You are on page 1of 34
31 AO SISTEMA CIRCULAGAO COROIOVABCOLAR A primeira vista, a anatomia da circulagéo @ um emaranhado. No entanto, a sua simplcidade funcional basica 6 obscurecida pelo falo de que 0 coragao parece ser um érga0 anatémico, quando, na realidade, 6 composto por duas bombas separadas e funcio- nalmente distintas. O coracao direito bombeia sangue para os pulmoes, onde o sangue capta oxigénio e libera didxido de car- ono e 9 coracéo esquerdo bombela sangue para os tecidos, nos quals acontece o inverso. Além disto, embora os pulmées parecam ser dois 6rgéos (direito e esquerdo), ambos fazem exa- famente a mesma coisa, constituindo, em titima analise, um 86 @rga0. Podem-se ulizar essas idéias para desfazer o emaranhado da circulagao Comega-se separando 0 coragao em suas duas unidades funcio- ais, em um corte imaginario pelo septo (parede) espesso, 0 qual divide 0 coragao nas bombas direita e esquerda, Afastam-se es- as duas bombas e colocam-se 0s vasos entrando ou saindo de cada coragéo em disposiggo paralela. Isso pode ser efetuado sem comprometer a via funcional tomada pelo sangue. Finalmente, representam-se 0s pulmées como um 86 6rgao, obtendo-se um circulo simples, mostrado na ilustraco do canto superior direit. Neste circulo, todas as artérias pulmonares (isto é, artérias que saem do coragao direito e se dirigem para os puimdes) estao reunidas em uma via funcional, assim como todas as veias pul- ‘monares (que deixam os puimdes e entram no coragao esquerdo) Domesmo modo, todas as artérias sistémicas (aquelas que saem do corago esquerdo, rumo a todos os tecidos nao pulmonares do organismo), estéo agrupadas e, também, todas as veias sistémicas (que deixam os tecidos néo pulmonares e desembocam no coragao direito). Como esta ustrado a seguir, o hemicicio do norte (entre os coragies direto e esquerdo), que supre os pumdes, é denominado circulagao pulmonar. O hemiciclo do sul (entre 0s coragdes esquer- do direito) supre o resto dos tecidos corporais, sendo denomi- ‘nado circulagao sistémica. O hemiciclo do leste contém sangue ‘em oxigénio € 0 do oeste contém sangue pobre em oxigénio. PROPRIEDADES DE FLUXO E VELOCIDADE SSiga as ilustragdes da lamina seguinte que demonstram as proprie- dades importantes do fluxo sanguineo por meio da via circular. 1. O fluxo sangiiineo no estado de equilibrio é 0 mesmo em qualquer secdo transversal da circulacao ~ Durante cada ‘minuto do estado de equilibrio, a quantidade de sangue, que deixa 0 coragao direito, iguala-se a quantidade que chega 20 esquerdo. Se isso ndo acontecer — por exemplo, se 0 débito do corago direito for maior que o aporte ao esquerdo — ocor- rera, continuamente, acumulo de sangue nos pulmdes. Inver- 3. samente, se 0 débito do coragao direito for menor que o porte ‘ao esquerdo, o sangue é drenado dos pulmées. Momentanea- mente, pode haver algum desvio de liquido, mas, na média, no decorrer de um periodo de tempo substancial, esta conclus’io esta correta. Este argumento pode ser aplicado a qualquer parte da ilustracdo. Quando um adulto de idade média esta ‘em repouso, esse fluxo chega préximo de 5.000mLImin, Fluxo sangilineo = velocidade do sangue x rea de seco transversal - A velocidade do sangue representa a celeridade de uma “particula” do sangue na corrente — isto é, com que rapidez a particula se move durante 1 minuto. O fluxo sanguineo representa quantas particulas passam (mais precisamente, 0 volume destas “particulas” que passam) numa determinada sega transversal, durante 1 minuto e é medida em mLimin. A ilustragao representa a relagao entre essas duas entidades. A Grea da secdo transversal total da drvore vascular é maior nos capllares - Area da socao transversal total significa a soma das segdes transversals de todos os ramos de um tipo semelhante, ou seja, artérias maiores e menores, capilares @ grandes veias. Comegando na aorta e progredindo até 0s tecidos, a segao transversal total da arvore vascular aumenta cada ver mais, até alcangar o maximo nos capilares. Embo- ra cada ramo seja menor que o seu antecessor, 0 nimero de ramos aumenta tanto, que supera a compensagao pela dimi- nuigdo das dimensdes de qualquer ramo individual. Progre- dindo de capilares para vénulas, destas para veias e, novamente, para 0 coragao, ocore o inverso. Avelocidade mais lenta do sangue ocorre nos capilares ~ Isso acontece porque 0 fluxo sangiiineo é constante ao longo da arvore vascular @ a area de segao transversal total é maior nos capilares. A equacao fluxo sangijineo total = velocidade do sangue x area de seedo transversal total mostra que, & pro- porcdo que a area de sega transversal aumenta, a velocidade do sangue diminui, de maneira que 0 produto desses dois pardmetros nao se modifica (0 mesmo argumento aplica-se a lum rio, onde 0 alargamento do leito & acompanhado da dimi- nuigao da corrente). Conclui-se que a velocidade sera menor quando a Area for maior (como nos capilares). !sso impor- tante porque os capilares sao muito curtos (aproximadamente 0,1cm) e, se o sangue nao diminuisse a sua velocidade, no haveria tempo suficente para ocorrer a traca (de O,, por exemplo) entre o sangue @ 0s tecidos. Se normalmente o sangue gasta cerca de 1 segundo num capilar, caso fluisse nesta area na mesma velocidade em que flui na aorta, esse tempo se redu- ziria para apenas 0,001, o que representa uma redugao de 1.000 vezes. NG: Use azul para o B, roxo para o Ce vvermeiho para o D. 1. Comece com a descri¢so anatomica do fuxo sanguineo. Siga a seqiéncia rhumerada comecando pelo nimero 1 no dtr direto (marcado com um asterisco). Pinte a doscrigdo funcional do ssangiineo, novamente comegando pelo atrio dirt, Pinte os diagramas, descrevendo a relagdo entre thxo, area e velocidade. Pinte o diagrama no canto inferior d= reito, que demonstra como esses prin- Cipos fsioas ocorrem no organismo. A voloidade do sangue representa a veloc ‘dade do uma partcula’ na corente sangui- nea, ist 6 representa quanto a parcula so ddesigca em T minuto. O fuxo sangulneo re presenta quantas particulas passam (mals precisamerte,ovolume desta particu que passa), numa delormnada sorso wansveres fem 1 minuto; € mecido em mimi. Fluxo sangdineo = velocidad « area da sogio transversal, [sto pode ser vriicado, no caso fespevial, mastado anteriormonte, A segs transversal ta da tbulagéo, em B,€ dussvezes & ‘Sogo vansversalem A, de manera que um determinado compemonta de ubulaga0, peta de & ‘contem quase as mesmas unidades cubicas que um mesma compeimento, ecto de A. Com ‘Roxo constant o numero de elementos fuidoscubicos apassar pea plano, am A em 1 manu, ‘dove ser gual 20 numero a passar aavés co plano em B, em | minuto (= 4, no exomplo taco}, Para que isto ocorra, 8 elementos em A dover ter Utrapassado © ponte A, 1 minuto antes, ‘enquaro aqueles em B. pascam om 8. Durante o mesmo minuto, o& Quo Gsla6 am A porcorrem ‘0 dobro da distinciacoberta por os quo esl om B: sua velocidade 6 duas vazes mai GOR GI BORACAC S GEQUEADE Aitrias ssemicns sistemas Em cong elas, o fluro sanglines,aravésde qualquer seco transversal a crculagio @ 9 mesma, Durante cada minuto, a quantidade de sangue {que sai do coro creo & igual aque dela ocoracso esquerd; se NBO ‘Base assim, o sangue se scumulriacontinuamenta nos pulmes, Momen ‘aneamante, ecovem alguns desiocamentos deus, mas, named, esta Conclusso ¢coreta durante um perodo substancal de temp Pode-seapear ‘© mesmo argumento en qualquer parte da lustragdo Em repouso, este ‘iuxo ¢ cerea de 5 000mLmin em um aduto de moleicad. LOBIOAOG + Comopando na gota e progredino na deegao dos tecidos, seqio transversal tlal da avore vascular torna-se cada vez tmacr, le ating sou tamano maximo 908 caplares. Embora Cada rama soja menor que aquale eo gerou, 0 numero de amos fl, que supra a compensaga da roaugao do tama ‘ho rama indivi Avangando ds caplazes para as vena, fs vias 6, 60 volta, 20 coragao, o0ore 6 rverso. Como a rea ‘maior nes caplares © fuxo sangUineo & omasmo em todas ‘a 209065, resuta que a monorvelocdade sanguinea se dns Caples ito 8 importante porquo os capes so mato crtos (aproxmadaments, 0, fn) 6, seo sangue nao desaceleasse, nao haveria tempo suicente para as trocas (por exempi0, de 0.) entre o sanque 2 os tecidos. Se o sangue, normalment, ‘gas core do 1 sogundo em um caplar, caso fusso mesma Veiceidade com que core na aorta, aquele tempo se reduria para apenas 0,000%s. uma dminulga0 co 1.000 vozes. 32 CIRCULAGAO ‘© coragao & um 6rg80 000, com paredes fitas de mascuib cardiac. ‘Quando excitadas, estes misculos encurtam, engrossam e com- primam as cavidades do coragao, forcando 0 sangue a flur,nas ‘iregées permitidas pelas valvas cardiacas. Os misculos cardiaco fe esqueletica sao semelhantes em muitas maneiras: ambos S40 ‘estriados, contém flamentos de actina e miosina (ver Lamina 22), (08 quais se interdigtam e deslizam proximos, durante a contrago: [podem sar excitados oletricamente e mostram potencials de aco ‘Que se propagam, ao longo da superficie da membrana, evando ‘a excitagao para todas as partes do misculo, No entanto, ha dife- rengas significativas entre estes misculos, 1. A duragao do potencial de agéo cardiaco é muito longa, persistindo durante a contragao ~ Os potenciais de acao {80 mUsculo cardiaco so 100 vezes mais longos que no mus culo esquelético. 2. Um period refratério longo - Associado com 0 potencial de ‘ago prolongado, também persiste nia contrago. Isto implica em: 3. As contracées do miisculo cardiaco sempre sdo abalos bbreves ~ No misculo esquelético, as contragées, esultantes da estimulagdo repettva répida, podem se somar ou fundi ppromovendo contragoes suaves e constantes. Isto ndo pode Acontecer no musculo cardiace porque, antes que 0 coracao tenha chance de relaxar, 0 periodo refratario longo "cancela” qualquer estimulo, O relaxamento enire os batimentos é essen- lal para o coragao se encher de sangue, a ser bombeado no bbatimento seguinte. 4. Os misculos cardiacos sio interconectados por juncées abertas (nexo) ~ Estos $40 canais que permitem aos poten Cialis de ado passarem de uma célula para a proxima e ga~ rantem que todo 0 coraeao participe de cada contracao. O bbatimento cardiaco 6 tudo ou nada. Ao contrério, as células musculares esqueléticas sao letricamente isoladas, Uma oétula ‘pode contrair enguanto a céula vizinha permanece om repouso. ‘5. O misculo cardiaco se excita ~ Normalmente, 0 misculo ‘esquelético contrairé apenas se receber o impulso nervoso, ‘Os nervos, que lovam impulsos para o coragao, ifiuem na fre- _qUéncia e na forga de contragao, mas nao iniciam o batimento ‘cardiaco prmitivo, Quando se destroem estes nerves, ocorado ‘continua a bater, sem qualquer estimulo externo. Ao contro, ‘quando se destroem os nervos do misculo esquelético, este masculo paralisa, POTENCIAL DE AGAO PROLONGADO ‘SE MANTEM PELA ENTRADA DE Ca‘ ‘A forma do potencial de agao varia em diferentes partes do cora- (0. A iustragdo superior mostra um registro intracelular de uma fibra de Purkinje. Estas fibras de musculo cardiaco so particu larmenteafetas& conduedo de impulsos; também podem exciar-s. ‘Quando uma fbra de Purkinje fica isolada, esta continua a bater fem seu proprio ritmo. Observa-se que 0 potencial de repouso ‘do 6 nivelado; eleva-se lentamente para um lmiare inicia um potencial de ado. ‘Aespicula incial (elevac3o muito rapida do potencial é seme- ‘ante aquelas observadas no nervo @ no musculo esquelético. Em cada caso, a elovagao ¢ decorrente da abertura dos canais de Na’, permitindo que os ions Na, postivamente carregadios, fluam, de fora para dentro da célula, onde sao altamente concen- trados. Em todos 0s casos, a abertura dos canais de Na° é cau- ‘sada pola despolarizagao da membrana, de forma que uma retroalimentacao positva (despolarizagao > abrindo os canals NC: Use cores escuras para as estrturas Je Ke cores muito caras para He | 4. Gomece pelo 0 canto superior & drsta. 3 Pinte a iustagio da membrana, no topo, 19, dopo, cada ase do potencial de agao. nero Pinte 0 graioo menor. ‘de Na* > despolarizagéo) 6 ativada. Em nervo e misculo esquelé- tioos, isto € seguido por inativagao dos canals de Nat e abertura dos canais de K*, o que repolariza, rapidamente, a membrana. (© mésculo cardiaco¢ diferente: seus canais de Nar ficam inativos, mas a abertura de seus canais de K" 6 retardada. Enquanto isto, © potencial de membrana é mantido num piat6 elevado por melo {de pequenas quantidades de Ca’, as quais fem por canais de Ce* que abrtam om resposta a despolarizacao. As pequenas quantidades de Ca** que entram, equilbram as pequenas quan- tidades Iberadas de K*. Finalmente, depois de 0,2 a0,3s, os canals de K* abrem, os canais de Ca'*fecham ¢ a membrana rapidamente ‘se despolariza. O potencial cai para um minimo e, entéo, tem inicio uma lenta subida na diregao do liar, repetindo-se o ciclo. Esto tipo de potencial de membrana ‘de repouso’, que esponta~ rneamente se eleva na direcao da excitaeso, chama-se potencial marca-passo. Potencials de agdo, registrados em outras areas do ventriculo so semelhantes mas seus potenciais de repouso ppermanecam nivelados. Quando isoladas, ndo batem. NO SAE MARCA-PASSO 0s potencias de acio, registrados em nds SA u AV sao diferentes. No lugar dos canais de Na’, os canais de Ca°* so ativados por ‘despolarizagao da membrana e 0 influxo do Ca** 6 responsvel pela fase de elevacao do potencial de ago. Depois, a elevacéo {60 potencial marca-passoe igera e alcanca, rapidamente,o mia; ‘quando as células do né SA sao isoladas, batem em frequéncia rapida — mais velozmente que aquelas do né AV e estas batem ‘mais rapidamente quo as fibras de Purkinje. No coragao intacto, {a8 células do nd SA estabelecem o ritmo para todo 0 coragao; 06 ‘SA 60 marca-passo. Estas células, que batem rapidamente, ex- Gtam-se primeiroe transmitem a excitagao para todas as outras. Embora muitas células sejam capazes de bater em suas préprias frequéncias (mais lentamente), estas nunca o fazem porque S40 superadas por impulsos, orginados em né SA a uma freqaéncia mais répida. (© fux0 dnico, durante 0 potencial marca-passo, 6 menor e pouco ‘compreendide, Acredita-se que resulto de trés diferentes canais: (1) canais especiais de Na (chamados canais funny) que abrem fenquanto seu potencialretora ao valor de “repouso"; (2) os canals {de Ca"* que abrem com a despolarizagao; (3) 0s canals de K*, de fechiamanto muito lento, que S80 responsaveis por terminaro iat do balimento anterior. As fibras de Purkinje tém um marca-passo ‘similar, mas os canals de Ca** ndo tém grande importancia, FIBRAS DE PURKINJE PROPORCIONAM ‘CONDUGAO RAPIDA NOS VENTRICULOS (© marca-passo somente pode Iniciar um batimento coordenado ‘se houver uma conducao rapida do impulso, para todas as partes {60 coragao. Isto @ importante porque os aivios e os ventriculos so separados por uma falxa de tecido conectivo, a qual ndo con ‘éuz impulsos. O caminho necessario 6 fornecido pelo nd AV e © sistema de Purkinja, mostrado na ilustragao seguinte. O nb AV proporciona a nica ponte condutora normal entre os érios © 05 Ventriculas, © impulse leva apenas cerca de 0,04s para ir de sua origem, no né SA, até o comeco do nd AV, mas quando deixa 0 16 AV para percortero fee, ocorre um atraso de cerca de 0,11 s. Este atraso AV dé tempo para os éirios completarom seus batl- mentos antes que os ventriculos comecem. Uma vez percorrido ‘ond AV, 0 impulso 6 rapidamentetransmitio pela rede de Purkinje para todas as partes do venriculo, garantindo qua batam em unissono 8 fim de imprimir méxima impuisao ao sangue 2. Pinte os dois rics, representando aex- ‘ago do outos pontos do corardo. Pinte ahistragso grande do coragao, se- ‘quince a seqdénca de titles, no canto .qverde Nesta regio, pinta bem a deta. RONEABN SABI OUIDADE Cp (© poteneial de apo numa célulacariaca de Purkinje comeca com o poten- (Gal de repouso que se eleva até alcangar olimiar, quando hi uma rapida ‘Slovagao na permeabildade a0 Na", o qual enrana celia. A alta permeable Nase toma, rapidamenta inva, segundo um periodoprlongado no qual opotencial estagnante & produzdo po uma enradalenia de Ke aumenta, sua sada pred ina © seu potencal apidarnente fetoma aos nivel de repouso. O potenlal de agso pordura na contacto, produzindo um longo period reratario que impede contragces telanicas & ‘garante 0 relaxamento, enchendo co coragto, woe! 6, VE NTTRICU (Ospotenciass de ago de cbhdas mus- ‘cues corn, dos venous £40 Semsnantes aquoles das elas do Purkinje, com a oxcopso de sous po {enciats de repouso nao mostarem {qualquer despolarizago lena. Es- {as cbulas nao exctam & propeias O ‘mais ung. Er igar dito, 08 canals de Ca {to ativados o um nfaxo de Cav" respons ‘marea-passo do coracao. aw MOV Membrana EXTERIOR DA CELULA, (let (er? ede ee PEM oy + AL “ee foment vet keeway frsecnt Eines | ens | Em ns SA ou AV, 08 canals de Na no tom ‘pola fasede elevardo do potencial do apa0. Mais adant, a clvarso do potncial Eastcica ‘bem desenvovida. As cauias donb SAs00 Veins pulmonares esquerdas squerdo Valva a6rtea Lf Ss Valve mitral Cordoathas ‘endineae Ventricalo esquerd Trabéulos cormosas POTENCIAL DE ‘ACAO DA FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA coMaTO a Pa ‘No misculo equlitico, a duragte do potenca de ‘gia 6 muito breve. No museulo eardlaco & cerca 6 100 vezes mass prolongada FEF S Milsogundos Embora os Atrios ¢ 08 ventriculos sojam quase ntiaments separatis por uma fava de edo conecbo, uenso conduz impulsos, um camioho de condueao efornecide pelo no AV ‘poo sistema do Purine As fas de Purine, partindo {dono AV para os ventricles, conduzem os imputsos mato fapidamente de maneia quo Todas as parts do coragao Datam em uniseana, rnecondo a masimo pula a0 anu’ Sept interventricular ‘Quando a sistema de conduc tha, pode-se usat ummarca-pass atic. O venicuae estado anicaimente por cabos que conduzem imputsos ‘levicos de uma baterlaimplantada sob ape 33 CIRCULAGAO ( registro preciso dos potenciais de membrana do coraco, descrito fa lina anterior, requer a introdueao de um microetetrodo no CGtoplasma de uma Onica céula. Eiretanin, existom outos métodos, ‘no invasivos, para avalaraatividade elétrica do coragao. Embora estes métodos sejam menos precisos, tem a vantagom de olerecer informagdes gerais sobre a integragao das atvidades de diversas, partes do coracao num batimento coerente ATIVIDADE ELETRICA DO CORAGAO PODE SER REGISTRADA POR ELETRODOS DE SUPERFICIE Para entender estas medidas, rimeiro se considera o caso simples ‘mostrado no topo da iusto, onde dois eletrodos sto colocados. Porto da superficie do coragto. As células & esquerda estao ava. © suas supertcies extracelulares carregadas negativamente, en- ‘quanto as superficies das células em repouso, & drei, esto Positvas. Esta diferenca é captada por eletrodos de supericie. 0 ‘letrodo & esquerda, perto da carga negativa, é mais negative que © elotrado a diaita (perto da carga positva), O medidor detecta ‘apenas a diforenca entre os eleirodos. Quando se invertem as ‘ircunstancias, com oblulas & esquerda em repouso, enquanto {as da divita esto alvas, entéo 0 eletrodo da mao diel fica pero {da carga negatva o sora nogatvo em relacdo ao da esquerda, ‘Quao proximos dover ficar os eletrados para fazer esta men ‘suragao? Folizmente, 0 coragao 6 grande © os fluidas corporais, ‘contém ions que conduzem eletricdade, de mado que os eletrodos ‘podem ser colocados a alguma distancia do coracao, em qualquer parte da superficie do corpo, desde de que exista bom contato ‘letrico com 08 fuides corporais. ‘A lustrago do meio mostra um ECG tipico. Embora néo seja ‘bvio, este registro representa a soma de todos 08 potenciais de aco das células musculares cardiacas durante um batimento, Lemre-se que o registro feito a alguma distancia do coragao, ue varias células cardiacas estio orientadas om diregses dife- rentes @ que sdo excitadas em instantes diferentes, se recupe- rando em outros instantes. Por ser “visto” como um eletrodo, na superficie do corpo, o sina eltrico de uma célula pode facimente ‘ser ampliado ou suprimido pelo sinal de outra. Nao é de admirar que 0 ECG, assim composto, ndo se parega com um potencial de uma céluia. Mesmo assim, anos de observacio cuidadosa ede Correlagdes estabeleceram as bases para interpretagao de ECG. (Os marcos principals de um registro tipico so designados pelas letras P, ORS eT. (Onda P ~ A onda P assinala oinicio do batimento cardiaco. Corres- onde a disseminagao da excitagao sobre os dots ars, Intervalo P-R - O tempo entre 0 comero da onda P ¢ o comeco dda onda R 6 0 que leva a conducao do impulso dos trios aos veniticulos. Embora 0 coracdo parega estar em ‘siléncio elétrico” ‘durante este tempo, esta se propagando uma onda de despolar Zzacio elérica; 0 tempo inclui a passagem do impulso para 0 né ‘AV, 0 retardo imposto pelo nd AV @ a passagem pelo feixe AV, polos ramos do feixe @ pela rede de Purkinje. As alteracoes da ‘conde AV, induzidas por inlamacao, crculagdo precarla, drogas ‘ou mecanismos nervosos, frequentemente, so reveladas por um prolongamento anormal do intervalo P-R. Complexo GAS ~ Eauivale ivasto da muscuatua venticular por mpulsos excatirios. € maior que a P porgue a massa ver {ala 8 muito maior que aati A duragao do complexo GAS & mais cuta ave a onda P porque a condieso do impulso, através dos ventriculos (parcialmente via rede de Purkinje), € muito répida. NC: 1, Comeoe com o trgo superior da 2. Pte ocoragaoe oC. Ao pinta cada ‘Segmento S-T - Durante o intervalo entre § eT, 0 ECG registra zero, Todo o muscu ventricular est no mesma estado despolarzado (lemre-se do longo plato do potencial de acdo das fibras ventri= Culares) endo se registram ciferencas. ‘OndaT ~ A onda T resuta da repolarizagao ventricular, quando de> rentes partes do ventriculo se repolarizam em tempos diferentes, Estes so apenas rudimentos da informacdo que existe num ECG. ‘Ao examinar estes registros, um cardiologista obtém sinais da rientagao anatomica do coragao, alteragdes da frequéncia car- diiaca e da condugao do impulso, extensao e ocalizacao de tecido, lesado e efeito de alteracao dos eletrditos do plasma BLOQUEIO CARDIACO: DISSOCIAGAO DA EXCITAGAO ATRIAL E VENTRICULAR 0 bloqueio cardiacoe a fbriiagao sao condigdes patologicas facsis, ‘dese detectar em regstros de ECG, No bloqueia cardiaco, a propa ‘gacao do impuiso através do né AV esta intertompida. No bloquelo {de primeiro grau, 0 impulso é simplesmente lentifcado, de forma ‘que © intervalo P-R se alonga anormalmente. Numa forma de Dloqueio de segundo grau, 0 n6 AV falha na condugao de alguns impulsos. Entre dois ou trés impulsos, apenas um passa e 0 ECG ‘contém duas ou trés ondas P para cada ORS. Em casos mais graves (bioqueio de terceiro grau ou completo), ond AV falta ‘completamente, e nonhum impulso passa 0s atrios ficam eleti- ‘amente isolados dos vertriculos. Os marca-passos ventriculares assumem e, ent, os ventriculos batem independentes uns dos ‘outros. Neste caso, o ECG ndo mostra nenhuma correlagao entre ‘as ondas P e os complexos QRS. FIBRILAGAO: DESORGANIZACAO NO VENTRICULO Na fbrilagao ventricular, porgoes individuals do coragao batom Independentemente, som coordenagao. 0 coraeao soreduz auma ‘massa tremulante, som definicao de um periodo de excitagao ou {de repouso. O sangue nao 6 mais bombeado. A fibrilagao ventri- cular parece resultar de atividades rapidas e cadticas de marca pasos que se desonvolvem em diferent locaizapbes juntamente ‘Com vias longas e crculares de condugao, Uma vez inciado, um Impulso pode continuar a circular nestas vias e nunca cossar. A fibriiagao, confinada aos dtros, pode causar alteracées sérias no ritmo ventricular mas pode ser tolerada porque, em repouso, a Contribuigdo atrial para o enchimento da ventrculo @ pequena. A fibrilagao ventricular, ao contrario, 6 sempre fatal, a menos que possa ser corrigida imediatamente. DROGAS ANTIARRITMICAS. [As drogas, comumente usadas para ajudar no controle da con- duo ou excitacao patologicas no corapdo, agem em pontos es tralégicos diferentes do ciclo excitatoio:Lidocaina, por exemplo, 6 um bloqueador dos canais de Na’, propranolol é um bloqueador, ‘de recepto: fadrenéraicoe ditiazen 6 um bloqueador de canals de Cat’. Outras drogas (por exempio, amiodarona) prolongam o pe- riodo refratrio, aumentando a probabilidade de o impulso circular ‘er extnto ao entrar numa regio que ainda esteja refatara. Alguns bloqueadores dos canais de Na’ sao mult intoressantes porque ‘seus pontos de igagao, dentro do canal, fcam muito mais expos- tos quando 0s portdes astao abertos Isio indica que estes serao mais efetivos sobre canais de descarga répida (ou seja, aqueles: {ue estdo provocando o problema) 3. Pinte apaneinirir daiustrarda, ond ‘se encontram obioqueio cardiaco ea ‘apa. ‘tua, complete as ecruturas cores: ‘pondentes nes clagramas do corago eno ECG. Do's cltrodos so colocados na supetcio do coragdo.O medidordetoca apenas a diterenga entre 0s dois eletrodos (da esquarda ~ da deta). So as celulas a exquerda esverem alas fenquantoaquelas da delta mantveram repousoo slevodo & esquerdaestara nogalno om ako 420 elevodo da cea, Quando as esiulas a esquerda estiverem em repouso 35 céuias da ‘ela estverom ava, 0 eitrodo do lado deo esta negabv am rela ao da esquerda oy, fem outas palavras, elevado da esquerda estar posit em relagao 20 a crea 8s pernas eos bragos servem coma simples extenstos eldvodos. As medidas, a parts dotornazei (C). ap imam e do varagiosolsreas qua varam mensuraves rodo colocado na vitha (C. Acontace do volhante para Ae A,B oS Em um ECG tipico, onda P coresponde & despolarizagao, © complexo ORS ocorre quando 0 impulso invade o vent= ul 9 interval soelstnca entre 2 T nica despolar {ngho venirclarcompleta ea onda Taquial repoiarzagso Se venticul, "Nata, porgoesinviauais do cova parecem baterindependentomente si cariaco de segundo grav, alguns impulsos No tuo crane segundo ga, sun ro ‘sem qualquer coordenacio © corageo se reduz a uma massa remulante 80 ‘apenas un enue (06 0 86s rps a Ness casos 9 EOS cree (as ou ts ondas P. para caca compiexo OAS: teeida. Esta conaigao tal se reeta num ECG caoticn, 34 a CIRCULAGAO Tal como na excitagao, as propriedades de contragao do coragao 's40 muito semethantes as do musculo esquelético (ver Lamina 24). ‘Ambos sao estriados. A contracao do musculo cardiaco, a exemplo da contragao do misculo esquelético, tem base nos filamentos de actina @ miosina que se interdigitam e deslizam proximos uns dos outros na presenga de Ca" livre no cifosol. Em ambos os casos, o deslizamento € mediado por pontes cruzadas de miosina, ‘as quais atingem pontos especiais de contato nos filamentos de actina, Ambos, masculos esquelético @ cardiaco contém tibulos T, ‘que conduzem, perpendicularmente, impulsos da superficie da Célula para o seu interior; ambos contém uma rede bem desen- volvida de tibulos, 0 reticulo sarcoplasmatico (RS) que libera Ca“ para desencadear a contragao e o seqdestra para causar rela- xamento; e ambos contém as proteinas reguladoras troponina e tropomiosina, as quais mantém separadas as pontes cruzadas de actina e miosina na auséncia de Ca" live. MUSCULO CARDIACO PODE ELEVAR A FORGA DE CONTRACAO PELO AUMENTO DO Ca** LIVRE Existem também diferengas importantes. Quando o miisculo es- quelético é excitado, ibera-se Ca**suficiente para reagir com toda a troponina, de maneira que todos os pontos reativos, na actina tornem-se disponiveis e todas as pontes cruzadas sejam ativadas. 'Normalmente, no musculo cardiaco em contracdo, isto nao acontecs: a troponina nao é completamente encoberta pelo Ca", liberado na excitagéo. Isto ¢ importante porque indica que, qualquer coisa que aumente a disponibilidade de Ca** dentro das células, aumen- tara 0 numero de pontes cruzadas que padem se formar; do mesmo modo como o aumento do numero de pessoas a puxar uma corda, em um “cabo de guerra’, eleva a extensao ou a tragao na corda, este aumento no numero de pontes cruzadas ativas ampliara a forga da contracao cardiaca. O que quer que controle o Ca** interno, regulara o desempenho cardiaco. © Ca" INDUZ SUA PROPRIA LIBERAGAO Como 0 Catlivre é controlado? Os niveis de Ca**livre, no citosol, 40, aproximadamente, 20.000 vezes mais baixos que 0 Ca‘* livre externo. A maior parte do Ca‘, dentro da célula, esta ligada a proteinas ou esta seqdestrada dentro das mitocéndrias ou do RS. O Ca** 6 elevado a concentragdes mais altas, no exterior da Célula e no AS, esperando para entrar no citosol, onde tera facil acesso a troponina e aos fllamentos contrateis. Durante a ativi- dade, 0s potenciais de agao trafegam na membrana da superficie e invadem os tibulos T, no quais as ondas de excitagao chegam proximas do RS. Nesta area, os canais de Ca**, sensiveis & vol- tagem nos tibulos, abrem e o Ca** externo flui para pequenos espagos entre os tubulos e 0 RS; este Cat" induz a liberacao de grandes quantidades de Ca*+do RS por meio de canais na mem- brana do RS. E essencial que Ca’ induza a sua propria liberacao. Se 0 Ca**induz sua liberagao, pode-se esperar uma retroalimen- tagao positiva: quanto mais se libera Ca**, ha mais estimulacao NC: Use vormolho para Me cores escuras para Ae K. 1, Comece pela segunda ilustragdo do topo, uma descrigao anatémica das céiulas musculares cardiacas. 2. Pinte esquema do mesmo assunto, da segundailustragao. inte também a lustragao da esquerda. para liberagao posterior. O processo cessa apenas quando todo ‘0 Ca* estiverliberado. Mas isso nao acontece. A explicacdo atual 6 que 0 Cart interage com 0 seu canal, em mais de um local; um ponto de acd rpida ¢ responsavel pela abertura do canal e um onto mais lento 0 fecha. Ca** LIVRE E BOMBEADO PARA O EXTERIOR DO CITOSOL POR BOMBA DE Cat E TROCADOR DE Na*-Ca** Durante o relaxamento, o nivel interno do Ca" livre esta reduzido, primariamente, porque 6 bombeado de volta para o RS por uma bomba de Ca"* movida a ATP. Se houver mais Ca** na célula, mais Ca‘ sera devolvido a0 RS e mals Ca‘ sera liberado no proximo batimento, produzindo contragao mais forte. O Ca** que passa continuamente para o citosol (por exemplo, pelo potencial de ago) @ removido por trés caminhos. 1. Uma bomba de Ca**, movida a ATP, bombeia Ca** para dentro do RS. 2. Uma bomba de Catt na membrana plasmatica, movida a ATP, bombeia o Ca** para fora da célula, 3. Um trocadorde Na*-Ca**, na membrana, bombeia o Ca** para fora da célula, DIGITALICOS AUMENTAM INDIRETAMENTE O Ca‘* AO AUMENTAR Ca** INTERNO Embora uma descrigéio completa do equilibrio de Ca“*livre, dentro da céluiacardiaca, seja essencial para compreender o desempenho cardiaco, ainda faltam detaihes. A historia da droga cardiaca comum, digitalico, 6 um exemplo de como os detalhes conhacidos {8m sido usados para interpretar a experiéncia clinica. Esta droga ver sendo usada por muitos anos, com sucesso, nos pacientes cardiacos para aumentar forca de contragao cardiaca deles, en- tretanto, as experiéncias nao demonstraram qualquer efeito da droga no aparelho contrat. Tudo 0 que se demonstrou foi que os digitlicos so potentes inibidores da bomba de Na’-K*. O que a bomba de Na‘-K' tem a ver com a contracao cardiaca’? A atual interpretacao deste livro envolve o trocador de Na'-Ca"*. Este trocador funciona porque Na* é mais concentrado fora da célula que dentro e os seus movimentos para dentro da célula sao casados com os movimentos do Ca" para o exterior. A energia para mover 0 Ca** das baixas concentragées internas para concentracées externas altas (bombear 0 Ca** para fora) é for- necida por perda de energia acompanhada dos movimentos de Na* de concentragdes externas altas para concentragdes inter- nas baixas. Quando os digitalicos so administrados, inibem a bomba de Na’-K*, de forma que menos Na* é bombeado para fora da célua, a sua concentrago interna aumenta e o wocador de Na*-Ca** (que requer Na* interno baixo) se inibe. © Ca** interno ‘aumenta, ficando disponivel para ativar as pontes cruzadas, 0 ue resuita em contragGes vigorosas. 3. Na base da lémina, trabalhe pintando om direcao ‘a soqiéncia de relaxamento, Os dois retangulos, no topo, ilustram a operagao da bomba de Na'-Car* edo trocador de Na'-Ca"’. Pinte primeiro 0 da es- uerda, depo's 0 outro, o qual sugere como os digi talicos aumentam a contragéo muscular cardiaca, 0 impedir a remogao do Cat. 1g0 abaixo Durante a atvdade, os potencais de apo trategam sobre a membrana collar € lavadem os tubuls 7, nos quais as ondas exctatrias se apraximam do RS {()e0Ca""externo iva no stosal travis de cana atvads por voagem, Esta quantdade do Ca” extern nao 6 sulionte para incar @ coniragao. Enetanto, simula a iveragao de mas Ca" Gos reservatroe interns 10 RS 2) Geramero, 0 Ca ibrado em cada etapa 6 sucerte para a conta ‘maxima, oque toma a lbera¢ao do Ca" do RS Um determinants escencial para o desempenho cardiac 1 alguma forma, o Car desoncaceia sua propria borage. O nivel de Case ‘leva e, pela itoracdo com 0 complexo veponina-ropamisia, descobre OS Pontos da actna que fomam igagdes com as pontes cruzadas de miosina, Depois do potencial de ago, 0 misculorolaxa com a redugdo do vel intrno de Ca ure por Wes carina (1) mass predominan temente, ¢ ombeado de vot para 0 RS por uma bomba de Ca’ ‘movida a ATP; (2) © bombeado para o extoror ca Célula por uma bbomba de Car movida a ATP; (8) ¢ bombeado para o exterior da bla por um wocedor de Na-Ca", no qual a energie, necessiia| rao movimento ascendente «para ora da célua, ¢suprida plo fuxo dupio de Na descendente e para dentro da cells, Promo: no este xo, 0 gfacente de Na" descendente & eiago pola bomba Nar-K"(4), ‘As drogas digitlicas aumentam aforca de conracéo do coragao. Paracem agit pa inicio da bora de Na-K (8) da reduca0 Nav wvacouler, dminunco 0 gradentelavorsvel para ened se Na’. Assim, 6 woeaaa de Na" Ca™ (6) é menos eles acme ‘32.02 dento da céila na qual € bombeado para o interior do FS, deponiizando mais Ca" para iberagao Sob exstaga0, Mais beraco de Ca -+ mais avacio de ponte cruzada — conan mas fre 35 CIRCULAGAO Durante a atividade, 0 coragao bate mais répida e fortemente; durante o repouso, desacelera. Estas alteragdes ocorrem, em grande parte, pela agdo de nervos simpaticos e parassimpaticos e, em ‘menor escala, por melo das secregdes de catecolaminas (epine- frina) da medula da glandula adrenal. Os efeitos fisilogicos destes, dois nervos sao simples: os nervos simpaticos liberam norepine- trina (noradrenalina) que estimula 0 coracao, aumentando suas {reqUéncia e forca de contragao; os nervos parassimpaticos (nervos ‘vagos) liberam a acetilcolina que inibe 0 coracao, baixando sua freqUéncia. Ambos os conjuntos de nervos inervam os nds SAe AVe afetam a frequéncia do coragao por suas influéncias na atividade primitiva de marca-passo do n6 SA. Entretanto, dife- entemente dos nervos simpaticos, as nervos parassimpaticos ‘nao tém efeito substancial na forca de contracao ventricular; esti= mular os nervo vagos a taxas maximas reduz apenas 15 a 25% da forga das contragdes ventriculares. ‘Como estes nervos (ou mais precisamente, estes neurotransmissores) podem controlar a freqdéncia cardiaca? Lembre-se (Lamina 32) de que as excitagdes do corago ocorrem em né SA como resul- tado dos movimentos dos fons Ca** e Nav, nos seus gradientes de concentra¢ao, descendentes e para dentro da célula, despola- rizando a célula (tornando o interior menos negativo) até que 0 potencial de membrana aleance o limiar. Qualquer saida de K* da célula, durante este periodo, faz exatamente 0 oposto; tende a repolarizar a célula, afastando 0 potencial de membrana do limiar. A chave deste problema esta no equilibrio entre as agoes opostas do K" saindo e Na* e Ca‘ entrando na célula para pro- duzir o potencial marca-passo. NERVOS PARASSIMPATICOS. Acetilcolina reduz a freqiiéncia cardiaca ao aumentar a permeabilidade de K* nas células do né SA - A aceticolina, liberada pelo nervo vago, age nos receptores muscarinicos das células, em n6 SA, ativando uma proteina G. A subunidade fy dda proteina G alva sem a intervengao de um segundo mensageiro, ‘abrindo canais de K* e aumentando a permeabilidade de K*do nd (Lamina 13). Conseqdentemente, o potencial de repouso do no SA torna-se mais negativo, afastando-o do potenciallimiar. O eftuxo de K* diminui a taxa normal de despolarizacao (0 potencial marca- asso) causada pelo influxo de Catt e Na*. Isto amplia o tempo necessério para atingir o limiar @ lentifica 0 coragao. Além deste efeito, na freqiiéncia de descarga do marca-passo (nd SA), a saida do K* impede a excitabilidade de outras células e tende a lentificar ‘a condugao do impulso através do atrio e do no AV. NERVOS SIMPATICOS. Norepinefrina aumenta a freqiiéncia cardiaca ao elevar a in- clinagao do potencial marca-passo — Ambas, norepinefrina e catecolaminas, secretadas pela medula adrenal, reagem com receptores B, no coragao, e aumentam o nivel do segundo men- sageiro CAMP (Lamina 12). O cAMP ativa enzimas que fosforilam os canais de Ca~*, aco necessaria para o funcionamento dos canais. Em qualquer caso, a fungao da norepinetrina é aumentar a permeabilidade de Ca** com 0 recrutamento de mais canais. ‘Alem disto, parece que a norepinefrina aumentara o lento fluxo marca-passo de Nav. Em né SA, ambos os fatores ampliam a taxa de elevacdio do potencial marca-passo, encurtando o tempo para o alcance do limiar e aumentando a frequéncia cardiaca. Norepinetrina aumenta a contragdo ventricular ao elevar a permeabilidade de Ca**—No masculo ventricular, a permeat lidade aumentada de Ca‘, induzida pola norepinetrina, produz tm influxo elevado de Ca** durante o platd de cada potencial de acdo. As maiores quantidades entrantes de Ca** resultam fem grande liberagao Induzida de Ca** a partir do RS, tornando cada contragéo mais forte. Norepinefrina encurta a duragao da contragao ao aumentar a taxa de captura do Cat* pelo reticulo sarcoplasmatico — Finalmente, a norepinefrina também aumenta a taxa de recaptura do Ca pelo reticulo sarcoplasmatico; isto acelera 0 processo de relaxamento e, conseqdientemente, encurta a duragao da contr ‘gto. Com uma freqiiéncia cardiaca rapida, é importante reduzir © periodo de contragio para proporcionar tempo suficiente para o corago se encher entre os batimentos. Novamente, esta acdo da norepinefrina 6 mediada pelo aumento dos niveis de cAMP. (Neste caso, o cAMP ativa a fosfocinase que fostorila uma proteina de membrana do RS — fosfolamban. A fosfolamban, em sua forma fostorilada, ativa a bomba de Ca‘* do RS.) NC: Use vermelho paraJe cores escuras para 2. Pinte os ts estagios da atvidade nervosa. ABHel. 41. Comece pela iustracae superior direita, 3. Termine nas duas tases do envolvimento {do Ga"*, no processo de contraga0. Nerves simpéticos eparassimpstos inowvam os nés SA @ AV. Os impulsos do nerve smpateo aumentam irequéncia cardaca; os mpulsos parsssin paces a diminuem. © muscu vontiewar © profusamenteinervado por Aras simpaicas © @inervagao parassimpatiea @ esparsa, Os impulsos simpatcosaumentam a forca da conagao muscular; osimpuisds paras patos tom inugneta minima WV 60 Miva: APA 0 Mills Lberada pelo nervo vago, @acsticoine age em 6 SA, aumen- tando a pormeabiigad se K-, trando o potencal de fepouso ‘mais negatho e distaciando-o do lmiar.0 movimonto de aida cos (Ga produzinfuxo aurtontado de Ca durante cada potencial e agao. As maiores quantdades de entraca de Ca"*rosuitam tem grande iberapdoinduzida de Ca do AS, tomnando mais forte aca contrarao. A norepietina também acelera 0 relaxamen (0 ekvar a taxa de recaptura do Ca pel FS. 36 CIRCULAGAO ‘A agao de bombear do coragao se reflete nas mudangas de volume @ de pressao, as quais ocorrem na cada camara cardiaca e nas grandes artérias enquanto 0 coragao completa um ciclo. Esta lamina ‘mostra as mudancas que acontecem no lado esquerdo (sistémico) do coragao. As mudancas no lado direto (pulmonar) séo seme- thantes com a excegdo de que as pressdes so apenas um oitavo das do lado esquerdo. A ilustragao mostra cinco curvas. As r6s do topo sao obtidas pela introdugao de instrumentos medidores de pressao na aorta, no dtrio esquerdo e no ventriculo esquerdo. ‘A. curva seguinte descreve 0 volume do ventriculo esquerdo @ a Gtima curva mostra 0 ECG. O objetivo é avaliar as interrelacGos destas curvas e como se relacionam com o fluxo sanguineo, em cada momento, durante o ciclo cardiaco. VALVAS DE SENTIDO UNICO DE DIREGAO CONTROLAM 0 FLUXO Para interpretar estas curvas, observa-se que cada uma das valvas cardiacas normalmente “aponta’ na diregao do fluxo, trabalhando Para evitar 0 refluxo. Sempre que a pressao a jusante se eleva e excede a pressdo a montante (uma condiedo para refluxo), a dilerenga de pressao forea o fechamento da valva. Semelhantemente, quando ‘ pressao a montante € maior que a jusante, o fluido prosseque To fluxo e as valvas so forgadas a abrir. No coragao, as condigoes de pressao sao: VALVAS ESTADO CONDIGAO AV abertas P (Atrio) > P (ventriculo) AV fechadas P (Atrio) < P (ventriculo) abrtica aberta P (ventriculo) > P (aorta) abrtica fechada P (ventriculo) < P (aorta) (ver excegao a seguit) © CICLO E DIVIDIDO EM CINCO PERIODOS 1. Contragéo atrial - A contracao atrial érepresentada pela onda P do ECG. A medida que a pressdo atrial cresce, o sangue langado no ventriculo através das valvas AV abertas. Estas valvas esto abertas (como durante a diastole) porque a presso & maior no attio que no ventriculo quiescente. O sangue entra ‘no ventriculo, mas nao pode deixa-lo porque a valva aértica etd fechada (Pics > Pyormay)- OBSETVa-Se que O aumento resultante de volume, na curva de volume ventricular, aparece como uma pequena elevagaio. O atrio serve como uma bomba de reforgo mas sua contribuigao para o enchimento ventricular @ pequena. A maior parte do enchimento ventricular ocorre no inicio, quando ambos, atrio e ventriculo, estavam em repouso. ‘Ao se elevarafreqiéncia cardiac, como no exerccio, existe menos, ‘tempo para enchimento entre os batimentos, tomando a contri- buigao atrial mais significativa. A contragdo atrial é seguida de: 2. Contraco ventricular isovolumétrica — O impulso invade 0 ventriculo (QRS, no ECG), e, depois de um curto retardo, co- mega a contra. Este 6 0 comego da sistole. A pressao ventri- cular se eleva bruscamente e ultrapassa rapidamente a presséo atrial. A valva AV fecha, produzindo a primeira bulha cardiaca = "TUM". Sequindo 0 fechamento da vaiva AV, a pressao ven- tricular continua a se elevar verticalmente até ultrapassar a pressio aértica. A pressdo sobe rapidamente porque a valvas aértica @ AV estéo fechadas; 0 coragao continua a contra, BIGLOS GAROIAGOL RAG AO) BOWBA mas ndo ha lugar para o sangue ir, a fim de aliviar a pressaio ascendente. (A contragao do coragao, durante este periodo é similar a uma contrac isométrica no musculo esquelético). Durante este periodo, o volume ventricular nao pode mudar — observe 0 traco horizontal, na curva de volume ventricular. O volume ventricular constante 0 motivo deste periodo ser denominado “contragao ventricular isovolumétrica’, . Ejegao ventricular- Assim que a pressao ventricular uitrapassa apressao aértica, a valva abrtica 6 aberta @ o sangue é ejetado na aorta. A presséo na aorta comeca a crescer porque o sangue, vindo do ventriculo, esta entrando mais rapidamente do que consegue escoar pelas artérias menores. Antes disto, a pressio nna aorta cai porque a valva abrtica esta fechada; o sangue continua a deixar a aorta através de arlérias menores, mas no pode entrar quando ver do ventriculo. O sangue que deixa os veniriculos se reflete na curva de volume ventricular, a qual se precipita em queda assim que comeca a ejegao. Logo depois, a forga contrat do ventriculo cede; a ‘lovagao da pressao ventricular desacolera © comeca a revere, ‘enguanto a répia alteragao ical do volume ventricular comega, ‘se nivelar. Conforme o ventriculo comega repolarizar (onda T do ECG) ¢ relaxar, a curva da pressao ventricular cruza a curva aértica e segue abaixo desta. Pouco depois, a valva aértica fecha, produzindo um som seco “TA" (a segunda bulha cardiaca), pondo fim aos periodos de ejecdo ventricular e de sistole. (Sistole = periodo de contragao ventricular isovolumétrica + periodo de ejecao ventricular.) O fechamento da valva aértica produz também uma corcova na curva de pressao aértica. O fechamento da valva aértica no 6 simultaneo com o cruzamento das curvas de press6es ven- tricular @ aértica porque o sangue que flui através da vaiva tem uma inércia apreciavel (massa x volocidade) na diregao de fluxo. Aplicar uma forga (diferenga de pressdo) na direcdo oposta requer tempo para parar ou reverter 0 movimento (imagine tentar parar um automével em movimento apenas com um empurro da mao, na diregéo oposta). Observa-se que em cada batimento, nem todo 0 sangue contido no ventriculo se ejeta. O sangue residual é quase igual & quantidade ejetada. |. Relaxamento ventricular isovolumétrico — Como na contragao isovolumétrica, ambas as valvas estao fechadas e o sangue 1ndo pode entrar ou sai dos ventriculos. Desta vez, entretanto, ‘08 masculos ventriculares relaxam; é 0 comego da diastole. A pressdo se precipita em queda, mas o volume ventricular néo muda. Logo, a presséo ventricular fica abaixo da pressao attial, ~abrindo a valva AV e encerrando o relaxamento isovolumétrico. . Enchimento ventricular ~ Nesta fase, a pressao atrial esta mais alta que a presséo ventricular pelo fato do sangue, pro- veniente das veias pulmonares, continuar tluindo para o atrio. O sangue flui, do atrio para o ventriculo, pela valva AV aberta. Durante a didstole, o enchimento do ventriculo continua nao apenas quando contra o atrio. A curva de volume ventricular, durante a diastole, mostra que 0 enchimento ventricular inicial 6 mais proeminente e que a contracao do Atrio contribul apenas. ‘com uma porgaio menor do conteuido ventricular. No final deste periodo, dé-se a contragao atrial e este periodo, bem como a diastole, terminam com o fechamento da valva AV. (Diastole. periodo de relaxamento ventricular isovolumétrico + periodo de enchimento ventricular). NC: Uso vormoino para F e cores escuras para B © D. 1. Comece pelo canto superior esquerdo, colorindo os t tulos 1 5, Pinte todas as estruturas em cada coracdo lesquerdo no topo da lamina. Observe que as artérias pulimonares foram deixadas fora das uitimas trésilus- tragdes. Inclua as dues bulhas cardiacas e as barras de som. cercando a respectiva valva Pinte a sasstio de presto, rlerindo-a a fase relevante cltada anteriormente. Faga o mesmo para o volume sanglineo do ventriculo esquerdo, Pinte 0 ECG com cinza, Pinte as iustragées da base da lémina que represen- tam os intervalos de tempo, (O.ccocarsace pode ser dvsidoemcinco {ases marcadas pale aberturao polo fe ‘chamonto das vavas ocaractei2edas por ‘mudangas nas press6es ata, vency- lar e abtica. AS curvas, & dre, mos tram como estas pressbes (2x09) mudam com o temp (et) OCB + gran, arn ta como ume Ge sangue, no venticulo (eb 9), muda femeada moment (empo = 0X»). Para fener acompararioograioo veo mee ‘2x0 de tempo uilzado para as curvas de prossio ctadas. (Observe também que a bscala de volume no comaga em 200) 366» Novamente, para lacitar a compara, 30 fgistana mesmo exo dolorpo. Usando 0 texco da lamina anterior domo 7otodas as usiangas ever te presedo, voume e ragaco do ECG. SEGUNDOS 37 CIRCULAGAO Através dos capilares, o sangue fui das artérias para as velas, por- {ue a pressdo é mais alta nas artérias que nas veias. A pressdo 6 a forca exercida em cada centimetro quadrado; é uma medida do “empurrao”. O sangue flui, das artérias para as veias, porque (0 sangue das artérias “empurra” mais fortemente que o sangue das veias. E a diferenga na pressao que constitul a forga que dirige 0 movimento, MEDINDO A PRESSAO COM COLUNA DE FLUIDO ‘Como se mede esta forga? Pense numa particula de fluido na base de um tubo onde no haja movimento (ver a ilustragao). A parlicula submetida a forga exercida pelo peso da coluna de fiuido acima dela. Se, por alguma razdo, esta forca fosse menor que a pressdo sobre a particula, esta se moveria para cima, O fato de nao haver nenhum movimento significa que 0 peso da coluna 6 exatamente igual a pressao sobre a particula. Usa-se a altura da coluna de um fluido como um meio conveniente para medir a pressao (0 peso da coluna depende do tipo de fluido. O merctrio& mais denso que a agua, desse modo, um determinado peso neces- sitaré de uma coluna de merctrio muito menor que uma de agua. Por esta razao, 6 simplesmente mais conveniente usar 0 mercirio como uma referéncia. Para converter um milimetro de mercirio em um milimetro de agua, muttiplica-se o valor por 13,6). FLUXO = DIFERENCA DE PRESSAO/RESISTENCIA Queda da pressio ¢ proporcional a resisténcia - Na ilustragao, com 0 registro fechado, 0 fluido se eleva ao mesmo nivel, em todos os tubos; a presséo & a mesma em cada ponto do tubo horizontal — nenhuma diferenca de pressao, nenhuma forga atuan- te, nenhum movimento. Quando se abre o registro, 0 fluido escoa dos tubos @ os niveis diferentes destes indicam press6es diferentes ‘em cada ponto, ao longo do tubo horizontal. A pressao cai unifor- memente, da esquerda para a direta, ao longo do plano horizontal. Nailustragao a seguir, um registro parcialmente aberto é colocado ‘mais perto da esquerda, onde obstrui, mas nao interrompe o fluxo. Neste momento, o fluido se acumula atras do registro até que a diferenca de pressdo, através deste registro, seja suficientemente grande para manter o fluxo em relagao a obstrugao. A pressao ainda cai da esquerda para a direita, mas a queda néo 6 mais Uniforme. A maior queda na pressao ocorre por causa do registro que obstrul. Quando se examinam as pressdes, na circulagao, descobre-se que a maior queda da pressao ocorre nas artérias terminais, as arleriolas, que se dirigem aos capilares. Na circulagao sangilinea, as arteriolas oferecem a mais resisténcia ao fluxo. 0 sametiie ‘A nogao de resisténcia por tricgao pode ser quantificada. Para qualquer vaso ou sistema de vasos, simplesmente divide-se a diferenga de pressao entre dois pontos quaisquer pelo fluxo: ‘0 quociente é definido como resisténcia entre dois pontos. (Pensa-se na diferenga de pressao como “custo” e fluxo como ‘pagamento",) Segue que: Flux iterenga de pressdo + resisténcia. Aresisténcia é muito sensivel ao raio do tubo — muito mais que a0 seu comprimento, Para uma determinada diferenca na pressao, dobrar o raio do tubo aumenta o fluxo (cai a resisténcia) em 16 vvezes. O fluxo & proporcional ao raio elevado a quarta poténcia. Resisténcia 6 decorrente da presséo viscosa quando as ca- madas de sangue deslizam umas sobre as outras - A resis- ‘éncia ao fluxo ocorre por causa das forcas de fricgéo que se ‘opdem 2o movimento de duas camadas de fluido, deslizando uma sobre a outra. Quanto mais viscoso 0 fluido, mais potentes sao as forcas de fricg4o. Num vaso sangiineo, a camada de sangue imediatamente adjacente a parede do vaso é retida quando se adere a parede estacionaria. Esta camada atrasa a camada se- Quinte, a qual atrasa a seguinte e assim por diante (ver a ilustra~ ‘620. Isto resulta no movimento telescépico das camadas do fluido. ( fuido, no centro do vaso, move-se mais rapidamente enquanto o fluido, na parede, nao se move. A resisténcia ao fluxo nasce das interagdes de fricgo destas camadas quando deslizam umas sobre as oulras. A queda da pressao, que ocorre durante o tluxo pelo vaso, reflete a energia perdida nestas interacdes de tricgao. Arteriolas sao 0s “gargalos” da circulacao - O exame da presséo, ‘em diferentes partes da circulagdo, mostra que a maior queda ‘ocorre nas arterioias, Como o fluxo @ o mesmo em todas as segoes da arvore circulatéria, a segao com maior queda de pressao, a das arteriolas, tera mais resisténcia ao fluxo. (Isto concorda com a ‘equagdo anterior.) Em outras palavras, as arteriolas constituem © gargalo ou 0 fatorlimitante da circulagao. Os gargalos sto locais estratégicos para a regulagao e as arteriolas sao 0 principal ponto de regulagao da pressao sanguinea e do fluxo para tecidos es- pecificos. isto é realizado por missculos lisos que circundam as paredes das arteriolas. Estes misculos so controlados por nervos @ horménios, Quando 0 misculo relaxa, o rai aumenta; quando contrai,o raio diminul. Deve-se lembrar que a resisténcia de um ‘tubo 6 muito sensivel ao seu raio. Ao controlar 0s raios das arte- riolas, © corpo exerce controle estreito sobre 0s fluxos e pres- 's00s de sua propria circulagao. NC: Use vermetho para C. 8. No grafico grande, na parte de baixo, 41, Comoce pelo topo e trabalhe da es querda para a ireta 2. Pinte as séries seguintes de istra- 60s, cbservando as barras longas (B}) a linha de pressdo (B) representa a pressao media do sangue. Observe ‘2 mudanga (para énfase) na cor do ssangue, no nivel da arteriola Que refletem o nivel geral de pressao. A possi 6 uma media do emnpurd” ou ogapor uidade Ge area. As pressGes podem ser medidas Com um tubo, ‘om forma deU" che até a metade com merciro (4) ‘Quanto mais irtansamenteobeviauo emu o merci, mais este se clevara, Esta medida (mg) mensura seu ‘empurdo (pressao), Semehantoment, a pressio sar ‘inoa pode ser medida a se conectar uma ateria a um {bo em“U';0 “empureo" surge no coragto Quando 0 tide, num tubo horizontal no esté se mo: ‘vendo, presedo 6a mesma em cada polo, ao longo da hottzontalVriiease isto a0 instar tubos verical, 20 Tonge desta passagom:o nivel do fudo se eleva na mesma aura. em cada tubo verteal (nate momento, usa'se 9 ror fui no ugar de Hg para media presso). Cuando Se bre o registro, odo esoare ea pressa0 ca, Une ‘momonte, ao longo da horzonal A dterenca em prose, Ge porto a port, empura ofuido para dante. Quando lum rogistio aberto pola metade @ colocado no melo do tubo reste 2 Rio. fat se acumula (a montane co Feaiso) até que a derenca de presszo, por mea Gore (9st, seja sullentemente grande para manter 0 fux0, Aposar da rosisténcia. A pressao ainca cl, da esquerda paraa deta, mas a queda ndo 6 mats uniorme. Amalor ‘queda do proto ocore por causa do regis obstrudor Fara manter flux 0 fldo deve sox coninuamente for ‘Gado atraves do tubo para superar resistencias oo feed usttadas na base da lamina seguinte) que 80 opdor 209g) PLOROe & ‘ida, pelo aumanto do comprimento do tub ‘uigdo do ralo do tubo. A resistencia muito m. as mudancas do ra. A radugao do rao, pola metade, ‘imino haxo em 16 vere B Particula Congo | esquerso} Na cxculagso sangbines, 0 thxo 6 constante em cada ‘sega transversal ea maior queda da prossao core nas Aanerolas Isto sgntica que as arterilas oferecem mais {esletbcia ao fuao;constivem 0 gargalo™ As areroias ‘agom come regisros. A contvacao dos miseulos isos, has paredes das ateriolas, muds 0 ralo do vaso e alfera raisons, ‘Aresincia 2 huxo cco por caus das eras de ero ‘que se opcem ao movimento de dus camadas de ido gue

You might also like