132 Aula de Calculo Diferencial e Integral I - Prof. Alexandre Fede
A INTEGRAL INDEFINIDA
Antiderivadas ou Primitivas:
Dada uma fungio f, até entio aprendemos a calcular sua derivada, entendemos o sentido
gcométrico € variacional de de sua definicao, ¢ aprendemos a aplicar a derivada para conhecer
diversas caracteristicas da fungao f, inclusive estudar ¢ resolver alguns problemas que podem ser
modelados usando f ¢ suas derivadas.
Mas ainda nada sabemos do problema estabelecido no sentido contrério, ou seja, dada uma fungio
‘f, como estabelecer uma outra fumcao F cuja derivada seja {?
Definicao 1: Uma primitiva ou antiderivada de f em um intervalo J é uma funcao derivavel
em F tal que F'(2) = f(x), Ve € 1.
’ for uma primitiva de f, entiio F sera continua, pois F 6 deriva
Observe que se
Se F(x) é uma primitiva de f(r), entio F(x) +k também ser4 primitiva de f, jé que a derivada
de ambas é a mesma. Por outro lado, se houver uma outra funcdo G(r) que também seja primitive
de f, entio F e G diferem, neste intervalo, por uma constante (Exercfeio: prove essa afirimagio!),
Segue que as primitivas de fsiio todas da forma F(r) +k, com k constante, Denotamos por
[Meas = P(e) +
sendo k constante, a familia de primitivas de f, ¢ a denominamos INTEGRAL INDEFINIDA
def.
Bxemplo 1: fo’de= 4
Exemplo 2 fde— [tde—x+k
Das formulas de derivagio jé vistas seguem as soguintes primitivas:
1. fede-cr+hoeR
tl
3. [etde = kn ea
4, [ coszar = senr +k5 [ieee Int +k,x >0
6 [+ z= In(—2) +h, <0
1. f somzde = — conse +
8. f seo? ade = tame + k
0 secede = tn |seoce + tans +
10, fiomede = =In(cosz) +k
11. f socatanzide = secie + &
1
12 [sar = arctan
J reget = arctan +k
= aresens +k
‘Teorema 1: Dadas duas fungées Je g cujas primitivas sito dadas por F ¢ G respectivamente,
entio a integral é linear, isto 6, / Ula) + ag(2)]dx = / Sada +o / ola)de
Exercicio 1: Caleule as intograis indefinidas:
. fer ar aae
vo?
=
5
°
>
a
2
1
5
Mudanga de Varidvel (Regra da Substituigao)
Sojam f ¢ g tais que Tm(g) C Dom(f) ¢ suponhamos que F seja uma prin
pola Rogra da Cadeia, temos que
(P(g)! = F'@@))9'@) = Fg@))9'@)
Dai podemos afirmar que (g(2)) é uma primitiva de f(g(x))g'(z).
iva def. Entéio,
Portanto,
[ sow’
he = Flatonde k 6 uma constante arbitréria, Assim, se fizermos a mudanga de varidvel (ou substitui¢io)
wu = g(x), temos
[Pate @ae = [(PCoa)yfae = F(a) += Pew) +k = f Pda
ou, escrevendo F’ = f, obtemos a Regra da Substituigdo:
[sateyaeae = f stu
Exemplo 3: Encontre / ari + ede,
Fazemos a substituigio u = 1+ 2”, entao sua diferencial é du = 2adz. Pela Regra da Substi-
tigi, p= Vi ade = J view = [uae op +k za +2) +k
Exemplo 4 Encontre / Beos(x! + 2dr.
du
Fazemos a substituigio u = +2, e entio sua diferencial 6 du = 4r3dr. Assim, usando 2%dx = <*
ea Regra da Substituicao, temos f 2 cos(a! +2)dz = / con(u) 4a =
1
5 [ covudu = Zoenu-th =
en(et +2)+&
a
2
Bxemplo 5: Caleale 7
Se fazemos u = 1+, teremos du = 4r%de. Como 42? niio é constante, temos
1p _4et
te? ap | Tea
sto nos mostra que a mudanca u = 1+ 24 no resolve o problema!!! Entretanto, se fizermos
u=2?, teremos du = 2rd. Assim,
2 11, 1 1 >
| Rpt = f pee facta bb F aetan(e +k
Exemplo 6: Encontre / tan dz.
Psa tigi use eno sn feel ¢ da = sera, portato f tne
e 1
[* de [Ate =tn fu) = =I cos. += tn seca] +k,
Exercicio 2: Calcule:
a, [ Vira Tae
v. [ae
« [25a. f (2 —1de
o fs2ae
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