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SUT Pré-histéria Civilizagdes e cultura HISTORIA . africana 6° ano Primeiras civilizagdes, Grécia e Roma B Rae | (or: Co) — | | | a WN aay zup — Organizador O trabalho do historiador, fontes historicas, meméria e narrativa | ,, Periodizacao da Histéria | | | ‘ria | Origem e evolugdo do ser humano Paleolitico, Neolitico e Idade dos Metais Os Primeiros Habitantes das Américas Pré-Historia Brasileira §, Pré-histéria do Planalto Central zup Antes de iniciar nossos estudos sobre Histéria, vocé ja se perguntou o que 6 a Historia? A Histéria como disciplina académica e como Ciéncia. Aqui vocé vai conhecer além da percepgao tradicional de Histéria. Definindo Ciencia: Toda matéria que possui rigor cientifico, metodologia & organizagéo. A origem da Histéria como ciéncia somente ocorre a partir do século XIX com movimentos historiograficos da Escola dos Annales 1.1. HISTORIA E HISTORIOGRAFIA 7 ‘Ao decorrer da Histéria, diversas formas de relatar 0 passado foram proliferadas. Desde a pré-historia o ser humano adquiriu maneiras de registrar e transmitir os conhecimentos e suas trajetérias na terra Os mecanismos de comunicacgéo foram marcados pera oralidade, a meméria, tradig6es e narrativas especificas. O significado do termo histéria possui duas vertentes, a tradicional que designa o termo como “ciéncia que estuda eventos passados com referéncia a um povo, pais, perfodo ou individuo especifico”. E a vertente mais aceita entre os historiadores que designa como “ciéncia que estuda as acgdes do ser humano no tempo, sem distingao de tempo especifico”. A hist6ria nao 6 somente sobre o passado, a historia est4 acontecendo a todo momento, ¢ precisamos ter isso em mente ao adquirir tal conhecimento. O que faz um historiador? Os historiadores e historiadoras so os responsdveis por construir uma narrativa sobre 0 passado e o presente com base na analise dos vestigios 10 2 7, Aspectos gerais do continente africano / Cosmogonias Africanas: ancestralidade e religiosidade Civilizagdes e cultura africana Histéria comparada das cosmologias Variedade de povos africanos Antes de iniciar nossos estudos sobre o Continente Africano, tenhamos em. mente que a riqueza cultural destes povos 6 extremamente importante para entendermos de onde viemos e para onde vamos. Definindo Etnia: E uma coletividade de individuos que se diferencia por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na lingua, religido e maneira de agir, tradig5es © morais. Nao ha como estudarmos todos os povos africanos ou toda a historia da Africa, porém nos utilizamos de recortes e importantes povos que participaram da construgao do continente afticano. 2.1, INTRODUGAO AO CONTINENTE AFRICANO A Africa 6 um dos bercos das civilizagdes e do homem, ali que surgiram os primeiros hominideos e os primeiros seres que viriam a ser o que conhecemos hoje como ser humano. Geografia E ocontinente que possui uma extensao de 30 milhées de quilémetros quadrados, ficando atras apenas das Américas e da Asia. Apresenta, em quase todo seu tertitério, planaltos com aproximadamente 750 metros de altitude. Os paises africanos se dividem em duas principais regides: Africa do Norte e Africa Subsaariana, que se distribuem em: — Africa Central: Angola, Borundi, Camardes, Chade, Reptiblica do Congo, Republica Democratica do Congo, Gabao, Guiné Equatorial, Sao Tomé e Principe, Republica Centro-africana e Ruanda; 78 https://azup.com.br/ AFRICA SETENTRIONAL AFRICA OCIDENTAL AFRICA ORIENTAL, AFRICA MERIDIONAL, Figura 1. Mapa da Africa. Imagem: Brasil Escola Cultura e idiomas Na Africa sdo faladas mais de mil linguas africanas, além de idiomas como o arabe, inglés, francés, portugués, espanhol, africdner, entre outros. A cultura africana é muito diversa, possui varias etnias, tradigées, linguas ¢ religides. Clima e Vegetacao O clima é bastante diverso, contendo areas com o predominio de clima equatorial, outros de clima tropical, mas também ha regides de clima desértico e 80 https://azup.com.br! Primeiras civilizagdes, Grécia e Roma Mesopotamicos, fenicios e persas Romanos: crise do século III e Invasdes Barbaras Caracteristicas e legado cultural da antiguidade Antes de iniciar nossos estudos sobre o povo egipcio, vamos primeiro definir que os egipcios foram uma etnia originaria da regio afticana. 31, CIVILIZAGAO EGIPCIA 7 Povo que se desenvolveu no nordeste da Africa, em uma regiao chamada Crescente Fértil. Local que em que viviam diversas etnias como os hamiticos, semitas e nubios. A Crescente Fértil tinha esse nome pela ligagdo que tinha com 0 Rio Nilo, que tinha seu caminho por toda sua extensao, Histéria breve Conforme as aulas sobre a pré-histéria, os egipcios foram uma das primeiras civilizagSes conhecida na terra. Apés a invengao da escrita, formas de poder foram estruturadas e as hierarquias politicas e sociais em consequéncia da formagao de grandes cidades. Os primeiros niicleos de formagao da sociedade egipcia se dividiram em © Alto Egito. Mas, em 3200 a.C., 0 rei Menés (rei do Alto Nilo), conquistou 0 Baixo Egito e unificou os dois reinos em um unico Império. dois reinos: Baixo E Os antigos egipcios ocupavam as extensdes de terra conhecidas por nés hoje como os territérios que fazem fronteiras com o Mar Mediterraneo, 0 Deserto da Libia, 0 Deserto Oriental Africano e a primeira catarata do Nilo. Sua historia é dividida em trés periodos: — Antigo Império: Entre 3200 - 2300 a.C.; — Médio Império: Entre 2000 - 1580 a.C.; 121 https://azup.com.br! — Novo Império: Entre 1580 - 525 a.C. Esculturas dos faraés no Egito. (Figura 1). Figura 1. Esculturas Faraés. Imagem: Pixabay Antigo Império Neste periodo, onde Menés unifica o Egito em um Unico Império, os faraés governam com poder absoluto. Sao considerados deuses vivos e detinham poder sobre todas as coisas. Foi 0 periodo de maior ascensao da civilizagéo egipcia, pois adquiriram muita riqueza ao realizar expedigées em busca de minerais nas minas do Sinai ¢ no Mar Vermelho. Fundaram acampamentos estratégicos e uma frota maritima, que resultaram na obtengao de minérios como o ouro, cobre, turquesa, madeira de 122 https://azup.com.br! 1.1IDADE MEDIA 7 2. IDADE MODERNA |= . 7 3. COLONIZAGAO DA \~ HISTORIA _—. AMERICA 7° ano 4. BRASIL COLONIA 7 NG 5. O MUNDO EM " TRANSFORMAGAO [> (SECULOS XVII E XVIII) Idade Média Alta Idade Média 1. IDADE Civilizagdo Islamica -\ MEDIA Baixa Idade Média | Feudalismo: caracteristicas politicas, econdmicas e sociais 4.4. IDADE MEDIA periodo da historia conhecido como Idade Média foi um espago de tempo iniciado com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e encerrado com a tomada intino, Constar da capital do Império finopla, pelos turco-otomanos, em 1453. Costuma ser dividida em dois momentos: Alta e Baixa Idade Média. Alta Idade Média (Séculos V — X): Periodo de invasdes Germnicas e de fragmentago politica na Europa Ocidental. Foi também momento de consolidagao do feudalismo, sistema sociceconémico predominante no medievo. Por outro lado, no Oriente, tivemos dois grandes impérios: 0 Bizantino e o Arabe. Baixa Idade Média (Séculos XI — XV): Periodo de auge do modelo feudal, e depois de seu declinio. Foi também o momento de grandes transformagdes econdmicas, politicas, sociais que 86 seriam finalizadas na Idade Moderna, como a construgao dos Estados Modermos e 0 desenvolvimento do sistema econémico mercantilista. O periodo medieval até hoje exerce influéncia e fascinio na cultura pop. Sao diversos filmes, séries, jogos e livros que trazem acontecimentos, personagens ou ideias do periodo para os seus enredos. Como exemplo de filmes, nés temos Cruzada, que trata da série de eventos que conhecemos como as Cruzadas. Nas séries, temos desde The Last Kingdom, que retrata acontecimentos como as invasdes nérdicas ao territério da atual Inglaterra, até Game of Thrones, que embora se passe em um mundo ficticio, carrega elementos préprios do medievo em seu enredo. Nos jogos, temos exemplos como o primeiro Assassin's Creed, que se passa nos tempos da Terceira Cruzada, ou ainda The Witcher, Skyrim ou Dark Souls, que trazem elementos medievais para suas histérias. 10 https://azup.com.br Além da autoridade espiritual, muitos sacerdotes da Igreja tinham poder temporal, decorrente da posse de bens materiais. Eles haviam enriquecido a custa de doagao feitas pelos fiéis, que acreditavam obter, com isso, possiveis recompensas no céu. Estima-se que as diversas congregagées religiosas catélicas chegaram a controlar um tergo das terras cultivaveis da Europa Ocidental, num tempo em que a terra representava uma das principais bases da riqueza. Império Bizantino Enquanto 0 Império Romano do Ocidente era invadido pelo povos germanicos e se desintegrava em diferentes reinos, a porgao Oriental do Império, com sede em Constantinopia, teve mais sucesso em se defender, no século V, no governo do imperador Justiniano, o Império Bizantino foi mais bem estruturado e se expandiu. O imperador também foi responsvel por travar varias guerras para reconquistar territérios que jé haviam pertencido ao Império Romano do Ocidente, com o objetivo de restaurar o velho Império Romano em toda sua extensao. Império Bizantino em 565. Retirado de: educamaisbrasil.com.br 34 https:/lazup.com.br Formagao das monarquias nacionais Renascimento artistico e cultural 2. IDADE Reforma Protestante MODERNA Contrarreforma Expans&o comercial e maritima europeia a partir do século XV 24. FORMACAO DAS MONARQUIAS NACIONAIS Durante 0 predominio do feudalismo, a Europa dividia-se em diversos reinos, onde 0 poder politico era partilhado entre os grandes senhores feudais e 0 governo das cidades medievais auténomas, as comunas. Nos séculos finais da Idade Média, uma série de fatores, ligados a desestruturagao do feudalismo, concorreram para a formagao das monarquias nacionais e o fortalecimento do poder ¢ da autoridade do rei. Entre esses fatores, destacam-se 0 desaparecimento gradual da servidao, as revoltas camponesas contra a exploragéo feudal, 0 desenvolvimento do comércio e o enfraquecimento do poder da nobreza feudal. processo de centralizagao politica que levou a formagao dos Estados modernos, no correu de forma brusca ou sem a resisténcia dos grupos que nao queriam perder seu poder local: os administradores das comunas e os senhores feudais. Havia, porém, setores da nobreza e da burguesia que se interessavam no fortalecimento da autoridade real, pois assim o Estado se tornaria um instrumento eficaz para o desenvolvimento econémico — pois uma autoridade centralizada permitia melhorar estradas, uniformizar a moeda, padronizar pesos e medidas, criar leis e procedimentos juridicos a nivel nacional ete. Os govemnos das monarquias nacionais desenvolveram uma série de métodos para garantir 0 controle do Estado. Por exemplo: = Burocracia administrativa, ou seja, um corpo de funcionarios que cumpriam ordens do rei desempenhando as tarefas de administragao publica; — Forga militar, ou seja, forgas armadas (exército, marinha, policia) permanentes, para assegurar a ordem piiblica e a autoridade do governo; 76 https://azup.com.br 1360 (ater the Bate of Poitier) SPAIN < Ble the Siege of Orlane) 3 (endo war) TE Kh tdngs ale a Ep kgs Hbiniieaas ea Freehold g_Rowtetaen by Jaf Ae, tema behing Dacgeteceate sted 1H areunm ia “ writin as a tian aer 05 § O territério da Franga ao longo da Guerra dos Cem Anos. Retirado de: historiamilgrau.files.wordpress.com 79 https:/lazup.com.br 4. BRASIL COLONIA Colonizag&o do Brasil Degradacao ambiental na economia colonial do Brasil Matrizes culturais indigenas e africanas Introdugao de tecnologia africana em agricultura e mineragao Exemplo da espécie pau-brasil. Disponivel em: br.pinterest.com Oi icio da colonizagao Mesmo que Portugal nao tenha demonstrado interesse imediato na América, a Coroa ao mesmo tempo nunca se descuidou dos novos territérios. Foram varias as expedigdes enviadas para reconhecer a extens&o da costa brasileira e para combater 159 https:/azup.com.br 5.1. ABSOLUTISMO Durante a Idade Moderna (séculos XV a XVIII), ocorreu em grande parte da Europa um process de fortalecimento dos governos das monarquias nacionais. Esse processo resultou no absolutismo monérquico. A autoridade do rei tornou-se a fonte suprema dos poderes do Estad em nome do soberano, o poder era exercido pelos diversos membros do governo: nas financas, na formulagao das leis, nos tribunais de justiga, no exército etc. O absolutismo, ainda que com diferentes formas, se desenvolveu em diversos Estados europeus, como Portugal, Espanha, Franga e Inglaterra © exemplo mais representativo de monarca absolutista talvez seja Luis XIV, da Franga, que governou o pais de 1661 a 1715. O simbolo adotado por ele era o Sol, indicando que ele era o centro do qual rradiava a luz da Franga. Ficou famoso também pela frase O Estado sou eu. Luis XIV. Disponivel em: br.pinterest.com 192 https://azup.com.br 1. SISTEMA CAPITALISTA 2. INDEPENDENCIA NORTE-AMERICANAS E REVOLUGAO FRANCESA 3. FRANGA: GOVERNO DE NAPOLEAO BONAPARTE PERIODO JOANINO HISTORIA 8° ano 4. INDEPENDENCIA DO BRASIL E ¥ DE PAISES DA AMERICA 5. PRIMEIRO REINADO: PERIODO REGENCIAL \ 6. SEGUNDO REINADO [ 7. ABOLIGAO DA ESCRAVIDAO 4.4. SISTEMA CAPITALISTA E PROCESSOS DE USO IRRACIONAL DE RECURSOS AMBIENTAIS © Capitalismo é um sistema em que predomina a propriedade privada e a busca constante pelo lucro e pela acumulagao de capital. Apesar de ser considerado um sistema econdmico, o capitalismo estende-se aos campos politicos, sociais, culturais, 6ticos e muitos outros, compondo quase que a totalidade do espago geografico. A divisdo da sociedade em classes 6 a base do funcionamento do sistema capitalista. De um lado, esto os proprietarios dos meios de produc e a burguesia; e de outro, esto os proletarios, que so aqueles que vivem de sua forga de trabalho, através do recebimento de salarios. Com a Globalizagao, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. Porém, as suas fases e etapas de desenvolvimento nao ocorrem de forma igual, pois a légica de produgdo e reprodugao é desigual. Assim, algumas nagdes apresentam estagios mais avangados de capitalismo e outras apresentam estagios iniciais. Surgimento e desenvolvimento do tema capitalista proceso de surgimento do capitalismo foi lento e gradual, iniciou na Baixa Idade Média (do século XII! ao XV), com a formagao de pequenas cidades comerciais. Essas cidades desafiavam a ordem do feudalismo, sistema vigente na época. A usura era condenada pela Igreja Catdlica, e isso dificultava o nascimento do novo sistema que se encontrava em emergéncia Com 0 passar dos anos, 0 poder da classe comerciante foi se expandido e o acimulo de capital se difundiu. Tal fator era associado ao crescimento das cidades e a0 proceso de urbanizagao da Europa, além de fatores histéricos, como as Cruzadas, que provocou uma gradativa derrocada do sistema feudal e 0 surgimento do capitalismo. © que marcou a formagao desse novo modelo econdmico de sociedade 1" https://azup.com.br Frangois Marie Arouet, retratado por Nicolas de Largillére, em 1730. Oleo sobre tela. Voltaire foi preso duas vezes e refugiou-se na Inglaterra. Ele entrou em contato com as ideias politicas de John Locke e com base nessa vivéncia, escreveu Cartas inglesas, obra em que elogia a Inglaterra por ser um pais em que havia liberdade de expressao, religio e o poder do rei era limitado. Voltaire fez isso com 0 objetivo criticar a intolerancia e o absolutismo francés. Voltaire também se destacou por sua luta em favor da liberdade de expressao. Portanto, defendeu a liberdade de expressdo e supostamente teria dito a frase: “Posso nao concordar com nenhuma palavra do que vocé disse, mas defenderei até a morte o seu direito de dizé-las’. Montesquieu jurista francés Charles-Louis de Secondat, Barao de Montesquieu (1689-1755), apresentou solugées para resolver os problemas juridicos e sociais que a sociedade enfrentava naquele momento. 24 https://azup.com.br 3.1. NAPOLEAO BONAPARTE SSE Napoledio Cruzando os Alpes, Jacques-Louis David, 1801 Epoca de Napoleao 45 https://azup.com.br general francés Napoleao Bonaparte tornou-se um dos homens mais poderosos da Europa no inicio do século XIX. Durante seu governo, os franceses participaram de varias guerras e conquistaram diversos paises. Acontece que esse periodo também foi marcado por tragédias como a morte de quase 2 milhdes de franceses em decorréncia da violéncia das guerras. Napoledo foi uma figura bastante contraditéria: apesar de ser admirado por sua inteligéncia, era criticado Por sua ambigao de poder. Sua fama percorreu o mundo e a meméria de seus feitos permanece até os dias atuais. Governo de Napoledo Em sua carreira militar e politica, Napoledo Bonaparte teve uma ascensdo que impressionou 0 mundo. Ele nasceu em 1769, na Cérsega, uma ilha pertencente a Franga. Aos 10 anos de idade, ingressou na escola militar ¢, aos 16 anos, foi promovido a segundo-tenente do exército. Durante a Revolugdo Francesa, Napoledo demonstrou um brilhante talento militar. Por isso, com apenas 24 anos, foi nomeado general, tornando-se 0 homem mais jovem a ocupar esse posto no exército francés. Posteriormente, ele comandou diversas batalhas de forma competente e sua fama espalhou-se. Com o golpe de 18 Brumario, Napoleao chegou ao poder e governou a Franga por cerca de quinze anos. govero de Napoledo pode ser dividido em trés periodos: 1) Consulado (1799 @ 1804); 2) Império (1804 a 1815); e 3) Governo dos Cem Dias (1815). 46 https://azup.com.br 4.1. CONFLITOS E EMANCIPACAO DO BRASIL Napoleéo Bonaparte construiu um grande império e durante seu governo, foi decretado 0 Bloqueio Continental, proibindo os paises europeus de comerciarem com a Inglaterra. Mencionamos no Médulo anterior que o principe portugués D. Jofio desobedeceu a essa proibicao e, por isso, as tropas de Napoledo invadiram Portugal, precipitando a vinda da familia real para o Brasil. D. Joao se mudou protegido pela marinha inglesa e com 15 mil pessoas. Em janeiro de 1808, ele e sua comitiva chegaram a Salvador, na Bahia; e depois, foram para 0 Rio de Janeiro. Com a transferéncia da familia real portuguesa para o Rio de Janeiro, © eixo politico e econdmico do Império portugués deslocou-se para o Brasil Embarque de D. Joao, principe regente, de Portugal para o Brasil, pintura de Nicolas-Louis-Albert Delerive, de 1807 68 https://azup.com.br 61. SEGUNDO REINADO: ECONOMIA CAFEEIRA, IMIGRAGAO, INDUSTRIALIZACAO E SOCIEDADE BRASILEIRA DA SEGUNDA METADE DO SECULO xix A politica no Segundo Reinado Depois de ser coroado imperador do Brasil, D. Pedro Il convocou politicos do grupo liberal, que conduziram a campanha da maioridade, para compor o primeiro ministério. A decisdo nao agradou os conservadores, que constituiam a maioria na Camara dos Deputados. Apés se sentir pressionado, D. Pedro Il dissolveu a Camara e convocou novas eleigdes. Essas eleigdes ficaram conhecidas como Eleigdes do Cacete, pois os liberais usaram todos os instrumentos pare garantir a vitéria em 1840, como por exemplo, falsificagao de votos, roubo de umas e violéncia contra eleitores e adversarios candidatos & politicos. Porém, essa vitoria nao garantiu a estabilidade politica. A Revolta dos Farrapos continuava no Sul e fortalecia o argumento dos conservadores. Os conservadores defendiam a centralizagéo politica para restabelecer a ordem interna. Em 1841, 0 imperador convocou os conservadores para compor um novo gabinete & essa medida revoltou os liberais. Houveram episédios de revoltas nas provincias de ‘Sdo Paulo e de Minas Gerais, mas os movimentos foram controlados pelas tropas imperiais. Apés esse periodo, comegou a se manifestar uma diferenca politica entre os dois partidos, mas que, garantiu 0 modelo de centralizagao defendido pelos conservadores. Os conservadores conseguiram se impor na politica do Segundo Reinado, do final da década de 1830 até a segunda metade da década de 1860. Ja os liberais, ainda que defendessem um projeto distinto, quando assumiam o poder, eram obrigados a seguir as politicas estabelecidas pelos conservadores. 104 https://azup.com.br crise no final de 1850, e diante da pressdo dos cafeicultores, o governo implantou a imigragdo subvencionada. Grupo de imigrantes italianos, em Sao Paulo, aproximadamente em 1890. Fotografia de Guilherme Gaensly, Em Sao Paulo, os imigrantes se dirigiam para as fazendas de café. Ja nas provincias. do Espirito Santo, Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, muitos fundavam col6nias e se transformavam em pequenos proprietérios, trabalhando em seus proprios lotes. Industrializagao A independéncia do Brasil nao alterou 0 predominio da Inglaterra na economia do pais. No inicio do Segundo Reinado, o crescimento das exportagdes de café transformou 08s Estados Unidos no principal comprador do produto. Além disso, Alemanha e Franca 107 https://azup.com.br SUT oS’ ACONTECIMENTOS NA EUROPA HISTORIA ACONTECIMENTOS 9° ano NO BRASIL © MUNDO NO POS-GUERRA 1? edigao MARCELO F BATISTA zup Organizador ) IMPERIALISTA DO SECULO X O NEOCOLONIALISMO NA AFRICA E A ACONTECIMENTOS NA EUROPA Il GUERRA MUNDIAL (1939 A 1945) E A GUERRA FRIA 4.1, AEXPANSAO IMPERIALISTA DO SECULO XIX E 0 NEOCOLONIALISMO NA AFRICA E ASIA © Imperialismo surgiu cem anos antes de seu auge através da Revolugéo Industrial. Esta que tem por principal caracteristica 0 desenvolvimento da indistria quimica, elétrica, do petréleo, do ago e da introdugao dos navios de ago movidos a vapor, além de outros progressos que foram essenciais durante esse periodo como a produgao em massa de bens de consumo e as técnicas de automacao. Esse periodo marcou a chegada dos Estados Unidos e da Alemanha como poténeias industriais, assim como 0 Reino Unido e a Franca. No século XIX 0 imperialismo surge como uma politica de expansao e de dominio territorial, econémico e cultural movido pelas nagdes capitalistas, de modo que tal politica passou a ser caracterizada e entendida enquanto um método traigoeiro de colonizagdo. Portanto, a expansao imperialista no século XIX ¢ definida enquanto um processo complexo que engloba a expansdo territorial e a disputa por territérios entre as nagdes europeias. No século XIX, na Europa a supremacia inglesa colocou a Inglaterra em uma posigo de progresso. Apenas na segunda metade do século XIX foi que as nagdes europeias 10 https://azup.com.br 3.1. A“DESCOLONIZACAO” DOS CONTINENTES AFRICANO E ASIATICO A exploracao da Africa e da Asia pelas nagdes europeias teve inicio no século XV, mas foi no século XIX que ela se intensificou, pois, 0 periodo do imperialismo foi marcado pela exploragao de matérias-primas e a exploragao de mao de obra. Com 0 fim daSegunda Guerra Mundial muitos movimentos de resisténcia e libertagao surgiram contra a exploracao no continente africano e asidtico. Entre 1945 e 1975, os paises asidticos ¢ africanos ainda eram considerados colénias que se libertaram de suas metrépoles, em meio @ luta e civis internas e devido a intervengdes estrangeiras. Alguns elementos foram determinantes para 0 processo de descolonizagao dentre eles destacaram-se: +O enfraquecimento dos paises europeus devido a Segunda Guerra Mundial; + A propria luta de libertagéio dos poves colonizados; + Oiinteresse dos Estados Unidos e da Unido Soviética em expandir suas areas de influéncia; + O-crescimento do nacionalismo entre os povos africanos e asiaticos. A DESCOLONIZAGAO DA ASIA A India foi o primeiro pais asiatico a lutar pela independéncia. No final do século XIX houve muitas manifestagées nacionalistas contra a dominagao inglesa. O lider do movimento pela independéncia da India foi Mahatma Gandhi, um pacifista contrario a luta armada que pregava a nao violéncia e a luta pacifica, As campanhas de resisténcia a dominagao inglesa eram passivas e promovidas por Gandhi. Em 1919 0 movimento pela libertagdo foi crescendo, contudo, a repressao com prises, mortes e violéncia contra os indianos eram frequentes. 199 https://azup.com.br ACONTECIMENTOS NO BRASIL A PRIMEIRA REPUBLICA NO BRASIL AERA VARGAS GOVERNOS POPULISTAS NO BRASIL DE 1945 A 1964 GOVERNO MILITAR NO BRASIL E NA AMERICA LATINA PROCESSO DE REDEMOCRATIZACAO DO BRASIL E DA AMERICA LATINA 5A. FIGURAS DE ESTILO, PENSAMENTO E SINTAXE Figuras de Linguagem Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, sdo recursos estilisticos usados para dar maior énfase & comunicagao e tornd-la mais bonita. Dependendo da sua fungo, elas sao classificadas em: Figuras de palavras ou semanticas: esto associadas ao significado das palavras. Exemplos: metéfora, comparagao, metonimia, catacrese, sinestesia e perifrase. Figuras de pensamento: trabaham com a combinagao de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, litote, ironia, personificagao, antitese, paradoxo, gradagao e apéstrofe. Figuras de sintaxe ou construgao: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato, polissindeto, assindeto, anacoluto, pleonasmo, silepse @ andfora. Figuras de som ou harmonia: esto associadas a sonoridade das palavras. Exemplos: aliteragao, paronomésia, assonancia e onomatopeia. Figuras de Palavras 254 https://azup.com.br © MUNDO NO POS-GUERRA Mahatma Gandhi Diante desse cenario a populagéio mostrou-se mais favordvel ao movimento, ¢ com isso, a participagao popular aumentou. Alé que em 1947 a Inglaterra reconheceu a independéncia da india. Em 1948 Gandhi foi assassinado por um fanatico religioso. Com a separacdo do subcontinente, os hindus e os mugulmanos frequentemente entravam em choque, desse modo o territério passou a ser dividido em dois Estados independentes: a india, para os hindus € 0 Paquistéo para os mugulmanos. 200 https://azup.com.br No dia das eleigdes os cabos eleitorais do coronel entregavam ao eleitor a cédula fechada e preenchida, em seguida acompanhava cada eleitor até 0 momento da votagao para ver se a cédula era colocada na urna. Esse voto ficou conhecido como veto de cabresto, assim, 0 candidato do coronel sempre seria vitorioso. Uma vez no poder, 0 coronel escalhia os membros de sua familia e amigos para os principais cargos do governo, o objetivo era controlar toda drea administrativa. Em relacao a elei¢ao presidencial o candidato a presidente da repliblica deveria ser eleito pelo apoio dos coronéis e dos presidentes de estados. Em troca os coronéis recebiam os favores do governo federal como o dinheiro para realizar obras em seus dominios. Durante muito tempo essa alianga de compromissos politicos era chamada de politica dos governadores, OS PRESIDENTES DA PRIMEIRA REPUBLICA Apés 0 governo dos presidentes dos militares Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, os presidentes que governaram o Brasil na Primeira Republica eram grandes proprietarios de terra ou eram candidatos que tiveram o apoio deles. 96 https://azup.com.br Esses presidentes governaram o pais conforme os interesses dos grupos econémicos que representavam. Também devemos destacar a atuagéo do Baréo do Rio Branco como Ministro das Relagdes Exteriores do Brasil entre os anos de 1902 e 1912 e sua contribuicdo para modelar as fronteiras do Brasil ‘A seguir temos a tabela com os presidentes do Brasil de 1894 a 1930. ©: = OS PRESIDENTES DO PERIODO 1889-1930 FORAM: Mal Osedoroda Ml Fevano Prigertede CarmposSslesRbdaguesAtesNomoFens— MoPerarha =] st sie 818 8 119 1822 coat Nemetacomaca NOt Bet fodig Aes Mariad Cota toticePsson rurtemades Wahine Z HD erred hove Cees ee SS AS REVOLTAS SOCIAIS Com a Proclamagao da Republica em 1889 a condigao de vida da populacao brasileira no teve uma melhora significativa, tanto no campo quanto na cidade o cotidiano dos. trabelhadores era marcado por longas horas de trabalho, com salarios baixos, condigdes precdrias de habitacdo e trabalho infantil. https://azup.com.br Grammar and Stories Aula |- Advérbios Aula II- Comparativo e superlativo. Aula Ill- Adjetivos Aula IV- Cognatos e falsos cognatos. Aula V- Géneros Textuais: verbete, texto de divulgacao cientifica, textos didaticos. Aula VI- Artigos de opiniao/ Short stories/ Faébulas Aula VII- Revisdo e reescrita de textos. Emprego de substantivos, adjetivos, advérbios e conjungées. 44. AULA|-ADVERBIOS Adverbs (Advérbios) Os advérbios em inglés (adverbs) so palavras que modificam o verbo, o adjetivo ou o advérbio. De acordo com o sentido que oferecem na frase eles sao clasificados em: advérbios de tempo, modo, lugar, afirmagao, negagdo, ordem, duvida, intensidade, frequéncia e interrogativos. Advérbios Interrogativos (interrogative Adverbs) Os advérbios interrogativos sao utilizados em perguntas e sempre aparecem no comego das frases. + How: como + When: quando + Where: onde + Why: por que Exemplos: + How much are these shoes? (Quanto custam esses sapatos?) 146 https://azup.com.br

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