ex + 2 Logo, a area € dada por A= x(x + 2) 440 = x? + 2x — 440 = 0 Temos, ento, uma equagao do 2° grau Chamamos de equacdo do 2° grau toda equag do da forma ax? + bx + ¢ = 0, coma #0. Suas raizes sao dada . com A = bi 4ac por * A= 0= maizes reais € iguais © A> 0= raizes reais ¢ diferentes © A <0 nao possui raizes reais ox? + 2x — 440 = 1,b = 2ec = —440. Entao: 0, temos 2 = 4+ (440) = 1764 ee A764 =2242 x = 29 oux = -22(ndo convém, porque x > 0) Sendo x = 20, entio x + 2 = 20+ 2 = 22. Portanto, as medidas do terreno so 20 m e 22 m. Resolva as equagées al o) esi! _ xbertin. 1 2 a 2 1 43ex# -3) Modulo 8 ® Revisao: Equacao do 2 grou 13 Solugao: a) 21 _ xe+1) peteaeee 2 3 3 2 mme(2, 3) = 6 SOLS Bet = BOE H.-S se — 6x +3 - 2x8 - 2x3 = 0x! Bx 0 Assim, a= 1,b = -8ec=0. Como c = 0, dizemos que a equacao do 2% grau ¢ incompleta. A solueao pode ser obtida com auxilio da formula ou da seguinte maneira’ x ~ 8x = 0 = x(x — 8) =0=x=Oo0ux-8=0 Portanto, x= 00x = 8 oth ih ye facut >) ea x3 717 FRE 7 mmef(x + 3)(x — 8), x — 3] = (x + 3)(x = 3) x-4 X+3~(x+3)(x-3) +3-(2-9)5-4=3- = a aes X—4=x+3-(¢-9)=>-4=3-x+9 =x -4-3-9=0>%x- 16 Assim, a= 1,b=Oee=-16. Como b = 0, trata-se de uma equagao do 2° grau incompleta. A solugao pode ser obtida por melo da formula ou deste modo: ¥-16=0=>% ss “ssteExerciciosypropostos. 1. Adiferenca entre as areas de dois quadrados € 27, | 4. Uma escola doou 600 livros de sua biblioteca para 16>x==/16 +x=+40ux sendo que 0 lado do maior 6 0 dobro do lado do me- | que fossem distribuidos igualmente entre certo nu- nor. Calcule as areas dos quadrados. mero de alunos. No dia da distribuigao faltaram 5 dos alunos convocados. Entdéo, cada aluno que 2. Resolva as seguintes equagdes: compareceu recebeu 20 livros a mais. Determine o a) e+ox-3-0 rimero inicial de alunos. FA & iy Sacine | Aten de um tngul ¢ igual a 24cm. Sabendo que as medidas da base e da altura desse triangulo a) 8x’ —x=0 ‘sao respectivamente nlimeros pares consecutivos, determine seus valores. (A, = DP) | A 6. A figura abaixo representa uma quadra retangular de futebol de saldo. A érea da quadra é de 117 m° e suas dimensdes esta indicadas na figura. Dese- ja-se cercé-la com um alambrado que custa RS 12,00 0 metro linear. Qual o custo do cercado? ‘3. Determine dois némeros inteiros, positives e conse- Cutivos, cuja soma dos inversos seja <2 ies es quacdes do 2° grau com duas incognitas e equacdo irracional Sistemas de equagdes do 22 grau com duas incégnitas O professor de matemitica de Carlos propés 0 seguinte problema: “A soma das Areas de dois quadrados € 41 ea diferenca de seus perimetros é 4. Calcule as medi- das dos lados dos quadrados.” Sendo quadrados de lados x ey, temos: 4x ~ 4y = 4 (diferenca dos perimetros) = 41 (soma das dreas dos quadrados) xty Trata-se de um sistema de equacdes do 2° grau com duas incognitas. Para resolver esse usamos 0 método da substituicao: 4x — 4y x ty’ 4ax-y=13x=1ty@ 41 (I) Substituindo x = 1+ y na equacao (I), temos Qty ty=4laitayty+y= 413 st w-H-05y4+y-2-=0 =129 5 y= 4ouy = —5 (no convém, porque y > 0) Substituindo y = 4 na equagao (D: x=1t+tysx=5 Logo, os lados x ¢ y medem, respectivamente, 5 m e 4 m, € 0 conjunto solugio do sistema é S={6, 9}. : Equagéo irracional E toda equacao que possui radicais com inc6gnita no radicando, A solugdo € obtida elevando-se os dois membros da equaco a uma mesma poténcia qué seja conveniente, de forma a eliminar os radicais, eo 18 Médulo 4 = Revisao: Sistemas de equacoes do 2" grau com duas incégnitas e equ E necessirio fazer a verificagio das raizes quando elevamos 2 poténcia de expoente par. O expoente par pode gerar uma equagio nao equivalente A equa © conjunto solug4o é formado apenas pelas raizes que verificam a equagao iracional dada Leia na pagina seguinte um texto sobre a historia’ do Ultimo Teorema de Fermat. Resolva as equagdes: a) Jx-1 +3=x=> Jx-1 =x-3= (/x-1)° =(x- 3h x- A= (-7-4-1-10=49-40=9 zJ9 _ 723 2 2 =x=5oux=2 Fazendo a verificagao: x=5= /5-1 +3=5= /4 +3=5324+3=5=5=5(V) x=2— f2=7 +3=2314+3=2>4=2(F) Entéo, x = 5. b) {P= 2x ~1=0— Y4=OK = 1 (4a OK)! = 134 - 2-1 x - 45-2 = -3=> =ox=3ox= 3 2 =3>x= 3 Verificacao: 25. fae. 5 -1-054T=5 210-4 ae xo = fa—2-3 -1-05 48-5 -1=0> 4 0=31-1=0() 5 3 Entdo, x= 3 ntao, x = 3 ee EKERCICIOSPROPOStOS™= 4. A drea de um terreno de forma retangular é de | 3. Sabendo que a area de um retangulo é de 60 m’ e 80 m? e seu perimetro 6 de 36 m. Deseja-se cons- seu perimetro é de 32 m, calcule as dimensdes truir uma piscina retangular em seu interior com as desse retangulo. bordas afastadas 1 m da linha de contomo desse ; apace terreno. Quais sao as dimensdes dessa piscina? | 4. Asoma das areas de dois quadrados 6 25 m’e a ‘soma dos seus perimetros é 28 m. Calcule as di- 2. Resolva os sistemas a seguir: mensbes desses quadrados. a StS 5. Resolva as equagées irracionais: y-x=-2 b) - 7 oc) 4+3/x =x+6 6. Araiz quadrada de um numero aumentada de uma ©) unidade ¢ igual quarta parte desse nlimero dimi- nuido de duas unidades. Determine esse ntimero. 6 Contextos, aplicacées, interdisciplinaridade Contextos, aplicag6es, interdisciplinaridade i eee RA Se oR R ACER Rec Rocitscrsd Do médulo 1 a0 médulo 4, os assuntos tratados constituiram uma retrospectiva a base'da Matematica do nosso ensino fundamental: as equagdes do 1° imento é indispensdvel para o que serd visto daqui para a frente. de um brilhante matemdtico do século XVII, Pierre de mas, como raramente publicava seus trabalhos, aivez tenha perdido para Descartes (1596-1650) a gloria de ser considerado 0 criador da Geometria analitica. As equacées da reta e da circunferéncia foram uma descoberta de Fermat, que faz referencia a elas numa carta dirigida a Roberval em 1636, antes portanto da publicagdo, em 1637, de La Geometrie de Descartes. E desse matematico amador, que se dedicava 4 Matematica apenas nas horas de lazer, uma outra proeza: a de ter feito uma afirmagdo que 6 seria demonstrada ‘mais de 300 anos depois, ou seja, bem recentemente, hd menos de dez anos. A afirmacao era: “Nao existe solugao para a equacao x" + y" = 2", comx, yez ntimeros inteiros en > 2, n & IN", conhecida como o Ultimo Teorema de Fermat. Vamos conhecer um pouco da histéria desse teorema. COR Pierre de Fermat nasceu em 20 de agosto de 1601 em Beaumont-de-Lomagne, sudoeste da Franca. Fi- tho de Dominique Fermat, rico mercador de peles, Pierre recebeu educacao privilegiada no monastério franciscano de Grandselre e estudou na Universida- de de Toulouse Fermat apresentou varias contribuigées em di- versas reas da Matematica, tais como Geometria analitica, Teoria dos ntimeros e Probabilidade e Cl culo diferencial e integral. Uma anotagao feita na margem de um de seus li- vros tornou-se um dos maiores desafios matemati cos dos ltimos trés séculos: “E impossivel para um cubo ser a soma de dois cubos, ou uma quarta po: téncia ser a soma de duas quartas poténcias, ou, em geral, qualquer numero maior que 2.ser escrito como a soma de duas poténcias semelhantes" Era essa maravilhosa e ousada afirmagéo que Fermat acreditava poder provar. A afirmacao x° + y" = 2" é verdadeira para n= 2, jd que, nesse caso, temos a expressao x? + ¥° = 2’, com infinitas solucées inteiras; por Pierre de Fermat (1601-1685) exemplo: 3° + 4° = 5%, ou 5* + (—12)? = 13%, eas Contextos, aplicacces sim por diante, Porém, nao encontramos solucao na- tural para x, y € z se n > 2, como, por exemplo, n= 3 oun = 4. As equacdes x’ + y’ =z? ou x! + y! = 2! nao tém solucées inteiras. Depois de algumas anotacées, Fermat afirmou que tinha uma demonstracao para sua proposicao, que entretanto “nao cabia naquela estreita margem de livro...”, Muitas geracdes de matemiticos tentaram de- monstrar a afirmacao, que ficou conhecida como o Ultimo Teorema de Fermat. Em 9 de janeiro de 1665 Fermat assinou seu testamento, vindo a falecer trés dias depois. Nao fosse seu filho mais velho, Clément Samuel, as descobertas de Fermat teriam ficado per- didas. O Gltimo teorema teria morrido com seu des- cobridor, j4 que 0 matematico amador Fermat ra- ramente publicava seus trabalhos. Clément passou cinco anos reunindo cartas de seu pai. Fermat apresentara uma boa sugestao para a de- * monstracao de seu Gltimo grande teorema, aplican- do-a para n= 4, 0 grande matematico Leonhard Eu- ler (1707-1783) adaptou a solucdo de Fermat para x + y' = 7 em carta de 1753 ao matemitico prus- siano Christian Goldbach (1690-1764). Caminhemos até nosso século. Andrew Wiles iniciou pés-graduacao em 1975 na Universidade de Cambridge. “Desde que vi o Ultimo Teorema de Fermat pela primeira vez, ele se tornou minha grande paixdo”, relembra Wiles, falando sobre seus interdisciplinaridade "7 dez anos de idade. “Passei minha vida tentando demonstré-to.” Em 26 de outubro de 1993, Wiles apresentou a demonstra¢ao na Universidade de Cambridge, no Instituto Isaac Newton. Mas, como ja acontecera outras vezes com outros matematicos, Wiles, apés ser chamado de o mais brilhante matematico do mun- do, enfrentaria criticas, quando, em novembro de 1993, 6 descoberta uma falha em sua demonstracio. Wiles entao retoma o teorema que estudara a Vida toda. Com a ajuda de Richard Taylor, so publi- cados em 25 de outubro de 1994 dois novos manus- critos, um de autoria de Wiles e outro de Wiles e Ri- chard Taylor, que encerram a polémica, Estava de- monstrado o Ultimo Teorema de Fermat. Os dois tra- balhos, de 130 paginas ao todo, foram publicados nos Annals of Mathematics de maio de 1995. Alguns matematicos disseram a Wiles que a reso- lucdo do Ultimo Teorema de Fermat deixara um va- Zio, como se houvesse um sentimento de perda. Mas, ‘a0 mesmo tempo, uma grande sensacao de liberdade. “Agora posso descansar minha mente”, disse Wiles. Uma das grandes dificuldades em provar 0 Teo- rema de Fermat € que 0s ntimeros x, y ez devem ser inteiros. Podemos encontrar solucdes para a Propo- sigdo se trabalharmos com nimeros nao-inteiros, co- mo, por exemplo, (./8)° + (x/4)° = (5/528) Tente encontrar mais algumas solucdes para a equa- Go x’ + y" = 2", com x, y ez sendo nao-inteiros. Introdugéo Nos médulos 5 a 9 apresentaremos a linguagem da Teoria dos Conjuntos. Intuitivamente entendemos por conjunto uma lista ou colegdo de objetos, pessoas ou ntimeros. Dizemos que os objetos, as pessoas ou os ntimeros que formam estas listas ou colecao sao os elemen- tos do conjunto, Representagao Podemos designar um conjunto com uma letra maitiscula do nosso alfabeto. O conjunto pode ser representado por duas formas: * indicando explicitamente seus elementos entre chaves e separados por virgula: A= {1, 3, 10) © através de uma caracteristica ou propriedade comum a todos os seus elementos: B = {x| x é um namero primo compreendido entre 8 € 15) ‘Obseragc. Em Tera dos Conjuntos admite-se um conjunto que nc em elamrios. Nese cas, ele 6 chad de conjunovazoe indicat por. Relagao de pertinéncia * Se um elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que: Exemplos: a) 5€ (1, 3,5) b+ €(1,3,5) OE kl xéparl — d) —2 € fx] x € ntimero positivol Conjunto universo Para resolver uma equagao, um problema ou desenvolver determinado tema em Matematica, de- vemos retirar os elementos que necessitamos de um conjunto que os contenha. Esse conjunto recebe o nome de conjunto universo ¢ € representado pela letra U. Exemplos: a) No conjunto A = {x € IN| x’ — 3x + 2 = 0), x 86 pode assumir valores que pertencem ao conjunto IN, conjunto dos ntimeros naturais; portanto, IN = (0,1, 2,3, .L b) Em B = kk € Z| x’ + 5x + 6 = O}, x sO pode assumir valores que pertencem ao conjunto Z, conjunto dos niimeros inteiros; portanto, U = Z = {..., —3, —2, —1, 0, 1, 2, 3, -«A. Modulo 5 = Conjuntos 13 Diagrama de Venn O diagrama de Venn representa conjuntos da seguinte maneira: a) -U =N————_ b) us Relacao de inclusao — Subconjunto Dados dois conjuntos A eB, dizemos que A esta contido em B ou que A é subconjunto de B se, € somente se, todo elemento do conjunto A também for elemento de B. Representamos isso assim: ACB. Exemplo: Dados 0s conjuntos A = {1, 2, 3}, B = 10, 1, 2,3, 4, 5)eC = (1, 0, 1, 21, notamos que: * todos os elementos de A também sao elementos de B, logo A esti contido em B, ¢ escrevemos A C B. * nem todos os elementos de C sio elementos de B (—1 € Ce —1 € B), logo € nao est contidoem B, € escrevemos C ¢ B. ‘Vejamos a ilustrac’io dese exemplo no djagrama de Venn: ACBeC¢B Sendo A= (x E Z | (x ~ 9)(x + 4)(x ~ 5)(2x ~ 4) = 0) eB = fx © Ni xé ~ 5x + 6 = O}, substitua 0 Ml corretamente pelos simbolos €, €, a) 2A b) 4mmB °: om Solugao: Determinando os elementos de A, teremos: (x = 3)(x + 4)(x — 5)(2x - 4) =0x-3 Logo, x = 3 ou x = ~4 ou x = 5 oux = 2. Assim, A = Determinando os elementos de B, teremos: - 5x +6=0,ondeA=1 5#1 _ /x=20u 2 x=3 Assim, B = (2, 3}. Colocando corretamente os simbolos, teremos: a) 2EA b) 428 (BCA d AGN Sendo A = {x € Z| (Bx + 9)(2x + 4)x(x ~ 1) = 0}@B = (x EIN|x* — 7x = —12}, substitua o lll corretamente pelos simbolos , €, C ou ¢: a) OMMA b) Om d AMIN oux +4=Oo0ux-5=Oou2x-4=0 4, 2, 3, 5). x= o) SMA 4) 3mB 2) BZ ) AMIN Unido Chamamos de A U B 0 conjunto formado por todos os elementos de A ou de B: _ AUB = {x|x © Aoux & B} Exemplo: = 1, 2, 3, 4le B= (0, 2, 4, 5), entéo A U B = (0, 1, 2, 3, 4, 5). Intersecgao Chamamos de A M B 0 conjunto formado por todos os elementos comuns a A e B: ANB = Ix|x © Aex © B} Exemplo: : = (1, 2,3, dle B = [2, 3, 8), entdo ANB = 12, 3). AnB Diferenga Chamamos de A ~ Bo conjunto formado pelos elementos que pertencem a A € nao pertencem a B: A-B |x€Aex€B) Exemplo: = 11, 3,5,71eB € {1, 3), entéo A — B= {5, 7}e B— A= 2, A-B=(5, 7) Modulo 6 = Operacdes com conjuntos 21 Complementar Dados os conjuntos A € B, em que A C B, chamamos de complementar de A em B (C3) 0 con- junto formado pelos elementos que pertencem a B e ndo pertencem a A: ACB=>(j=B-A Exemplo: A= (1,2, 3)eB = (1, 2,3, 4, 5), entao Cy = 14,51, sae ms 4. Se A= (1, 2,3, 4, 5}, B = (2,3, 7}e C = (2, 4, 6), determine: a) AUB b) ANB ©) (AUB)N (BUC) Soluga a) AUB= (1,2, 3, 4,5} U (2,3, 7}= (1,2, 3, 4,5, 7) b) ANB= (1,2, 3, 4,5} 2, 3, 7} = (2, 3} ¢) (AUB)N (BUC) AUB=(1,2,3,4,5, 7) BUC =(2,3,7}U (2,4, 6) = (2,3, 4,6, 7) (AUB)N BUC) =(1,2,3,4,5, 79, 3,4, 6, 7) = (2,3, 4, 7} 2. SeA={1, 2,3, 4, 5}, B= (2,3, 6} C= (1, 2, 4}, encontre: a) B-C b) Ce Solugao: a) BC = (2, 3,6} ~ {1, 2, 4} = (3, 6) b) Ck =A-C=(1,2,3, 4,5) — (1,2, 4} = (3, 5} 1. SeA - B= {1,3},B- {4}. @ AM B = {2}, ob» | 4, Dado 0 diagrama abaixo, assinale a regiao que re- tenha os conjuntos: presenta: aA c) (AUB) N (ANB) a) (ANB)-C . c) A- (BUC) »B 4) Chive Bau iC) 2. SeA=(KEZIxé impare10) ikixE€Qex <0) Conjunto dos nimeros reais Existem ntimeros cuja expressao decimal nao € finita nem periédica, como m, /2, J3 ¢ muitos outros. A esses ntimeros chamamos irracionais, e eles compoem 0 conjunto dos ntimeros irracionais (I). Médulo 8 = Conjuntos numericos 2s A unio do conjunto dos ntimeros racionais Com o conjunto dos nimeros irracionais forma © conjunto dos ntimeros reais (R). BT QeE Representagdo geométrica de IR A cada ponto de uma reta podemos associar um tinico ntimero real, e a cada ntimero real pode- ‘mos associar um tinico ponto na reta. Dizemos que 0 conjunto R é denso, pois entre dois ntimeros reais existem infinitos ntimeros reais (ou seja, na reta, entre dois pontos associados a dois ntimeros reais, existem infinitos pontos) Veja a representacdo de IR na reta 2 os © « a Observe que, ao representar geometricamente IR, também estamos representando os ntimeros naturais, os inteiros, os racionais e os irracionais. Vejamos os conjuntos (N, Z, Q, eR em um diagrama de Venn: IN NCZCQCR ‘Observaedo: Para eliminar 0 zero de um conjunto, colocamos um asterisco(*). Vejamos alguns exemplos: 2" = L -2, =1,1, 2,3, IR” = IR = {0}, IN =11,2,3,.. Substitua corretamente o lll pelos simbolos €, ¢, C ou ¢: a) 76 MQ ») 2m og KF mR (12,4 Zz 0 OM Solugao: a) J16 €Q (porque 16 = 4€Q) ») 2 en (porque 22 - sen) ©) /—4 €'R (porque nenhum numero real elevado ao quadrado resulta em —4) 4) {-1, 2, 4} C Z (porque todos os elementos do conjunto sao numeros inteiros) 2) OER’ (porque 0 QeOE R*) Substitua 0 lll corretamente pelos simbolos €, ¢, C ou ¢: a) 0,757575... iQ °c) ZmZ e) CO m@R g) (v2, /3, JS) mR b) New Zt d OmR ) Je mR h) (2. 2, 8|mo - Conjuntos: Intervalos Em R também podemos estabelecer outros subconjuntos denominados intervalos. Considere dois ntimeros reais ae b (a c} Jc, +00) | ——o-—__________» r b) J-00, ef = ik ER] xcl = [c, +00) ——___» —_________+ x d) }-09, c] = (x EIR| x elemento: abscissa (3, 2) | |» 2% elemento: ordenada elemento: abscissa Note que (2, 3) # (, 2), ou seja, sempre que x # y, temos (x, y) # (y, >. Igualdade de pares ordenados Dados dois pares ordenados (x, y) ¢ (a, b), dizemos que (x, y) = (a,b) # x= aey 2. Exemplo: (2, p) = (q,5)= p=5eq osama Exercicioresolvide ss» =~ Calcule x e y de modo que sejam iguais os pares ordenados (x + y, x ~ y) € (7, 3). Solugao: &+y,x-y)= (7.8) 4x+y=7ex-y=3 Resolvendo o sistema **¥ = 7, obtemosx= Sey =2. x-y=3 eee 1. Represente os pontos A(2, 0), B(5, 0), C(5, 3) e | 3. Represente os pontos A(2, 3), B(2, 6) e C(6, 3) em D(2, 3) em um plano cartesiano. Una os pontos ¢ um plano cartesiano. Una esses pontos e determi- determine a drea eo perimetro da figura encontrada. ne o perimetro da figura encontrada. 2. Determine as coordenadas dos pontos do plano re- | 4 Represente os pontos A(1, 2), B(4, 2) e C(3, 6) em presentado abaixo. um plano cartesiano. Una os pontos @ calcule a rea da figura encontrada. 5. Determine os numeros reais x @ y a) (-3,y) |b) &4+y) | o) wry, 2) 9) (2x, y ~ 2x) @) (2x + By, 12) = (13, 3x + 2y) 6. Desenhe no plano cartesiano um quadrado cujos vertices sao A(1, 1), B(4, 1), C(4, 4) e D(1, 4). Com esses dados calcule 0 seu perimetro e a sua area. quimica) ¢ B = (8, 15, 22} 0s conjuntos das disciplinas e datas de provas numa Sejam A. las as possiveis datas de provas das disciplinas esta no conjunto abaixo: {(fisica, 8), (fisica, 15), (fisica, 22), (quimica, 8), (quimica, 15), (quimica, 22)} © conjunto de pares ordenados como este, onde o primeiro elemento de cada par € do primeiro conjunto (A) € o segundo elemento de cada par é do segundo conjunto (B), chamamos de produto cartesiano de A por B, que indicamos por A X B. Vejamos sua defini¢ao: Dados dois conjuntos, A € B, nao-vazios, chamamos de produto cartesiano de A por B (A XB, Accartesiano B) 0 conjunto de todos os pares ordenados (x, y) em que x pertence a Ae y pertence a B: AXB = {(x,y)|x@ Aey © B} Assim, para A = (1, 2, 3} e B = (2, 5), temos: a) AXB= (4,2,4,5, 22,25, G,2,B, 9D} b) BX A= {@, D, @ 2), 2, 3), G, D, G, 2), 6, 3} {@, 2), (2, 5), G, 2), 6, 5)} {G, D, G, 2), G, 3), 2, D, 2, 2, 2, 3, GB, D, G, 2, G, 3} Se A #B, temos A X B # B X A. Se A tem m elementos e B tem n elementos, A X B tem m:n elementos. Assim: n(A XB) = n(A)- n(B) _ Exerciciosresolvidos 4. Sendo A = {x © R(x + 3)(x — 2) = 0} eB = (x © Z| -3< 2x + 1 <5}, determine: a) AXB b) Bx A Represente no plano cartesiano esses produtos. Solugao: Temos: SA={KER| (x +3)(x 2) = 0} x+3=0 («+ 3)(x-2)=0 ow = x-2=0 Logo, A = (-3, 2} © B=(KEZ|-3<2x+1<5} H3<2x+1<5 = -3-1<2K<5-15-4<2x<45- Como x © Z, vem B = {-1, 0, 1}. 12 x(x - 6) = 05 =x=Ooux=6. Mas x = 0 nao satisfaz as condigdes do problema, pois terfamos n(A) = —1. Portanto, x = 6. tbxeritiospropostessmemsac 1. Sejam os conjuntos A = (Cruzeiro, Atlético}, clubes Primeira posigao € um numero inteiro que varia de de Minas Gerais, e B = {Grémio, Internacional), clu- lap. bes do Rio Grande do Sul. Se cada par ordenado Veja: de A x B representar um jogo, quantos e quais jo- Sarices | GUS) gos teremos? , Qual deve ser o valor de p para que todos os con- 2 Sabendo que A tem 3 elementos, B, 4, € C, 2, cal- gressistas recebam um cracha? cule 0 nlimero de elementos de: a) AXB o) AXA by Axc d)cxB 3. A? possui nove pares ordenados, sendo que dois deles so (1, 1) e (2, 3). Determine o conjunto A. 4. Se A = (0, 1, 2, 3, 4} @ A x B é formado por 45, pares, quantos elementos possui B? 5. Sendo A eB dois conjuntos quaisquer, determine x para que n(A) =x + 1, n(B) = 3 — xen(A x B) =3. 6. Em um congresso foram inscritos 1978 participan- tes. Cada participante era identificado por um cra- Os pontos indicados na figura acima representam o ‘cha que continha o ultimo nome e um cédigo forma- produto cartesiano A x B. Determine os conjuntos do por uma letra do nosso alfabeto (23 letras)na | AeB. professor de matematica apresentou a seus alunos o seguinte produto cartesiano: AX B = {(oxigénio, 0), (oxigénio, Fe), (oxigénio, Ag), (ferro, 0), (ferro, Fe), (ferro, Ag), (prata, O), (prata, Fe), (prata, Ag)| ‘A seguir, observou que R = {(oxigénio, 0), (ferro, Fe), (prata, Ag)} € 0 conjunto cujos elementos representados por pares ordenados associam corretamente 0 elemento quimico com o seu simbolo quimico. Mostrou também que R é um subconjunto de A X B e por isso é chamado de relagdo de A em B. Vejamos a seguir a definicao de relagio. Dados dois conjuntos nao-vazios A eB, chama-se relagdoR de A em B qualquer subconjunto de AB, Assim, R é relagio de A em B que significa R C A X B. Notagaéo Podemos escrever uma relacao de A em B das seguintes formas: * nomeando seus pares ordenados; por exemplo: 4 R= {o =D, G, 2), ( -4) © através de uma sentenga matematica; por exemplo: R, = {(& y) €EAX Bly =x + 1}, sendo A = (0, 1, 2, 3} e B= (1, 3,4, 9) Dominio e imagem de uma relagéo Ao conjunto formado por todos os primeiros elementos dos pares ordenados (x, y) de uma rela- do damos o nome de dominio e representamos por D(R). Os segundos elementos desses pares formam 0 conjunto imagem da relagao: Im(R). Assim, na relagio R = {(-1, 3), (, 4), (1, 5), 2, 0}, D(R) = {-1, 0, 1, 2 e Im(R) = 3, 4, 5, 6. Representagao de uma relagaéo Podemos representar uma relacao ou por um diagrama de setas ou no plano cartesiano. Vejamos um exemplo. Dados os conjuntos A = {-1, 0, 1, 2, 3)¢B = {1, 0, 4, Sea rela primeiro vamos determinar R: [See -1 0 1 2 3 oy cy | r 2 x do R = {(% y) EAX Bly = x1, (1 0 1 4 9€B Modulo 12 = Relacaes, 33 Entdo, R = {(-1, 1) ©, 0), CL, D, 2, 4}, cuja Diagrama de setas representaciio pode ser: Plano cartesiano ‘Exercit a) R b) DR) ©) Im(R) Solugao: 2x +y=10=y=10- 2x x y 1 | y=t0-2-1 8 2 | y=10-2-2 6 3 | y=10-2-3 | 4 4 | y=10-2-4 2 5 | y=10-2-5 | oem a) R= {(1, 8), (2,6), (3,4), (4, 2)} b) DIR) = (1, 2,3, 4) ¢) Im(R) = (2, 4, 6,8) 1, Dados A = (0, 1, 2}, B= (0, 1,2,3,4)6 R= [x y) GA x Bly = x'}, escreva R explicita- ‘mente represente graficamente no plano cartesiano essa relagao. ‘2. Construa no plano cartesiano 0 grafico das seguin- tes relaces: a) R= [(Ky) EIN 12x +y = 10} b) S={[@ WEN ly -x} io resolvido — ‘Sendo R uma relagao definida por R= {(x, y) € IN* x | 2x + y = 10}, determine: d) a representagao gréfica de F no plano cartesiano a) Janet] Feve- Meses Temperatura(c}| 28 | at | 28 | 2a | 24 | 20 | A tabela acima representa a temperatura mé em graus Celsius, nos meses indicados, na cidade de Campestre. Determine o conjunto R por meio de ares ordenados cujos primeiros elementos repre- sentam os meses @ 05 segundos elementos as respectivas temperatura. Construa o grafico carte- siano de R. aes De pee Funcoes: D Phen x O licenciamento de veiculos no estado de So Paulo ocorre anualmente e © més é determinado pelo final da placa do veiculo. A tabela abaixo fornece 0 més de licenciamento do veiculo de acordo com o nimero final de sua placa CALENDARIO DE LICENCIAMENTO ae 1 2 3 4 56 7 8 deo Venci- | abril maio junho julho | agosto | setembro | outubro | novembro mento |G) 6) © o ® ® lo) ay Fonte: Deiran Sto Paula Sejam A 0 conjunto dos ntimeros do final das placas dos veiculos ¢ B 0 conjunto dos nimeros que representam os meses do ano, de abril a novembro: A= II, 2, 3, 4,5, 6,7, 8,9, 01, B = (4, 5,6, 7,8, 9, 10, 11) R € a relacdo que associa os elementos dos conjyntos A ¢ B segundo a disposicao da tabela Assim, temos: R= {0,4 2,9), 3,0, 4,7), 6,8), 6, 8, 7,9), 8, 10), 6, 11), ©, 1} Pelo diagrama de setas visualizamos: Observamos que cada elemento do conjunto A tem um tinico corespondente no conjunto B. Asse tipo de relagao chamamos fungao, Dados dois conjuntos A e B, ndo-vazios, dizemos que a relacdo f de A em B é funcao se, ¢ somente se, para qualquer x pertencente ao conjunto A existir, em correspondéncia, um tinico (2) ¥ pertencente a B tal que o par ordenado (x, y) pertenga a f: “fé fungio de A emB@ Vx EA, Jy € BI (&yEF Modulo 12 = Funcoes: Definicao 35 aa Verifique quais dos diagramas de setas representam fungao de A = {1, 2, 3} em B = {-1, 8, 4}. Justifique. Solugao: 1a) f, nao é fungao porque o elemento 3 do conjunto A nao tem correspondente em B. b) 4, 6 funcao porque cada elemento de A tem um tinico correspondente em B. ©) f, nao é fungao porque o elemento 1 do conjunto A tem mais de um correspondente em B. 4). f, 6 fungaio porque cada elemento de A tem um tinico correspondente em B. (Observagio: Do exposto,concluimos que toa fungdo 6 uma relago, mas nem toda relago€ uma fungdo, 4. Dadas as relagdes abaixo, definidas de A = {a, b, c,d} em B = {e, ,g,h} através dos diagramas, verifique ‘quais 40 fungSes. Justifique a resposta. 2. Dados A = (1, 2,3, 4}eB = {2, 4, 6,8, 10}, verifique ‘quais das relagdes representadas pelos conjuntos ‘sdo fungdes de A em B. Justifique a resposta. a) {(1, 2), 2, 4), (6), (4, 8)} b) {(1, 2), (4,4), (2, 6), (8, 8), (4, 10)} ©) {(1,2), 2, 2), 8, 2), (4, 2)} ) {(2, 4), (3, 6), (4, 8)} 3. No diagrama abaixo, verifique se: a) f de A om B é fungao (f: A— B); b) f de B om A é fungao (f: B— A). A tabela mostra a hora ¢ a temperatura registradas em uma cidade, da madrugada ao amanhecer: Hora 3 i 5 6 ‘Temperatura (°C) 9 12 15 18 21 Notamos que no periodo considerado @ temperatura T representa a temperatura e ha hora. € 0 tiplo da hora, ou seja, T = 3h, em que Notagaéo Podemos escrever uma funcio f: A — B através de suas varidveis x (independente) e y (dependente) Valor numérico de uma fungao Chamamos de valor numérico de uma fungdo o valor que a variivel y = fix) assume quando atribuimos a x um determinado valor. No caso exemplificado acima, temos os conjuntos A = [3, 4, 5, 6, 7} B = 19, 12, 15, 18, 21) ea 10 T: A— B definida por fih) = 3h Vejamos quais valores tT = f(h) assume *h=3=> 13) =3@)=9 eh=4> (4) = 34) = 12 © h=5= 165) = 36) = 6= 1) = 36) = © h=7> 0) = 37) =21 Modulo 14 = Funcdes: Notacao e valor numérico 37 Exercicios resolvidos 4. Indicando por ¢ 0 prego de custo e v o prego de venda de um determinado produto, verifique que fungoes (v = f(0)) traduzem os seguintes fatos econdmicos: a) O prego de venda de um produto ¢ 0 dobro do seu prego de custo mais RS 1,00. b) O preco de venda de um produto ¢ igual ao quadrado do seu prego de custo mais R$ 2,00. Solugao: a) O dobro do prego de custo mais RS 1,00 é representado por 2c + 1. Logo, v(c) = 2c + 1. b) O quadrado do prego de custo mais RS 2,00 é representado por c + 2. Logo, v(c) = c? + 2. 2. Determine o diagrama de setas da fungdo f(x) = x° — 5x + 6 definida de A = {0, 1, 2, 3} em B= {0, 1,2, 6). Solugao: Se f(x) = x° — 5x + 6 + f(0) = 0? - 5-0 + 6 = f(0) f(1) = 1? -5-1+6=1(1) 4(2) 2+6=1(2) (3) -3+6=>1(3) = 6 (6 € B 6 a imagem de x = 0,0€ A). —5+6=1(1) = 10 + 6=1(2) =0 -15+6=1(3) =0 Diagrama de setas: 3. Para que valores de x € IR a fungao real y = 4x ~ 2 produz imagem igual a 10? Solucao: Se a imagem é 10, teremos 10 = 4x - 24x = 12x Assim, para x = 3, teremos imagem igual a 10. 10, logo: 4. A fungao f: A — B associa ao tempo (em horas) 0 | 4. Determine o diagrama de setas que representa a espaco percorrido (em quilémetros), de acordo com fungdo f(x) = /x=T definida de A = (1,2, 3,5, 6) a tabela: emB = {-1,0,1, /2, 2,3, /5} Atempo) |? 2 3 4 Biespaco) [ 60 | 120 | 180 | 240 5. Seja g(x) = x* — 3x uma relagao definida de A= (0, 1,2, 3, 4} emB = (~2, 0, 1, 3, 5}. Construa Pede-se: © diagrama de setas e verifique se essa relagdo é a) a formula f: A— B, que determina 0 espago, co- uma fungao de A em B. nhecido o tempo. b) (3) 6. Dada a fungo de R em R definida por ©) 1(5), usando o dado do item a 0) = x? + 3x, determine: oe | a) a imagem de zero. 2 Sendo f(x) = -x? + 3x ~ 2 definida de IR em IR, b) 06) elemento(s) cuja imagem é zero. determine: : a) 1(0) °) f(-1) e) (2) Dada a fungao f de IR em IR definida por 3 f(x) = x° ~ x, determine: b) (2) d) t(/2) f) (0,3) a) f(2) e) (2) + f(-2) b) f(-2) #) 19) + 1-3) 3. Para que valor(es) de x © IR a fungao real o) (1) 9) fla) f(x) = x2 + x-+ 3 produz imagem igual a 5? a) i-1) n) H(-x) Dominio, imagem e contradominio de uma funcdo A tabela apresenta a velocidade de um carro em funcio do tempo: ‘Tempo (s) 1 2 3 4 ‘Velocidade (m/s) 8 16 24 32 40 ‘Temos uma funcao f: A + B tal que y = 8x ou f(x) = 8x. f = {C1, 8), (2, 16), (@, 24), (4, 32), (5, 40)} a) Chamamos de dominio da fungao f(D()) o conjunto formado pelos primeitos elementos dos pares ordenados (x, y) pertencentes a f. Assim, pela definicao, D(f) = A. b) Chamamos de imagem da funcao f (Im(f)) 0 conjunto formado pelos segundos elementos dos pares ordenados (x, y) pertencentes af ©) Chamamos de contradominio da funcao £ (CD) 6 conjunto B: CD) = B. No caso acima, temos: D = A= 11, 2, 3,4, 5) Im(f) = 18, 16, 24, 32, 40) . CD = B = (8, 16, 24, 32, 401 Observagao: Decore da detinicao que imi) < CD() ou Im(!) CB. _ = Exercicios resolvidos 41. Dados os conjuntos A = (0, 1, 2, 3} eB = (-1, 0, 1, 2) ea fungao f: A— B definida por f(x) determine: a) Imi) by diagrama de setas da funcao ©) Dif) e CDM) Solugdo: b) Diagrama de setas da funcao: x ot y 0 3-041 1 7 Saat = 2 saet 1 3 Sait 1 a) Im(f) = (-1, 1), pois sao os valores de y. | ¢) Dif) =A={0,1,2,3}e CD) = B={-1, 0,1, 2) Médulo 15 = Dominio. imagem e contradominio de ums funcao 2. Determine o dominio das fungées reais: a) t= 35 b) g(x) = /3— Solugak a) A restricdo refere-se ao denominador, pois ele deve ser diferente de 0, ou seja: x-2#05x42 Entdo, Dif) = («ER Ix +2} = b) J3=X sé existe em R se 3-x>05-x>-35x<3 Logo, D(f) = (x EIR |x = 3}. R— {2}. Qual 0 dominio da fungao real f(x) + x-3 Solugao: Devemos ter simultaneamente: x-8405x43 x-1>05x>1 x-2>05x22 Efétuando a interseccao das condicdes, temos: x3 tS, ood xe? Intersecgao ——1 +» Logo, Dif) = (x ER |x=2ex #3}. RPE 4. A fungdo n: A—IR, definida por n(t) = 6t +f, ex: pressa o numero de colénias de bactérias em uma b) fo) = placa, onde n é 0 nimero de coldnias, t é o tempo em horas e A = {1,2,3, 4, 5, 6} tem seus elementos ©) f(%) = 4 representando os instantes em que as coldnias fo- ram contadas. Com esses dados, determine’ 4d) f(x) a) o ndimero de colénias para t = 3 h; : b) 0 conjunto contradominio; ©) 0 conjunto imagem (Im(n)) ©) fx) 2. Quais dos pares (0, -6), (1, 6), (1, 6), (1, -4), (—1, ~6) e (—1, 6) pertencem a fungao definida por f) fo) f(x) = (+ Bx — 2)? 3. Determine o dominio das seguintes fungdes reais: a) f(x) = J1—x \8 © espaco percortido por um mével numa experiencia de laborat6rio € dado pela formula ico percortido, em metros, € X € o tempo, em segundos. mos calcular os espacos percorridos (y) de acordo com os tempos dads (x) ¢ efetuar o grifico onde y € 0 esp a fa esbocar © grifico de uma funcio no plano cartesiano, devemos atribuir valores a x, deter- minando os respectivos valores numéricos de y. ‘Assim, seja fi A B, definida por y = 2x, com A = {0, 1, 2, 3) € B = (0, 2, 4,6) E yao y y (metros) 0 y = 20) 0 ° 7 1 y= 20) 2 aloe 2 y=2 4 3 y=23) 6 21s x (segundos) pi 1 teegundos a 12s ‘Vejamos outro exemplo. f IRR, definida por y = 2x. Neste caso atribuiremos a x alguns valores pertencentes a0 dominio IR € obteremos seus respec- tivos correspondentes y do contradominio IR. Os pares ordenados assim obtidos serio marcados no plano cartesiano. ‘Observe. Unindo. 0s pontos ‘obtidos (e outros que da mesma, forme podemos obte), veritica- mos que 0 grfico da fungzo y= 2x, dina de® com valo- ‘es emiR, uma eta. Nos midu- ‘los seguintes verficaremos que © gratcn de toda fungdo do tno y= aK + bla + 0), detnida de IRem RR, é uma ela eparacons- truelo basta determinar dois de sous pares ordenados. x yx i Modulo 16 = Gratico de ums funcao a 4. Sendo f: A — B definida por f(x) = x°, onde A = {-1, 0, 1, 2)@B = (1, 0, 1, 4, 5} a) construa 0 gréfico dessa fungao; b) determine D(t), Im(f) e CD() Solugao: ? a 1 Ca 2 y yon [iy] o e 2 4 . y 1 0 1 4 b) D(f) = {-1, 0, 1, 2}, Im(f) = {0, 1, 4) e CD(F) = {-1, 0, 1, 4, 5}. 2. Construa o grafico da fungdo y = 2x + 1 definida de IR em R. Solugao: 1 . 1 x a + ° +t 1 1 A-t)sifeorr fetes y = 0 1 2 4. Esboce o grafico da fungaio f: A— B, definida por: | 3, Em relagdo aos gréticos abaixo representados, a) f(x) = x, sendo A = {-2, -1,0,1, 2}¢ sendo f: A —~ B, em que A é 0 dominio e B a ima- B=(0,1,2,3.4) gem de f, determine f, A e B. a) b) b) f(x) = + sendo A = {-1,1,2,3}e cleat) 14,4, 4}, Br itae ol ©) determine Dif) e Im(f) nos itens ae b. 2. Construa o grafico das seguintes fungdes definidas | de R em R: a) f(x) = 3x +1 b) f(x) = 3x - ) y= 2x42 Reconhecimento de uma funcdo através do grafico Pela andlise do grafico de uma relago podemos reconhecer se a relagdo € uma fungao ou nao. Para tanto, basta tragar perpendiculares ao eixo x por valores pertencentes ao dominio. Se todas as perpendiculares interceptarem o grdfico em apenas um ponto, a relacdo representada por esse grifico uma funcao. Observe: y y x x Esse grifico representa uma fungao. Esse grifico ndo representa uma Observe que as perpendiculares in- funcao, pois a perpendicular in- terceptam-no em um s6 ponto tercepta-o em dois pontos. . oo aemmiercicionesolvidermmmamsass Dados os graficos das relagées abaixo, analise e identifique quais representam e quais nao representam fun- ‘96es. Em seguida, determine a imagem da fungao, a) y 4) y Solugao: 1a) Nao ¢ fungao: ha retas perpendiculares ao eixo x que interceptam o grafico em mais de um ponto. b) E fungao: qualquer reta perpendicular ao eixo x intercepta o grafico em um Unico ponto. Im = IR. Modulo 17 = Reconhecimenta de uma funcao através do grafico i ee Dos gréticos a seguir, indique quais representam e) ay uma fungao e quais néo representam. Depois, determine © dominio e a imagem das fungdes. © grifico ao lado representa 0 prego do d6- lar (em real), em funcao do tempo (em dias). Em alguns dias observamos que houve uma valoriza- ao do délar e em outros houve uma desvaloriz Gao. Entre os dias 17 © 21, por exemplo, houve uma valorizagio; nesse caso dizemos que a fun- Ao que representa a cotacao € crescente. Entre os dias 21 ¢ 25 a moeda foi desvalorizada; nesse caso dizemos que a fungio é decrescente. Situagdes como essas serio conceituadas da seguinte maneira: © Uma fungio y = f00), de A em B, com A, BCR, € crescente em uum intervalo la, b] C A se, € so- mente se, para quaisquer x, € x, pertencentes \VARIAGAO DO DOLAR COMERCIAL Valor de ends, em RS 2380 2535 780 2736 neo 292 2000 2507 2580 z a Fonte: Foiha de S-Paulo, 30/9/2001 x) > x, = fx) > fx) ay fx) fox). * Uma fungao y f00, de A em B, A, B CIR, é decrescente em um intervalo [a, b] C A se, ¢ somente se, para quaisquer X, € X, pertencentes a esse intervalo, temos: ay fix) fix) % > x1 = fly) < fq) Modulo 18 = Funcao crescente e funcéo decrescente 45 amma: =Exercicioresolvidommmmamas:.. As fungdes reais f(x) e g(x) estao representadas por seus graficos. Analise-os e indique em quais intervalos elas sao crescentes e em quais s4o decrescentes. vy y foo 2| bw vx ¥x Solug * 1(%) 6 crescente em [1, +s) porque, para quaisquer x, > x, pertencentes a esse intervalo, f(x.) > f(x,); (x) 6 decrescente em [0, 1] porque, para quaisquer x, > x, pertencentes a esse intervalo, f(x.) < f(x.) * g(x) 6 crescente em [-2, 0], pois nesse intervalo quaisquer x; > x, => g(x,) > g(x,): (x) 6 crescente em [2, 4], pois nesse intervalo quaisquer x. > x, = g(x.) > g(x); 9(x) € decrescente em [~4, ~2], pois nesse intervalo quaisquer x, > x, = g(x,) < 9(x,); 9(%) € decrescente em [0, 2], pois nesse intervalo quaisquer x, > x, = g(x.) < 9(x,). 1. Construa o grafico das fungdes a seguir e indique | ‘em quais intervalos reais elas so crescentes e em quais so decrescentes: | ©) W(x) = 2x — 4) ix) =? 2. Determine em quais intervalos a fungao represen- | tada pelo grafico a seguir é crescente e em quais 6 decrescente: Fim do 3. A figura ao lado mostra a trajetéria do foguete Ter- experimento rier-Orion Mk70, projeto desenvolvido na Universi- dade de Queensland, Australia. . Inicio da Em qual intervalo de tempo a fungo que relaciona ignigdo do espago em fungao do tempo 6 crescente? E em foguete qual é decrescente? Fonte: Folta de. Paulo, 20/1020 Funciondrios do departamento de engenharia de transito de um municipio resolveram efetuar um levantamento sobre 0 numero de pessoas que saem do niunicipio por uma determinada rodovia. Para tal, dividiram o problema em duas etapas: o mimero de veiculos que deixam a cidade por minuto € quantas pessoas hi em cada veiculo. Quanto 4 primeira etapa, concluiram que, em média, 8 veiculos deixam a cidade por mi- nuto, ou seja, a funcao v(t) = 8t, onde t indica o ntimero de minutos, fornece 0 ntimero de carros que deixam a cidade. Em 2 minutos, (2) = 8+ 2 = 16 veiculos. Em 9 minutos, v(9) = 8+ 9 = 72 veiculos. J4 0 mimero de pessoas por veiculo obedece a lei de formacao pv) = 3v + 1 (sendo vo mimero de veiculos € p 0 nimero de pessoas) com grande aproximagao, ou seja, em 3 carros, p(3) = 3-3 + 1= 10 pessoas. Em 8 carros, p(8) = 3-8 + 1 = 25 pessoas. Veja o esquema abaixo: piv) =3v+1 ou plvit) = 3vit) +1 minutos numero de numero de veiculos pessoas Em 2 minutos (t = 2), temos, em vit) = 8t, v(2) = 8 - 2 = 16 veiculos. Em 16 veiculos, usando p(v) = 3v + 1, temos p(16) = 3 - 16 + 1 = 49 pessoas. Logo, em 2 minutos saem 49 pessoas. Em 8 minutos, temos v(8) = 8 - 8 = 64 ve(culos. Em 64 veiculos, temos p(64) = 3 - 64 + 1 = 193 pessoas, ou seja, em 8 minutos saem 193 pessoas. Genericamente, em t minutos saem v(C soas, ou p(v() = 3+ 8t + 1 = 24t + 1 pessoas. 8t veiculos ¢ em 8t veiculos saem p(v) = vit) = 8t pivi=3v+1 — t vi pivit) Dizemos que p(v(t)) € a funcao composta de p(v) e v0, Modulo 19 = Funcao composta a7 Genericamente, escrevemos: h(x) = g(fG) = g 0 G9) , para todo x € A, sendo que h(x) representa a fungao g composta com f. 3 TOSS hoo 1. Dadas as fungdes reais f(x) = 2x — 3 e g(x 1, caloule: a) (Fo.g)%) b) aff(x) ©) (fog)1) Solugéo: ) at a) (F2.9)(x) = (g(x) = f(x = 1) = 2(x- 1)-3 = 2x-2-3=2x-5 fx) fd) ) g(fto) = g(2x~ 8) = 2x-3-1 = 2-4 Observe que (f 0 g)(x) # (g(x). ©) (F0g)(x) = 2x ~ 5, entdo (fo g)(1) = 2-1 — 5 = -3; logo, (fo g)(1) = 3 2. Dadas as fungdes reais f(x) = 9x + ae g(x) = 2x ~ 5, calcule a de modo que (9)(x)) = gtx). Solugao: “M(g(s) = 912-5) +a g(f(x)) = 2(3x + a) — 6x-15+a 6x +2a-5 = 6x - 15 +a=6x+2a—5=a-15=2a-5>a=-10 3. Sendo f(x) = 3x + 1 € f(g(x)) = 6x ~ 2, determine gx). Solugdo: ‘Sendo f(x) = Sx + 1, entéo: {(9(x)) = g(x) + 1 Mas f(g(x)) = 6x — 2. Entdo: 6x — 2 = Bglx) + 1 = 6x — 3 = Bg{x) = glx) = 2x - 1 TCSP POSS 1. Sendo f(x) = (x + 1)(x— 1) @ G(X) = 2x + 1, deter- | 4, Sendo f(x) = x + ae g(x) = 3x ~ 1, determine a de mine: mado que (F0 g)(x) = (9° (8). a) (fo.g)(x) ©) fifo), . 6) att) @ (gogKe) 5. Sendo f(x) = 3x? e g(x) = x + h, determine (ae) — t0¢ 2. Dadas as fungées fix) = JX FB @ glx) = 2x41, h —_ ce 6. Em relagao as fungoes reais ft) = 2+ 1 (x +2) ®) g(t) © o(%) = 2x +3, obtenha o dominio dehix) = gts) ‘3. Dadas as tungées f(x) = —3x + 1e g(x) = 2x- 1, | 7, Sendotix) 41 calcule (4) quando x + 0. resolva em Ra inequagao (g 0 (x) > 0. 7 x fungaéo () Observe que: * f(-2) = 0ef(2) * f(-3) = 5 ef) De um modo geral, f(—x) = fox) para qualquer x pertencente a0 dominio dessa funcio. Fungdes com essa caracteristica chamaremos de funcdo par. Um hngOFA BE parse, po quer x pence ao domino A hema 3) =). No griifico de uma funcao par, valores simétricos do dominio em relagio ao eixo y tém a mesma imagem, isto é, 0 grifico € simétrico em relacao ao eixo y. A funcio g(x) = 2x, definida de IR em IR, tem a seguinte representagao grifica: Observe agora que: © a(-2) = -4e g42) * g(-D = -2e g+1 +4, entao g(—2) = —g(+2) 2, entio g(—1) = —g(+1) De um modo geral, g(—x) = —g(x) para qualquer x pertencente ao dominio dessa funcao. Funcoes com essa caracteristica chamaremos de fiuncao impar. “Una f:A— 8 ¢ imparse, par qualquer x penencente a0 dominio , vemos 3) = =f. Modula 20 « Tipos de funcso (I) grafico de uma fungao impar é simétrico eri relacdo A origem (0, 0). Observacao. Uma fungao que néo saisar as condig6es anteriores ndo é fungo par nem fungdoimpar. > suscuascamelxensigioaesolvicheamemmsmsss Classifique cada fungao em par ou impar: a) aie) y b) f(x) =x + xt Solugao: a) Como o grafico de g(x) é simétrico em relagao a origem, a fungdo é impar. by (=x) = (—x)? + (-x)* = x? + xt = f(%); portantd 1(x) 6 par. eee 4. Verifique se cada uma das fungées abaixo é par ou b) . 2. Verifique quais dos gréficos a seguir representam uma fungo par ou uma fungao impar: a) 7 °) S Fungéo injetora Uma fungio f: A + B é injetora se, e somente se, dois elementos distintos quaisquer do dominio de f possuem imagens distintas em B: Exemplos: a £ € injetora porque quaisquer elementos distintos de A possuem imagens distintas em B. 8 ndo é injetora porque 1 € A,2E A, 1 # 2€ aC) = (2) = 4. Fungao sobrejetora Dizemos que uma funcao f: A B é sobrejetora se, e somente se, 0 seu conjunto imagem é igual a0 contradominio: . Exemplos: a) Im = B = (1, 2, 3), Logo, f € sobrejetora. Im = {1, 2, 3} B= 11, 2,3, 4l, isto 6, Im # B Logo, g nao é sobrejetora. Module 21 Tipos de funede il) 51 Fungao bijetora ‘Uma funlo fA B € bijefora se, ¢ somente se, €injtora e sobrejetor. Exemplo: * £6 injetora, pois quaisquer elementos distintos de A possuem imagens distintas em B. * £e sobrejetora, pois Im 44,5, 61 + £é bijetora porque € injetora e sobrejetora. Verfique se a fungof:R, — IR, detinida por y = x, ¢bietora, Solugéo: # Vx, ERe Vx ER, sex, + x, enldo xi xf 5 fx) # fx) Portanto, 6 injotora de R. em iR, ‘+ Como CD(t) = IR, e Im(f)= IR, entéo CD(t) = Im). Logo, & sobrejetora, * Assim, fé bijetora. ‘Quais das fungdes representadas nos diagramas a | 2. Quais das fungdes representadas graficamente ‘seguir S40 injetoras, sobrejetoras e bijetoras? ‘abaixo so injetoras, sobrejetoras e bijetoras? a) fR—=R bgR-R, Sendo f: A— B uma fungao bijetora, dizemos que f"!: B— A é fungio inversa de f se, e somente se, para todo (x, y) € F, (y, 0 EF. Considere f uma fungi de A= (~1, 3, 7, 11] em B = (0, 4, 8, 12) representada pelo diagrama, A funcio g de B em A éa fungao inversa (F"G0) de £ Veja: AD ww 8 , a +4) onea ze +8) imn=8 ne 112 atx) = Fb) Dig)=8 Imig) = a ‘Observe que uma funcio s6 seri inversa se for bijetora e que DD = Imi!) e im) = DIA Regra pratica para determinagao de fungao inversa Para obter a fungao inversa de uma funcio f(x), basta reescrever f trocando de lugar as variiveis x ey c expressar y em funcao de x. Vejamos qual é a inversa da fungao ‘Trocando x pory e y por x, temos: x=2y-lsae-xt15 Entlo, a inversa de y = 2x — 1éy Os grificos de uma fungao € de sua inversa so simétricos em relagio a bissetriz. dos quadrantes impares (1 e 3°) do plano cartesiano: . + bissotria do 1*¢ 2° quadrantes ‘ino da simetria de fx) efx) Mop Modulo 22 © Funcéo inversa 53 __Exercicios resolvidos 4. Dadas as fungoes f(x) = 3x + 2 g(x) a) F@) b) o') 9) Fe") Solugdo: a) y= x42 Trocando x por ye y por x, temos: x= By + 2= By =K-2ay= = 2x=4 by BS Trocando x por ye y por x, temos: x= MET sas taayay= SEL =o) 2 9 r'ty= EL agi = Met 7 z a = *=2 w(Z)- 2 22 4 re 2gtor(Z)-2s-- $3 2 Sendo f(x) X=1_ determine: a) 1) 2) DEH, Ime), DIE) € Im) logo y= X=1. axt4 ~ 43 mI eT m1 AA onto 2x + 4 # 0, ou seja, x + =2, logo Dif) = IR ~ {2}. 0, portant It") =~ (2). Set ')= I=, enitoax-1¥ 0-044 2, ogo O48 -[ Imi) = Dogo im = w ~ ($} z esExerciciospropostessamss: 1 Dada a tungiots) = 253°2, dtemine {3 Oblenha © dominio © a nage da tno real a) 1) yr) 9 12) te) = At 4. Dadia a fungao real detnida por (x)= +4, ealeu- 2 Dada a fungao rel ti) = 2=2, determine: let 09. a) f'@®) c) Im(t) e) Im(t*) 'S. Sabendo que f(x) = 3x + 2 e g(x) = x’, determine: b) Df) 9) Dr) a) FG) b) att") de Agua € sil de cozinha foi mantida aquecida a temperatura de 100 °C até que todo li- quido se evaporasse, para estudo de alguns residuos. © professor de Quimica, ao explicar a experiéncia a seus alunos, representou graficamente @ temperatura em que foi mantida a solugio em fungao do tempo: 100°C 710) ——— Ty) = 100 tpi) Observe que a temperatura nao variou durante todo o tempo da experiéncia, FungBes como essa recebem o nome de funcdo constante. Vejamos sua definicao. ‘Uma funcao f de A em B & constante se a cada x € A se associa sempre o mesmo elemento p & B fA B definida por {09 = pouy = p Exemplos: + fo) =3 ty= + fo) =0 grifico de uma fungio constante de IR — IR é uma reta paralela ao eixo x que passa pelo ponto de coordenadas (0, p): poo pb=1 (2/3) Er logo 3 = 2a +b; mas b= 1, entéo3=2a+1=a=1 Dessa forma, se y = ax +b, teremos: y= tx+touy=x+1 +4. Construa os graficos das fungées reais e determine ‘8 conjuntos dominio @ imagem: a) th) = 2-2 b y=-2> a oy=4ax 2. Determine a funcdo y = ax + b representada nos graticos a seguir: Na introduciio do médulo anterior, a fungio hordria que relacionava a posicio do auromével em funcio do tempo era e = 60k + 40. Nessa fungio, 0 coeficiente 60 representa a velocidade do automével © 40 representa a posigiio do veiculo no instante (¢ = 0) em que ele comegou a ser observado. Em Matematica, na funcdo real f(x) = ax + b, a € denominado coeficiente angulare b & 0 coefi- ciente linear. Pelo coeficiente angular, sabemos se a funca coeficiente linear indi € crescente (a > 0) ou decrescente (a <0). 0 «ordenada do ponto em que a reta intercepta 0 eixo Oy. Veja =-2.<0:fungdo decrescente 4 41. Determine os valores de m de modo que a fungao real f(x) = (2 ~ m)x + 7 seja crescente. Solugdo: x) = (2— mx +7 {A tundo sera crescente paraa> 0 2-m>0—>—m>-2—>m<2 Logo, (x) & crescent se, e somente se, m <2, m EIR. 2. Determine a equagao da reta que passa pelo ponto (~2, 1) e cujo coeficiente angular é —4. Soluga ‘A equagao da reta 6 dada por y = ax + b. Como (2, 1) pertence a reta, temos: 1 = a(-2)+b - Como a= —4, entéio 1 = ~4(-2) + b=b Logo, a equagao da reta 6 y = 4x ~7. ‘3. Qual é a equagao da reta que passa pelo ponto (-3, Solugac ‘A equagao da reta 6 dada por y = ax + b. Como (~3, ~1) pertence a reta, temos: a{-3) +b 1) © de coeficiente linear igual a 8? 9) +8>3a=9-a=3 Logo, a equagao da reta 6 y = 3x + 8. Modulo 25 # Coeficientes da functa polinomial do 1% grau —mbxerciciospropostessumm 11, Nas fungdes abaixo, indique os coeficientes angu- lar e linear, dentficando qual fungao 6 crescente © {qual é decrescente: 3 a) Ho) = 5+ 3 ») 9) = =S22e 6) Hx) = (+ e+ 2) He = otad D ym +24 2. Determine os valores de k de modo que as funcdes ‘sejam crescentes: a) f(x) = (k- 3x + /2 b) y= ~4 + (ak ~ thx 3. Encontre os valores de k para os quais as fungoes ‘S80 decrescentes: a) f) = (2k - 1x +3 b) fx) = (2k + 3x —9 (Vunesp-SP) Apresentamos a seguir 0 grafico do volume do élcool em fun¢ao de sua massa, a uma ‘temperatura fixa de 0 °C, Volume (om) Baseado nos dados do gréfco, determine: 2) ale da tung apresentada no grafico © os sous coeficientes, angular e linear. ) qual é amassa (em gramas) de 30 cr de cook '5. Determine a equagao da reta que passa pelo ponto (1, 1),¢ cujo coeficiente angular 6 2, 6. Determine a equagao da reta que passa pelo ponto (4,1) e cujo coeficiente linear 6 5. 7. O gratico de y = ~2x + b corta 0 eixo x no ponto 3.0} oul ova de? 8. (PUC-SP) Para que a funcao do 1? grau dada por {(x) = (2 ~ 3)x + 2 soja crescente, devemos ter: ees ake -2 by k< 2 ek> - 2 ond, 8 = ax + bpassa pelo ponto (1, 2) €@ intercepta o eixo y no ponto de ordenada 3. En- 180, a ~ 2b 6 igual a a) ~12. ) -8. b) -10. 0) -7. ©) 0. 10. Determine os coeficientes angular e linear das re- tas representadas nos planos cartesianos: a) yv ») ay Estudo do sinal da fungdo polinomial do Zero (ou raiz) da fungéo Denominamos zero (ou raiz) de uma funglo fo niimero x tal que f(x) = 0. No caso da fungao fi) = ax + b, temos: fi =0sras tb =Omax=-b= xe ‘Como exemplo, vamos determinar o zero de f(x) = 2x ~ 2, construir 0 grifico da Fungo € en- tender o significado geométrico do zero da funcio. 2x -2=0=2x=25x=1 © zero da funcio do 1? grau é tinico e corresponde A abscissa clo ponto em que a reta intercept o exo x, Sinal da fungdo polinomial do 1° grau Para estudar o sinal da fungo real f(x) = ax + b (a # 0), temos que considerar o sinal de a. Veja: CObservando 0 grifico, concluimos: a) ox oe a 7 fw ox> 2 sto>0 ene Di x<-2 = flo <0 Modulo 26 = Estudo do sinal da funcae polinomial do 1° grav a 4. 1(x) >0 | 4 parax <4, 40) <0 2. Estude o sinal da funcao f(x) = -3 — x. Solugao: -8-x=05x= a=-1<0 Esquematicamente: 9 (zero da fungo) Logo: parax =~ para x > —3, f(x) <0 “para x < -3, (x) > 0 fx) = 0 41. Calcule 0 zero de cada uma das fungdes reals: a) f(x) | 2 Estude o sinal das fungdes reais: 2) fy) = 2x5 ») to) = =x aye ay a 8 Contextos. aplicacaes, interdiscipliAaridade Contextos, aplicacées, interdisciplinaridade Rd eRe eeu Ree ER Ke Roce Ecc} ‘Nos médulos 24 a 26, vocé aprendeu que a funcdo polinomial do 1* grau é representada por uma reta. Essa possibilidade de representacao grafica das funcdes é muito utilizada em Economia £0 que vocé vai ver a seguir. Celia rey 0 texto abaixo apresenta cinco exemplos de assuntos econdmicos onde ocorre a utilizagao de sraticos. Prego e demanda Aquantidade de demanda de determinado bem (qq) esté relacionada com seu preco (p). Em Econo- mia, surgem muitos casos em que a quantidade de demanda de certo bem e seu preco sao relacionados por uma funcao do 12 grau, ou seja, tal relacdo é gra- ficamente representada por uma reta, obedecidas certas condicbes, Exemplo: A quantidade de demanda de um bem € dada pela equacdo q, = 8 ~ 2p. ‘Vamos representar graficamente qy em funcio dep. Devemos ter p > 0 € q, > 0, pois preco quantidade de demanda nao assumem valores negativos. Assim também 8 — 2p >0=> p <4 ou, como p>0,0

0, £6 - a6) = 0, 160 - gd < 0, fio) - 00) <0 serio chamadas de’ inequagdes-produto, Essas inequacdes podem ser formadas por ‘ais de dois fatores. Para resolver inequagées-produto, primeiro estudamos o sinal de cada fungio que compde produto e, entao, determinamos o sinal do produto, ‘Vejamos 0 procedimento no exercicio resolvido, (= 2\-2e — 4x - 4) <0. Soluga x —2,g(x) = -2x— 4e h(x) =x—4 0x —2 = 0x =2 (zero da fungao) > 0, vem: 4. Resolva emiR a inequaga0 | Como " fe 9) = 05 2x - 4-04 2K= 4x ow {@or0 da fungao) Como a= -2 <0, vem: ho . _ x fx) @bx) hie) 2 Portanto, 0 conjunto solugao 6: his) = 0-3-4 = 0+ x= 4 (zero da fungao) S= (KER) -25x=20ux>4). Inequag&g-quociente x) & p60, as inequacdes $2. > 9, £® 39 19 <9, 1D 0, FAY = 0, SAY < 00 Ts (e600 # 0) serio chamadas de inequades-quociente Para resolvé-las seguimos procedimento anslogo ao utilizado na resolucdo das inequacdes-pro~ duto. Acompanhe 0s exercicios resolvidos a seguir. Modula 27 © Inequacdo-produta e inequacao-quacienta do 1* grau 65 2 _ Exerciciosresolvidos ox-4 a4 <0, Resolva em i a inequagdo Solugao: ff) = 8x — 4090) =x-9 fy) = 0 3x-4=0-% emo dango) Camb) 6d pox + boa = 90, vom ee (x) = 0-1 x ~ 3 = 0-5 x = 3 (zer0 da fungao) Note que g(x) & denominador da inequacéo-quo- lente; portanto, g(x) # O= x-340=x #3. Como g(x) & do tipo ax + bea = 1 > 0, ver foo atx) foo oe) Portanto, 0 conjunto solugao é: o-frenit xq] Calle 0 domino datungto reals) = [= 2* Solugéo: a g(x) Para que f(x) seja real, devemnos ter SU. ney = ° Resolva as inequagdes em R: a) (-2-4( 244) >0 b) («— 3-2-4) >0 2 ° =0 2xe8 iencigios prepesheeammmc (g(x) = x |gn00) = x-2 a) = Entao: x= x(x ~ 2) @\(X) = 0 x = 0 (2010 da fungéo) = -3 +x = 05x = 3 (zero da fungao) Note que h(x) 6 denominador da fungao; portanto: ho) #03 -8+x#0>x43 Entao: 9,00 ah ie) at co) © dominio da tung é: Dip = (KER |O3} (x = 1) = xix = 1)oe+ 1.) 2. Determine o dominio das seguintes fungbes reais a) fx) = (B= BNR 3)

You might also like