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oP ae OS wee Oe ICA RECOMENDADA PARA O EXAME ULTRA-SONICO DE GRANDES PECAS DE AGO FORJADO SA-388 (Esta especiticagio @ Idéntica & ASTM A388-80) 1. Escopo 1.4 Esta pratica recomendada abrange os pro- cedimentos de exame ultra-sénico por contalo & ulso-eco, de grandes pecas de aco forjado, em- Pregando técnicas de feixe normal e feixe angu- lar. 1.2 Esta pratica recomendada deve ser empre- gada, sempre que 0 exame ultra-sOnico de forja~ dos, ‘conforme a especificagao ASTM A388, for requerido nos documentos de consulta, contrato, ordem de compra ou especiticagses. 1.8 Os valores indicados em unidades SI devem ser considerados como padrées. Os valores in- dicados em unidades norte-americanas usuais (entre parénteses), ao longo do texto, so dados como equivalentes aos indicados em unidades SI. Os valores indicados nos dois sistemas nao 80, na meloria dos casos, exatamente equiva- lentes entre si; por esse motivo, cada um dos dois sistemas deve ser utllzado independente- mente do outro, Os valores combinados, a partir desses dois sistemas, podem resultar em néo con- formidade com esta especificacéo 2, Documentos aplicaveis 24 Padres ASTM: E317 — Pratica recomendada para @ avaliagao das caracteristicas de desempenho de aparethos de exame ultra-sénico por pulso-eco. £428 — Prética recomendada para a fabrica- 40 e 0 controle de biocos de aco, a serem empregados como blocos de re= feréncia, na inspegdo ultre-sOnica 145 2.2 Outros padrées: ASNT — American Society Testing: for Nondestructive Pratica recomeridada para a qualificagao @ certificagéo do pessoal para a exe- cugéo de exames nao destrutivos — SNT-TC-1A, Suplemento C — Exame ultra-sénico, ANSI — American National Standards Institute: B46.1 — Textura superficial. 3, Informagées para compra 3.1 Quando esta prética recomendada for in- cluida em documentos de consulta, contrato ou ordem de compra, o comprador deve estabelecer e fornecer as seguintes informagdes: 3.11 Método para estabelecer a sensibilidade, conforms os itens 7.2.2 © 7.3.3 (entalhe V ou re- tangular), 3.1.1.1. O diametro do furo de fundo plano, a espessura de metal de teste, medida desde o fundo do furo até & superficie do bloco de refe~ réncia, oposta @ superficie na qual foi efetuado ‘esse furo, conforme 7.2.2.2, 3.1.2 O nivel de qualidade desejado para o for- jado, como um todo, ou para partes do forjado, conforme 10.3, € 3.1.3 Quaisquer outras opgdes, de acordo com 641.62 @ 7.1.10. 4, Aparelhagem 4.1 Para este exame, deve ser utilizado um equipamento ultra-s6nico do tipo pullso-eco. O sistema deve ter a capacidade minima de exame nag freqiiéncias de 1 a 5 MHz. Para o exame de | Art, 23 — SE-388 forjados de acos inoxidaveis austeniticos, 0 equi- pamento deve ser capaz de operar em freqlén- cias to baixas quanto 0,4 MHz. 4.1.1 0 aparelho de ultra-som deve produzir uma resposta linear (com uma variagao de 5%), ‘ocupando um minimo de 75% da altura da tela (da linha de base até o topo da tela). A margem. de 5% refere-se @ amplitude do sinal na tela, A linearidade do aparelho deve ser verificada con- forme a Prética Recomendada ASTM E917. Qual- quer conjunto de blocos, preparados conforme as, Praticas Recomendadas ASTM E317 ou E428, pode ser usado para que seja estabelecida a I+ nearidade especificada de = 5% para o aparelho. 4.1.2 A parte eletrénica do aparelho deve con- ter um atenuador (com precisio de = 10% (+ 108) de sua relacdo de amplitude, em toda a sua faixa util), pata permitir a medig&o das indica hes, além da faixa de linearidade do aparelho. ‘4.2 No exame com feixe normal (ver 7.2), devem ser usados transdutores com 645 mm? (1 in‘) de rea ativa maxima, com a dimensdo minima igual a 19,1 mm (3/4 in.) @ a dimenséo maxima igual a 28,6 mm (11/8 in.). Na inspegao por feixe angu- lar (ver 7.3), devem ser usados transdutores com dimensoes minimas de 12,7 mm por 25,4 mm (1/2 in, por 1 in.), @ maximas de 25,4 mm por 25,4 mm (1'in, por 1 in), 4.2.1 Os transdutores devem ser usados nas suas respectivas freqiéncias nominais. 4.2.2 Para a avaliagao e delimitacdo das indi- cacées, podem ser empregados transdutores dife- rentes dos descritos a 43 Devem ser usados acoplantes com boas caracteristicas umectantes, tais como os dleos de motor SAE-20 ou SAE-30, glicerina, dleo de pi- nho ou agua. Os acoplantes podem nao ser com- pardveis entre si, devendo, portanto, ser usado ‘© mesmo acoplante na calibracéo e no exame. 4.4 Devem ser usados blocos de referéncia com furos de fundo plano, para a calibragdo do equipamento, conforme 4.1.1. Quando for especl- ficado no contrato ou ordem de compra, esses blocos podem ser utilizados para estabelecer os nivels de registro no exame por feixe normal. 5, Requisitos relatives a0 pessoal 5.1 © pessoal que efetuar os exames ultra-sd- nicos segundo esta Pratica Recomendada, deve ser qualificado pela Prética Recomendada SNT- -TC-1A, Suplemento C — Exame ultra-s6nico. 6. Preparacéo do forjado para o exame ultra-sénico 6.1 Exceto quando a ordem de compra ou con- trato especificer de outra forma, os forjados dk vem ser usinados de forma a apresentar superfi- cles cilindricas para o exame radial. No caso de inspecdo axial, as extremidades do forjado devem ser usinadas perpendicularmente ao eixo da pega. No caso de forjados retangulares ou em forma de discos, as suas faces devem ser usinadas planas e paralelas entre si. 6.2 A rugosidade superficial do acabamento ex- terno néo deve exceder 6,4 x m (250 pin), exceto quando um outro valor for indicado no desenho do forjado, no contrato ou ordem de compra, 63 As superticies do forjado a ser examinado, devem estar livres de materials estranhos, tals, como cerepa soltas, tintas, sujeiras, etc. 7. Procedimento 7.4 Geral: TA Todo 0 forjado, tanto quanto possivel, deve ser cubmetido ao exame ultra-sonico. Devi- do aos raios de concordancia nas mudangas de segdes @ a outros detalhes geométricos localiza- dos, pode ser impraticavel 0 exame ultra-sénico de algumas partes do forjado. 7.4.2 A inspegdo ultra-s6nica deve ser efetua- da apés 0 tratamento térmico para a obtencao de propriedades mecénicas requeridas (excetua- dos os tratamentos térmicos para alivio de ten- des), porém antes da usinagem de furos, rasgos de chavetas, roscas, ranhuras, ou da usinagem de contorno. Se a configuragéo do forjado impe- dir um exame completo, subseqilentemente ao tra~ tamento térmico para’ propriedades mec&nicas, esse forjado pode ser examinado antes do refe- rido tratamento térmico. Nesses casos, o forjado deve ser reexaminado ultra-sonicamente apés o tratamento térmico, na maior extenséo que for possivel. 7.1.3 Para assegurar a exploragfio completa de todo 0 forjado, deve haver uma sobreposigao mi- nima de 15%, entre cada passe e o passe ante- rior. 7.1.4 A velocidade de exploracdo ndo deve ser maior do que 152,4 mm/s (6 in./s} 7.18 Se for possivel, devem ser examinadas todas as partes do forjado, segundo duas dire- es perpendiculares. 7.1.8 O exame com feixe normal, de torjados fem forma de discos, sempre que praticvel, deve ser feito em uma das faces planas, no minimo, e no sentido radial, a partir do contorno do disco. 7.1.7 Os forjados ocos e as segdes cilindricas dovem ser examinados radialmente, usando-se a técnica de feixe normal. Quando praticavel, 0 forjado também deve ser examinado segundo a diregao axial. 7.4.8 Adicionalmente, os forjados ocos devem ser examinados pela técnica de feixe angular, a partir da superticie externa, conforme requerido om 73.1. 7.1.9 Nos casos de reexames ou reavaliagbes, processadas pelo fornecedor ou pelo comprador, devem ser ulilizados transdutores, freqiiéncias & acoplantes semelhantes aos usados originalmen- te 7.1.10 Os forjados podem ser examinados, tan- to em uma posigao fixa como girando em um torno ou sobre rolos. Se o comprador ndo espe- cificar nenhum desses métodos, o fabricante pode optar por qualquer um deles. 7.2 Exame por feixe normal: 7.2.1 Para o exame com felxe normal, devem ‘ser empregados, sempre que possivel, transduto- res com freqiéncia nominal de 2,25 MHz; entre- tanto, devem ser preferidas as freqiéncias de 1 MHz para o exame de materiais austeniticos de granulagdo grosseira, e para os exames em for- jados de grandes espessuras. Em varios casos, No exame de materiais austeniticos de granula- 40 grosseira, pode ser necessério 0 uso de fre- giéncias da ordem de 0,4 MHz. Também podem ser empregadas outras freqiiéncias, se forem re- queridas para a obtencao de melhores indices de resolucdo, penetrabilidade ou detectabilidade de defeitos. 7.2.2 A sensibilidade do aparelho deve ser esta- belecida por qualquer um dos dois métodos se- guintes: eco de fundo ou bloco de referéncia 7.2.2.1 Técnica do eco de fundo (Calibragao pelo método de eco de fundo, aplicavel aos for- Jados com superficies paralelas de entrada e de fundo) — Com o atenuador ajustado em um nivel apropriado, como por exemplo, em § para 1 ou 14 dB, os controles do aparelho devem ser ajus- tados para obter-se um eco de fundo a 75% da altura total da tela. O forjado deve ser examina- do, empregando-se a maxima amplificacao ajus- tada do atenuador (atenuador posicionado em 1 para 1). A avaliagéo das descontinuidades deve ser efetuada com 0 controle de ganho ajustado no nivel de referéncia. Quando ocorrerem mu- dangas significantes na espessura ou no diametro da seco examinada, o aparelho devera ser reca- librado. 7.2.2.2 Calibragao pelo bloco de referencia — A rugosidade superficial do bloco de referén- cia deve ser comparavel, porém néo melhor do que a rugosidade superficial do forjado a ser exa- minado. Os controles do aparelho devem ser ajus- tados de forma a se obter, com a amplitude de ginal requerida, um eco proveniente do furo de fundo plano do bloco de referéncia especificado. © atenuador deve ser operado convenientemente, ‘a fim de serem obtidas amplitudes maiores do que a linearidade vertical do aparelho. Nesses casos, a atenuacdo deve ser removida antes do forjado ser examinado. NOTA 1 — Pata o exame do forjados de apos austent- ‘slo emprogados niveis elevados de sensiildade, devido ao elevado nivel de “ruido” ou “rest v0", causado pola granulagdo grosseira do meterial Art, 23 — SE-388 7.2.3 Recelibragéo — Para qualquer mudanca ccorrida no transdutor, acoplante, aparelho ou velocidade de exame, em relagao avs que foram utilizados na calibragao, deve ser efetuada uma recalibragao. Devem ser feitas verificagdes da ca- librag&o, ‘pelo menos uma vez a cada olto horas de trabalho. Quando ocorrer uma perda de 15% ‘ou mais no nivel de ganho, deve ser processada uma nova calibracdo, reexaminando-se todos os materiais inspecionados no ultimo perlodo de tra- batho, Quando ocorrer um aumento de 15% ou mais no nivel de ganho, devem ser reavaliadas todas as indicagies registradas. 7.2.4 Durante a inspegdo da peca, deve ser de- vidamente considerada qualquer redugao_ signi ficante na amplitude do eco de fundo. A redugao na amplitude do eco de fundo pode indicar nao apenas a presenga de descontinuidades, mas tam- bém um mau acoplamento entre o transdutor e a superficie da pega, ou uma superficie oposta ndo paralela, ou varlagdes locals de atenuacdo na pega. Deve ser reexaminada qualquer érea que apresentar uma reduco no eco de fundo. 7.8 Exame por feixe angular — Forjados ocos e em forma de anéis: 7.8.1 0 exame de forjados ocos e em forma de “anéis, que tenham um comprimento axial maior do que 51 mm (2 in.) e uma relacao entre 05 diémetros externo e interno superior a 2:1, deve ser efetuado a partir da periferia dos mesmos. 7.3.2 Deve ser empregado um transdutor com Angulo de 45° e freqiéncia de 1 MHz, a menos que a espessura, a relacéo entre os didmetros externo @ interno, ou outra configuracao geomé- trica, possam tornar mal sucedida a tentativa de calibracdo. Para o exame, por feixe angular, de forjados ocos, com valores da relacdo entre os diametros extemno e interno de até 2:1, 0 trans- dutor deve estar provide de uma cunha ou sapa- ta, capaz de proporcionar o modo de propaga- G40 e 0 Angulo adequados as dimensées @ & forma da segéo em exame. 7.83 O aparelho para o exame por feixe angu- lar deve ser calibrado, de forma que a amplitude da indicagao proveniente de um entalhe V-60 ou retangular, situado na superficie interna e com a diregdo axial paralela ao eixo do forjado, seja 75% da altura da tela, aproximadamente. Pode ser usado um padrao de calibragao separado; en- tretanto, esse padréo deverd ter a mesma com- posicdio nominal, o mesmo tratamento térmico @ a mesma espessura, em relagdo ao forjado que NOTA 2 — Quando for especiicado 0 emprega de um bloco de referencia com superficie plana, a amplitude da Indiese#o do bloso ou bloces de referdncia deve ser alus- tada, de forma que seja compensada a curvatura da super- ficie’ examinada (0 Apéndice At Inclul um exemplo dessa ‘compenser Art, 23 — SE-388 estiver representando. © acabamento superficial do bloco do calibragaio deve ser compardvel, po- rém no melhor do que o acabamento superticial da peca a ser examinada. Quando for produzido um lote de pecas idénticas, uma dessas pegas pode ser utilizada como padrao para calibracdo. © entalhe interno deve ter uma profundidade mé- xima equivalente a 3% da espessura ou 6,35 mm (1/4 in,), escolhendo-se 0 menor desses dois va- lores; o comprimento do entalhe deve ser 25,4 mm (1 in), aproximadamente, A espessura, aqui re- ferida, € definida como a espessura efetiva do forjado, na ocasido em que estiver sendo exar nado. Com a mesma ajustagem do aperelho, deve ser obtido 0 eco de um entalhe similar, locali- zado na superficie externa, Deve ser tracada uma linha, passando pelos picos das primeiras refle- x6es dos entalhes interno e externo: essa 6 a Ii- nha de referéncia para a amplitude. Quando pos- sivel, & preferivel quo os entalhes sejam prepa- rados no metal em excesso ou no metal em exa- me. Quando no for possivel detectar o entalhe externo pelo exame efetuado a partir da superii- cie interna, 0 exame deve ser processado, quan- do praticavel (alguns diametros internos sd pe- quenos demais para permitir 0 exame), conforme acima indicado, a partir de ambas as superticies, interna e externa, usando-se o entalhe interno, quando a inspeedo for felta a partir da superficie externa e, reciprocamente, usando-se 0 detalhe externo, quando a inspecao for feita a partir da superficie interna. Podem ser empregadas cunhas ou sapatas curvas, quando forem necessérias 2 praticaveis. 7.8.4 O exame deve ser processado exploran- do-se, circunferencialmente, toda a area da su- perficie externa em ambos os sentidos: hordrio & anti-horério, Os forjados que ndo puderem ser examinados axialmente por um feixe normal, de- vem ser inspecionados com um transdutor angu- lar, em ambos os sentidos axiais. Para os casos de exploragéo axial, a calibraco deve ser felta mediante 0 uso de entalhes V-60° ou retangula- res, situados nas superficies interna e externa. Esses entalhes devem ser perpendiculares a0 elxo do forjado, e devem ter as mesmas dimen- sdes do entalhe axial, 8. Registros 8.1 Exame por feixe normal — As indicagdes abaixo listadas devem ser registradas para infor- magao ao comprador. Essas indicagdes registra: veis nao constituem condigées de rejeigao, a me- nos que tenham sido assim estabelecidas no do- cumento de compra, 8.1.1 Na técnica de eco de fundo, as indica- Ges individuais iguais ou maiores do que 10% do eco de fundo, obtido numa érea adjacente ¢ livre de indicagdes. Na técnica de bloco de rele- 148 réncla, as indicag6es iguais ou maiores do que 100% ‘da amplitude de referencia, 8.1.2 Uma indicaggo de qualquer amplitude, continua e situada num dnico plano, e locelizada numa area maior do que 0 dobro da érea corres- pondente ao diémetro do transdutor. 0 tamanho dessa indicacao deve ser medido com precisao, através de variagdes nas amplitudes das refle- xoes. 8.1.2.1 As indicagbes planas devem ser consi- derades continues sobre um plano, se 0 seu eixo maior for superior a 25,4 mm (1 in.). Quando do registro dessas indicagdes, devem ser feltas as corregdes referentes & divergéncia do felxe para a profundidade estimada do deteito. 8.1.8 Indicagées de descontinuidades que sejam méveis, tanto as que sejam continuas como as que se apresentam como aglomerados e que, na técnica de eco de fundo apresentem amplitude Igual ou maior do que 5% do eco de fundo ou, ainda, que na técnica de bloco de referéncia, apresentem amplitude igual ou superior a 50% da amplitude de referéncia, 8.1.3.1 Indicagdes mévels so aqui definidas como aqueles cujos picos principals desiocam-se numa distancia equivalente a 25,4 mm (1 in.) ou mais de profundidade do metal, com o movimen- to do transdutor na superficie do forjado. 8.1.32 Detine-se um aglomerado de indica- ges como cinco ou mais indicagdes localizadas no interior do forjado, e contidas num volume equivalente 2 um cubo de aresta igual ou menor do que 51 mm (2 in). 8.1.4 As redugdes, no eco de fundo, maiores do que 20% da medida original, em incrementos de 10% 8.1.5 As amplitudes das indicagdes registré- veis, em incrementos de 10%. 8.2 Exame por feixe angular — Devem ser re- gistradas as indicagdes de descontinuidades iguais ou maiores do que 50% da altura da linha de reteréncia, Caso néo se consiga obter a linha de referéncia de amplitude, devem ser registra- das as indicagdes de descontinuidades iguais ou malores do que 50% da indicagao corresponden- te ao entalhe de referéncia. Essas indicagdes re- gistraveis ndo devem constituir condigdes de re jeigao, @ menos que tenham sido assim caracte- rizadas nos documentos de compra, 9. Relate 9.4 O relatério deve incluir: 9.1.1 Todas*’as Secao 8). 9.1.2 Coma finalidade de informar a localiza- 0 das indicagées registravels, deve ser propa- rado um croquis, mostrando 0 contorno fisico da pega e incluindo: as dimensdes de todas as areas, Indicagdes registréveis (ver que nao foram examinadas (devido @ configura- ‘G40 geométrica), 0 numero do desenho do com- prador, o numero de série do fabricante, e a dis tribuicdo axial, radial e circunferencial das indi- cagdes ultra-sdnicas registraveis, 8.1.3 A especificagdo sob a qual o exame foi processado, assim como a freqiiéncia utilizada, ‘© método de ajustagem da sensibilidade, 0 tipo do aparelho, 0 acabamento superficial da peca @, ainda, 0 acoplante e o transdutor empregados. 91.4 A assinatura do inspector e a data em que 0 exame foi efetuado, 10. Niveis de qualidade 10.1 Esta pratica recomendada é aplicavel a pecas forjadas com uma grande variedade de dimensées, formas, composiges quimicas, pro- cessos de fundicao e aplicagdes. Nessas condi- ées, € impraticavel especificar um nivel de qua- lidade ultra-sénica que seja aplicével, universal- mente, a tal diversidade de produtos. Os cri Flos de aceltagao ou de rejeicao, para cada for- Jado, deve estar baseados numa avaliagao rea- listica dos requisitos de servigo e da qualidade normalmente obtida na fabricagao do tipo parti- cular de forjado. 10.2 Os forjados de ago inoxidavel austenitico, de grandes dimensées, sao mais dificeis de se- rem atravessados pelos feixes ultra-sonicos do que pecas similares de ago-carbono ou de agos de baixa liga. Em geral, 0 grau de atenuacdo au- menta com o tamanho da segdo, e 0 nivel de ruido, de forma generalizada ou em areas isola- das, pode tornar-se excessivamente elevado, im- possibilitando a detecedo de indicagdes disoretas. Essa atenuacdo, muitas vezes, resulta da micro- estrutura de granulacdo grosseira, inerente @ es- sas ligas austeniticas, Devido a esses fatores, os métodos e padres empregados no exame uitra- sénico de forjados de ago-carbono © agos de Art, 23 — SE-388 baixa liga, nao podem ser aplicados aos grandes forjados de agos austeniticos. De um modo ge- ral, 0 exame € realizado somente com feixe nor- mal, usando-se 0 método de calibracao pelo eco de fundo, Em virtude da atenuagdo que ocorre nese tipo de pegas, 0 emprego da calibragdo por blocos de referéncia, com furos de fundo plano, ou a inspecdo com feixe angular, apresen- tam-se geralmente como impraticaveis. 10.3 Os niveis de aceitacéo devem ser esta- belecidos entre o comprador e 9 fabricante, com base em um ou mais critérios, entre os descritos abaixo: 10.3.1 Exame com feixe normal: 10.3.1.1 Nenhuma indicago maior do que uma determinada percentagem do eco de fundo, toma~ do como referéncia. 10.3.1.2 Nenhuma indicaedo igual ou maior do que a indicacdo produzida pelo furo de fundo plano de um ou mais blocos de referéncia espe- cificados, 10.1.8 Nenhuma 4rea apresentando uma re- dugao do eco de fundo, maior do que uma deter- minada percentagem do eco de fundo de refe- réncia. 10.3.1.4 Nenhuma indicacao, aceitével pelos itens 10.3.1.1 © 10.3.1.2, porém acompanhada de alguma redugao do eco de fundo resultante, con- forme 0.3.1.3. 10.3.2 Exame com feixe angular: 10.3.2.1 Nenhuma indicacdo maior do que uma determinada percentagem da reflexdo de um en- talhe padréo, ou da altura da linha de referéncia. 10.4 © emprego Inteligente dos niveis da qua- lidade ultra-sonica envolve 0 conhecimento dos efeitos que os varios parametros podem causar aos resultados do exame. APENDICES Al. COMPENSACAO TIPICA DO NIVEL DE SINTONIA PARA OS EFEITOS CAUSADOS PELA CURVATURA DO FORJADO Alt A curva da Fig. At foi determinada para as seguintes condigdes de exame: Materiat Agora NeMo-V (ASTM A489, Classe 4) Aparetho Rototoscdpio-Tipo UR. ‘Transdutor Quartzo, com 286 mm (11/8 In) ‘de diamet, Freqiéneia 2.25 al Bloco de referencia Area de reflexto da ASTM NP 3-0600 (aluminio) 85 mm? (0,010 in2) no agotiga NeMo Fugosidade méxima 6.4 wm (250 in). Acabamento superical ‘ASTM A480 — Especticario para forjados de ago tratado {2 vacuo, para rolores de geradores — Livro anval de pa Gree ASTM — Parte 4 ‘A1.2 Para utilizar a curva, ajuste a sensibilida- de do refletoscépio de forma a obter, no bloco de Art. 23 — SE-388 Teleréncia ASTM N° 9-06000, a resposta ultra- sonica indicada para cada diametro, conforme mostiada Para superficies planas, emprega-se uma resposta de 25,4 mm (1 in.), medida da linha de-base até 0 pico. Use 0 atenuador pera obter a amplitude desejada, porém faga o exame com © atenuador ajustado na posigao de 1 para 1 ‘2. COMPENSAGAO DA AMPLITUDE DAS. INDICAGOES PARA AS VARIAGOES NA DISTANCIA DE EXAME A21 A curva da Fig. A2 foi determinada para as seguintes condigdes de exame: a 4 Sg. aE s ae gees 233 Slee EBs i ten ae $ P34 332! a) Ie ee ee Dismetn. NOTA: in. =25.4 mm Fig. A1 — Cua tipica de compensaclo para os etelios causados pela curvature do for Ido, Material Agerliga NiMo- (ASTM dss, | ‘Classe 4) Aparaine elietoseéplo-Tipo UR. ‘ranscutor Quartzo, com 28,6 mm (11/8 In} ‘de diémetr, Fregitncia 2.25 Mis ‘Acoplante Cleo de motor N° 20 Bioco de referéncia .. ASTM N® 3-0600 rea ce tollexao. da curva de teleréncia. 65 mm? (0,010 In2) no egovlign NM. ‘Acabamento supertcial Rugosidade maxima 6.4 m (250 in) A22 Para utilizar a curva, faga coincidir a am- plitude do bloco de referéncia ASTM com os va- lores do Apéndice At. Oe er Distncia de exams, in Fig. AZ — Curva tpica de corregéo da amplitude ‘com 8 distincle, 150 METODO E ESPECIFICACAO PARA O EXAME ULTRA-SONICO DE CHAPAS DE ACO-CARBONO, COM EMPREGO DE FEIXES NORMAIS SA-435/SA-435M (Esta especiticagio 6 f 1. Escopo 1.1 Esta especificagao abrange o procedimen- to € 08 padrdes de aceitagdo para o exame ultra- sonico do tipo pulso-eco, com 0 emprego de fei- xes normais, de chapas laminadas de aco-carbor no e acos-liga, inteiramente acalmados, com es- pessura igual ou superior a 12,7 mm (1/2 i Esta especificagdo foi desenvolvida para assegu- rar 0 fornecimento de chépas de aco-carbono isentas de descontinuidades internas grosseiras, tais como vazios de contragéo, ruptures ou lami- nagoes, e deve ser utilizada quando © pedido de compra, contrato ou especiticacao, estabelecer que essas chapas devam ser submetidas ao exa~ me ultra-sonico. 1.2 Os valores indicados em unidades SI de- vem ser considerados como padrdes. Os valores indicados em unidades norte-americanas usuais (entre parénteses), ao longo do texto, séo dados como equivalentes aos indicados em unidades SI. Os valores Indicados nos dois sistemas nao 880, na maioria dos casos, exatamente equivalen- te entre si; por esse motivo, cada um dos dois sistemas deve ser utilizado’ independentemente do outro, Os valores combinados, a partir desses dois sistemas, podem resultar em ndo conformida- de com esta especiticagao. 2, Equipamento 21 © produtor das chapas deve fornecer o equipamento adequado e 0 pessoal qualificado, necessarios @ realizagéo do exame. O equipa- mento deve ser do tipo pulso-eco, de feixe normal. © tamanho normal do transdutor corresponde a um diametro entre 25 mm (1 in) @ 29 mm (11/8 ‘ou @ um quadrado com lado igual a 25 mm (1 in); entretanto, pode ser usado qualquer trans- dutor com uma érea ativa de 452 mm (0,7 in#). tion & ASTM A429/A495M-62) 151 © exame deve ser efetuado de acordo com um dos seguintes métodos: contato direto, imerséo, ‘ou acoplamento por coluna de liquido. 2.2 Para a avaliagdo e delimitacao das indica- goes, entretanto, podem ser usados cabecotes diferentes dos descritos acima, 3. CondicSes de exame 3.1 0 exame deve ser efetuado em local livre de operacdes que possam interferir com fun- cionamento correto do equipamento. 3.2 A superficie da chapa examinada deve ser suficientemente limpa e lisa, para manter um eco de fundo de referéncia, do lado oposto da chapa, que ocupe, no minimo, 50% da escala total, du- ante a exploracao. 3.8 As superticies das chapas examinadas por esse método podem estar com residuos de dleo ou de oxidacao, ou de ambos. Deve ser restaura- da qualquer identificacao especificada, que tenha, sido removida, durante o esmeriihamento efetua- do para a obtencdo de uma superficie apropri da para o exame. 4, Procedimento 4.1 © exame ultra-s6nico deve ser processado sobre qualquer superficie principal da chapa. A aceitacao de defeitos que estejam préximos entre i, pode requerer uma inspe¢do ultra-s6nica, a partir de uma segunda superficie principal. As chapas especificadas para serem tomperadas e revenidas, devem ser examinadas apés © trata- mento térmico: 4.2 Para a realizagao do exame, 6 recomen- dada a freqdéncia nominal de 2,25 MHz. A espes- sura, 0 tamanho de gro, ou a microestrutura do material e a natureza do equipamento ou método, podem requerer freqiéncias mais altas ou mais Art. 23 — SA-435/SA-435M baixas, para o exame. Podem ser usades, entre- tanto, ireqiéncias menores do que 1 MHz, desde que fenham sido aprovadas pelo comprador. Du- rante 0 exame, devem ser produzidas indicagoes claras, de facil interpretagao. 43 0 exame deve ser efetuado com uma fre- Qiiéncia © um ajuste do instrumento, capazes de produzir um minimo de 50% e um méximo de 75% da escala total de referéncia, para uma re- flexéo de fundo, do lado oposto 20 que estiver sendo sondado, Quando da calibracéo do instru- mento, o cristal deve varrer a superlicie da chapa, numa disténcia minima de 1T ou 182 mm (6 in.), a que for maior, anotando-se a posigéo da retle- xfo de fundo, Um deslocamento na localizagéo de reflexdo de fundo, deve ser causa para a re- calibragao do instrument. 44 A exploragdo deve ser continua, 20 longo das linhas de uma rede quadriculada, com 229 mm (9 in.) de distancia entre centros; ou, por op¢ao do ‘abricante, continua ao longo de percursos paraielos, transversais ao maior eixo da chapa, com 102'mm (4 in.) de disténcia entre centros; ou, ainda, continua ao longo de percursos para~ lelos entre si, € paralelos ao maior eixo da cha- pa, com 76 mm (3 in.) ou menos, de distancia enire centros, Deve ser usado um acoplanie apropriado, tal como agua, leo solivel ou glice- rina. 4.5 As linhas de exploragao devem ser medi- das a partir do centro, ou de um dos cantos da chapa. Deve ser varrido um percurso adicional, 20 longo de todas as bordas da chapa, numa dis- tancia 19 superior a 51 mm (2 in.) das mesmas, 4.6 Se « varredura da rede detectar, ao longo de uma determinada linha da rede, uma compie- ta perda de reflexdo de fundo, acompanhada de indicagdes continuas, todas as areas dos qua- drados adjacentes a essa indicago devem ser varridas, de forma continua. Se a varredura por percursos paralelos detectar uma completa per- da de reflexao de fundo, acompanhada de indica ‘90es continuas, toda a érea de um quadrado com 229 mm (9 in.) de lado, com centro nessa indica- $40, deve ser varrida de forma continua. Os limi- tes reals da area onde existir essa condigao, de- vem ser estabelecidos, para qualquer dos méto- dos usados para a varredura, empregando-se a seguinte técnica: 0 transdutor deve ser afastado do centro da descontinuidade até que as alturas da reflexdo de fundo e das indicagées de des- continuidades se igualem; quando ocorrer essa igualdade, a chapa deve ser marcada no ponto correspondente ao centro da area ocupada pelo transdutor, nessa ocasi&o. A operagao deve ser repetida, em diversas diregdes, a fim de serem determinados os limites da area defeituosa. 5. Padrées de at itagdo 5.1 Qualquer indicagao de descontinuidade que cause uma perda total de reflexao de fundo, e que nao possa ser contida num circulo de did metro igual a 76 mm (3 in.) ou a metade da es- pessura da chapa, o que for maior, deve ser con- siderada inaceitavel. 5.2 Ao fabricante & reservado 0 direito de dis- cutir, com 0 comprador, os detalhes referentes a rejeigdo das chapas examinadas ultra-sonicamen- te, com 0 propésito de obter a concordancia do comprador para a execugao de possiveis repa- Tos de defeitos indicados pelo exame, antes da rejeicao definitiva do material. 5.3 O exame pode ser testemunhado por um tepresentante do comprador. 6. Mareagao 6.1 As chapas aceitas conforme esta especifi- cago devem ser identificadas com os digitos “UT 495”, aplicados por estampagem ou por es- téncil, nas proximidades da marcagao requerida pela especificacéo do material. REQUISITOS SUPLEMENTARES Esto requisito somente deve ser aplicado quando for clatamente especiicago na ofdem de Compr S1. Em substituiggo. 20 procedimento de ex- ploragao especificado em 4.4 € 4.5, e conforme estabelecido entre o comprador e 0 produtor das chapas, deve ser inteiramente (100%) explorada uma superficie principal da chapa. A exploragao, 152 deve ser continua, a0 longo de percursos parale- los, transversais ou paralelos ao eixo principal da chapa, com uma sobreposigao minima de 10% entre percursos paralelos contiguos. e EXAME ULTRA-SONICO DE CHAPAS DE ACO, COM 0 EMPREGO DE FEIXES ANGULARES SA-57T/SA-57M (Esta especiicagio & Idéntica & ASTM ASTZ/ASTTH-82) icagdo abrange 0 procedimen- to e os padrées de aceitagéo para o exame ultra- sénico com feixe angular, para a deteccao de descontinuidades internas ‘de natureza ndo lami- nar @ de imperfeigdes superficiais em chapas de ago. Esta especificacao deve ser usada somente como um suplemento das especificagées referen- tes ao exame ultra-sonico com feixes normais, NOTA — Ums descontinuidade intema de natureza tov minar & aquela eujo plano principal € parsielo 20 plano Principal da chapa, 1.2 Os valores indicados em unidades SI de- vem ser considerados como padrées. Os valores indicados em unidades norte-americanas usuais (entre parénteses), ao longo do texto, séo dados como equivalentes aos indicados em unidades SI. Os valores indicados nos dois sistemas ndo 80, na maioria dos casos, exatamente equiva- lentes entre si; por esse motivo, cada um dos dois sistemas deve ser utilizado independentemente do outro, Os valores combinados, a partir desses dois sistemas, podem resultar em néo contormida- de com esta especificacao. 2. Informagées para compra 2.1 Os documentos reterentes & consulta e & ordem de compra devem indicar quaisquer adi- des avs dados exigidos por esta especificagao, conforme descritos em 13.1. 3, Condigdes de exame 3.1 0 exame deve ser efetuado em local livre de operagdes que possam interferir com a reali- zagé0 correta do exame, 153 A superticie da chapa deve estar em con- digdes adequadas para proporcionar indicaces claras, facilmente interpretaveis na tela do os- ciloscépio. Deve ser restaurada qualquer ident ficagao especificada, que tenha sido removida para a obtenggo de’ uma superficie apropriade- mente lisa, 4, Equipamento 4.4 A linearidade da amplitude deve ser vor ficada, posicionando-se 0 cabegote sobre o enta- lhe de resolugdo da profundidade no bloco IIW ou similar, de tal forma que o sinal do entalhe fique a 30% da altura da tela, aproximadamente, e que o sinal de uma das superficies de fundo fique a 60% da altura da tela, aproximadamente (duas vezes a altura do sinal do entalhe). Traga-se uma curva, cuja finalidade 6 a de indicar os des- vios da relagao 2:1 estabelecida acima, que ocor- Tem & medida que a amplitude do sinal de enta- Ihe € aumentada em incrementos iguais a uma diviséo da escala, até que o sinal do eco de fun- do alinja toda 2 escala e, em seguida, diminuida om incrementos iguais a uma diviséo da escala, até que o sinal do entalhe seja reduzido a uma divisto da escala. Para cada incremento deve sor determinado 0 valor da relagéo entre os dois si- nals. Os valores, assim determinados, devem ser langados no grafico, na posicao correspondente ao maior sinal. Entre os limites de 20% e 80% da altura da tela, o valor da relagdo nao deve ser superior a 10% de 2:1. AS ajustagens do instru- mento, feltas durante a inspecio, néo devem cau- sar variagdes superiores ao limite de:10% da re- lagdo 2:1, conforme acima estabelecida. 4.2 © cabecote deve ser do tipo angular de 45° (em ago), com um transdutor cujos compri- mento e largura ativos tenham um minimo de 12,7 mm (1/2 in.) e um maximo de 25,4 mm (1 in.). Art, 23 — SA-577/SA-577M Entretanto, podem ser usados cabecotes com outros @ngulos e dimensbes, para exploracbes adicionais e/ou avaliacses. 5. Fregiiéncia do exame 5.1 A freqiiéncia ultra-sonica selecionada para © exame deve ser a mais alta frequéncia que per- mita a deteceao do entalhe de calibracao reque- rido, de tal forma que a amplitude da indicagéo atinja um valor minimo de 3:1 para a relagio sinal/ruido, 6. Refletor de calibragio 64 Para a calibragéo do exame ultra-sénico, deve ser usado um entalhe de calibragdo, cuja geomeiria tenha sido estabelecida, mediante acor- do, entre 0 comprador e o fabricante, e cuja pro- fundidade seja equivalente a 3% da espessura da chapa. © entalhe deve ter um comprimento de 25,4 mm (1 in) e uma largura néo superior ao dobro da profundidade. 6.2 O(s) entalhe(s) deve(em) ser efetuado(s) na superficie da chapa, perpendicularmente 20 exo maior da mesma, ¢ situado(s) a uma distancia igual ou superior a 51 mm (2 in), em relacéo as bordas mais curtas da chapa. O(s) entalhe(s) de- ve(m) estar localizado(s) a uma distancia ngo in- ferior a 81 mm (2 in.) das bordas mais compridas da chapa 63 Quando nao for possivel inserir o entalhe na chapa a ser examinada, ele pode ser aplicado fem uma chapa de calibracao ultre-sonicamente similar. A chapa de calibracéo deve ser conside- rada ultra-sonicamente similar, se a altura da pri- meira rellexio do fundo vatiar menos do que 25% fem rolacdo a primeira reflexao de fundo da cha- pa a ser examinada, empregando-se a mesma ca- libragéo de instrumento, A espessura da chapa de calibracao deve ser a mesma da chapa a ser examinada, com uma variacao maxima de 25,4 mm (1 in.) para as chapas com espessura igual ou superior a 61 mm (2 in), e de 10% da espessura das chapas que tenham espessura inferior a 51 mm @ in). 6.4 Para as chapas com espessura superior a 51mm (2 in,), deve ser inserido um segundo en- talhe do calibragao, conforme descrite em 6.2, no lado oposto da chapa 7. Procedimento de calibragao 7.1 Chapas com espessura igual ou inferior a 51 mm (2 in): 7AA Colocar 0 cabecote sobre a superficie enialhada, com 0 feixe direcionado para 0 lado mais largo do entalhe, posicionando-o para que seja obtida a méxima amplitude da teflexio do primeiro nodo completo, claramente distinguida 154 do pulso inicial, Ajustar 0 ganho do equipamento, Para que a amplitude dessa reflexdo soja igual a 50%, no minimo, porém néo maior do que 75% da altura total da tela. Registrar a localizagéo e a amplitude dessa indicagdo, na face do oscilos cépio. 7.4.2 Aiastar o transdutor do entalhe até que seja obtida a indicagao do segundo nodo com- pleto. Posicionar o transdutor para que sela o! da a maxima reflexdo e registrar a amplitude do sinal, Tragar uma linha entre os picos dessas duas reflexes sucessivas do entalhe, na tela do cosciloscépio. Essa linha 6 a curva de corregao da amplitude com a distancia (CAD) para esse ma- terial, devendo ser a linha de referéncia de 100% Para relatar 2s amplitudes das indicagoes. 7.2 Chapes com espessuras superiores a 51 mm (2 in, @ até 152 mm (6 in.) inclusive: 7.2.1 Colocar 0 cabecote sobre a superficie de exame, com 0 feixe apontado para o lado maior do entalhe, situado na superficie oposta da cha- a. Posicionar 0 cabegote para que seja obtida a maxima amplitude da indicagéo no percurso 4/2 V (1/2 nodo). Ajustar o ganho do instrumen- to para que a amplitude dessa reflexdo seja igt € 50%, no minimo, porém n&o maior do que 80% da altura total da tela, Registrar a localizacdo @ ‘a amplitude dessa indicagdo, na face do osch loscépio. Repetir esse procedimento para o per- curso 14/2 V, sem ajustar o Instrumento. 7.2.2 Reposicionar 0 cabegote para que seja obtida a maxima indicagao no percurso V com- pleto, do entalhe inserido na superiicie de exa- me, sem ajustar os controles do instrumento. Re- gisirar, na tela, a localizagao e a amplitude dessa indicagéo. 7.28 Tragar uma linha, na tela, ligando os pon- tos determinados conforme 7.2.1 € 7.2.2. A curva, assim tragada, deve ser a CAD (curva de corr 40 da amplitude com a distancia) para relatar as amplitudes das indicagdes. 7.8 Chapas com espessura superior a 152 mm (6 in): 7.84 Colocar 0 cabegote sobre a superficie de exame, com 0 feixe apontado para o lado maior do entalhe, situado na superficie oposta da cha- pa, Posicionar o cabegote para que seja obtida a maxima amplitude da indicagéo no percurso 1/2 V. Ajustar 0 ganho do instrumento, para que a amplitude dessa reflexdo seja igual a 50%, no minimo, porém néo maior do que 80% ‘da altura total da tela. Registrar a localizacéo e a amplitu- de dessa indicacao, na tela do osciloscépio. 782 Reposicionar 0 cabegote para que soja obtida a méxima indicagao no percurso V com- pleto, do entalhe inserido na superficie de exa~ me, Sem ajustar os controles do instrumento, Re~ gistrar, na tela do osciloscépio, a localizagéo © a amplitude dessa indicacao. 7.3.3 Tragar uma linha, na tela, ligando os pon- tos determinados conforme 7.3.1 e 7.32. Essa linha, assim tragada, deve ser a CAD para rela- tar as amplitudes das indicages, 8. Procedimento de exame 8.1 Explorar uma superticie principal da cha- pa, ao longo das linhas perpendiculeres da rede, paralelas a direcao principal de laminagdo. A dis- tancia entre as linhas da rede deve ser de 229 mm (@ in), medida entre centros. Usar um acoplante ‘apropriado, tal como agua, éleo ou glicerina. Co- locar © cabegote préximo'a uma das bordas de chapa, com o felxe direcionado para essa mesma borda; movimentar 0 cabegote ao longo da linha da rede, numa direcdo perpendicular & borda, até uma posi¢do situada além da linha de centro da chapa, a uma distancia dessa linha de centro equivalente ao dobro da espessura da chapa. Re- petir esse procedimento de exploracdo em todas as linhas da rede, a partir de cada uma das qua- tro bordas. 82 Medir as linhas da rede, a partir do centro ou de uma das bordas da chapa. 83 Posicionar 0 cabegote para obter uma mé- xima reflexao de cada indicacdo de descontinui- dade observada. 8.4 Registrar a localizagao, 0 comprimento @ a amplitude, com uma aproximacdo de 25%, para cada indicagdo de descontinuidade que igualar ‘ou exceder a CAD. Nao é necessério o registro de indicagdes cujas amplitudes sejam menores do que a CAD. 8.5 Para cada posi¢do de descontinuidade re- gistrada, deve ser feito um exame total (100%) da rea de um quadrado de 229 mm (9 in.) de lado, tendo por centro a referida posig&o da desconti nuidade. Conduzir 0 exame nas diregdes perpen- dicular @ paralela & diregao principal de lamine- oo. 9 Padrao de aceitacao 9.1 Qualquer indicagéo de descontinuidade que igualar ou exceder a CAD (curva de amplitude- tancia), deve ser considerada inaceitével, ex- ceto se uma exploracdo adicional, pelo método 155 Art, 23 — SA-577/SA-S77M longitudinal, indicar que essa descontinuidade & de natureza laminar. 10, Reavallagio 10.1 Ao fabricante 6 reservado 0 direito de dis- cutir, com 0 comprador, detalhes referentes a releigao das chapas examinadas ultra-sonicamen- te, com 0 propésito de obter a concordancia do comprador para a execugdo de possiveis repa- os de descontinuldades indicades pelo exame, antes da rejeigéo definitiva do material. 11. Inspegio 11.1 © inspetor, como representante do com- prador, deve ter livre acesso, durante a execugao do contrato de compra, a todas as instalagdes do fabricante onde sao efetuados trabalhos re- ferentes ao exame ultra-sonico do material enco- mendado. O fabricante deve proporcionar-Ihe to- dos os recursos considerados razodvels, para que ele possa certificar-se de que o material esta sen- do fornecido de acordo com esta especificagao. Todos os exames e inspegdes devem ser efetua- dos, de forma que no Interfiram, desnecessar riamente, com as operagdes normals da fabrica. 12, Marcacio 12.1 As chapas aceitas de acordo com esta es- Pecificagdo devem ser identificadas com a mar- cago “UT A577" em um dos cantos de cada chapa, a uma distancia néo superior a 152 mm (6 in.) da marcagao do nimero de corrida. 1, Relatério 13.1 Salvo se for combiniado de outra forma entre 0 comprador e o fabricante, este deve re- latar os seguintes dados: 18.1.1 A identidade da chapa, incluindo as sigdes, os comprimentos © as amplitudes das in- dicagdes registraveis. 19.1.2 Os parametros do exame efetuado, in- cluindo: acoplante; tipo, angulo, trequéncia @ ta- manho do cabegote; fabricante, modelo e nime- to de série do instrumento; e descrigéo da chapa de calibraggo. 191.8 Data do exame e nome do operador. gir YF vr EXUES TTI TI ere » » ” we hi ” ® : i * q i 4 4 4 4 4 EXAME ULTRA-SONICO DE CHAPAS DE ACO E CHAPAS DE ACO CLADEADAS PARA APLICACOES ESPECIAIS, ‘COM © EMPREGO DE FEIXES NORMAIS ‘SA-878/SA-578M (Esta especiticagso 6 idéntica & ASTM AS78/ASTBM-83) 1. Escopo 1.1 Esta especiticacéo abrange 0 procedimen- to € os padrdes de aceitagdo para o exame ultra: sOnico com feixe normal, tipo pulso-eco, de cha- pas laminadas de ago-carbono, agos-liga e ago- carbono cladeadas, com espessuras iguals ou superiores a 95 mm (9/8 in.), destinadas a apli- cagdes especiais. O método deve detectar des- continuidedes internas paralelas as superficies Jaminadas. Nesta especiticacao esto _previstos dois niveis diferentes de aceitagao. Esta especi ficagao inclui, ainda, requisites suplementares para 0 exame de chapas cladeades @ para proce- dimentos alternatives. 1.2 Os valores indicados em unidades SI de- vem ser considerados como padres. Os valores indicados em unidades norte-americanas usuais (entre parénteses), 20 longo do texto, sao dados Como equivalentes aos indicados em unidades SI. Os valores indicados nos dois sistemas. nao so, na maioria dos casos, exatamente equive- lentes enire si; por esse motivo, cada um dos dois sistemas deve ser utilizado independente- mente do outro. Os valores combinados, a partir desses dois sistemas, podem resultar em ndo contormidade com esta especiticacao. 2. Informagées para compra 2.1 Os documentos de consulta e de compra devem incluir as seguintes informagées: 2.1.1 Requisitos do nivel de aceitagao (Secdes 6 e 7). Deve ser aplicado o Nivel | de aceitacao, salvo se for estabelecido um outro nivel de acei- taco, mediante acordo entre o comprador e 0 fabricante. 156 2.1.2 Quaisquer adigses as prescrigdes desta especificagao, conforme estabelecidas em 4.2.9.1 @ Secao 11. 2.1.3 Requisitos suplementares, queridos. se forem ren 3, Equipamento 3.1 A linearidade da amplitude deve ser verifi- cada, posicionando-se 0 cabecote sobre o enta- Ihe de resolugo da profundidade ng bloco IIW ou similar, de tal forma que o sinal do entalhe fi- que a 30% da altura da tela, aproximadamente, @ que 0 sinal de uma das superticies de tundo fique a 60% da altura da tela, aproximadamente (duas vezes a altura do sinal do entalhe). Traca- se uma curva, cuja finalidade € a de indicar os desvios da telagdo 2:1 estabelecida acima, que ocorrem & medida que a amplitude do sinal de entalne € aumentada em incrementos iguais a uma divisto da escala, até que o sinal do eco de fundo atinja toda a escala e, em seguida, diminut da em incrementos iguais a uma diviséo da es- cala, até que o sinal do entalhe seja reduzido a uma divisio da escala. Para cada incremento deve ser determinado 0 valor da relagao entre os dois sinais. Os valores, assim determinados, de- vem ser langados no grafico, na posigao corres- pondente ao maior sinal. Entre os limites de 20% 2 80% da altura da tela, o valor da relagéo néo deve ser superior a 10% de 2:1. As ajustagens do instrumento, feitas durante a inspecdo, ndo devem causar variagSes superiorés ao limite de 10% da relaco 2:1, conforme acima estabele- ida, 3.2 0 transdutor deve ter 24.4 mm (1 in.) ou 28,6 mm (11/8 in.) de diémetro, ou uma area de 645 mm? (1 ind) 8.8 Para a avaliacdo @ delimitagao das indica- ‘95es, podem ser usados cabecotes diferentes dos descritos acima. 4, Procedimento 4.1 © exame deve ser efetiado em local livre de operacdes que possam interferir com a sua realizagao correta, 42 Exceto se for especificado de outra forma, © exame deve ser efetuado em qualquer uma das superticies principais da chapa. 43 A superficie da chapa deve ser suficiente- mente limpa e lisa, para manter uma primeira retlexéo do lado oposto da chapa ocupando, no minimo, 60% da escala total, durante a oxplora- 0. Os processos adequados para a remocio de carepas devem ser estabelecidos pelo fabri- cante. As rugosidades localizadas devem ser con- dicionadas por esmerilhamento. Deve ser restau- rada qualquer identificagao especificada, que te- nha sido removida durante o esmerilhamento efe- tuado para a obtencao de uma superficie adequa- da ao exame. 44 0 exame deve ser efetuado por um dos seguintes métodos: contato direto, imersdo ou acoplamento por coluna de Iiquido. Deve ser usa~ do um acoplante apropriado, tal como dgua, dleo solivel ou glicerina, Como um resultado do exa- me, a superficie inspecionada pode apresentar um residuo de dleo, ou de ferrugem, ou de am- bos. 4.5 Para a realizagao do exame 6 recomenda- da uma freqiéncia nominal de 2,25 MHz. Para 0 exame de chapas com espessura inferior a 19 mm. (8/4 in.), pode ser necesséria a frequéncia de 5 MHz. A espessura, o tamanho do grdo, ou a mi- croestrutura do material, bem como a natureza do equipamento cu do método, podem requerer fre- qiéncias mais altas ou mais baixas. Os transdu- tores devem ser usados nas suas freqUéncias no- minais. Durante 0 exame, devem ser produzidas indicagdes claras, de facil interpretagao. 4.6 Exploragao: 4.8.1 A exploragdo deve ser continua, 20 longo das linhas da rede, perpendiculares entre si, com 229 mm (9'in.) de distancia entre centros; ou, por op¢do do fabricante, continua ao longo de per- cursos paralelos, transversais ao eixo principal da chapa, com 102 mm (4 in.) de distancia nominal entre ‘centros; ou ainda, continua ao longo de percursos paralelos entre si e paralelos a0 eixo principal da chapa, com 76 mm (3 in.) ou menos, de distancia entre’ centros. As linhas devem ser medidas a partir do contro ou de um dos cantos da chapa, com um percurso adicional de 61 mm @ in) de distancia de todas as bordas da chapa, na superficie de exame. Art, 23 — SA-578/SA-578M. 4.6.2 A exploracéo geral deve ser efetuada com um ajuste do equipamento capaz de produzir uma primeira reflexdo do lado oposto a superficie de ‘exame, que ocupe 50% a 90% da escala total. Podem ser feltos ligeiros ajustes de sensibilidade para compensar os efeitos da rugosidade super- ficial. 4.6.3 Quando for observada uma condigéo de descontinuidade, durante a exploracéo geral, 0 equipamento deve ser ajustado para produzir uma primeira reflexdo (eco de fundo) do lado oposto @ dea examinada, que ocupe 75% - 5% da es- cala total. Esse aluste deve ser mantido, durante a avaliagéo da condig&o de descontinuidade, 5. Registros 5.1 Devem ser registradas todas as desconti- nuidades que causarem a perda completa do eco ("eflexao) de fundo. 5.2 Para as chapas com espessuras iguais ou superiores @ 19 mm (3/4 in.), devem ser registra- das todas as indicagdes com amplitudes iguais ou superiores a 50% do primeiro eco de fundo, acompanhadas de uma perda de 50% desse mesmo eco de fundo. 5.8 Se a exploragao da rede detectar, ao longo de uma determinada linha da rede, condigdes re- gistraveis conforme 5.1 @ 5,2, devem ser explora- das todas us areas dos quadrados adjacentes a essas indicagdes. Se a exploragéo por percursos paralelos deiectar condigdes registraveis confor- me 5.1 5.2, deve ser explorada toda a area de um quadrado com 229 mm (9 in) de lado, com centro nessas indicagdes. Os limites reais das reas onde existem essas condigdes devem ser estabelecidos, mediante 0 emprego da seguinte técnica, qualquer que seja o método usado para © exame: afastar o transdutor do centro da des- continuidades, até que sejam igualadas as alturas do eco de fundo e das indicagdes da desconti nuidade. Marcar a chapa, no ponto equivalente posigao do centro do transdutor. Repetir a ope- racdo, em direcdes diferentes, para estabelecer os limites da rea defeituosa. 6, Padrao de aceitagio — Nivel | 6.1 Deve ser considerada inaceitével qualquer rea onde uma ou mais descontinuidades produ- zem uma continua perda total do eco, de fundo, acompanhada de indicagses continuas, situadas no mesmo plano, ¢ que néo podem ser inscritas, na sua totalidade em um circulo. cujo diémetro NOTA 1 — As indieagtes que ocorrerem no melo do terval, ou sefa, entre o pulso inicial © 0 primeiro eco f uma segunda reflexio, na mesma ‘de funde, podem ct osiedo do primelro Sbservada, deve cot feta uma Investigagdo diane © emprego de fellexses miltiplas: de Art, 23 — SA-578/SA-S78M ‘seja igual a 76,2 mm (3 in.) ou & metade da es- pessura da chapa, 0 que for maior. 62 Adicionaimente, devem ser consideradas inaceitéveis duas ou mais descontinuidades me- ores do que as descritas acima, exceto se esti- verem separadas por uma distancia igual ou maior do que o maior diametro da maior descon- tinuidade, ou que possam ser inscritas, na sua totalidade, em um circulo conforme descrito em 6A. 7. Padrio de act \¢o — Nivel Il 7A Deve ser considerada inaceitavel qualquer condiggo registrével indicada em 5.1, que nao possa ser inteiramente inscrita em um circulo com 76,2 mm (3 In.) de diametro. 8, Reavaliagao 8.1 Ao fabricante @ reservado o direito de dis- cutir, com 0 comprador, os detalhes da rejeicéo das chapas examinadas ultra-sonicamente, com 0 propésito de obter a concordancia do comprador para a execugdo de possiveis reparos dos defeitos, indicados no exame, antes da rejeico definitiva da chepa. 9. Inspeeao 9.1 © inspetor, representando 0 comprador, deve ter livre acesso, durante a execugto do con- trato de compra, a todas as instalagdes do fabri- cante, onde estiverem sendo efetuados trabalhos relatives ao exame ultra-sénico do material en- comendado, © fabricante deve conceder-Ihe to- dos 08 recursos considerados razodveis, para que ele se certifique de que o material esté sendo fornecido de acordo com esta especificacdo. Ex- ceto quando especificado de outra forma, todos 0s exames @ inspegdes devem ser conduzidos de modo a nao causarem interferéncias desnecessé- ias com as operagSes normais da fébrica. 10. Marcagio 10.1 As chapas aceitas de acordo com esta especificacdo, devem ser identificadas com a marcago “UT_AS78-1” para o Nivel I de aceita- 0, © “UT AS78-2”, para o Nivel Il de aceitacao. A marcagéo deve ser feita, por esténcil, em um dos cantos da chapa. Para cada requisito suple- mentar requerido, 0 seu respectivo numero deve ser acrescentado A marcagao acima descrita. 11, Relatério 11.1 Salvo’ se for combinado de outra forma, entre o comprador e o fabricante, este deve rela- tar os seguintes dados: 11.1.1 Todas as indicagées registraveis lista- das na Seco §, colocadas num croquis da cha- pa, com todos os detalhes suficientes para rela- cionar a geometria dessas indicacdes e a identi- ficagao do croquis com a chapa correspondente. 11.1.2 Os parametros relatives ao exame efe- tuado, Incluindo: fabricante e ‘modelo do equipa- mento, freqiéncia do exame, condi¢do da super- ficie, transdutor (tipo e freqUéncia) e acoplante. 11.1.8 Data do exame, REQUISITOS SUPLEMENTARES Esses requisitos suplementares somente devem ser aplicados quando forem individualmente espe- Cificados pelo comprador. Os detalhes desses re- Quisitos, que no estiverem cobertos pelas pres- crigdes'seguintes, devem ser objeto de acordo entre 0 comprador e o fabricante, Si. Exploragao 1.1 A exploragao deve ser continua, sobre 100% da superficie da chapa. $2. Padréo de aceitagao $2.1 Deve ser considerada inaceitavel qualquer condigao registravel listada na Segao e que: (1) ituada em um mesmo 10 equivalente a 5% seja continua; (2) esteja plano (com um desvio ma da espessura da chapa; @ (3) ndo possa ser intei- ramente inscrita em um cfrculo com 76,2 mm (3 in) de diametro. Devem ser consideradas ina- celtéveis duas ou mais condigdes registraveis (ver Secao 5) que: (1) estejam situadas em um mesmo plano (com um desvio maximo equiva- lento a 5% da espessura da chapa; (2) possam ser inscritas, individualmente, em um cfrculo com 76,2 mm (3 in.) de diametro; (3) estejam separa- das, entre si, por uma distancia menor do que a maior dimensao da menor indicagao; e (4) nao possam ser totalmente inscritas, em conjunto, em um circulo com 76,2 mm (3 in.) de diametro. S22 Pode ser utilizado um nivel de aceitacdo mais restritivo do que os descritos nas Segdes 6 e 7, contanto que seja estabelecido, mediante acordo, entre 0 comprador e o fabricante. 83. Procedimento $3.1 O fabricante deve elaborar um procedi- mento escrito, que esteja de acordo com esta es- pecificagao. S41 O fabricante deve fornecer uma certifica- 940, por escrito, da qualificagao dos operadores do exames ultra-sénicos. 85. Acabamento superficial $5.1 O acabamento superficial da chapa deve ser condicionado para uma rugosidade méxima de 3,2 um (125 win.) AA (ver padréo ANSI B46.1 — Texture superticial, antes da realizaggo do exame, 86. Exame de chapas integralmente cladeadas — Nivel de aceltagso $6 $6.1 A chapa deve ser examinada pela super {icie cladeada, empregando-se os procedimentos e técnicas prescritos por esta especiticacao. 86.2 A chapa base (de ago) deve ser inspecio- nada conforme o Nivel | ou, se exigido especifi- camente pelo comprador, conforme o Nivel Il 86.3 0 metal de cladeamento deve ser consi- derado como separado da chapa base, quando ocorrer uma completa perda de eco de fundo, acompanhada por uma indicacao correspondente ao plano da interface entre a chapa base e o me- tal_de cladeamento. $6.4 Exceto quando especificado de outra for- ma, as Indicagées de separagao, determinadas de facordo com $6.3 e que nfo possam ser inscritas em um cifculo com 76,2 mm (8 in.) de dimetro, deve ser reparadas por soldagem. Os reparos Por soldagem devem estar sujeitos aos requisi- tos e limitagSes dos reparos de defeitos em cla- deamentos, relativos & especificacao apropriada de material. ‘$8.5 Esse requisito suplementar é aplicavel as seguintes especificagées de materiais: SA-263 — Chapas grosses, chapas finas ¢ tiras de ago-car- bono e acos de baixa liga, cladeadas com ago- cromo resistente & corroséo; SA-264 — Chapas grossas, chapas finas e tiras de ago-carbono e agos de baixa liga, cladeadas com aco inoxidé- vel cromo-niquél; @ SA-265 — Chapas grossas de aco-carbono e acos de baixa liga, cladeadas com niquel @ ligas & base de niquel. 87. Exame de chapas integralmente cladeadas — Nivel de aceitacao S7 S7.1 A chapa deve ser examinada pela super- ie cladeada, empregando-se os procedimentos @ técnicas prescritos por esta especificago, sen- do obrigatéria, contudo, uma exploracao total (100%) da superticie. 159 Art, 23 — SA-878/SA-578M. 87.2 A chapa base (de ago) deve ser inspecio- nada conforme o Nivel | ou, se requerido espec! ficamente pelo comprador, conforme o Nivel Il. 87.3 O metal de cladeamento deve ser consi- derado como sepatado da chapa base, quando ocorrer uma perda completa do eco de fundo, acompanhada por uma indicacao correspondente ao plano de interface, entre a chapa base e 0 me- tal de cladeamento. 87.4 Exceto quando especificado de outra for- ma, as indicagdes de separacao, determinadas de ‘acordo com S7.3, e que nao possam ser inscritas em um citculo com 2,4 mm (1 in.) de diametro, devem ser reparadas por soldagem. Os reparos por soldagem devem estar sujeitos aos requisitos e limitagdes dos reparos de defeitos om cladea- mentos, relativos & especificagdo apropriada de material. Adicionalmente, 0 reparo por soldagem deve ser previamente autorizado pelo comprador, No caso da superficie a ser reparada por solda- gem exceder 1,5% da superficie cladeada. $7.5 Esse requisito suplementar & aplicdvel as seguintes especificagdes de materials: SA-263 — Chapas grossas, chapas finas e tires de aco- carbono e acos de baixa liga, cladeadas com aco- cromo resistente & corrosao; SA-284 — Chapas grossas, chapas finas e tiras de aco-carbono e agos de baixa liga, cladeadas com ago inoxidd- vel cromo-niquel; e SA-205 — Chapas grossas de ago-carbono e acos de baixa liga, cladeadas com niquel e ligas & base de niquel. $8, Exame ultra-sOnico empregando a calibracdo com furo de fundo plano (para chapas com espessura igual ou maior do que 102 mm (in) $8.1 Devem ser aplicados os seguintes proce- dimentos de calibragao @ de registro, om subst tuigdo as proscrigées de 4.6.2, 4.6.3 0 Secdo 5. $8.2 O transdutor deve ser conforme descrito em 3.2. $8.3 Refletores de referéncia — Para a calibra- go do equipamento, devem ser usados furos de fundo plano com profundidades 1/4, 1/2 e 3T/4. © diametro do furo de fundo plano deve estar de acordo com a Tabela $8.1. Os furos podem ser efetuados na propria chapa a ser examinada, se puderem ser localizados sem provocarem qual- quer interferéncia com o uso da chapa, ou em um protongamento da chapa a ser examinada ou, ainda, em um bloco de referéncia de mesma com- posico quimica, e que tenha sido tratado termi- camente da mesma-forma que a chapa"em exa- me. A superficie do bloco de referéncia nao deve ter um acabamento melhor do que a superficie da chapa a ser examinada, quando essa compa- ragao for efetuada a olho nu. O bloco de rafe- réncia deve ter a mesma espessura nominal (com um desvio permitide de = 25% ou de 25,4 mm \rt. 23 — SA-578/SA-578M. TABELA $8.1 Diametro do furo de calibragéo como uma fungao da espessura da chapa (88) Espessura da chapa, 102 a 152 ‘acima de 152 (6) acima de 229 (8) ¢ acima do 305 (12) © mm (in) Ga ‘6 229 (9), Incl "ale 905 (12), Incl, al 508 (20), iametro do furo, mm (in) 16/8) 18 0/4) 22 (7/8) 20 (11/8) (1 in), 0 que for menor) da chapa em exame, & deve ter propriedades acusticas similares as des- sa chapa, A similaridade acustica & presumida quando, sem qualquer alteracéo na ajustagem do instrumento, a comparacdo dos sinais de re- flexéo de fundo, do bloco de referéncia © da chapa em exame, apresontar uma varlag&o igual ‘ou menor do que 25%. $8.4 Procedimento de callbragao: 88.4.1 Posicionar 0 cabegote para que sejam obtidas as maximas amplitudes para os refletores situados nas profundidades T/4, T/2 © 37/4. Ajus- tar 0 instrumento para produzir uma indicagao de 75% © 8% da escala total, correspondente a maior amplitude proporcionada pelos referidos re- fletores. $8.4.2 Sem qualquer modificagao na ajustagem do instrumento, posicionar o cabegote sobre cada um dos furos e marcar, na tela do osciloscdpio, a maxima amplitude de indicagao de cada furo @ cada minima reflexao remanescente de fundo. $8.4.3 Marcar, na tela do osciloscépio, a me- tade das disténcias verticais entre a linha de ex- Ploragéo e cada marca correspondente 8s ampll- tudes maximas de indicagdes dos furos. Tracar uma linha unindo as marcas das méximas ampli- tudes dos furos, e estender essa linha através da espessura, para 100% da CAD (curva de corre- 90 da amplitude com a distancia). De modo si- milar, tragar uma linha ligando 2s marcas refe- entes as metades das amplitudes méximas, @ estender essa linha para 50% da CAD. 8.85 Registro $85.1 Devem ser_registradas todas as areas nas quals as reflexes remanescentes de fundo sao menores do que a maior entre as minimas re- flexes remanescentes de fundo, conforme en- contradas em $8.4.2. $85.2 Registrar todas as Areas onde as indi- cagdes correspondentes excedem 50% da CAD. §8.5.3 Quando as condigdes listadas em $B.5.1 2 $85.2 forem detectadas ao longo de uma de- terminada linha da rede, devem ser exploradas, 160 de forma continua, as reas adjacentes a cada uma das condigdes detectadas; devem ser regis- trados os limites ou extensdes de cada condicao registravel. $8.6 A exploraco deve ser conforme descrita em 48. ‘$8.7 Os niveis de aceitagéo das Segdes 6 ou 7 devem ser aplicados, conforme forem especiti- cados pelo comprador, exceto que as condigses registraveis devem ser conforme descritas em 8. 'S9, Exame ultra-sénico de chapas produzidas me- jante procestos de refusdo a vacuo ou por letroescéria, com espessuras varidvels de 25,4 mm (1 in.) a 406,4 mm (16 in.), empregan- do a calibracdo com furos de fundo plano e as curvas de correo amplitude-distncia. $9.1 © material a ser examinado deve apresen- tar um acabamento superficial maximo de 5,1 m (200 in) para as chapas com espesturas até 203,2 mm (8 in.), inclusive, e um acabamento su- Perficial maximo de 6,4 m (250 in.) para as cha- as com espessuras acima de 203,2 mm (8 in.) € até 406,4 mm (16 in.). $9.2 Devem ser usados 0s procedimentos se- guintes, em substituigao aos descritos em 4.6.1, 462, 48.3 @ Secdo 5. $93 O transdutor deve estar de acordo com 32 $9.4 Refletores de referéncia — Para a cali- bragdo do equipamento, devem ser empregados furos de fundo plano com profundidades iguais 2 T/4, 1/2 e 81/4. O didmetro dos furos de fundo plano‘ deve estar de acordo com a Tabela $8.1. Os fundos planos dos furos devem ser paralelos 2 superficie em exame, com um desvio maximo permitido de 1°. Os furos podem ser efetuados ha prépria chapa a’ser examinada, se'puderem ser localizados sem provocarem qualquer inter- feréncia com o uso da chapa, ou em um prolon- gamento da chapa em exame, ou em um bloco do referéncia de mesma composicéo quimica que tenha sido tratado termicamente da mesma Art. 23 — SA-578/SA-578M TABELA S9.1 Diametro do furo de calibragdo como uma funglio da espessura da chapa (S9) Espessura da chaps, 25 a 102 facia de 102 (8) © acime de 203 (6) e acima de 305 (12) © mmm in) a9 316 203 (@, Inc ald 305 (12), Inc “al 406 (16, Ine Diametto do tao, mm tn) ave) earn 10 (98) 13 forma que a chapa em exame. A superticie do bloco de referéncia nao deve ter um acabamento melhor do que a superficie da chapa a ser exa- minada, quando essa comparagao for efetuada a olho nu, © bloco de referéncia deve ter a mesma espessura nominal (com um desvio permitido de st 25% ou de 25,4 mm (1 in.), 0 que for menor) da chapa em exame, e deve ter as propriedades acisticas similares as dessa chapa. A similari- dade aciistica é presumida quando, sem qualquer alteraggo na ajustagem do instrumento, a compa- ragdo dos sinais de reflexdo de fundo, do bloco de referéncia ¢ da chapa em exame, apresentar uma variago igual ou menor do que 25%. 89.5 Procedimento de calibragao: $95.1 Posicionar 0 cabegote para que sejam oblidas as méximas amplitudes para os refleto- res situados nas profundidades 7/4, 1/2 © ST/4. Ajustar o instrumento para produzit uma indica~ $80 de 75% st 5% da escala total, correspon- dente & maior amplitude proporcionada pelos re- feridos refletores. $95.2 Sem qualquer modificacéo na ajustagem do Instrumente, posicionar o cabegote sobre cada um dos furos e marcar, na tela do osciloscépio, a méxima amplitude de indicagéo de cada furo @ cada minima reflex’ remanescente de fundo. $8.5 Marcar, na tela do osciloscépio, a me- tade das disténcies verticais entre a linha de ex- ploragao © cada marca correspondente as ampli tudes maximas de indicagdes. dos furos. Tragar uma linha unindo as marcas das méximas ampli- 161 tudes dos furos, e estender essa linha através da espessura, para 100% da CAD (curva de cor- Tegao da ‘amplitude com a distancia). De modo similar, tragar uma linha ligando as marcas refe- entes as metades das amplitudes méximas, € estender essa linha para 50% da CAD. $9.6 Exploracéo — A exploracéo deve cobrir 100% de uma superticie principal da chapa, com © cabegote sendo devidamente posicionado para cada passe, de tal forma que haja uma sobrepo- sigdo minima de 15% entre passes consecutivos, garantindo-se uma exploragdo adequada quanto & deteceao de descontinuidades. 89.7 Registro — Devem ser registradas todas as areas nas quais as reflexes de fundo resul- tem inferiores a 50% da CAD. Se a queda da re- flex de fundo nao for acompanhada por outras indicagSes na tela, a superficie deve ser recon- dicionada nessas areas, e reexaminada ultra- sonicamente. Se a reflexdo de fundo ainda per- manecer abaixo de 50% da CAD, a sua queda pode ser devida & estrutura metaidrgica do ma- terial em exame; nesses casos, 0 comprador eo fabricante devem submeter o material a um ree- xame de caréter metalirgico. $9.8 Padrées de aceitagkio — Deve ser consi- derada inaceitavel qualquer indicagéo que exce- der 100% da CAD. Ao fabricante pode ser reser- vado 0 direito de discutir, com 0 comprador, os detalhos referentes & rejeigao do material exami- ‘nado ultra-sonicamente, com o propésito de ob- ter a concordancia do comprador para possiveis reparos de defeitos indicados pelo exeme, antes da rejeigao definitiva do material. EXAME ULTRA-SONICO DE FUNDIDOS DE ACO-CARBONO E AGOS DE BAIXA LIGA, COM O EMPREGO DE FEIXES LONGITUDINAIS, SA-609 (Esta especiicagdo 6 identica & ASTM A608-81) 1. Escopo 1.1 Esta especificagdo abrange os padrées & 0s procedimentos para a inspeogo ultra-sénica por pulso-eco e técnica de felxes longitudinais, de fundidos de ago-carbono e acos de baixa liga, trotados termicamente. 1.2 Esta especiticago deve ser utilizada sem pre cue os documentos de consulta, contrato, or- dem de compra ou especificacao, estabelecerem que esses fundidos devam ser submetidos @ ins- ecdo ultra-sénica de acordo com a especitica- go ASTM A609. 2, Documento aplicével 241 Padrtio ASTM: E94 — Pratica recomendada para o exame ra- 8, InformagSes para compra 3.1 Nos casos em que esta especificacao for aplicada em documentos de consulta, contrat NOTA 1 — Reconhece-se, de forma goneralizads, que fas Iinepogdes_ulta-sénica ¢ radiogratiea -ndo so. drets- Mente compardvels. Esta téonica de Inspegdo ultres6nica Gestinada a complomentar a Pritiea Recomendada ASTM EB4, na detecpio de descontinidades. NOTA 2 — 08 valores indieadoe om unidadee SI dovem ser considerados como padrdes. Os valores Indicados em Unidades norte-amoricanas usuals (entre parénteses), 0 Tongo do texto, 280 dadce como oquivatentes aos. indica: dos em unidedes SI, Os valores indicados nos dois siste- ‘mas nfo sto, na msloria dos casos, exalamente equivalen- ntfe si; por esse motivo, cada um dos dois sistemss Goer ser ullizado independentomente do outro. Os valores ombinadea 2 partir desses dols sistomss, podem resulta fem no conformidade com esta especiticagso. 162 ou ordem de compra de fundidos, 0 comprador deve fornecer as seguintes Informagdes: 3.1.1 Niveis de qualidade para o fundido, como tum todo, ou para partes do fundido. 3.1.2 As segdes do fundido para as quails & re- querido 0 exame com feixes longitudinals. 3.18 As segBes do fundido para as quais 6 requerido um exame com cabegote duplo. 3.14 As segbes do fundido para as quais 6 requerido um exame suplementar, empregando- se 0 procedimento de feixe angular, conforme descrito no requisito suplementar St, © 8.1.5 Qualquer requisito adicional &s_prescri- es desta especiticacao. 4. Equipamento { 4.1 Apareihagem eletréni 4.1.1 © instrumento ultra-sénico deve ser de Tellexdo, do tipo pulso-eco, capaz de gerar fre- qiéncias situadas na faixa de 1 MHz a § MHz 4.1.2 O instrumento ultra-sénico deve propor- cionar uma apresentagdo linear que ocupe, no minimo, 75% da altura da tela (da linha de ex- ploracao a0 topo da tela), com uma variacao de + 8%. Essa linearidade deve ser determinada de acordo com a Prética ASTM E317 ou por proces- sos eletrinicos equivalentes. 4.1.3 O instrumento deve conter um atenuador de sinal ou um controle calibrado de ganho, com precisdo de =: 10% da relagéo nominal de ate- uagao ou da relacéo de ganho, respectivamen- te, em toda a faixa de utilizaggo, 0 que permite a'medicdo de sinais além do campo linear do instrumento. 4.2 Transdutores: 4.2.1 Transdutores de ondas longitudinais, in- ternamente aterrados, possuindo elementos 'pie- zoelétricos com 12,7 mm a 286 mm (1/2 in..a 11/8 in.) de diametro, ou com uma rea equiva- lente a 645 mm? (1 in?) — Deve ser empregada uma freqiéncia na faixa de 1 MHz a 5 MHz, ba- seada nas relagées sinal/ruldo das indicagoes do fundido. © ruido de fundo nao deve exceder 25% da CAD (curva de corregéo da amplitude com a disténcia). Os transdutores devem ser usados nas suas trequéncias nominais. 4.2.2 Transdutores duplos — Para as segdes com espessura igual ou menor do que 25,4 mm (1 in), 880 recomendados transdutores duplos com trequéncia de § MHz, dimensdes de 12,7 mm x 25,4 mm (1/2 in, por 1 in), e angulo de 12. 4.2. Para a avaliagao @ delimitagdo das indi- cages, podem ser usados cabegotes com fre- Qiéncias e tamanhos diferentes ‘dos descritos acima, 4.3 Blocos de referéncia: 43.1 Devem ser utilizados blocos de refe- réncia com furos de fundo plano, para estabele- cer a sensibilidade do exame, de acordo com o item 8.2. 4.8.2 Os blocos de referéncia devem ser pro- duzidos de agos fundidos que proporcionem res- postas acisticas similares as dos fundidos a se- tem examinados. 4.3.3 O projeto dos blocos de referéncia deve estar de acordo com a Fig. 1, e 0 conjunto bé- sico de blocos deve ser constituido de blocos listados na Tabela 1. Nos casos em que séo ins- pecionadas pecas fundidas com espessuras de segdo superiores a 381 mm (15 in.), deve ser pre parado um bloco adicional com a espessura mé- xima a ser examinada, suplementando-se, desta forma, © referido conjunto basico. 4.3.4 Os blocos devem ser usinados com furos de fundo plano com 2,39 mm (3/32 in.) de diame- tro, efetuados na superficie de entrada, e com profundidades de 3,2 mm (1/8 in), 12,7 mm (1/2 in.) ou 1/2 e 19,1 mm (8/4 in.) ou 3t/4 (onde espessura do bloco). Essa preparaco deve ser usada para estabelecer a CAD (curva de corre- 40 da amplitude com a distancia) para os ca- becotes duplos (ver Fig. 2). 4.3.5 Cada bloco de referéncia deve ser iden- tificado, de forma permanente, marcando-se na sua parte lateral a designagée do material © o numero de identificagao do bioco. 4.4 Acoplante — Deve ser utilizado, entre o transdutor e a superticie de exame, um acoplante apropriado, com boas caracteristicas umectantes. Deve ser usado o:mesmo acoplante para as ope- ragbes de calibragdo © de exame, Art, 23 — SA-608 2 NOTA 1— As extremidades opostas do bioco do referén- cia devem ser planas e paralelas, com um desvio méximo de 0,025 mm (0,001 In). NOTA 2 — 0 fundo do furo de fundo plano dove ser plane, com um Sesvio maximo de 081 mm (0002 In}, © 0 Siamette acabaco do furo dove ter 635 mm “+ 0,081 mm (7am. + 0002 in), — 0 NOTA 3 — 0 turo deve ser roto © perpendicular & su perticie de entrada (tolerancia de perpendicularidade = 0° 430), @ localizade no eixo longitudinal do bioco (desvio mé- | ximo permitido de 0,78 mm (1/82 In) FIG, 1 — Bloco padronizado de releréncia para o exame uitta-sohieo, 5. Requisitos de pessoal 5.1. 0 fornecedor & 0 responsavel pela design: ¢40 de pessoal qualificado para a inspegao ultra- -a, de conformidade com esta especificagao. 5.2 O pessoal designado para a execucao de Inspegdes ultra-s6nicas, conforme prescritas nes ta especificacdo, deve estar familiarizado com os seguintes itens: 5.2.1 Terminologia ultra-sénica, ‘Art. 23 — SA-609 §.2.2 Calibrago de instrumentos, 5.2.3 Efeitos do material, dimensdes, freqién- cla @ modo do transdutor, nos resultados dos exames, 5.2.4 Efeitos da estrutura do material (tama- nho de grdo, pureza, etc.), nos resultados dos ‘exames, 5.25 Efeitos da distancia de exame nos res pectivos resultados, 5.2.6 Efeitos da falta de linearidade nos resuk tados dos exames, 5.2.7 Efeitos da espessura e da orlentacdo das, descontinuidades, nos resultados dos exames, e 5.2.8 Efeitos da rugosidade superficial nos re- sultados dos exames. 5.3 O fabricante deve exibir, quando for soli- citado, © registro da qualificacéo do pessoal (Nota 3) considerado apto para a realizaglo de inspegdes ultra-sonicas, de acordo com esta es- pecificagao. 6. Condigdes do fundido 6.1 Os fundidos devem receber, pelo menos, um tratamento térmico de austenitizagao, antes de serem examinados por ultra-som. 6.2 As superiicies dos fundidos, a serem ex: minadas, devem estar livres de materiais que pos- sam interferir com 0 exame-ultra-sonico. As su- perficies podem ser conforme fundidas, jateadas com abrasivo, esmerilhadas ou usinadas. NOTA 8 — O padilo ASNT-TC-1A (Método de exeme ua-sonico) ‘Tornece um. procedimento recomendade para 8 quallficagéo do pessoal 1 Ee 1 38, Z + “BAe | Ts cc t T : i 3 i vu 4.4. 6.6.6 4. : a rey : 24 SUPERFICIEDEEXAME = ‘ , 1 rm : : I ede le od j 2 Mh Lae tay g We ele et saa ee by Hea tee tet a dy Se teri tae fesse LL iit ! -ANGIA 09 FURO. REAIXO DA SUPERFICIE. 3.2 127A NOTA 1—0 acabamento da um (250 yin) ou mals tino. NOTA 2 — 0 fundo do furo de fundo plano deve ser plano, com um desvio méxime de 0,051 mm (0,002 in); © dide metro dos furos acabados deve ser. 2.38 mm (3/32 In), com uma toleréncia de + 0.13. mm (+ 0,005 in), — 0, 0 oxo 0 furo deve eer perpondiculst ao doco, com um desvio maximo permitido igual @ 0° 30 NOTA 3 — 0s furos devem ser bujonados em seguida & veriicarto pe ‘as respostas uitra-sonieas, i NOTA 4 — Todas as medidas so da sem milimetros. | Medides equivalentes mom hn en In, F 32 v8 318 14 ea wu 38,1 142 I 27 v2 45 134 i 181 wn 50,8 2 254 4 24 10 FIG. 2 — Bloco padronizado de rateréncia ps 1 calbraglo de caborotes duplos. 164 Art, 23 — SA-609 TABELA 1 Dimensées e identificagdo dos blocos de referéncia no conjunto basico (ver Fig. 1) Diametro do. Distancia do metal Comprimento total Largura ou dlémetro —Nimero de identil- tro, mm (in) (), mm (in)* (mam (in) (0), min, mm (in) fleago do loco wy 254 (1) 44s (13/8) 508 @) 46 - 0100 we 8 @) 638 (29/4) 508 @) 38 = 0200 (a) 762 @) 953 @3/4) 58 @ 16 = 0300 (wa) 1524 6) amis (63/4) 782 () 48 = 0600 (way 2860 (10), 2731 (03/4) 1018 (8) 16 1000 (a) 8 Byte @+3/4) 170 6) 38 - 6008 AToleréncia de st 8,2 mm (+ 1/8 In). BPara blocos suplementares sdiclonals reterentes a espessuras superior 6.3 A inspecdo ultra-sénica deve ser ofetuada antes de qualquer usinagem que possa impedir uma inspegao efetiva do fundido. 7. Condigdes do exame 7A Para garantir uma completa exploragao da seco especificada do fundido, cada passe do transdutor deve ser sobreposto parcialmente pelo passe seguinte; essa sobreposi¢éo deve corres- ponder, no minimo, a 10% da largura do trans- dutor. 7.2 A velocidade de exploragao ndo deve exce- der 152 mm/s (6 in./s). 7.8 0 feixe ultra-sénico deve ser introduzido perpendicularmente na superficie de exame, 8, Procedimento 8.1 Ajustar os controles do instrumento para posicionar @ primeira reflexéo de fundo, referen- te & espessura a ser examinada, pelo monos & metade da distancia através do tubo de ralos ca- tédicos. 82 Utilizando 0 conjunto de blocos de refe- réncia que abrange as espessuras do fundido em exame, marcar a altura da indicacdo do furo de fundo plano, para cada um dos blocos aplicaveis, sobre o anteparo do tubo de raios catédicos. Tragar uma linha ligando essas marcas, na pré- pria tela ou em papel apropriado para esse tipo de grético. A maxima amplitude de sinal pera 08 locos utilizados deve atingir, aproximadamente, 3/4 da altura total da tela (acima da linha de exploragao) pelo emprego do atenuador. Essa curva deve ser referida como a CAD (curva de correcdo da amplitude com a distancia) de 100%. 8.3°A superficie do fundido, a ser examinada, 6, normaimente, mais aspera do que as superti- cies dos blocos de:referéncia; conseqdentemente, deve ser empregado um mecanismo de transfe- 254 mm (10 In), ver © Hem 4.3.3 réncia para proporcionar a necesséria compen- sago. No sentido de efetuar essa compensa- 40, selecionar, primelramente, uma regio do fundido que tenha paredes paralelas © uma condi¢éo de superficie representativa do res tante ‘do fundido, fixando-a como um ponto de transferéncia. Em seguida, selecionar 0 bloco de exame, cujo comprimento total C (Fig. 1) mals se aproxime da amplitude de retlexéo atra- vés do comprimento do bloco. Colocar o trans- dutor sobre 0 fundido, no ponto de transferéncia, e ajustar © ganho do instrumento, até que @ am- plitude da reflexéo de fundo, através do fundido, soja igual @ obtida através do bloco de exame. Usando-se essa técnica de transferéncia, a sen- sibilidade do exaie, a ser efetuado no fundido, pode ser prevista como proxima da sensibilidade proporcionada pelos blocos de referéncia, com uma diferenca maxima de 30%. 8.4 Durante a inspegéo de aceitacdo, referente a uma determinada espessura de fundido, nao devem ser modificados os controles do instru- mento ¢ a frequéncia de exame, ajustados du- rante a calibracdo, com excegto do atenuador ou do controle calibrado de ganho. Deve ser feita uma calibracao periédica, durante a inspecéo, através da verificagdo da'‘amplitude da resposta de um furo de fundo plano de 6,85 mm (1/4 in) de diametro, localizado no bloco de referéncia uliizado para a transferéncia, 85 Durante a inspecéo de éreas do fundido, com paredes paralelas, devem ser reexaminadas as areas que revelaram perda de reflexdo de fundo igual ou maior do que 75%, para determi- NOTA 4 — © atenusdor ou controle calbrado de gs nino pode ser utlizado para modiicar a amplitude do sinal durante @ inspegd0, para permitr que os sins de pequena amplitude selam mais prontemente detectados. A avalagdo o sinal & processada pelo retorno do atenuador ou con trols callrado de ganho & sua posledo de aluste original, Art, 23 — SA-609 nar se a perda de retlexdo de fundo 6 devida a um contato deficiente, a uma insuficiéncia de aco- plante, ou a outros fatores. Se a causa da perda de refiexdo néo for evidente, as areas em ques- to devem ser consideradas questionaveis, de- vendo ser submetidas a uma investigacdo adicio- nal. 8, Relatério dos dados 9:1 relatério do fabricante, referents a ins- pecdo ultra-snica final, deve ser fornecido ao comprador, devendo conter os seguintes dados: 9.11 A quantidade total, localizacdo, amplitu- de e Area (quando for possivel delineé-la pela monitoracao do movimento do centro do trans- dutor) de todas as indicagdes iguais ou meiores do que 100% da CAD. 9.1.2 As Sreas questionéveis conforme 8.5, as quais, de acordo com investigacées adicionais, tenham sido definidas como causadas por des continuidades. 91.3 A freqiéncia utilizada no exame, tipo do instrumento, tipos de transdutores emprega- dos, ndmero de identificagao do fabricante, aco- plante, numero do pedido de compra, data'e as- sinatura autorizada, € 9.14 Um croquis mostrando 0 contorno fisico do fundido, incluindo dimensces de todas as areas que nao foram inspecionadas (devido as suas configuracdes geométricas), com a locali- zaGo @ dimensoes de todas as indicagdes, con- forme 9.11 2 9.1.2, 10. Padrées de aceltagao 10.1 Esta especificacao 6 destinada para apli- ‘cagéio em fundidos com uma grande go de tamanhos, formatos, composig6es cas, processos de fuséo, praticas de fundicao, & utilizagoes especiticas. Nessas condicdes, torna- se impraticavel especificar um nivel de qualidade ultra-sénica, aplicével universalmente a tal diver sidade de produtos. Os critérios de aceitagdo ou de rejeigdo ultra-sonica, para fundidos individuais, devem ser baseados em uma avaliagdo realistica dos requisitos de servigo, e na qualidade que pode ser normalmente obtida na produgao de ti- os particulares de fundidos. 10.2 Os niveis de qualidade para aceitagao de- vem ser estabelecidos entre o comprador e o fabi cante, baseados em um ou mais critérios, entre os seguintes: 10.2.1 Nenhuma indicagéo igual ou maior do que @ CAD, sobre uma Area especificada para 0 nivel de qualidade aplicével da Tabola 2. 10.2.2 Nenhuma redugao de reflexao de fundo igual ou maior do que 75%, que tenha sido de- finida como causada por uma descontinuidade, sobre uma area especificada para o nivel de qua- lidade aplicével da Tabela 2, TABELA 2 Nivels de rejei¢ao NOTA 1 — As éreas indicadas na Tabela refer ‘continuas, ‘excedendo a linha do Iguaie ov malores do que 75%. se Bs dreas da superticie do fundido, nas quais so mantidas indicagées feréncia de amplitude (LRA), ou perdas comtinuas de rellexdo de fundo, NOTA 2 — As dreas devem ser medidss a partir do centro do transdutor. NOTA 3 — Em eortot fundidos, devido as grandes dlistancies de exeme ov as curvatures da supertcio de exame, a srea da superficie do fundido, é delectada uma determinads descontinuidade, pode ser consideraveimente ‘aior OU menor do que a tea ‘feiiva da desconlinuidade no Tundido: em tals casos, deve ver usado, para uma Bvaliagdo realstica da descontinuidade, um gritico que incorpore consideragées sobre @ abertura do felxe. ‘Area, em? (in) (er 102.1 @ 1022) 10.2.3 Devem ser consideradas inaceitéveis as indicagdes que produzirem uma resposta conti- nua igual ou maior do que a CAD, com uma di- mensao excedendo 0 comprimento maximo mos- trado para o nivel de qualidade aplicavel. 10.2.4 Outros critérios podem ser usados, des- de que sejam estabelecidos, mediante acordo, entre 0 comprador @ 0 fabricante. 103 Podem ser empregados outros processos para estabelecer a validade de uma rejeig&o ba- seada no exame ultra-sénico. NOTA 5 — As @r sénica, conforme a Tabela 2 3s nivels de qualidade ultrae teremse 5 areas da super REQUISITOS Os requisites suplementares, descritos abalxo, somente devem ser aplicados, quando forem es- tabelecidos, mediante acordo, entre 0 comprador @ 0 fornecedor. Esses requisitos suplementares objetivam a realizagéo de exames de areas criti- cas de fundidos, as quais nao podem ser efetiva- mente examinadss por feixes longitudinais, devi- do a impedimentos causados tanto pelo proprio projeto dos fundidos como por orientagdes even- tuais das descontinuidades. 1. Exame ultra-s6nico de fundidos de aco, com ‘© emprego de feixes angulares $1.1 Equipamento: S1.1.1 Instrumento de exame — O exame deve ser efétuado com um instrumento ultra-sonico, do tipo pulso-eco, capaz de gerer trequéncias desde 04 MHz até § MHz, As propriededes do instru- mento eletronico devem ser es mesmas especi- ficadas em 4.1. S1.1.2 Cabegotes — Os cabegotes de feixe an- gular devem produzir, nos fundidos de ago, feixes angulares na faixa de 30° a 752, inclusive: 0 an- guio do Jeixe deve ser medido em relagdo a perpendicular a superficie de entrada do fundido fem exame. & preterivel que os cabecotes tenham fraqiiéncias também na faixa de 0,4 MHz a5 MHz. $1.1.3 Blocos de calibracdo — Para estabele~ cer uma linha de referéncia de amplitude (LRA), deve ser usado um conjunto de blocos de refe- réncia, conforme indicados na Fig. 3, cujas su- perficias, na condigo de como fundidas, sejam equivalentes & especificagéo SFSA-AC| Grau ‘SIS-4, com espessuras compardveis as espessu- ras das segées em exame, e com furos laterais Art, 23 — SA-609 ficie do tundido, sobre as quais 6 mantida uma Indleseso continue, superior & CAD, NOTA 6 — As @ress devem ser medidas pelas dimen: ses teferantes ao movim olimitar to do cabegole, efetuado para 3 posigdes nas quals a amplitude da indicagto 6 da CAD, ou onde a rellexdo de fundo 6 redu- je 7586, empregando-se 0 cento do transdutor como tum pomto e'referencia para delimitar a Grea da Indicagdo. NOTA 7 — Em determinados fundidos, devido as distén- clas excessivamento longas do percureo no metal ou &s cur- Ser consideravelmente maior ou menor do qu taments ocupada pela descontinuidads no fundido; em tals casos, podem ser usados outros critrios, que incorpo- fem consideracdes referentes a angulos de. feixes ou & Abertura dos fixes, a fim de se obler avaliagses realisticas das. descontinuidades, SUPLEMENTARES 167 usinados, com profundidades de 1/4, /2 3t/4 (sendo t = espessura do bloco). $1.2 Calibracéo do equipamento: 81.2.1 Tragar a CAD (curva de corregao da am- plitude com a distancia), utilizando-se as respostas provenientes dos furos iaterais usinados no bloco de calibragao bésica para o exame com feixe angular, conforme indicados na Tabela 3 ¢ na Fig. 3. $1.2.1.1 Estabelecer @ marcar as amplitudes referentes 20s furos laterals usinados com pro- fundidade 1/4 e 1/2, a partir da mesma superticie. © turo lateral usinado utilizado para a amplitude 1/4, pode ser usado para estabelecer a amplitude 31/4, referente & superticie oposta (para essa nalidade também pode ser empregado um furo separado). $1.2.4.2 Tragar uma linha unindo as amplitu- des correspondentes a 1/4, 1/2 e 1/4, estabele- cendo-se a CAD aplicavel. $1.22 Os blocos de calibragao basica devem ser produzidos de material acusticamente similar 20 fundido em exame. $.1.2.3 Nao usar blocos de calibracéo basica, cujas superficies, na condigéio de fundidas, se- jam equivalentes & especificagio SFSA-AC! Grau SIS-4, para o exame de fundidos com superficies mais rugosas do que esse padro. Para o exame de superficies usinadas, devem ser usados blo- cos de calibracdo usinades. $1.24 0 cabegote © todas as ajustagens do instrumento devem, permanecer inalterados, com excegdo do atenuador de sinal ou controle cali- brado de genho Art, 23 — SA-608 TABELA 3 5 5 a Dimensoes dos bloces de calibragdo para o exame com feixe angular NOTA 1 — Pata cada acréscima de 60,8 mm (2 (1/56 In) NOTA 2 — Para os locos com espessura (T) acima de 762 mm 9 in}, a distincia minima do fure & extremidade do bloce dove ser 7/2, para avilar rellexdes coincidenies do tuo @ da extremidade. Os blocos fabricados com uma die mmensdo minima’ eo 0,8 mm (2 In), n8o precisam ser modilicados, ee ae Indieapoes do furo e ca extremidade forem taciimente, detinides. ou frago, na espess 1 © didmetro 0 tuo de ‘aumentar de 4,6 mm bi Expessura nominal (1) do Espessura (7) do blocs ——Didmetro do Profundidade ‘material de_ prod ‘de callbracto bésica, tuto (0), méxima (0), ‘mm (in) mm (in) sam (ina ‘mm (in) le at6 25,4 (1), Incl. 254 (1) out 24. (9/32) 98 (11/2) uw acima de 254 (1) © aié 508 (2) incl 508 @) out 32.~(1/8) 38 -(11/2) acima de 50,8 (2) € até 101,6 (4), Indl 1018 (4) out 48 (9/16) 380112) acima de 101.6 (4) © alé 1524 (©), Inc. 1824 (6) out 64 (174) 3312) ‘cima de 152.4 (6) @ alé 2032 (8), ine! 205.2 (@) out 79 (5/10) 38 (14/2) facima de 203.2 (8) © alé 254 (10), incl. 2540 (10) out 35 (3/8) 3B (14/2) ‘cima de 254'(10) t ver Note 4 38 (11/2) ‘A Tolerdncia: 0,05 mm (+ 0,002 In). rh { ht : i i - slenietidaheemtncae (Superticie de contato para 1/41 ¢ 1/21) ghia, eee | ‘basics de didmerro “¢! ‘maximo permi - kK 3 Lomprimanto do bloco, determinado pelo éngulo’ do caberale © pelo percurse V uilizado. T = espescuta do bloco do calloragso bisica (ver Tabela 3) rotundidade do furo lateral usinado (ver Tabela 3) = ditmetro do turo lateral usinado (ver Tabela 2) 1 = espessura nominal do material de produgdo, ° FIG. 3 — Bloco de callbragtio bésica pare o exame ulva-ctnico com felts angular 168 | | ES S1.2.4.1 © atenuador de sinal ou controle ca librado de ganho pode ser usado para moditicar a amplitude do sinal, durante 0 exame, a fim de permitir que os sinais de pequena amplitude so- Jam mais prontamente detectados. A avaliacdo do sinal é processada pelo retorno do atenuador ou controle calibrado de ganho & sua ajustagem ori ginal. $1.3 Relatério dos dados — 0 relaterio do for- necedor, referente ao exame ultra-sonico final, deve conter os seguintes dados: $1.31 A quantidade total, localizagao, amplitu- de e area, de todas as indicacdes iguais ou maic- res do que 100% da CAD. $1.32 A freqiléncia utilizada no exame, tipo do instrumento, tipos e tamanhos dos cabegotes em- pregados, acoplante, método de transferéncia, 169 Art, 23 — SA-609 operador do exame, ndmeros de identificagao usados pelo fornecedor, ndmero da ordem de compra, data e assinatura autorizada. §1.3.3 Um croquis mostrando o contorno ti sico do fundido, incluindo as dimensées de todas ‘as Areas que néo foram inspecionadas (devido as suas configuracdes geométricas), com a localiza G80 de todas as Indicagdes, conforme S1.3.1. S1.4 Padrdes de aceitago — Os niveis de qua- lidade para aceitagao devem ser estabelecidos entre o comprador e o fabricante, baseados em um ou mais critérios, entre os seguintes $1.41 Nenhuma indicagéo igual ou maior do que @ CAD, sobre uma drea especificada para nivel de qualidade aplicével da Tabela 2. 81.4.2 Outros critérios estabelecidos, mediante acordo, entre o comprador e o fabricante. (UR PRATICA RECOMENDADA PARA O EXAME ULTRA-SONICO DE FORJADOS DE ACOS AUSTENITICOS SA-745 (Esta especitieago 6 Idéntiea & ASTM AT45-77) 1. Escopo 14 Esta prética recomendada abrange 0 pro- cedimento e os padrées para o exame ultra-sdni- 0 do tipo pulso-eco, pelo método de contato, de forjados de agos austeniticos, usando-se a téc- nica de feixe normal ou a técnica de feixe angu- lar, ou ambas. 1.2 Esta prética recomendada deve ser utiliza~ da sempre que os documentos de consulta, pro- posta, contrato, ordem de compra, ou especifica- $40, estabelecerem que os forjados de agos aus- teniticos devem ser submetidos a exame ultra- sénico, de conformidade com o padréo ASTM A745. 2. Documentos aplicaveis 2.1 Padrées ASTM E317 — Pratica recomendada para 2 avaliagao das caracteristicas de desempenho de aparelhos de exame ultra-sOnico por pulso-eco. £428 — Prdtica recomendada para a fabrica- Ho © 0 controle de blocos de aco, a serem empregados como blocos de referéncia, na inspecdo ultra-sénica. 2.2 Outros padrées: ASNT — American Society for Nondestructive Testing Pratica recomendada para a qualitice- G40 e cetlificagéo do pessoal para a execugdo de exames nao destrutivos — SNT-TC-1A, Suplemonto C — Exa- me ultre-s6nico. 170 8, Informacées para compra 3.1 Quando esta prética recomendada for in- cluida em documentos de consulta, contrato ou ‘ordem de compra, o comprador deve fornecer as seguintes informagoes: 3.1.1 Nivel de qualidade para o exame (ver Se- 80 12); 3.1.2 Requisitos. adi comendada; 3.1.3 Aplicabilidade dos requisitos suplemen- tares (ver a Seco de Requisitos Suplementares) ionais a esta prética re- 3.2 Quando especificado, 0 fabricante deve submeter ao comprador, para aprovacdo, um pro- cedimento de exame, incluindo como dados mini- mos, 0s seguintes: crogui de configuragao para ‘© exame ultra-s6nico, mostrando as superficies a ‘serem examinadas; diregées de exploracio; po- sicionamento e tamanho dos entalhes (se aplicé- veis); extenséo do exame, se aplicével); instru- Ges de calibracdo; detalhes de inspecao; e es- tagios de fabricacao. 4, Aparelhagem 4.1 Equipamento eletrénico: 4.1 Para este exame, deve ser utilizado um equipamento ultra-sénico do tipo pulso-eco, O sis- tema deve ter a capacidade minima de exame nas frequéncias de 0,5 MHz a 5 MHz. Sao aceitéveis as apresentacdes em video ou em radio-frequén- cia. 4.41.2 0 instrumento ultra-sénico deve produzir uma resposta linear (com uma variagdo de = 5% da altura do sinal) ocupando um minimo de 75% da altura da tela (da linha de base até 0 topo da lela). Esta linearidade de 5% refere-se & am; tude do sinal na tela, et 4.1.3 Deve ser usado um equipamento eletro- nico com um controle de ganho incremental (com uma preciso de + 10% da relacéo nominal de atenuagéo, em toda a sua faixa util), para permi- tir a mediggo de sinais além da faixa de lineari- dade do instrumento. 4.2 Cabegotes: 4.24 Devem ser utllizados cabegotes com transdutores de quartzo ou de materials piezoelé- tricos, quando operados nas suas respectivas freqiéncias nominais. 4.2.2 No exame com feixes normais devem ser usados transdutores com érea ativa nominal ma- xima de 968 mm‘, tendo 18 mm como dimensdo minima e 29 mm como dimenséo maxima, ou com um diametro minimo de 19 mm. 4.2.3 No exame com feixes angulares, devem ser usados transdutores com area ativa nominal entre 325 mm* e 650 mm?. O cabecote usado para © exame com feixes angulares deve produzir, no material, um angulo de feixe entre 30° © 702, 4.2.4 Para a avaliagao e a delimitagéo das in- dicagdes de descontinuidades, podem ser empre- gados ouiros cabecotes, utilizando frequéncias diferentes das listadas na Secao 8. 4.3 Acoplantes — Entre o transdutor e a su- periicie de exame, devem ser aplicados acoplan- tes com boas caracteristicas umectantes. 4.4 Blocos de referéncia: 4.41 Todos os blocos de referéncia devem es- tar de acordo com as regras gerais da Pratica Recomendada ASTM £428. Entretanto, nao é obri- gatéria a conformidade absoluta com esse padrao ASTM, devido @ natureza do material abrangido por esse padrao. 4.4.2 © tamanho de gro do material do bloco de referencia, conforms determinado pela pene- trabllidade acistica relativa, deve ser razoavol- mente similar a0 do forjado em exame. Entretan- to, deve-se reconhecer que os forjados austenit!- cos de grandes dimensées podem variar conside- ravelmente quanto penetrabilidade actstica através de seu volume, devido as variagdes no tamanho de grdo e na estrutura. Devem ser esco- Ihidos blocos de referéncia que tenham uma pe- netrabilidade. acustica razoavelmente aproximada da penetrabilidade acistica média do forjado em exame. Para a avaliagdo de indicagdes, confor- me as prescrigdes da Seggo 11, podem ser utili- zados blocos. suplementares, com granulagdes mais grossas ou mais finas. 4.4.3 Como um método alternativo, e onde for praticavel, o(s) furo(s) ou entalhe(s) de referén- cia, de dimensdes apropriadas, pode(m) ser colo- cadols) em areas representativas do forjado, para fins de calibracdo’ e exame, desde que essas areas sejam removidas por usinagem subseqien- m |pa sep era Art, 23 — SA-745 te. Quando os furos ou entalhes no forem remo- vidos por usinagem subseqiente, 0 comprador deve aprovar a sua localizacao. 5. Requisitos do pessoal 5.1 © pessoal que efetuar os exames ultra- sénicos segundo esta pratica recomendada, deve ser qualificado de acordo com a Pratica Reco- mendada SNT-TC-1A, Suplemento C — Exame Ultra-Sénico. Um registro do pessoal considera do qualificado pelo fabricante, para a execugéo de inspegées ultra-sénicas, deve ser mantido de- vidamente documentado, devendo estar disponi- vel, quando solicitado, 6. Condigées do forjado 6:1 Os forjados devem ser examinados ultra- sonicamente apés o tratamento térmico. 6.2 As superficies dos forjados, a serem exa- minados, devem ser isentas de materiais estra- hos, tais como tintas, sujeiras, carepas soltas, e outros. 6.3 A rugosidade das superticies de exame nao deve exceder 6,35 xm (250 yin.), exceto quando a ordem de compra especificar um outro indice de rugosidade. 64 Os forjados devem ser usinados para uma configuragéo geométrica simples, ou seja, retan- gular ou com superticies paralelas ou concéntri cas, permitindo que o exame obtenha uma com- pleta cobertura volumétrica, 65 Em alguns, como os que envolvem contor- nos especiais de partes forjadas, pode ser impra- ticével assegurar uma cobertura volumétrica com- pleta (100%), Nesses casos, os forjados devem ser examinados na maxima extenséo que for pos- sivel. O fabricante deve submeter & aprovacdo do comprador (ver 3.2) um procedimento indican- do a cobertura prevista para o exame. 7. Procedimento 7:1 A inspecdo ultra-s6nica deve ser efetuada apés 0 tratamento térmico e a usinagem para a configuragéo geométrica de exame, porém antes da usinagem de furos, rasgos de chavetas, ros- cas, ranhuras, ou da usinagem de contorno final. 7.2 Pata assegurar a exploragéo completa de todo 0 forjado, deve haver uma sobreposi¢ao mi- ima de 18%, entre cada passe © o passe ante- rior. 7.3 A velocidade. de exploragéo ndo deve ex ceder 150 mm/s. 7.4 Todas as regiGes do forjado devem ser ex- ploradas, pelo menos, em duas direcdes perpen- Jiculares entre si, na maxima extensdo possivel. 7.5 O exame com feixe normal, de forjados em forma de discos, sempre que praticavel, deve ser

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