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be © TERAPIA OCUPACIONAL Fundamentacao & Pratica Alessandra Cavalcanti Claudia Galvao CAPITULO 1 Historia da Terapia Ocupacional eT SE ETE REE SS TE EE EASES Léa Beatriz Teixeira Soares INTRODUGAO ————K_————EE A prfissio de Terapa Ocupacional possiu diversas denon ager; todavia, a que prevaleceu na malora don pales fol proparta por George. Harton, arqulteta norte amereano que nas Drimelras décadas do século XX sugriu organizou a entidade tadonalpraa profisso: a Associgao Americana de Terpia Oct pacinal. Gorge E, Berton cou: "Se hi uma doengaocupaiona por que no uma terapia ocupacional2" (tradugio livre) (p. 186) Eis defnigio se eer a uma dentlae a uma ago profsia sal, Uma definigdoprofisional mais precisa deve conter objet! to, objeto de trabalho, instrament clentela. Eases eterios poudem parecer grego, mas sio comumenteadotades para dct tina profisso Por objetivo da profissio entendem-se as metas ou resultados {que se desejam alcangara partir da intervengio profissional, como melhorar odesempenho, ampliar a autonomia da pessoa, supe rar dicts ou traunas ou garantir uma ingergao na comunidad Quando se trata de objetivo, verbo a essen, ou sj, ums acio sobre algum aspecto ou alguém. Exe aspect tatace da thjeto da intervengto em terapia ocupacionl, ou ej, aquela determinadasubstncia,condigso do indviduo, grupo oueslet vidade sobre o qual a aio verbo se relaiona” Asin, 9 objeto de trabalho € um substantive que caracteria a eatnca sobre (pl incid o alba da prfissio. O objeto especifin a inerven, Ne eapisepeee eeaee heatecar eae tém sido definides como abjeto da pros. Masa terapia ocupacional, eu outra profilo, nfo sera def- nda somente peo objetivo e objeto, pas estes podem sr smila rere até iguals a outras profssbes, especialmente erm equlpes profisionas ‘A inter vengSes se diferencia, va de rera, pelos instrumen- torde trabalho, ousej, plas ferramentas adotadas pela mane ra de agit do profesional, enfim, os recraosterapéatios e a tetadologia de vabalho profisinal Este conjunto de citérios— objetivo, objeto de trabalho, re- curtor¢ metadlogia~ incide sobre ume realdade ou, ext ot ‘Wor termos, se ralza em uma determinada clientele ¢ em um determinado contexto institucional. Esses dois itimos critérios ‘aracterizam a populagio e o espago institucional, Trata-se dae Pecificidade do pablico-alvo da terapia ocupacional, que varia de bebés a idosos, em espacos de intervengio na sade, educagio e programas sociais (hospitals, escolas, centyos comunitiries), como no ambiente doméstico e no trabalho do individao, DEFINICAO E DEFINICOES DE ‘TERAPIA OCUPACIONAL ‘A terapia ocupacional tem sua defini profissonalatwalin da periodicamente. A Associagio Brasileira de Terapia Ocupaci- ‘onal divulgou 28 defnigdes colhidas pela Federagio Mundial de terapia ocupaciona- junto aos paises membros. As entidades ma- cionais que responderam foram 16 europeiss, asiticas, 4ame- Heanase 1 do Oriente Médio, E posivl veriicar que o nome ds profisio,acypetionel the- repy, terapia ocupacional, éaotado na stulidae em todo 0 con- ‘nents american e em paises defefluénca ang americana como ‘Aria da Sul, Austria, Nova Zelindiae jai. 'A moria dos profissonais do continente europeu adotou © conceito de gechepie, ergterapia, que poss a ctimologia na Palara grege ein fazer, trabalhar, air Na piblicagso brasilciraconsta une definigao da profissio, formulada pelo curso de terapia ocupacional da USP ~ Univers dade de S80 Paulo: “€ um congo decnbecinna ede nsangoen side, lace aes scl, retnindstcaogos cadet pora a encnpore@ cutenomia das peso que, por eb ligadas a preblemsticn pei, Fiano ments pclae. ty, epee [preriomente om dfitivamet,ifeldede on nse peri {ona viasacial sneranges en Terapia Ocipacione! dnesionan tpl cod vida, element ertalladore orecder, no ons trig comple ontesaizada de proc weep (p. 70) ssa definigao & mais abrangente © especifica quando compa- ada & definicio inicial de terapia ocupacional proposta em 1922 4 srg 4 THRAMA OCURACIONAL pelo médico H.A, Pattison paraa profissi: “qualquer atividade, mental ou fisica, claramente prescrita ¢ orientada, com 0 objeti- ‘vo especifico de contribuir para o trataniento e acelerar a ect peragio de uma doenca ou trauma” (p.2). Conhecer © presente para delineay o futuro deve ser a meta dle cada pessoa, mas o que se &e o que se deseja ser também estio | canecer 0 passa dlo favorece entender a atualidade ¢ tracar uma perspectiva de faturo. Conhecer a si mesmo permite lidar melhor com as mu- ddangas entre planos, desejos e realizagées. Conhecer © passado significa reconhecer a histéria pessoal © {dentificar as experiéncias signilicaivas e motivages que trouxe. ram até aqui, por exemplo,leitore escritora, Em outros termos, intimamente entremeadas a passado. Ei ‘como se formam os profisionais¢ estudantes de terapia ocupaci- onal MotivagGes para a'Terapia Ocupacional [As afinidades do estudante com o cuidar, a clientela, 0s recur sos/instrumentos de trabalho profisional e os espagos instiucio his aio os elementos de identificagio profissional que eles reco- inhecer em seu processo pessoal E possfvel conhecer sua cidade/ local de origem, afi de bus- car adimensio sociocultural de seu contexto, ascendéncia fami- Tar, caracteristicas do set municipio e do campo de trabalho pro fesional. Dessa maneita, constituiu parte da disciplina de funda- smentos histéricos da terapia ocupacionalalinhavar esses elemen- tos pessoais aos elementos constitutivos da profissio etecer uma tyama cada vez mais consistente entre fundamentos profissionais ce repertbrio de vivéncia pessoal do estudante. “MAS POR QUE EXISTEA - ‘TERAPIA OCUPACIONAL? [No Brasil nig houve forte movimento psiqul XIX, nenhuma guerra civil ou pressio politico-econémica dos cidentados do trabalho no século XX, mas a pratica profissional cmergiu em diversas regideedo pats e se consolidou,” ‘uma leitura plural sobre a profis- so: "Nao existe uma tinica resposta ‘certal™ (p. 14) para os por- Gquds os qués da‘Terapié Ocupactonal. Ela expoe diferentes es- Colas de pensomento ou quadros de referncia que sustentam al- {gumas abordagens na profissio, ¢ em cads uma delas existem 0 “certo ¢ ‘errado’, mas nio so idnticas entre si Rosemary Hagedorn pos a —s CAMINHOS ETRILHAS, OU A HISTORIA OFICIAL E A NAO-OFICIAL [A profssio de Terapia Ocupacional jf percorreu mutts cami- tnhos,c existem muitos textos acessivels sobre essa caminhada, [Em todo documento histérico existem um viés, wis coments rio ou, em outros termos, um recorte ideotégica que vem con- Firmar 0 uso ¢ a difusio de um determinado texto, ou seja, sua legitimasio ou, entio, a rejeiga0 ¢ “esquecimento” de outro de terminalo documento, Estudar e relatar a histria significam olhar 0 passado com as duvidas € questdes do tempo presente. Mas é preciso ter 0 cul ode nia se colherem as informagées de outras épocas desconec- tadas de seu contexto, poise redivza busea 4 nossa visio de mun- do. Comp resultado tém-se uma deformagao e desearacterizag30 ‘da cultura, classes sociais ¢ relagdes que constituiram aquela s0- ciedade. (Os registros ao longo da historia da humanidade valorizam os ‘grupos que ganharam a disputa em cada sociedad. Os vitoriosos {mprimem seu projeto politico econdmico na sociedade e buscam alicergar seu poder no campo das idéias, justificando sua supre~ ‘macia, Adquirem a hegemonia, produzem seu registra histérico cc“adogam a pilula" a0 confeccionar a histéria oficial, que assume seu cardter ideolégico. O passado e como ele & cantado, a expli- cagio dos eventos cumprem seu papel ideoldgico de formadores de opiniao. O olhar materialista da histévia busca explicitar as cond de disputas dos grupos com interesses diversos dentro de ama determinada sociedade. Por esse olhar nao existem uma histéria ‘evolucionista, uma continuidade ¢ periodizagao linear dos even. tos histaricos. Assim, o relato da hist rapéutica desde a antigiidade até os dias atuais como relatada ‘em manuals internacionais de Terapia Ocupacional ¢ tido como ‘uma leitura histérica reducionista da realidade que respaldou os modelos de Terapia Ocupacional do primeiro mundo, nessa fase da globalizagio da economia capitalista mundial (O olhar do terapeuta sobre a histéria da profissio se assentoxt sobre a diversificagao das priticas profisionais em savide e per correu uma trlha compartilhada por algumas autoras nacionais Em seu livro: Terapia Qcupacional ~ Um anfoqueepistemoligieo cs ial, Heloisa Medeiros argumentou: do uso da ocupagio te “Nese sentido, questiono a abordogens da isda da Terapia Ocu- pocional qu tentan dscobrir em datas reas (3100 a.C, por explo) Mnculas com dads que jusifiquem a Terapia Ocupacional de hoje (») Tso tudo nos vem mostrar a presenga da atividade na qusto da sae tnosnio dz rapeito § Terapia Ocupacional, j que os feits humanos ddevem ser tncerpretados com a compreenso de sua ipoca"® (p. 6). MARCOS HISTORICOS _ [A Terapia Ocupacional, sob esse olhar, surgi na idade con temporinea a partir de dois marcos historicos ~a Revolugio Fran ccesa, em 1789, ea Primeira Guerra Mundial, em 1914. Esses dois fatos plitco-ccondmicos demarcam historicamente o séeulo XIX (Ginda que extrapolem a cronologia de um sbeulo), épocs de wm tneadeamnento de revoluges contraa ordem estabelecida ou, em ‘outros termos, a democracia enquanto projeto politico da bur {gues em face da queda daaristocracia, 0 lberalismo econdmsica tenquanto projeto politico eo racionalismo enquanto pensamen: to hegeménico, Nesse contexto, novos saberes ¢ instituigdes Foram criados, psiquiatria, que medicallzoua loucura,transformando 6 fouco em doente mental, €0 manicémio ou asilo para alienados, espago de segregacio dos doentes mentais. A filosofia humanistarespalda 0 tyatamento moral ea exgoterapia preconizados nessa nova insti- tuigio, Os antigos espagos de enclausuramento dos desvalidos convertem-se em espagos de tratamento, em que as punigSes corporais ¢ 0 uso de grilles foram substituides por outras for ‘spensio das safdas 20 pitio, trabalho ao ar livre, contengao a0 leite até 0 isolamento em cela-forte mas de punigio: da s (OTratamento Moral e a Terapia pelo'Trabalho {A pesquisa feita pela terapiGuta ocupacionsl Beatriz Naseimen- to enfatizou as caracterfsticas do manicémio e da terapia pelo tra balho associad a ela: 0 trabalho no asilo no era fatar de explagio nem somente elucatvo: er, sobretude, trapéutico (..). A deologia do tratamen to moral farneca a racionalizagao daquelesprtics,jesifcando ei- tntficoment tonto 0 enclausuramtente como a obrigasao do t2aba- Tho. O trabatho, na medida em que rpresentara a aprendizagem da condem, da ragularidadee da diseiplina, passou a consttuir cada vez mais oeizo do tratamento moral (p. 66). A gencralizasio do trabalho 2 todos os tipos de alienados ge- rou uma gradagio da atividade, segundo o grau de “degradagio” moral e intelectual do interno ¢ a complexidade do trabalho ofe Teco, Pinel foi o mais conhecide alienista francés, mas essa nova pritica médica c institucional, 0 alienistno ¢ o manicémio, se Expands em toda a Europa e aos paises do nove mundo durante fo século seguinte. Quando caiu em desuso, gerou abandono € superlotagio dos aslos de alienados. Retrospectiva Hist6rica no Brasil No Brasil, o tatamento morale aterapia pelo trabalho foram tearidos pela familia real, A terapia pelo trabalho também foi romeada ergoterapia, praxiterapiae laborterapia. Esses concet tos passuern similaridade e foram substituidos por Terapia Ocu: paclonal na medida em que o curso ea profissio foram criados no pals na segunda metade do século XX. ‘ inauguracio da primeira insttuiglo para alienados mentais foio Hospicio D. Pedro Il, no Rio de Janeiro, em 1854, com afi ina de marconaria,alfaatatia, sapataria ¢ desfiag3o de estopa. ‘A transi¢ao para o stculo XX no Brasil foi marcada pela Repi- fhagricola exportadora de café, borracha, industri blica, econos alizagio nascente, com forte flaxo migratério (90% da popala- {ao residia no campo), especialmente da populagSo negra liberta ‘dos imigrantes europeus, crescimento desordenado das cidades, { graves confits em condigGes insures de vida pobresa. A ‘medieina foi chamada a participar dessa nova ordem social {A *medicina cientfica", como foi denominada, foi legaizada na Constituigio © no Cadigo Penal de 1890; nela os médicos tiveram smonopilio sobre aarte de curar, ou sea, fileitimada como pré tica prafissional cincentivou a expansio da medicina no pals: * ie duasesoles médicas na inicio do séeulo(Rio de Janeiro e Bahia) ro perado cofsito,crescentaram-se mais ste: no Rie Grande do Sul, Minas Gerois, Parané, Distrito Federal, S. Paulo, Paré ¢ Pernam buco" (p. 61). HisrOua 04 TERAPIA OCUPACIONAL 5 [Em face dos problemas epidémicos das regides portuarias, 0s navios carguciros nfo atracavam,, pondo em risco as exportagies; © governa federal mobilizow a medicina para planejar ages con tra as epidemias que levavam & morte por variola,febre amarela peste bubsnica 'A era microbiana sobre as cloengas se desenvolveu com Pasteur ina Frangae, no Brasil, com Oswaldo Cruz, Carlos Chagase Adolf Lutz, em cujos institutes produziram vacinas esoros antipestosos. Esse movimento sanitirio foi ghamado de higienisto e inaugu- roua intervengia estatal sobre a saiide brasileira, a partir da Te- forma urbana e sanitiria, Encontrou opositores centro da medi cina, da politica eda populagio, cujo épice foi a Revolta da Vack ‘pa, movimento popular contra as agdes estatais sobre a cidade, dentee elas a vacinasio no corpo humano, procedimento médico inusitado & época ‘A reforma urbana esanitiria possult articulag3o com a psiqu atria do tratamento moral, conforme relata a terapeuta ocupacio nal Selma Lancman, no livro Loucuiae espayo urbane “A paguluteia, em especial, o surgimento dos silos, pose ser vista de forma alienada dase proceso. Ela fia parte de wr movie toento motor dentro da medina, no inca do sécul,ecnttbuia para { contolidazao das pris santas eordenaio enonmatizaso dos novos e—pares urns...) Ao dfn adie de normale, clas ‘fica comportamentoseseregardesviantes, eed su Gmbito ins tiecinal para tod a socedade” (p. 34). 0 tratamento moral foi o fundamento le 10 macro-hospictos criados em todo o pals, dos quais se destacam 0 Hospital Joao de Deus, depois nomeado Hospital Juliano Moreira em Salvador, Bahia em 1874; o Hospital de Alienados da Tamarineira, em Re- cife, Pernambuco; ¢ 0 de Fortaleza no Ceara, em 1886; 0 Hospi tal do Juqueri, em 1898, depois chamado de Franco da Roch onde as atividades rurais iveram destaque. Duas colénias funds- das om 1911 no Rio de Janeiro, a masculina (posteriormente “denominada Juliano Moreira), em Jacarepagna, o Centro Psiqh: atrico Nacional, no Engenho de Dentro, assim como o hospital psiguistrico de Barbacena, Minas Gerais. Todos seguiram a mes na matriz.— construges amplas e distantes do centra urbana, atlvidades agricolas e de manutengi interna do hospital gran des enfermarias. Uma série de fotos do Hospital de Franco da Rocha ilustron ¢ desereveu com propriedade a relagio entre @ instituicao psiquidtrica © 0 municipio que gravitou em torno do hospital. ‘Outtas docngas como a tubereulose © a hanseniase foram con. ‘rolados com asilamento em leprositios ou sanatorios cistantes dos ‘centros urbanos. Nelas a ergaterapia respondia a das demands {nstitucionais, a redusio de custos ea regulagio da vida e rotinas de internagio, Declinio Em “O alienista, conto escrito por Machado de Assis, 0 pro- tagonista, que det nome & obra, defendew até as itimas conse aiéncias a racionalidade médica sobre a loucurae sua perils: ‘dade como justificativa para a reclusio dos doentes mentais. alionistaidentificou a loucura em todaasua comunidade e até nel ‘mesmo, intemnando e dandoaltaa todos no manicémio, local ond permaneceu recluso. 6 Hise 04 TERAPIA OCUPACIONAL (O tratamento moral entrou em declinio conforme se amplion debate sobre a clicdcia terapéutica em doentes mentals ¢ ps Guiatria organicista. As inter fara a convulsoterapia e 0 eletrochogue, eas investigagdes > factonarana a nosologia psiquidtrica a alteragbes anatomopatolé- gens do cbrebro, come as lesbes cerebras em sleoblatras, sil Hoos e epilépticos. As atividades dos internos tornaramm-se es poridicas, ot spenassubsistiram aquclas relativas & manatenso do hospital ‘es médicas se direcionaram ~ DATERAPIA PELOTRABALHO A TERAPIA OCUPACIONAL ‘A transigio da terapia poo trabalho paraa terapie ecupaciona oun noe tas Lindos a pati da Primeira Guerra Mundial dlvide s presses socais de veteranos da guerra por autovorit eanectt valoriagao sociale, ainda, pela absoreo de incaps soe no mereada de trabalho, momento de expansio econd ‘ lataa descrgio sobre arecuperasio dos veteranos de gucr- amos menuais de terapia ocupacional ede medicin sia re Dean, mas tmagens daguele periodo sio vara. Uma edo aipocal Jo denon ural f Oeparionl Therapy. de 1977, 39 cc oe 0 anos de ering daentdade nacional expac uma sai artigos com fotos que star os ambentes da terapia ‘aprloal em barca dena, cata de recuperaao amples arrvcnras, Verficam-seatividades de marcenaria no Lit, erapetasocupacionai” com longos aventasetoucas Ue enfe- sear ode ex combatents, cueirantes © convalescentes tam atividas com fos. Eas Determinagées Econdmicas.. © faor econbmico que impulsionou essa nova pric profi Gosak sarc conevie on a mudanga na indistria moderna, ja an rey ecnaligien troune nova capaizasio, edo dec revohie Fabra e dels continuos de produ, com revera toa dabalhadores em turnor Fase novo proceso pode rae roel na insta atomebilistica For ier mn ec0- tora enundal. Taryn de implant des revolugo tecnica 2 Fond aratee defcentcsisioos © sensorias para abalhar na rene cerontagem, com remunerago superior 20s operdos a ae radon fat que quebrou atesisténca de sus operdrios er mente dengue nia dee nove proceso 2ePetSmento das rts onou que nem sempre sa neces cORNSioe potencial humano para o trabalho"? (P33. eet pa a grandca aso de trakalhadoressadios aes proven nda quextigu anterior, em que ofa Fr eectalado produsia em equlpe un dice etomévl: A 3 on abuaore arena em reves por redo da Pre eal, seguror para os aidntads, caso de an a shago cena sins eso ilo dua dona abla Foie serig de resto pros: eae nd pelo governo nort-smcrcano, 208 veterans da aaa eens lide 1917, depos expandio aos cientados eR daindustra, leis de 1918 ¢ 1919, edepois i populagio civil, let de 1920? 'Na Europa, a terapin ocupacional iniciou 0 exercicio profi sional por meio de cursos de curta duragio. INSTITUCIONALIZAGAO NA AMERICA, DO NORTE * instiacionalizagio d Terapia Ocupacional como profissio fol nour de outranprofisbes como cursos de Tormas30, ry anccna para mobilin30 © exo polite, legislacso Soha, proves de um Codigo ee Ete prfisionl « 0 eal de a tenis consderadanecesirin& comunidad Toes don inion, no iniio do séeulo XX, ainstiucional- sag ln oapin oeupcionaltranscorren de 19062 1938 niion eae fora de curo defrag, eguad organiza dn cate mei ein 1917, mm Sovicade Naina pats « Promovio da Te sorts Qeupadional (pels chamada Associas30 Am “Pep Oeupaioal. Ei 1921 fot aprovado o pa See se evil em 1932, len do registro profissonal. 0 sredenciamento de cursos ocorreu om 1938, eaanda por George Barton, a ssociagio nacional unis 2 anqutetoe 1 paguats 3 teapeuts ccupasonas profesor eee rfs don fandaoves da profs foi desta em ma ute dopo. A expert pessoal de George Barton com aaa ree fai mental ediectonousu via profesional para aioe ctente, ott melhor, da arqutetra 8 terapia cups ca arta comeateacerdatuberclore,retoros 3 arquitetar conn aon fotnovarente interna e, dea ver, 86 eeu oa ee clo do une terapeutca da oxpaso, pos softeu det rarer steric apo amputago de us pé por gangrens sao moe sobre a ecuperagio de pessss por meio das tee oes andor dietorde uma cn derecperaio 9 ao a ee qe fneionou como cola, local de treiname ae de {4 até 1923, quando faleceu pela tuberculose {dane docadas antes dos aiiéticos), ecqintss Willan B. Danton, por use meio seul fo Fre occa, Produczin 4 livros © 53 artigos sobre Pref, de 1912 «1955. Morrex si 1966, 0899 sno gute Thomas B, Kner, esidente no Canal ors oss] pla ormagio de nove ierapets ceupacion pata porta de veteranos ds orgs armadas cnaeness pl Feeaper rec padroea minimos de formacao profisonale pl se ain extabelsto em 1932, no desu Hecte cee corde tHe e 18 artigos entre 1923 ¢ 1932 teases acupcionalsfundadoras da AOTA fora Sa ashton autorade 2 Kiros de terapa ceupaond Tian 1910 © 19Y6, ede 5 angen ete 1907 31923 Paes docentea formar enermras pra usar os ee Bais em 1906 em Boston, em curses de crt dra Paonia daa primeira terapeutaocupacional dese sul Morven em 1928. rr darko Slagle, autora de 2 ivros (1930 ¢ 1933) ee ntige 1914 1938, profisonal aun erent wreFee pore ans dierrada primeira aol de forma a rnipa feupaconal em, Chicago que Tancionow de 1908 Soe nega, at 1923, Supervisinoa osservigos de tea Sedpacona de eu extado até ua more, em 1982 PaO Johnson, enfermeira cautora de 8 artigos de ter ccapinst ents 1917 192, fol docent ns Universidade sna de mipimo se NTT TS HisrORA DA TERARA QcUPAGONAL 7 Columbia, em Nova York. Trabalhou em hospitais, casas dere. cuperagio de tuberculosos, doentes mentais ou incapacitados. Foi rresponsivel pela definigSo do padr30 minimo de um programa de Formagio em terapia ocupacional, em 1921, Morreu em 1932 ANOS DE CRIS) {A depressio econémica mundial dos anos 1930 recrudesceu as politics socias as eondigaes de vida da sociedad, Houve uina reducio de empregos e de profisionais nesse periodo, tanto no exterior quanto no pais. Todavia, nessa dada, fl aprovado um puri de formagio para escolas de terapiaocupacional, eem 1938 1 escola foram cresenciadas/reconhecidas. Charles Chaplin, em seu filme Teapos Mfodemas, de 1936, re teatou com argiicia o periodo de depressia econémico-social dos, anos 1930 na América of mecanismos de controle, alienagao e ‘exclusio social. Mostrou o homem como mais uma engrenagem do processo produtivo e dono apenas de sua forga de trabalho. As longas jornadas de trabalho e as greves expressaram a incipiente corganizagio sindical e demandas por legislagio trabalhista © previdenciéria Na psiqutatria, Hermam Sinn dirigia um hospital psiquldtri co na Alemanbsa et que os internos obtiveram grande recupera- Go 40 serem incluides no pracesso de construgio do proprio hospital, a exemplo do que ocorreu com Pinel na Franga um sé colo ¢ micio antes. Os livos Por uma crapia mais ativa © Tretamen- to ecupaciona dos enfermos mentais, em 1937, expuseram uma nova Juaxlamentasio na indicagio da terspia ocupacional, que se expan- cliy em toda Europa. [No Brasil a indicacio de atividades terapéuticas foi retomada, alicnista Henrique de ©. Matos defendeu a tese Labortherapia nas affeerSet mentaes, em 1929, sobre o tratamento moral € a laborterapia no Hospital do Juquert Em plena vigéncia da ditadura Vargas e crise econdmica naci: nal, a indicagao de atividades agricolas mostrou a desconexio do hospital com o mereado de trabalho, mais ainda seu interesse economicista, reuzindo despesas na manutengio hosptalar. politica governamental foi chamada “contencionista", ou sea, cada hospital solreu corte de verbas, fot sperlotado e ofereceu trata mento insatisfatéria aos doentes mentals; enfim, aumentou a populagao erica sem perspectiva de reinserjao soca Paradoxalmente ao perfodo de reerudescimento em todo 0 pais, a politica de sade mental do estado de Pernambuco avan- {ou beim além dos denis, pois craw um complexo assstencial para o doente mental muito além do modelo hospitalocéntrico. Propasto por Ulises Pernambucano, em 1931, possuiu um am bulatorio, um servigo aberto, um servigo de higlene mental, pre ‘enti, um hospital psiquidtrico para casos agudos, um manicd- mio judictirio © duss coldnias agricolas, uma masculina em Barreiros e outra feminina perto de Recife, depois denominada Coldnia Ulisses Pernambueano. O MOVIMENTO INTERNACIONAL DE REABILITACAO, {Uma nova fundamentagio hegeménica, mais cienifica © espe cializada, gerou um impacto sobre a satide, pois privilegiou 0 es: pace hospitalar para sua capitalizagio, Diferenctou-se em clinicas Especializadas, com materiais, produtos farmacéuticos, imentos industealizados, novas especialidades médicas, profissi- ipa onais paramédicos, tgenicos e auxiliares. A medicina, sepuida por nnovas praticas em sade, se permeou de especializagbes c fundamentaslas em teorias anatomopatoldgicas A nova base tedricadiferenciou a terapia ocupacional em abor dagens, conforme a especialidade médica 3 qual se associou, ¢ se dlistanciou das teorias de base humanistica. Todavia, fruto desse reconhecimento cientifico, o objeto de estudo da profissio fot colocado em segundo plano e gerou uma crise de identidade pro: Assional que perdurou por décadgs.? ‘O movimento internacional de reabilitagao resultou das ages, da ONU ~ Organizagio das Nagdes Unidas, OTT — Organizagao Internacional do Trabalho, OMS — Organizagio Mundial de Sai de e Unesco — Organizagio para a Educagio, Ciéncia e Cultura, Foi desencadeado pelos paises envolvidos nas duas guerras mu- dliais, cujo contingente de pessoas com deficiéncia aumentou si nificativamente na populagSo civil e nas forgas armadas. Emerg ram a fisiatria, ou medicina fisica ¢ de reabilitacio, como nova cspecialidade e os centros de reabilitagio de pessoas acidentadas ‘au com ineapacidadle como espago institucional [Na Segunda Guerra Mundial foram oferecidlos cursos curtos, de treinamento para terapeutas ocupacionais trabalharem nos hhospitais militares, Os ineapacitados novamente foram chamaddos para ingressar no mercado de trabalho norte-americano: “Frente & escastez de bragose gragas & urgéncia de guerea(...) a indiseria abeoret tal niimeros de lesados que parecia que somente os incapacitados srerotndo teriam trabolho™” (p. 97) [No bojo da expansio profisional européia e norte-atnericana criou-se a Federagio Mundial de Terapia Ocupacional, em 1951 No Brasil, com a redemacratizagio da sociedade brasileira na segunda metade dos anos 40, com os moyimentos sociais e trab Ihistas reorganizados, a palitica governamental se tornou “dist butivista”, A sociedade civil, com incentivo do Rotary Internaci- ‘onal (ativo hi meio século), criot entidades beneficentes para a reabilitagio de pessoas com deficigncias Fisicas e memtais, entre as quais es APAE (Associagio de Pais e Amigos dos Excepcionais), Sociedade Pestalozzi e centros de reabltacao. O surto de polio~ mmielite © meningite nos anos 1940 ¢ 1950 foi um fator decisiva para a implementagio dessas entidades. ‘No Brasil, aterapia ocupacional na reabilitagto fisica foi intro- duzida ese distanciow da terapia ocupacional da sade mental. Luis Cerqueira, Nise da Silveira, Elso Arruda e Suliano Filho foram psi- {quiatras que constrairam a terapia ocupacional no pais e produ ‘ram textos tedricos importantes no periodo de 1950 a 1986," INSTITUCIONALIZAGAO DA PROFISSAO NO BRASIL [Na Europa, @institucionalizagio profissional ocorreu de for~ ‘ma mais dispersa durante a primeira metade do século XX ‘No Brasil, de 1948 a 1980 a profissio se institucionalizou."" A Formagaio profissional se iniciou por meto de cursos de treinamento fem 1948 em satide mental pela Dra. Nise da Silveira, depois em reabilitagio fisiea em 1956, mas 0 curso se tornou de nivel uni: versitario em 1961, pela Lei do Currfculo Minimo, com 3 anos de duracao, tanto para a terapia ocupacional quanto para a fisio- terapia. A let de reconhecimento de ambas as profissies foi promulgada em 1969, Entidades técnico-cientficas regionais es: 8 HisTONA D4 TexAMA OcuPAciow ss pectcas de terapia ocupacional foram cradas nos anos 60 © or {anicaram ama entidade nacional, a ATOB, que funcionou de 19642 1985, quando foi extnt, ‘Nosanoe 1970, com alei de regulamentagio do exerccio pro fissional de 1975, eiou-se o Conselho Federal de Fisioterapin © Terapia Ocupacional ~ COFEITO, que se oryanizou em unidae dexregionsn {Em 1980 criow-e o primeiro sindiato da categoria, em con- junto com aisioterapia, um ds lkimos das profsses da sade." ‘Nesta mesma déeada foi planejado nove curriculo minimo, aprovado pelo MEC em 1983, ampliando para 4 anos de forma. 30 € 3.240 horas ‘A diveesidade de instituigSc da categoria, aliada a0 aumento dle exror cle geadungio ede profssionais, redirecionou ox efor. gos da categoria, x partir dor anos 80, para demandas mas am- Pits ¢nfo-corporativas, Ein 1994 foi orgunizada nova enidade acional a Asoc Braseirade Terapia Oeupaciona]-ABRATO, fps una década de elativa desatieulagao nacional c intensse fracas entre cursos ¢congresios da categoria. (0 interim em congress internacionas de terapia oct paciomal cremeu de modo que © Brasil we fornou membre ative {ha Federasao Mundial de Terapia Ocupacional desde 1994 LUma nova adequacio no curiculo minimo para a graduaca3 ‘em terapia ocupacional, denominado Diretrizes Curriculares, foi aprovada pelo MEC em 2004, com 3,600 horas. ‘A expansio da categoria profissional resultou de seu engaja mento em prajetos politicos « de democratizagio da saciedade, PERSPECTIVA HISTORICA BRASILEIRA [A Terapia Ocupacional passou a ter uma formagio continua dla, de supesvisio profissional eaperfeigoamento em terapia ocu- pacional,cujos pioneiros foram os aferecidos por Jé Benetton" e Rui Chamone Jorge!*nos anos 1970. Emergiram cursos de espe- eializagSo, como 03 de Terapia Ocupacional Psicodinmica, Inte- gracia Sensorial, Método Bobath, Terapia de Mio. O profissio- ral diferenciou ainda mais sua pritica clinica e socal (0 espaco asilar em saiide mental saiu do obscurantismo € superlotagio que acumlou na segunda metade do séoulo XX, com motes de internos, para vive novas abordagensenovesespagosins- ‘Utucionas, A conquista da cidadania dos oucos decorreu de mudan- ‘25 no estatuto da loucura e da construcio de projetos como lares abrigados, cooperatives, centros de conwvivéndi, dentre outros. 5s terapeutas ocupacionais,juntamente com outros profissio nas, participaram da luta e aprovacio do Sistema Unico de Satt- de; da politica de reabilitacio psicassocial de pessoas com sof ‘mento psiquico; da conquista de direitos por meio do Estatuto da CCrianga e do Adolescente, em 1990, ¢ do Estatuto do Idoso, etn 2004; da eriagio de redes de suporte social As populagdes em esfiliagio ou riseo pessoal-social; assim como da inclusia esco- lar de criangas com deficiéncia e da inser¢io profissional de por: tadores de necessidades especiais. ‘A expansio do ensino superior levou muitos professores © profisionais a cursara pés-graduagio em areas correlata tera- pia ocupacional, de maneira que veio a constituir um processo cfervescente e rico de reflexi0, proposigio ¢ teorizagio sobre 0 cenirio nacional c internacional. Emmel ¢ Laneman’” avaliaram © avango da capacitagio docente da terapia ocupacional no pas. © fortalecimento da formagio cientifia da categoria no pais desde 08 anos 1980 resultox em publicagaes de artigos e livros claborados agora por terapeutas ocupacionais brasileiras, de modo interagio com a produgio internacional Inimeras pesquisas tornaram-se livros ou artigos publicadas cem revistas de sade, de humanidades ou em revista expec de terapia ocupacional,eriadas ao final dos anos 1990, Cursos de mestrado e recentemente de doutorado em éreas reabilitagio, psicologia esate pibli- <2, 20 final dos anos 90, receberam terapeutas ocupacionais cre: denciados como orientadores, que assume este novo papel: 0 de formagao de pesquisadores em terapia ocupacional correlatas como educagi Os diferentes alhares ¢ formas de atuagso da terapia acupacio: nal brasileira, com diferentes populagies, levaram os profissio- nals a-um lugar estratégica no cenirio mundial, tecnologias si0 cconsumidas e saberes ja consolidados no exterior, alguns bem sofisticados, mas também fazeres sio produzidos e saber dores relativos & nossa capacidade de agir com suporte teérico e poucas recursos, ao incrementar estratégias para a melhoria da ‘qualidade de vida ¢ de sade das populasses. “Embora a clientela da Terapio Ocupacional ainda sja const do, em sua materia, por aquele consideradas ‘diferentes (as pestoas com deficiénci, os doontesenieos, os loucos et), novas populaces tm sd atendidas por meio de agdex inovadoras dos terapewtas oct pactonais,sjam pacientes com quadrosclintcos agudos ede recupera- do mats répida, sjam syetas em condigao de risco peso e/ au so- cial” (p, 37-38), CONSIDERACOES FINAIS A ingersao da Terapia Ocupacional junto a novas demandas poptilacionais redesenhous seu perfil profissional na medida em que sua identifiagio com 0 publico-alvo Ihe permitit tornar-se 10 naneipagio apenas urna priticadisciplinar, mas uma prica dee cede resgate de dieetos (© engsjamento em projetospaliticase de democratizagio da sociedade brasileira legitimou a profssio por sua adesio a clien tela assim como langou desfios categoria de trapeutas ocupa- cionais quanta a produgia tebrica e teenico-cientifiearelativa i Cragio tanto de tm periddico nacional como de programas de mestrad especiice em terapia acupacional, de moro que o ab jeto de trabalho seja mais bem pesquisada e a fundamentagio te rica profisional tenha maior conssténcia e repercussio nos ‘cenirios nacional e latino-americano, REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. 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