You are on page 1of 1
Ceres) Crees) : Injecao Eletrénica 6.3. - ELETROVALVULA As eletrovavula baselam-se nos concetes da induedo eletromagnética © 0 cameo magnetica capaz de atalr um magneto tara o nucleo de um solencide denende da cor- FaRee IRRES us arcotte Se Sapir Se NSS No caso, © magneto, vai interagir com uma valvula (dai o nome eletrovalvula), controlando a passagem de Jum fide (gas ou iquldo) por uma tubulago. Conforme a posto de repouso, ou sea sem a apo eletica, as elovovaivulas podem ser: + NA-Normalmente Aberta + NF- Normalmente Fechada Nos paragrafos seguintes, todos os exempios eciesdin- arte curnet"otitash ialagraeranta feletrovaivua NA (Normalmente Abert) basta inverter as posicbes As eletrovaiulas posem ser, segundo funcionamento etetrico + ligavdesiga (ono) + carga cieiea (duty-oycle) + corrente vardvel No caso de igadestiga (ont) a valvla estardfecha- dase ointeruptor esver aberto@ aberta se o mteruntor Jestiver fechado. Na pratica, em geral 0 interruptor n8o existe, a U.CE_ comanda da sequite forma se & neces aio abr a valvua,entlo é necessario arar 0 magneto Je neste caso, a UCE energiza a eletrovaivule, fomecen Jdo corrente 20 solentide. Caso contro, ¢ necessério fechar a valvula, entéo a U.C.E. desenergiza a eletovalvla, conande 0 fomecimento de coments let ca, Na carga cicica (duty-cyce), 0 comando é feito a pe- riodes fos reguares abre (on} fecha [off] Durante este periodo fixo, a valvula estara parte do tempo aberta e parte fechada, de tal modo que 0 tempo ‘em que ela esteve aberta e 0 tempo em que esteve fecha- dda, se somados, dardo 0 tempo correspondente ao perio- do fixo (T). Desta forma, se a U.C.E, quiser manter a val- vula, 50% do tempo aberta, ela deveré manter um pulso de corrente para 0 solendide durante um tempo corres- Pondente a 50% do periodo regular (Rgura). E se for ne- ‘cessério manter somente 80% do tempo aberto, entiio 0 pulso deve ser correspondente a 80% do period (figura) E assim por diante para qualquer percentual de tempo de abertura que se queira, dentro da faixa de operacao da eletrovaivula, isto porque nem todas véo de 0 a 100%, mas sim de um minimo a um maximo que variam confor- Utiizagées mais comuns para as eletrovalvulas: + Comando da injegdo de combustivel: eletrainjetor + Comando do sistema anti-evaporativo do tanque’ eletrovélvula de purga do canister + Comando do acionamento da valvula EGR eletrovalvula de acionamento da EGR + Comando do sistema EGR: eletrovalvula EGR ‘+ Controle da marcha lenta: corretor da marcha len- ta tipo eletrovalvula ‘Simbologia elétrica de uma eletrovalvul 22. + Anumerago representa o nlimero do terminal no conector da U.C.E. + A\letra indica 0 enderego de alimentagao positiva da eletrovalvula 6.3.2 - MOTOR DE PASSO (© motor de passo é constituide de um estator e de um Ciclo Engenhari Passo 3 - giro de 270° Passo 4 - giro de 360° me 0 modelo de fabricagSo. + Curva de Transferéncia para o caso de eletrovélvula tipo carga eiclica: T 50% de T tenséo (V) tempo (ms) (sistema com corrente variavel, a U.C.E., fornece a0 solendide, valores diferentes de corrente em intervalos de tempo regulares (frequéncia fixa), provocando desioca- mentos diferentes deo maaneto ¢m seu nucleo. Desta for- bulago, ¢ em fungdo da corrente elétrica fomecida (quanto maior o valor da corrente elétrica, maior o campo magné- 3 tico € maior o deslocamento do magneto). AAs eletrovalvulas podem ainda ser: + de duas vias, + de trés vias Duas vias, tem uma entrada e uma safda, como ja mostrado nas figuras anteriores. A eletrovalvula de trés vias (via A, via B e via C) term uma via fixa (via A) e duas vias variaveis (vias B © C), ‘assim, se 0 solendide esta energizado ficam conectados {a5 Vias A € B, e se 0 solendide esta desenergizado ficam ‘conectados as vias A e C como mostra a figura AA) Eletrovaivula desenergizada + via A conectada a via B) Eletrovaivula energizada + Via A conectada a via B : : i Z Injecao Eletrénica | rotor com rosca sem fim. © estator consiste de duas bobi- {nas firas, eo rotor de um imi permanente e uma haste J yoscada sem fim que comanda 0 atuador mecénico. A haste esta roscada no imi e 6 guiada pela careaga 4 evtando 0 seu movimento de gr, ou sea, a haste & so- {lidaria_ao eixo imantado do rotor. girando com a mesma { rotapio. Por este motivo, 0 ador mecdnico desloca-ce | lwalmente, num movimento de vaivem. © atuador val ou vem’ dependendo do sentido de I giro do rotor. 2 Osistema chama-e de paso’ porque o ret tem um 4 airo escalonado, conforne a comutagdo do campo mag- i Lembra-se da experiéncia com a bussola: quando cenergizou-se a bobina, ciando o campo magnético, 0 in- 4 dicador da bissola gitou © apontou tho para a bobina 4 (um passo), para fazer girar novamente e apontar na dire- { co oposta, era necessério inverter o sentido da corrente Ina bobina. Se fizéssemos isto, 0 pontelro iia grar até indicar © sentido oposto e fixaria novamente (outro pas- 4} s0). Desta forma, para fazer 0 pontelro da bussola fear J girando, seria necessario flcar eomutando o sentido de J corrente eletrica pela bobina, e o ponteio da bissola fica- 4 via dando ‘passos’ de 120° a cada comutapdo. 2 _ No exemplo a seguir, mostrado pela figura, demons- tra 0 principio de funcionamento de um motor de passo de 2 polos, $ Passo t- gir de 00° j = i . F Passo 2 - giro de 180° Injegao Eletrénica 6.3.3 - MOTOR ROTATIVO. Jeletrovalvula e do motor de passo. (Os motores rotativos podem ser: + Simples + Duplos © principio de funeionamento do motor rotative, asse- melha-se a uma combinacéo dos principios da No caso de motores simples, um campo magnético gerade pela circulagao de corrente em uma bobina, pro- voca 0 giro de um rotor (como no motor de paso). O eixo do rotor gira apenas de um angulo correspondent a for- Ima como foi construldo © moter. Na extremidade do exo rotativo, uma valvula, como mostra a figura ao lado © comando ¢ do tipo carga cieica (duty-cycle), por- tanto de frequéncia fixa. A permanéncia do rotor em uma determinada posig#io depende entio, do tempo de dura- Jc do pulso de comando. © retorno & comandada por Juma mola de tore e batente (figura abaixo), 0 que per- mite a valvula ser normalmente aberta ou fechada (NA ou. INF. or exemplo, sendo a valvula NF, 0 tempo de abertura da valvula sera proporcional a0 tempo de duracao do pulso na bobina, e como no caso das eletrovalvulas duty cycle, © tempo de abertura ¢ medido em fungao do Percentual de tempo em que a valvula permanece aberta, 6.3.4 « MOTOR DE CORRENTE CONTINUA atuador, neste caso, é um motor elétrico de corren- © angulo de rotagdio a cada comutagio das bobinas, ou a quantidade de ‘passos’ necessarios para uma tnico giro do rotor é determinado pelo nimero de pélos no estator: + 2 polos -4 passos (90°) +12 pélos - 24 passos (15°). Para fazer girar 0 rotor no sentido inverso deve ‘seguir 0s passos em ordem inversa, ou sea 4-3- 24 Utlizages mais comuns para 0s motores de passo: + Controle da marcha lenta: corretor da marcha len- ta tipo motor de passo * ontimero de pélos bologia elétrica de um motor de passo: A numeragao representa © numero do terminal no conector da U.CE. Fabio Ribeiro von Glehn Ja nos motores rotatives duplos, o retorno deve ser ‘comandado, j@ que a mola de toredo é substituida por uma outra bobina, que combinada com o funcionamento da primeira, faz 0 eixo girar no sentido horario ou anti- horario (lembra-se do motor de passo). O sistema de aber tura e fechamento continua sendo de carga ciclica, entre- tanto, torna-se necessario tanto 0 comando de abertura {quanto 0 comando de fechamento da valvula, Utiizagdes mais comuns para os motores rotativos! + Controle da marcha lenta: coretor da marcha len- ta tipo motor rotativo, Simbologia elétrica de um motor rotativ CTO A 22. + numeragao representa o niimero do terminal no conector da U.G.E. + Aletra indica 0 enderego de alimentago positiva da eletrovaivula. Injecdo Eletrénica 6.3.5 - VALVULA TERMICA principio de funcionamento da valvula térmica esta te continua de principio de funcionamento idéntico ao do motor eletrico da bomba de combustivel. No eixo do rotor dois enrolamentos de bobina e no estator dois polos de ima permanente, o chaveamento das bobinas € feito atra- vvés de escovas que alimentam eletricamente cada bobi- na alternadamente, provocando uma inversao de pélos ‘magnéticos a cada chaveamento e consequente giro do rotor no sentido do polo fixe do ima. A inversao do sentido de rotapo @ conseguido atra- ves da inversdo da polaridade elétrica nos terminais das ‘escovas. Esta alimentapio elétrica devera ser comanda- da pela U.C.E, com uma tensao intermitente, segundo as necessidades de posicionamento, desde alguns milisegundos até a ativag3o permanente. 4 RK est mer Solidario ao eixo do rotor uma rosca sem-fim, que ppodleré comandlar conforme a constituigao do par corca ~ ‘Esem-fim, um movimento de rotagaio ou um movimento { i i 3 i i Aue i +30 i 5 i i i +30 7 415 axial do atuador mecanico. Utlizagdes mais comuns para os motores de corrente continua: + Controle da marcha lenta: corretor da marcha len- ta tipo motor de corrente continua, ‘Simbologia elétrica de um motor de corrente conti- 32 34 A numeragdo representa o numero do terminal no conector da U.C_. Fabio Ribeiro Injecdo Eletrénica 6.3.6 - TRANSFORMADOR DE TENSAO (© transformador de tenso tem a finalidade de trans- formar um nivel de tensao em um outro mais alto ou mais baixo. © principio consiste no fato que fazendo percorrer luma corrente elétrica em um enrolamento de bobina, esta Jgera um campo magnético e também que 0 inverso é ver- Jdadeiro, um campo magnético pode gerar corrente elétri- lca nos enrolamentos de uma bobina (experiéncia do ini- cio do capitulo). Na experiéncia, recorda-se que a corrente elétrica é Jgerada somente quando hé uma variago das linhas de orga. Um transformader entdo consiste, de dois Jenrolamentos de bobina (como na segunda parte da ex periéncia), um primario que é alimentado de corrente elé- rica © um secundario que trabalharé com o principio magnetico, Se a corrente que alimenta 0 primario for do tipo alter- Inada, sempre ha variago das linhas de fluxo do campo. magnético sobre © secundario e, portanto, sempre existe lcorrente elétriea neste. A razio de aumento ou diminul- pao da tensdo na saida, € proporcional razao do nuime- To de espiras entre os dois enrolamentos de bobina. Des- te modo se for necessario dobrar o valor da tenstio na Isaida do secundario, entdo este deverd ter duas vezes mais espiras que o primario e assim por diante. No caso da corrente elétrica ser continua, como ¢ 0 era quando ocorrer © chaveamento no primar, entre- tanto permanece a razao entre as espiras como sendo 0 {ator mulipicador da tenso de alimentagao para 0 cal- culo da tensao de saida no secundario. AAs figuras abaixo representam a dos varies tipos de bobinas utlizadas. Bobina simples imbologia elétrica (resistor). A figura mostra todo © principio de funciona- baseado na deformacgo provocada pelo aquecimento de uma haste bimetalica. O aquecimento da haste bimetalica provoca uma dilatagdo diferenciada em cada um dos ‘metais que compée a haste, e como estiio mecanicamen- te fixados um ao outro, o resultado uma deformagao do cconjunto, provocando um movimento da haste. A haste, entao, comanda a agao de uma guilhotina sobre uma tubulaedo, enguanto que umia mola em oposi- 40 a0 sentido de apo da haste sobre a guilhotina possi- bilita 0 contato constante da guilhotina com a haste. Para acelerar o processo de aquecimento da haste, ta € envolvida por um elemento de aquecimento nto da valvula térmica, Utiizagdo mais comum para a vélvulla de controle tér- + Propiciar uma admissio adicional de ar enquan- to a haste bimetalica se mantiver ‘ia’, proporcio- nando durante este curto periodo, uma elevagao da rotago do motor. & = von Glehn Bobina quadrupla Bobina séxtupla 20 re + Annumeraeao representa o ntimero do terminal no conector da U.CE; + Alletra indica 0 enderego de alimentaeso positiva da eletrovalvula ; + +15 indica uma alimentacdo positiva diretamente da chave de igni¢ao +15 i ‘A bobina poderd ser comandada: i , + Direlamente pela E.C.U. ou; i + Indiretamente pela E.C.U. através de um Méduio i Bobina dupla de lgnigdo. | A i I ee | ; ot i. A a ; ee | i tos i 1 6.3.7 -RELE Os relés so chaves que se baseiam nos principios eletromagnéticos. Compdem-se basicamente de um indutor e uma chave. A corrente elétrica quando percorre (98 enrolamentos do indutor, gera um campo magnético suficiente para atrair um ndcleo e fechar ou abrir_um in- terruptor elétrico e uma mola faz 0 acionamento inverso, Assim, um rel@ com chave normalmente aberta (NA), so- ‘mente estard fechada quando existir corrente elétrica nos enrolamentos do indutor. Funcionamento passo a passo de um relé de coman- do direto: Passo 1: 1. Chave de ignigao desligada, sem corrente elétrica pela bobina do relé, sem campo magnético na bobina chave do relé aberta zero volts (OV) na saida do relé Observagao: + +30 = positive de bateria; + #15 = positivo de bateria apés a chave de ignigo: + 30-85 - 88 - 87 = nomenclatura dos terminais do relé exemplo: + 17 = terminal da E.C.U. de exemplo de de Passo 2: 1. Chave de igniedo ligada, 2. Passa uma corrente elétrica pela bobina do relé, Fabio Ribeiro Injecdo Eletrénica Funcionamento passo a passo de um relé de coman- do inclreto: Passa 1: 2. sem corrente elétrica pela bobina do relé 3. sem campo magnético na bobina 4. chave do relé aberta 5. zero volts (OV) na saida do relé Observagao: + +30 = positive de bateria; + +15 = positive de bateria apés a chave de ianieSo: + 30-85 - 86-87 = nomenclatura dos terminais do elé exemplo: + 28 = terminal da E.C.U. de exemplo + A= Endereco para alimentago, por exemplo, do eletroinjetor + F1 = Endereco para alimentagio via fusivel, por ‘exempio, da bomba de combustivel F2 = Enderego para alimentacSo via fusivel, por ‘exemplo, do aquecimento da sonda lambda He +30 “4 5 chig Passo 1. Chave de ignigao ligada 2. a espera da satisfagdo de suas regras: + Alimentagdo da U.CE. + Sinal de rotaao do motor + Outra estratégia qualquer a depender do projeto sem corrente elétrica pela bobina do relé ‘sem campo magnético na bobina chave do relé aberta zero volts (OV) na saida do relé bina e da tensao de bateria (V); parlida, a tense cai + 2,5 volts; © 0 campo magnético cai aciona a partida desarma. Passo 3: 1. A corrente elétrica pela bobina do relé gera um campo magnético capaz de fechar a chave do rele, 2. Tensdo de bateria (12V) na salda do relé, enquan- toa chave de ignig#o se mantiver fechada. + Obs. 2: © campo magnético na bobina depende da intensida- de corrente elétrica: A cotrente elétrica depende da resisténcia (W) da bo- No ato da partida, com 0 acoplamento do motor de E comum existir uma resisténcia adicional no terminal massa do relé; Neste caso a resistencia elétrica aumenta; Baixa tensdio e alta resisténcia, a corrente elétrica cal Resultado, o relé arma normaimente, mas quando & = von Glehn Tos HI 430 +30 +5 E | Passo 3: 1. libera massa pelo terminal correspondente a0 chaveamento do relé 2. passa uma corrente elétrica pela bobina do relé, i i I i TET SAE i, +30 = i 415 ch ig : i i 430 407 87 15 28 iB! 86) Passo 4: 1. A corrente elétrica pela bobina do relé gera um ‘campo magnético capaz de fechar a chave do relé, Tensdo de bateria (12V) na saida do relé (pontos A, Fe F2), enquanto a chave de igni¢ao fechada e enquan= to as regras da E.C.U. se mantiverem i r 30-40 8 ; 45 te28 it a

You might also like