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Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15637-3 Primeira edigao 20.12.2017 Cintas téxteis para elevacado de carga Parte 3: Cintas tubulares manufaturadas, com cordées de fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multifilamentos Slings for cargo loading Part 3: Roundslings manufactured with strands of synthetic yams formed from ultrahigh tenacity multfilaments ICS 53,020.30; 59.080.50 ISBN 978-85-07-07388-8 TECNICAS: 28 paginas Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 @ABNT 2017 ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ou utilzada por qualquer meio, eletrénico ou mecéiico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissfo por escrito da ABNT. ABNT ‘AvTreze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85 21 3974-2300 Fax: +5521 3074-2346 abnt@abnt. org br wrwabnt.org.br Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Sumario Pagina Prefacio.. 1 Escopo.. 2) Referéncia norm 3 Termos e definicées.. 4 Requisitos do produto 44 Dimensées e tolerancias 444 CET.. 44.2 Diametro nominal 42 Capacidade .. 4.2.14 Carga maxima de trabalho nominal (CMT) .. 42.2 Carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) .. 42.3 Carga minima de ruptura (CMR). 5 tos de fabricacdo. 54 52 5.21 5.2.2 Composicao do nucleo. 5.2.3 Capa de protegdo do nucleo... 5.2.4 Linha de costura. 53 Processo de validacdo. 5.3.1 Dos fios sintéticos 5.3.2 Dascintas 5.3.3. Das lingas 5.3.4 Validagao por gesto de configuracé 6 Rastreabilidade e identificacao. 64 Etiquetas de Identificagao... 6.1.1 Informagées minimas — Parte oculta.. 6.1.2 Informagées minimas — Parte exposta. 62 Declaracao de conformidade 63 Sistema de gestao. 64 Controle do processo de fabricagao... 7 Método de ensaio de traca 7A Procedimento 72 Relatério de ensaio Anexo A (normativo) Requisitos de inspeca Aa Verificagao inicial de conformidade A2 Verificagao antes do uso A3 Inspegao completa (periédica).. A4 Frequéncia de inspegao completa. Anexo B (normativo) Requisitos minimos de seguranga BA Geral... Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 B2 Responsavel qualificado B3 Instrugdes para a movimentagao da carg: B31 Selegdo e uso correto de cintas tubulare: B32 Restrigdes B.3.3__ Instrugées basicas. B34 B4 BS Contato no ponto de pega.. B.5.1 _Diametro minimo admissivel.. B.5.2 Acomodagao da cinta Anexo C (informative) Recomendagées de uso. cA Orientagées gerai C2 Conscientizagao C3 Fator de uso.. C4 Modelo de ficha de inspecao cs Exemplo de determinagao de grau de risco. C51 Generalidades. C.5.2 — Definigdes dos parametros. C.5.2.1 Operacao. €.5.2.2 Aplicagao.. C.5.2.3 Frequéncia jografia. Figuras Figura 1 - Cinta tubular sem acessorios .. Figura 2 — Cinta tubular com acessérios (figura meramente ilustr Figura 3 - Modelo de cinta tubular e detalhe de construgao do nucleo. Figura 4 - Exemplo de aplicagao da etiqueta.. Figura 5 ~ Nao cruzar a cinta. Figura 6 — Nao desalinhar a cinta Figura B.1 - Uso incorreto: unido por meio de nés ou lagos entre as cintas, Figura B.2 — Uso correto: uniao por meio do uso de manilhas ou conectore: Figura B.3 — Ilustragao do diametro do ponto de pega (DM) Figura B.4 — Ilustragdes das formas de contato no corpo da manilha .. Figura B.5 — llustracao da area de contato da cinta em uma manilha Figura C.1 — Formas de movimentagao dupla: Figura C.2 - Formas de trabalhi Figura C.3 — Uso da cinta no pino da manilha, ). Tabelas Tabela 1 — Tolerancias para o comprimento efetivo de trabalho. Tabela 2 ~ Referéncias de cargas de trabalho. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Tabela 3 — Calculo do didmetro do pino para ensaio. Tabela A.1 — Definicao da periodicidade minima. Tabela C.1 — Modelo de ficha de inspecé Tabela C.2 — Parametros de analise. Tabela C.3 — Resultado da anali Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Prefacio ‘AAssociacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama a atencdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, 0s drgaos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma. AABNT NBR 15637-3 foi elaborada no Comité Brasileiro de Téxteis e do Vestuario (ABNT/CB-017), pela Comissdo de Estudo de Tecidos Industrials (CE-017:800,002). © seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 06.10.2016 a 04.12.2016. O seu 2° Projeto circulou em ‘Consulta Nacional conforme Edital n° 09, de 28.09.2017 a 29.10.2017. Neste documento, as seguintes formas verbais sao empregadas’ — ‘deve’ ica um requisito; — “convém’ indica uma recomendacao; — “pode” indica uma permiss8o, possibilidade ou capacidade. A ABNT NBR 15637, sob 0 titulo geral "Cintas téxteis para elevagao de cargas”, tem previséo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos; — Parte 2: Cintas tubulares manufaturadas, com cordées de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos; — Parte 3: Cintas tubulares manufaturadas, com fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multiflamentos. O Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte’ Scope This Part of ABNT NBR 15637 specifies the minimum requirements related to the manufacture, approval, usage, inspection, preservation, repair and disposal, including the classification methods and tests for roundslings with or without accessories, with working load limit between 40 to 1 000 tons, ‘manufactured with strands of synthetic yarns formed with ultrahigh tenacity muttiflaments. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 The roundslings covered by this Part of ABNT NBR 15637 is intended for general use in lifting ‘operations, therefore used for lifting objects, materials or goods that do not require modifications to the slings requirements, their safety factors or working loads specifications. This Pert of ABNT NBR 15637 does not apply to: a) personal lifting; ) operations at temperatures above 100 °C. This Part of ABNT NBR 15637 applies to roundslings manufactured with strands of synthetic yarns formed from ultrahigh tenacity muttifiaments, primed for usage and storage in environments between the temperature ranges from — 40 °C to + 100 °C. This Pert of ABNT NBR 15637 does not apply to the types of roundslings indicated below: a) manufactured with strands of synthetic yarns of monofilaments; b) designed without purpose of reutilization (disposable). This Part of ABNT 15637 covers the technical procedures to minimize danger that may occur during the usage of roundslings, while handling the cargo rigging or moving. The cargo handling must be planned and carried out according the instructions and specifications established by this standard, or by a rigging project. This Part of the ABNT NBR 15637 applies a safety factor of 5:1 (at least five times the WLL) to the slings without accessories. When combined with accessories, the safety factor is at least 4:1 (at least four times the WLL) according to the accessorie as the lowest safety factor is considered. 10-1000/291-000°8€ ~ "WS OMFETISYAA OF TOMI - Ov'srIaxe osn esed seydwOX Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15637-3:2017 Cintas téxteis para elevagao de carga Parte 3: Cintas tubulares manufaturadas, com cordées de fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multifilamentos 1 Escopo 1.4 Esta Parte da ABNT NBR 15637 especifica os requisitos minimos relacionados a fabricacao, homologacdo, utiliza¢&o, inspec&o, conservac&o, reparos e descarte, incluindo os métodos de clas- sificagao e ensaios para cintas tubulares com ou sem acessorios, com cargas de trabalho de 40 t até 1 000 t (na vertical), manufaturadas com cordées de flos sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multiilamentos. 1.2. Ascintas tubulares abrangidas por esta Parte da ABNT NBR 15637 destinam-se ao uso geral em operagées de elevacao, isto ¢, quando utlizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que no necessitem de alteracdes das especificacdes das cintas, dos fatores de seguranca ou dos limites de carga de operacao especificados. 1.3 Esta Parte da ABNT NBR 15637 no se aplica: a) para elevacao de pessoas; b) em operagdes em temperaturas acima de 100 °C. 1.4 Esta Parte da ABNT NBR 15637 aplica-se as cintas tubulares manufaturadas com cordées sinté- ticos de ultra-alta tenacidade, formados por multifilamentos, condicionadas para uso e armazenagem ‘em ambientes entre as faixas de temperatura de - 40 °C a + 100 °C. 1.5. Esta Parte da ABNT NBR 15637 nao se aplica aos tipos de cintas tubulares indicados a seguir: a) cintas manufaturadas com cordées de fios de monofilamentos; b) cintas projetadas sem finalidade de reutilizagéio (descartaveis). 1.6 Esta Parte da ABNT NBR 15637 contempla procedimentos técnicos para minimizar as situagdes de perigo passivels de ocorrerem durante a movimentagao de cargas no uso de cintas tubulares. 1.7 Amovimentac&o da carga deve ser planejada e conduzida conforme as instrugdes e especifica- Ges estabelecidas por esta norma, ou ainda por meio de um plano de icamento. 1.8 Esta Parte da ABNT NBR 15637 se aplica a cintas sem acessérios com um fator de seguranca de 5:1 (minimo de cinco vezes a CMT). Para cintas utllizadas com acessérios, o fator de seguranca € de no minimo 4:1 (minimo de quatro vezes a CMT) dependendo do acessério, pois no conjunto deve se considerar o menor fator. 2 Referéncia normativa © documento relacionado a seguir é indispensavel a aplicacéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicGes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestdo da qualidade — Requisitos. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 3 Termos e definicées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicdes. componente metalico usado como elemento de conexéo ou de fixacéio 32 alongamento variagao no comprimento do material no ato de sua ruptura 33 amostra para ens: corpo de prova cinta tubular de determinada CMT, que representa 0 processo de fabricacao, e que é utilizada para fins de ensaios de ruptura NOTA — Tecnicamente, esta cinta pode se diferenciar das comercializadas somente no comprimento, 3.4 anel de carga principal anel superior de uma linga por meio do qual esta é fixada ao equipamento de elevacao de carga 35 Angulo de trabalho B Angulo formado entre o eixo longitudinal da cinta e um eixo vertical de referéncia 36 capa de protecdo do nticleo tecido tubular, sem emendas longitudinais, com a fun¢éo de revestir, proteger e minimizar o atrito com © nUcleo de cordées, que se apresenta de maneira fechada para impedir a penetracao de sujeira € particulas sélidas NOTA — Acapa de protege do nticleo nao possui a fungdo de resistir a esforcos e nao interfere na capa- cidade de carga da cinta. 37 carga maxima de trabalho efetiva CMTE carga maxima de trabalho obtida a partir da multiplicagéio entre a carga maxima de trabalho nominal (CMT) € 0 fator de uso (FU) a que uma cinta ou conjunto de cintas esta capacitada a sustentar em aplicagSes de elevacao 3.8 ‘carga maxima de trabalho nominal cMT carga maxima referencial para a qual a cinta tubular foi projetada para suportar em elevacdo vertical Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 3.9 carga minima de ruptura CMR forga minima a qual o corpo de prova suporta durante o ensalo de trago antes que ocorra o romp- mento do material, conforme a seguir: CMR = CMT x FS 3.40 cinta tubular cinta flexivel e continua, composta de um nucleo de cordées de multiflamentos paralelos, com uma capa de tecido em seco transversal tubular 3.11 comprimento efetivo de trabalho CET ‘comprimento real acabado da cinta tubular incluindo os acessérios, de uma extremidade de suporte a outra 3.42 comprimento nominal ‘comprimento especificado da cinta de uma extremidade de suporte outra 3.43 conjunto de cintas combinacéo de cintas cintas tubulares utilizadas ao mesmo tempo em uma movimentaco especifica, sem sobreposigao, ‘85 quais podem ser compostas de duas, trés ou mais cintas tubulares com ou sem acessorios 3.44 cédigo de rastreabilidade sequéncia de caracteres que permite identificar a matéria-prima, o proceso e 0 lote de fabricagéio 3.45 fator de perda FP fator determinado em funcao do processo de fabricagao, resultante da perda de resisténcia das cintas tubulares, em relacéo a CMR projetada 3.16 fator de seguranca FS nndimero adimensional que expressa a quantidade de vezes que um componente resiste acima da sua CMT 3.47 fator de uso FU coeficiente de multiplicac&o da carga maxima de trabalho (CMT) para se obter a carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) para um dado modo de uso NOTA CMTE=FUxCMT Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 3.18 cintas com acessérios linga cinta tubular de uma ou mais pernas, fixadas a um anel de carga principal 3.19 lote de fabricagao cintas produzidas sob um mesmo cédigo de rastreabilidade 3.20 modelo de fabricagao unidades produzidas sob um mesmo método de fabricacfo, dentro da mesma capacidade, indepen- dentemente do comprimento 3.21 modo de uso maneira pela qual a cinta ou conjunto de cintas ¢ aplicada para uma determinada operaco de elevagdo de cargas que esteja associada a um fator de uso 3.22 método de fabricagao sequéncia légica de operacées de manufatura que resultam em uma cinta tubular 3.23 niicleo de cordées parte interna da cinta tubular formada por cordées de multifilamentos, unidos de maneira a permitir a distribuicéo uniforme da carga, para suportar os esforcos de elevagao projetados para o modelo 3.24 plano de igamento plano de rigging projeto técnico das operagées necessérias durante a movimentacao de cargas com equipamentos de elevagao de cargas, como gruas, guindastes, pontes rolantes, pérticos, braco giratério etc. NOTA © plano de igamento & composto de memoriais de célculo, desenhos técnicos, andlise das condigées do solo e da aco do vento, estudos da carga a ser igada, das maquinas disponiveis e dos seus acessérios. 3.25 protecao. material agregado a cinta para a proteger contra o desgaste no contato com a carga: cantos vivos, abrasivos, cortantes etc. Geralmente sao luvas de tecido, lona emborrachada, luva de poliuretano ou ainda qualquer outro material duravel 3.26 responsavel qualificado pessoa designada pelo usuario, adequadamente treinada e qualificada por seu conhecimento e expe- riéncia pratica, e com as instrucées necessérias para possibilitar a realizac&o das inspecdes requerl- das por esta Norma Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 4 Requisitos do produto 4.1 Dimensées e tolerancias 44.4. CET s limites maximos e minimos do comprimento efetivo de trabalho da cinta devem respeitar as tole- rancias apresentadas na Tabela 1 ‘As medigdes devem ser efetuadas por meio de instrumentos de medicao, em escala de milimetros, Tabela 1 — Tolerancias para o comprimento efetivo de trabalho Comprimento toy de trabalho (CET) nee CETS5, +3 .% do comprimento nominal 5>CETs10 2% do comprimento nominal CET >10 +1 .% do comprimento nominal {As Figuras 1 e 2 ilustram o comprimento efetivo de trabalho para cintas tubulares sem acessérios e com acessérios, respectivamente. Comprimento efetivo de trabalho Figura 1 — Cinta tubular sem acessérios Comprimento efetivo de trabalho Figura 2 — Cinta tubular com acessérios (figura meramente ilustrativa) 4.1.2 Diametro nominal © diémetro da cinta tubular deve ser medido pelo fabricante ao final da confecc&o da ultima volta, ‘enquanto ainda tracionada ‘As medigdes devem ser efetuadas por meio de instrumentos de medic&o, em escala de milimetros. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 4.2 Capacidade 424 Carga maxima de trabalho nominal (CMT) ‘A capacidade nominal dos conjuntos de cinta (CMT) deve ser referenciada pelo modo de uso na vertical. 42.2. Carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) As cargas maximas de trabalho efetiva (CMTE) encontram-se indicadas na Tabela 2, para cada forma habitual de uso das cintas. Tabela 2 — Referéncias de carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) an rsa cmcnm cea eras Foaraeuso vere] SH roca] ces Verical | Fora | vertca LSS UZS ) stato Y\ ao a Agauio de | gr | ase/ 60") or | or | ase | 60° | ase | oor | ase | 60") 45° | 60° Fetordeuso | 10 [07/05] 08 | 20 | 14 | 10 | 14 [40 [412 [08] ar | 16 CMT (x 1.000 kgf) CMTE (x 1.000 kgf) 40 40 [2] 20] 2] 00 | 86 | 40 | 56 | 40 [ese] a2] o | 0 0 50 | 36] a5 | 40 | 100| 7 | 60 | 7 | 60 | s6 |40| 105 | 75 60 e | 42/80 | 48 | 120| e | 60 |e | 60 | 672/48 | 126 | 00 20 a | 56 | 40 | o4 | |r| eo | 12 | eo | eae | o4 | 168 | 120 100 100 | 70 | 50 | 80 | 200 | 140 | 100 | 140 | 100 | 112 | a0| 210 | 160 150 160 | 105| 75 | 120 | 300 | 210 | 150 | 210 | 150 | 18 | 120) a15 | 225 200 200_| 140100 | 160 | 400 | 260 | 200 | 260 | 200 | 224 | 160) 420 | 00 300 300 | 210/150 | 240 | 600 | 420 | 200 | 420 | 200 | 206 |240| 620 | 450, 400 400 | 280/200 | 920 | 800 | 560 | 400 | 560 | 400 | «48 [920] @40 | 600 00 00 | 950 [260 | 400 |1000| 700 | 500 | 700 | 500 | 560 |400| 1 050] 750 600 S| «600 420 [300 480 | 1200| 840 | 600 | 840 | 600 | 672 | 480| 1260| 900 00 800 | 60 [400 | 640 |1600|1 120 @00 | 1 120/ ao0 | 896 | 640] 1 680] 1 200 11000 | 1000 | 700 [500 | 800 [2 000] +400] + 000+ 400]/1 00 [+ 120 oo [2 100 [1 00 NOTA Esta Noma pxtoniza co aloe d CT ds ci do 4000 4G 1000 00K porbm pada sor aban Gris de ferries capucates, dene Que sj beets oe rexatosdela Nova NOTA2 Oeixo vertical de refer&ncia tolera um limite de alé 6° no &ngulo de trabalho (6). Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 4.2.3. Carga minima de ruptura (CMR) ‘Acarga minima de ruptura serve apenas de base para homologacao dos produtos (ver 5.3) para fins de comprovagao de atendimento ao fator de seguranca (FS). ‘Acarga minima de ruptura jamais deve ser levada em consideracao no dimensionamento e no uso do produto durante a movimentacao. 5 Requisitos de fabricagao Aconformidade da cinta com esta Parte da ABNT NBR 15637 depende diretamente de toda a cadeia de produgao, como tipo de fibra, fio, confeccéo € sua montagem final, considerando 0 descrito em 5145.3. NOTA Nao € permitida a mistura de diferentes matérias-primas na confeccao do niicieo das cintas tubulares. 5.1. Fabricante fabricante da cinta deve possuir um sistema de controle da qualidade que permita evidenciar 0 processo produtivo, desde a materia prima até o produto acabado, mantendo registros que permitam rastrear a confecco da cinta, conforme variaveis definidas nos requisitos na Secdo 6. 5.2. Matéria-prima 5.2.1 Fios sintéticos 5 fios sintéticos de alta tenacidade empregados na fabricagao das cintas devem ter uma declaracao de conformidade, fornecida pelo fabricante para garantir a qualidade e as especificacdes técnicas, sobretudo, a tenacidade minima de 150 cNitex. 5.2.2 Composicao do niicleo O nucleo da cinta deve ser produzido integralmente de fios sintéticos de multifilamentos de ultra-alta tenacidade de apenas uma das seguintes matérias-primas: a) aramida (AR); b) _polietileno de alto médulo (HMPE); ©) poliarilato (PAR), NOTA 1 Anomenclatura destas matérias-primas so encontradas na ISO 2076. NOTA2 Recomenda-se dar atengdo especial para cada tipo de fibra sintética NOTA3 Recomenda-se ao fabricante dar atengo especial a forma de armazenamento dos fios sintéticos de ultra-alta tenacidade a fim de protegé-los da incidéncia de raios ultravioleta e demais fatores ambientais, ‘como calor e umidade. ‘AFigura 3 ilustra um exemplo de cinta tubular, com detalhe para a capa de proteco do nticleo da cinta téxtil e a forma construtiva do nucleo a partir dos cordées de ultra-alta tenacidade. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Legenda: ‘a capa de protege do nlilea b nicleo de cordées, © corde de formago do niicleo Figura 3 - Modelo de cinta tubular e detalhe de construgao do nticleo 5.2.3 Capa de protegao do niicleo Os requisitos para fabricac&o da capa de protec&o do nticleo de cordBes séo os seguintes: a) no pode ter emendas e costuras longitudinais, exceto no fechamento das extremidades da capa do nucleo; b) sua superficie deve ser fechada, a fim de evitar a penetracao de residuos que causem attitos; c) deve ser de cor preta, independentemente da capacidade de carga; d) deve ter comprimento total maior do que o nlicleo para que nao seja submetida a esforgos durante a movimentacéo; e) deve ter diémetro maior do que o nuicleo da cinta, para melhor acomodacao dos cordées internos. NOTA — Acapa de protegdo do niicleo pode ser fabricada a partir de fibras diferentes do nucleo, em fungaio da aplicagdio e a critério do fabricante, capa de protec&o do nucleo néo pode ser confundida com protegSes adicionais, estas sim podem receber costura longitudinal. ‘Acapa no pode ser aberta para uma inspec&o da parte interna (nticleo) da cinta. Apenas o fabricante esta qualificado para abrir a cinta tubular. 5.2.4 Linha de costura Acostura de sobreposi¢ao da capa deve ser feita com linha da mesma matéria-prima da capa (ver 5.2.3) NOTA — Convém utilizar linhas de fechamento com cores diferentes do corpo da cinta, para facilitar a inspegao. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 5.3. Processo de validagao 5.3.1 Dos fios sintéticos Acarga de ruptura e 0 alongamento dos fios sintéticos devem ser ensaiados, a fim de que o fabricante da cinta possa se certificar das especificacdes registradas na declaracao de conformidade do forne- cedor da matéria-prima, Este ensaio, portanto, deve confirmar que: a) carga de ruptura medida no ensaio néo seja inferior & especificada; b) 0 alongamento medido no ensaio nao seja superior ao especificado, 5.3.2. Das cintas AAs cintas tubulares devem ser ensaiadas para comprovar o atendimento a CMR: a) na implementagao do modelo de fabricac&o; b) quando howver alterago técnica nos requisitos do produto (modelo de fabricagao); ©) quando houver alteragéio no processo de fabricagéio (maquinas, equipamentos etc.); d) quando houver mudanga nas especificagées das matérias-primas empregadas na fabricagao das cintas. ensaio de ruptura de cinta deve: a) _resultar em uma CMR maior ou igual a cinco vezes @ CMT para cintas tubulares sem acessérios; b) _resultar em uma CMR maior ou igual a quatro vezes a CMT para cintas tubulares com acessérios; ©) obedecer aos requisitos do item 7; d) deve ser mantido registro do relatorio de ensaio que rastrele o modelo da cinta, o modelo de fabri- cago e o lote da matéria-prima. 5.3.3 Das lingas Além dos requisitos de 5.3.2, os ensaios de cintas com acessérios, com uma ou mais de uma pera, devem ser executados com 0 conjunto devidamente montado/completo e com apenas uma perna na tragdo linear. NOTA1 © ensaio de uma pera leva em consideracao @ capacidade na vertical (CMT), sendo aprovada quando a pema suportar a CMR com 0 fator de seguranca correspondent ao acessério (minimo 4:1), conforme 5.3.2, NOTA2 Para efeito do calculo da CMTE do conjunto, deve-se utilizar 0 resultado de uma pema (VerticalCMT) ‘e multiplicar pelo FU, conforme Tabela 2. Por exemplo, para um conjunto de trés ou quatro pemas, considerando OMT de 1 t por pema, a CMTE a 45° do conjunto é de 2,1 te a CMTE a 60° é de 1,5t, Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 5.3.4 Validacdo por gestao de configuragao ‘Quando nao for possivel a realizacao de ensaios devido a indisponibilidade técnica de equipamentos de ensaio em laboratorios acreditados, a validacéo do CMR das cintas tubulares de CMT maior ou igual a 30 t, pode ser considerada a partir da comprovacao da gest&o de configuracéo. Esta comprovagao deve considerar e evidenciar: a) _analise dos resultados dos ensaios das cintas de menor capacidade (aquelas passiveis de ensaio) para estabelecer uma relagao que considere a CMR obtida em relago ao nlimero de voltas no nécleo da cinta; b)_estabelecer um valor tebrico de carga por volta; c) _estabelecer o fator de perda de resisténcia (FP); d) a pattir do valor teérico, definir 0 ntimero de voltas para cada modelo de fabricacdo, NOTA __S&oaceitos os resultados dos ensaios de ruptura (das cintas de menor capacidade), se comprovado 0 uso da mesma matéria-prima no ndcleo (ver 5.2.2), devidamente validados (conforme 5.3.1) 6 Rastreabilidade lentificacao fabricante da cinta deve possuir um sistema certificado (conforme 5.1) que permita rastrear 0 pro- cesso produtivo, desde a matéria-prima até o produto acabado. 6.1 Etiquetas de Identificagao AAs cintas devem estar devidamente identificadas por meio de uma etiqueta, conforme os requisitos estabelecidos a seguir. As cintas sem etiqueta devem ser retiradas de servigo devido aos riscos de seguranca envolvidos. Aetiqueta deve: a) ter fundo de cor conforme a matéria-prima: — aramida (AR) — branca; — polietiieno de alto médulo (HMPE) — laranja; — poliarilato (PAR) — amarela; b) caracteres escritos com minimo de 2 mm de altura; ¢) ser composta de duas partes: exposta e oculta. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Legenda 1 parte oculta 2 parte exposta Figura 4 - Exemplo de aplicagao da etiqueta 6.1.1. Informages minimas — Parte oculta Aparte oculta deve conter no minimo as seguintes informacées: a) _identificagdo do fabricante; b) cédigo de rastreabilidade que permita identificar o histérico de producéo, NOTA Aparte oculta da etiqueta deve estar incluida em todas as pemas, no caso de cintas. 6.1.2. Informagées minimas — Parte exposta Aparte exposta deve conter no minimo as seguintes informacées: a) identificacdo da matéria-prima; b) comprimento; c) nome do fabricante, simbolo ou marca; d) identificagéo do CNPJ do fabricante ou importador; €) cédigo de rastreabilidade que permita identificar 0 histérico de produgao; f) modelo da cinta; g) CMT (vertical); h) CMTE: enforcado, cesto até 60° e circular simples até 60°; i) data de fabricagao; J) _ntimero da pega em relacao ao lote; k) numero desta Norma; |) diémetro nominal. Aparte exposta da etiqueta deve estar incluida em apenas uma perma, no caso de cintas. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 NOTA1 Convém ndo informar o fator de seguranga na parte exposta considerando-se possivel ma aplica- do € uso indevido da cinta NOTA2 Convém que a parte exposta da etiqueta de identificagdo tenha uma protegdo contra abrasdo & desgastes em sua superficie, de modo a aumentar a vida util da mesma e da referida cinta. 6.2 Declaragao de conformidade © produto deve ser acompanhado de declaracéo de conformidade com os requisitos desta Norma, contendo no minimo as seguintes informacées: a) nome, simbolo ou marca do fabricante b) endereco do fabricante: ©) _identificacéio com CNP4 do fabricante ou importador; d) CMT e CMTE para as formas de utiizacao previstas na Tabela 2; e) descri¢éio do modelo da cinta; f)comprimento; g) matéria-prima do nucleo; h) _orientagdes sobre os culdados quanto a cantos vivos e cortantes; i) némero desta Norma; J) cédigo de rastreabilidade; k)__fator de seguranca; |) faixa de temperatura de uso; m) diémetro nominal. 6.3 Sistema de gestdo A fabricacéo das cintas tubulares deve ser controlada e os registros devem ser mantidos, de modo a permitira verificacao das seguintes varidveis: a) matéria-prima: registros da avaliagéo devem ser mantidos (ver 5.2); b) _informac&o documentada: — devem ser mantidos procedimentos e padrées técnicos de manufatura devem ser descritos com as varidveis de fabricaco pertinentes: quantidade de voltas do nucleo, matéria-prima utilizada (lote) etc; — egistros das alteracbes devem ser retidos; — deve estar disponivel onde e quando ela for necessaria; Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 ©) integridade do sistema: o sistema de gestao deve ser implementado de maneira a assegurar que sejam mantidos os padrées de qualidade quando mudancas forem planejadas e implementadas, principalmente no que se refere as operacdes de manufatura (alinea b) e a validagao do processo (ver 5.3); d) _registros: devem ser retidas informagdes documentadas para garantir que os processos estabe- lecidos foram realizados conforme o planejado; e) identificacao e rastreabilidade: o fabricante deve identificar a situac&o dos requisitos do produto durante 0 processo (ver 6.4), retendo a informacéo documentada necesséria para possibilitar a rastreabilidade; 1) quando aplicdvel, o fabricante deve assegurar que processos provides externamente permane- gam sob controle do seu sistema de gestao. NOTA Gonvém que o fabricante esteja em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 6.4 Controle do processo de fabricagao (© proceso de fabricacao das cintas deve ser controlado de modo que suas varidveis de processo sejam medidas e registros sejam retidos em formularios préprios, durante 0 processo de manufatura contendo no minimo: a) _comprimento linear (nominal); b)_ntimero de voltas do cordao que forma o niicleo, conforme o modelo de fabricacéo: ©) diémetro do nicleo, antes do fechamento da capa; d) comprimento da capa; e) natureza do material da linha de costura de fechamento; ) comprimento acabado (CET); @) _etiqueta: verificagao da legibilidade das informacées (ver 6.1). Para requisitos de inspe¢ao, ver Anexo A. 7 Método de ensaio de tracéo 7.1 Procedimento 7.1.1 O material textil nao pode ser pré-tensionado ou usado antes do ensaio. 7.4.2 Prendera cinta nos dispositivos de fixacéio da maquina de ensalo, de maneira que a emenda da capa no fique posicionada sobre os pinos, nem que fique dobrada ou remontada, conforme ilustrado nas Figura 5 e 6, 7.4.3 Aplicara forca equivalente a sua CMT, regulando a velocidade do ensaio de modo que o esforco seja aumentado gradualmente. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 7.1.4 Manter a forca aplicada por um periodo de 1 min e em seguida aliviar totalmente a forca 7.4.5 Aplicar a forca até ocorrer a ruptura da cinta ou até que seja atingida a CMR esperada, regu- lando a velocidade do ensaio de modo que o esforco seja aumentado gradualmente. 7.4.6 Avelocidade maxima do ensaio no podera ultrapassar 110 mm/min, 7. Perigo. ‘Tomar as precaugdes adequadas de seguranga para proteger as pessoas situadas na zona de 7.1.8 Durante os procedimentos de ensaio de tragéo, uma quantidade consideravel de energia se acumula na amostra sob tensdo. Quando a amostra se rompe, essa energia é subitamente liberada. 7.4.9 Posicionar a amostra alinhada € sem torgao, de modo que o nticleo seja distribuido uniforme- mente entre os pinos ou pontos de fixacao, conforme ilustram as Figuras 5 e 6. ® co c= Figura 5 — Nao cruzar a cinta VY ® = st Figura 6 - Nao desalinhar a cinta 7.4.40 O didmetro minimo de contato dos pinos ou pontos de tragao deve estar em conformidade com © calculo apresentando na Tabela 3. Tabela 3 - Calculo do diémetro do pino para ensaio coven Onan e CMT s 100 15 100 < CMT = 500 13 500 < CMT s 1000 | 1,2 EXEMPLO __ Uma cinta de CMT 500 t com nucleo de diametro 250 mm deve ter um pino para ensalo de no minimo 325 mm de diametro (250 mm x 1,3). 7.1.11 A superficie dos pinos deve estar isenta de rebarbas, mossas ou outras irregularidades que possam afetar os resultados do ensaio. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 7.2. Relatorio de ensaio relatério de ensaio deve informar no minimo: fa) descri¢éo da amostra: dimensdes e dados do fabricante; b) CMR projetada da cinta; c) resultado do valor de carga obtido no ensaio e valor da incerteza de medig&o; d) modelo de fabricacao e ediedo do procedimento ou padres técnicos de manufatura; e) _referéncia a esta Norma; 1) procedimentos e métodos adotados para execucao do ensaio, quando aplicavel, @) equipamentos e instrumentos utiizados, inclusive mencionando o diémetro do pino; h) _cédigo de rastreabilidade da cinta; i) data de execugdo do ensaio; |) responsavel técnico com a devida assinatura. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Anexo A (normativo) Requisitos de inspegao Esta Secdio fornece orientacéo ao usuario e ao responsavel qualificado quanto as informages sobre inspecao que devem ser fornecidas pelo fabricante na oferta de cada lote de cintas tubulares fabricadas conforme esta Norma. A. Verificagao inicial de conformidade ‘Ao receber a cinta, o responsavel qualificado deve verificar a: a) _etiqueta de identiicagéo (conforme 6.1); b) adequagdo da declaraeao do fabricante (conforme 6.2); ©) classificac&o fiscal do produto: NCM 6307.90.90. A2 Vel icaco antes do uso A241 — Uma verificagéo deve ser realizada antes de cada uso pelo proprio usuario. Recomenda-se também adotar esta inspecao apds o uso. 2.2 Devem ser verificados: a) furos, cortes, exposigao do nticleo (capa cortada), abrasdo, rasgos, deformacées etc.; b) danos nas costuras e pontos de contato com a carga: c) etiqueta de identificacao (deve estar disponivel e legivel), A3__Inspegao completa (periédica) 3.1 Deve ser realizada em periodos predeterminados, por responsavel qualificado, a fim de veri- ficar detalhadamente a condic&o de seguranca da cinta, garantindo a sua adequaco ao uso. 3.2 _Devem ser mantidos registros destas inspecdes em conjunto com a documentagao acompa- nhante da cinta (ver 6.2). NOTA — Ainspecdo periédica nao isenta a inspegdo antes do uso, conforme A.2 A3.3 Devem ser verificados os seguintes requisitos do produto: a) _etiqueta de identificacdo (ver 6.1) b) costuras de fechamento da capa; Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 ©) desgaste e abrasdo da capa; d) cortes e perfuracées na capa; e) proteces; f)_vestigios de contaminacao quimica; @)_sinais de fusdo dos filamentos intemnos (nticleo); h)__indicativos de alteracao do comprimento da cinta; i) indicios de mau uso: fixagéo no ponto de pega com diémetro abaixo do recomendado, 4 Frequéncia de inspegao completa 4.1 Na primeira utiizagao da cinta, deve ser felta a inspecao completa; A.4.2 — Aperiodicidade deve ser determinada pelo responsavel qualificado, considerando-se a apli- cacao, o ambiente, a frequéncia de uso e outros fatores similares, ver Tabela C.4; A.4.3._ A frequéncia no pode ser superior a 1 ano convém determinar uma periodicidade com base em uma analise de grau de risco, conforme C.5. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Anexo B (normativo) Requisitos minimos de seguranga B.1 Geral As boas praticas de seguranca na movimentac&o de cargas devem ser seguidas. As operacées de elevacao de cargas devem ser planejadas antes do inicio da operagao. B.2__ Responsavel qualificado A qualificagao do responsavel qualificado deve ser reconhecida por um fabricante de cintas ou com- provada por meio de certificado emitido por um centro de formaco profissional especializado. B.3__Instrugées para a movimentagao da carga B.3.1 Selegao e uso correto de cintas tubulares B.3.1.1._A(s)cinta(s) deve(m) ser disposta(s) de tal modo que o ponto de elevacdo fique diretamente acima do centro de gravidade e a carga equilibrada e estavel B.3.1.2 Deve-se assegurar a integridade das pessoas durante a movimentacio de cargas. As pes- s0as em circulagao na area de perigo devem ser retiradas da area. Quando houver risco iminente, deve haver balizamento de area para impedir a entrada de pessoas no autorizadas. B.3.1.3 As mAos e outras partes do corpo devem ser mantidas longe da cinta, para evitar lesdo ‘quando a carga for elevada. B.3.1.4 _Naselecaoe especificacdo das cintas, deve-se dedicar consideracao especial a carga maxima de trabalho exigida, levando-se em conta o modo de uso e a natureza da carga a ser igada (ver 4.2.2). B.3.1.5 As dimensdes, forma e peso da carga, associados ao método de uso pretendido, o ambiente de trabalho e a natureza da carga so fatores que influenciam na escolha da cinta ou conjunto de cintas. B.3.1.6 Acinta selecionada deve suportar a carga efetiva e ter o comprimento correto para a sua aplicacéio. Caso a movimentag&o seja realizada com um conjunto de cintas, todas devem ser do mesmo material e CMT. NOTA Cintas de CMT diferentes podem ser utilizadas em conjunto, se no dimensionamento calculado no plano de igamento, estiver sendo considerada a menor CMT. B.3.1.7 _ Naescolhadamatéria-prima da quala cinta é manufaturada, deve serlevado emconsideragéo ‘0 ambiente de trabalho, exposicao a produtos quimicos e outros. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 B.3.2 Restrigées B.3.2.1_ Naoutilizara cintaem acessorios sem uma criteriosa analise de compatibilidade e do estado de conservacéo. Todos os acessérios utilizados com cintas devem ser inspecionados e certificados de acordo com as normas aplicaveis, quando houver. B.3.2.2 Nao utilizar as cintas ou conjunto de cintas formando um angulo de trabalho superior a 60°. B.3.2.3 Nao ultrapassar o limite da CMTE. B.3.2.4 _N&o utilizar as cintas nos casos onde houver arestas e superficies cortantes e abrasivas, seja da carga ou do equipamento de elevacdo, sem as devidas protegdes na cinta B.3.2.5 Ascaracteristicas originais das cintas ndo podem ser modificadas (encurtar 0 comprimento, refazer proteces, aplicar fitas adesivas, industrializer, alterar a cinta etc.) B.3.2.6 —Acinta ou conjunto de cintas no podem ser arrastados no chao. B.3.2.7 Nao sobrepor as cintas, ou as segbes do perimetro, quando utlizadas na forma de cesto, do ponto de pega para no estrangular os cordées interos, aumentando seu attito e restringindo sua elasticidade B.3.2.8 Nao torcer ou aplicar nés na cinta. B.3.3 _ Instrugées basicas B.3.3.1 Deve-se proceder uma elevacdo parcial para verificacdo do ponto de equilibrio e estabilidade de carga. B.3.3.1.1 Se houver tendéncia a inclinacdo, a carga deve ser abaixada e as cintas reposicionadas. B.3.3.1.2 _Aelevacdo parcial deve ser repetida até que se tenha garantia da estabilidade da carga. B.3.3.2 Ao se proceder a elevacdo, deve-se assegurar que a carga esteja sob controle para evitar rotacao acidental, oscilacéo ou mesmo colis&o com outros objetos. B.3.3.3 Acarga deve ser abaixada de maneira controlada, semelhante ao procedimento de elevacao. B.3.4 Unido de cintas B.3.4.1 As cintas tubulares devem ser corretamente posicionadas e fixadas 4 carga de maneira segura, de tal forma que a carga fique uniformemente distribuida. B.3.4.2 As cintas nunca podem estar torcidas ou com nés. B.3.4.3 Ascintas nao podem ser emendadas diretamente com outras cintas. Utilizar exclusivamente conectores ou manilhas, conforme ilustra a Figura B.2 e respeitando o didmetro minimo admissivel conforme B.5. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Figura B.1 - Uso incorreto: uniéo por meio de nés ou lagos entre as cintas x4 Figura B.2 - Uso correto: uniao por meio do uso de manilhas ou conectores B.4_Descarte e destinagao B.4.1._ As cintas danificadas devem ser retiradas do servico. Quando vidvel, as cintas devem ser Teparadas apenas pelo proprio fabricante. B.4.2_ Principais indicacdes para retirada de servico das cintas tubulares: a) desgastes ou cortes na capa que exponham o niicleo; b) _etiqueta ilegivel ou inexistente; c) etiqueta de identificacéio néo conforme a 6.1; d) danos por calor, respingos de solda ou produtos quimicos. B.4.3 Como procedimento para descarte, a cinta retirada de servico deve ser analisada pelo res- ponsavel qualificado, devendo este determinar: a) _reparo pelo fabricante (exemplo, troca da capa ou etiqueta): b) inutilizagéo: cortar a cinta de modo a impossibilitar o seu uso; c) descarte e destinaco: 0 responsdvel qualificado deve determinar o correto destino do residuo solido comprometendo-se a atender a legislagao ambiental vigente. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 B.5 Contato no ponto de pega B.5.1_Diametro minimo admissivel B.5.1.1 Odiémetro da cinta (DC) em relagao ao diémetro do ponto de pega (DM), como exemplificado no uso de manilhas, deve respeitar um valor minimo, dependendo do tipo de contato da cinta. B.5.1.2 _ Este valor minimo deve satisfazer as seguintes condigées, considerando: a) contato simples (D1): DM > DC; b) contato duplo sem estrangulamento (D2): DM > 1,5 x DC; ©) contato duplo com estrangulamento (D3): DM > 3 x DC onde DM 6 0 diametro do corpo da manitha ou qualquer outro ponto de pega, DC € 0 diémetro da cinta. B.5.1.3 AFigura B.3 ilustra 0 diémetro da manilha enquanto a Figura 8.4 ilustra as diferentes formas de contato D1, D2 e D3. pa Figura B.3 — llustragao do diémetro do ponto de pega (DM) Figura B.4 — llustragées das formas de contato no corpo da manilha Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 B.5.2 Acomodagao da cinta O uso de cintas tubulares em acessorios determina observar a correta distribuigao da cinta no ponto de contato com o acessério, jamais ultrapassando 75 % do arco interno em superficies curvas, per- pendicular ao eixo vertical conforme Figura B.5. WY ® 75% Figura B.5 — llustragao da area de contato da cinta em uma manilha NOTA — Recomendagées de uso, ver Anexo C. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Anexo C (informativo) Recomendagées de uso C1 Orientagées gerais C.1.1_ Manter uma distancia segura do raio de a¢ao da carga, utiizando bastao balizador ou cabo- guia ndo metalico de comprimentos que oferecam seguranca & operaco, considerando o equipamento de elevacao, dimensdes da carga e altura de icamento. €.1.2 _ Ascintas devem estar posicionadas de tal maneira que @ carga se mantenha em equillbrio evitando oscilacées e inclinacSes durante a elevacao. 1.3. Evilar 0 comando intermitente de icamento ou quaisquer movimentos bruscos. C.1.4 Ao finalizar a operacéio de movimentaco da carga, armazenar a cinta em local limpo, apro- priado, com temperatura ambiente e sem exposicdo a fontes de calor, umidade e raios ultravioletas; C.1.5 Preferencialmente e quando aplicavel, deve-se envolver duplamente a carga com a cinta para incrementar o atrito no contato, aumentando a seguranca na movimentacao para evitar o deslo- ‘camento da carga, conforme ilustrado na Figura C.1. Legenda a vertical duplo b forea dupla © cesto duplo Figura C.1 — Formas de movimentagao duplas Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 C.2 Conscientizagao ©.2.4 —_ Recomenda-se ao responsavel qualificado, adotar acbes para que todos os envolvidos na movimentacdo de cargas estejam conscientizados e informados em relaco aos requisitos desta Norma, ©.2.2 Entre outras aces, recomenda-se a) divulgacao ampla e generalizada do contetido desta norma: b) adogao de programas de treinamento e capacitacéio de movimentacéio de cargas com cintas sintéticas; ©) disponibilizacao de quadros, ilustracdes orientativas e tabela de cargas (célculo) da CMTE aos envolvidos nas operacées de movimentacao de carga: d) As cintas tubulares devem ser corretamente posicionadas e fixadas & carga de maneira segura, de tal forma que a carga fique uniformemente distribuida. As cintas nunca podem estar torcidas ou com nés (ver Figura C.2); Errado Errado Errado Certo Figura C.2— Formas de trabalho e) 0 utilizar a cinta no pino da manilha, deve-se adotar o uso de protecdes para evitar o desgaste da cinta entre 0 pino e abertura do olhal, conforme Figura C.3. Figura C.3 - Uso da cinta no pino da manilha Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 C.3 Fator de uso €.3.1 _O fator de uso deve ser aplicado de forma que a cinta ou conjunto de cintas seja utllizada na ‘sua capacidade de trabalho adequada. €.3.2 Ha aumento/ganhos de carga nas situagdes de: a) uso de uma (forma cesto) ou duas cintas — sem incidéncia de angulos - ganho de 200 %; — com incidéncia até 45° - ganho de 140 %; — incidéncia de angulo acima de 45° até 60° - nao ha ganhos. b) uso de trés ou quatro cintas: — sem incidéncia de angulos — ganho de 100 % por cinta; 300 % para trés cintas; 400 % para quatro cintas; — com incidéncia até 45° — ganho de 210 %; — incidéncia de angulo acima de 45° até 60° — ganho de 150 %. ©.3.3 Ha redugdo/perdas de carga nas situacées de’ a) enforcamento — redugéio de 20 %: b)_ incidéncia de angulos até 45° — redugéio de 30 %; ©) incidéncia de éngulos acima de 45° até 60° - reduc&o de 50 %. C4 Modelo de ficha de inspecao NOTA Ver Tabela C.1. Tabela C.1 - Modelo de ficha de inspecao Empresa’ Endereco/local da inspecéio: Numero de Graude | CMT | CET Data Avaliagéo | Observacées rastreabilidade risco (kgf) | (m) Inspecionado por: Assinatura: Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 C.5_ Exemplo de determinacdo de grau de risco C.5.1 Generalidades Um exemplo de critérios tecnicos para embasar a determina¢ao do grau de risco é apresentado a seguir. Recomenda-se ao responsdvel qualificado formalizar a deciséio do grau de risco que determina a perio- dicidade minima de inspe¢&o da cinta tubular, conforme requisito do Anexo A. Tabela C.2 - Parametros de andlise [ Variavel | Pontuagao (p) Operacao Agressivo Normal 2 1 Aplicagao | — Multuso Especifico 3 1 it Alta Média | Baixa Frequencia . ‘ ; resultado é obtido pela soma dos pontos (p) obtidos na andlise dos parametros da Tabela C.2 para cada variavel, obtendo-se o grau de risco conforme Tabela C.3. Tabela C.3 — Resultado da andlise ‘Soma da pontuacao (p) Grau de risco p<5 Baixo 5sp<7 Normal pe7 Alto Tabela C.4 ~ Sugestao de periodicidade de inspecao Grau de risco Frequéncia Alto Trimestral Normal Semestral Baixo Anual C.5.2 Definigées dos parametros €.5.21 Operagao CondigSes de operacéo que podem causar uma répida taxa de degradacao na cinta, considerando fatores como: cantos vivos, agressividade do ambiente, adequagéo dos pontos de pega etc. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 €.5.2.1.1 Condigao de operagao agressiva Cargas com cantos vivos, pontos de pegalancoragem abrasivos/cortantes, presenca de produtos quimicos que possam causar degradaao, temperaturas extremas (proximas das faixas limite). €.5.2.4.2 Condigao de operagao normal Agressividade nao existente ou mesmo controlada através da especificacdo do produto; exemplo: carga tem cantos vivos, no entanto 0 risco esta controlado através de uso de protecdes na carga ou na cinta. €.5.2.2 Aplicagdo Uso do produto na operacéo da movimentagao de carga pode ser conforme C.5.1.2.1 €C.5.1.2.2. €.5.2.24 Uso especifico Cinta ou conjunto de cintas que so utlizadas rotineiramente, operando sempre a mesma carga e com ‘o. mesmo tipo de movimentacao. €.5.2.2.2 Multiuso Cinta ou conjunto de cintas utilizadas em diversas operagdes de movimentagao. ©.5.23 Frequéncia Avaliagao referente a quantidade de operacées que a cinta exerce em um determinado periodo de tempo. Critério subjetivo a ser determinado pelo responsdvel qualificado, levando em consideragao 0 historico da empresa (operagées realizadas) e a quantidade de movimentacées planejadas. © responsdvel qualificado deve classificar entre frequéncia “Alta”, “Média” ou “Baixa’ Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 15637-3:2017 Bibliografia [1] Portaria MTE 3214/78, NR 11 - Transporte, movimentagéo, armazenagem e manuseio de materiais. [2] Proceedings of the ASME 27th International Conference on Offshore Mechanics and Arctic Engineerin. DURABILITY OF ARAMID ROPES IN A MARINE ENVIRONMENT: OMAE2008, June 15-20, 2008, Estoril, Portugal. [3] ABNT NBR ISO $000, Sistemas de gestéo da qualidade - Fundamentos e vocabulario. 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[15] EN 1677-5, Components for slings ~ Safety - Part 5: Forged steel ling hooks with latch Grade 4 [16] EN 1677-6, Components for slings - Safety - Part 6: Links grade 4. 28 @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados Improsso por: HEITOR

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