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cousioraauean noe poaecre ee ENSAIOS E pore ines CONFERENCIAS Peeteatneee ean neo aa ana aes sc ed Dados Intermconis de Cblognto ta Pablo (CP) (Camara ara do Lm, SP Bes ele Mar, 106919, nag confer / Mr Heeger: de Ba ‘mel Cane Leo, Gan Foss Morea Si Cane Shubce = Petrol Vases, 201 ‘Thali: Verte nd Aut, ssvstnecee ‘ie et ha GY eow108a nt yon ita tin nous ata sen SS i 2002 - —— A QUESTAO DA TECNICA——— A seguir, questinaremos a técnica. O questionamentotraba- Tha na constrago de um caminho. Po isso aconsslhase conse rarsobretudoo eaminho endo fcr press vérassentenca e208 ders tule. 0 camino & um eaminbo do pensamento, Todo ‘amiaho de pensamento pasa, de mancira mals ou menos percep tivel ede modo extraordnéro, pela linguagem. Questinaremos a ‘éeneae prtondemos com isto preparar um relucionamento livre com a técnica, Live € 0 relacionamento capaz de abrir nossa Presenca a exeéncia da téenica, Se Ihe respondermes & eséncla, ‘poderemos fazer a experiencia dos lites de tudo que &ténico. [A técnica no 6 igual essincia da técnica. Quando procura ‘mos aessénca de uma drvore, temos de nos aperceber de que aqui To que rege toda arvore, como drvore,nZo & em si mesmo, uma rvore que se pudesse encontrar entre as drvores. Assim também a esncia da técnica mio 6 de forma alum, nada de técnica, Por sso nunca faremasaexpernca de nosso re Tacionamento com a essncia da técnica enquanto concebermos © liarmos apenas com o que € tno, enqvanto aele os mokdar ros ot dele nos afastarmos. Haversmos sempre de Feat press, ‘sem liberdade,& nica tanto na sua afirmacio como na sua neg ‘Go apaxonada. A manera mais teimosa,porém, de nos entregar nos técnica € considera neutra, pois essa concepeao, que hoje sora de um favor especial, nos tora interamente e2fos para aes Stncia da técnica De acordo com uma antiga lig, a essénca de alguma coisa € ‘equifo que ea €. Questiona a téenica significa, portant, pers taro que ela 6 Todo mundo conhece ambas as respostas que res pondem esta pergunta. Uma diz: técnica & meio para um fim. A ‘utr diz: enca€ uma aidade do homer, Ambas as determine {es da técnica pertencem recirocamente uma otra Poi estabe- locer fins, procurar e usar meis para aleangéos & uma atividade ” aio coterie Jnumana. Pertence & ténica a producSo © o uso de ferramenta, aparelhos © méquinas, como a ela pertencem estes produtos ¢ ‘enstios em si mesmos e as necestidades a que eles cervem. O conjunto de tudo isto €tfenica. A prépria tenia & tambérn um Instrument, em latin instrumentu, -Aconcepeio corrente da téenica dese ela um meto ¢ uma at viade humana pode se chamat, portante a determinacio instru rental eantropogica da técnica ‘Quem ousaria negar que ea & correla? Bia se ree evidente ‘mente pelo que se tem diante dos olhs quando se fala em técnica ‘Adeterminagio instrumental da ténica 6 mesmo to extraordina ‘lamente coreta que vale até para a téenica moderna, Dest, de resto, aflrmase com certa razio ser ago completamente diverso © Porisso novo face técnica artesanal mas ang Também a usina Ge orga, com suas trbinas egeradores, um melo produzdo pelo homem para um fim esiabelecdo pelo harem. Também 0 aviio a to também a mquina de alta freqdéncta so mes para fis. Ni ‘uralmente, uma estagdo de radar € muito menos simples do que ‘um catavent, Naturalmente fabricar una méquina de alta fe ‘ncn exige a integra de diversos process da produ te icoindustril Naturalmente, uma seraria perdidaem algum vale da Floresta Negra é um meio primitivo quando comparada com a ‘sina hidrocltrica instalada ne rio Reno Permanece, portanto, comet também a téeica moderna & meio para. um fim por iso que a coneepcio instrumental da téc ica guia todo esforgo para colearo homer num relacionamento Aireto com a técnica. Tudo depende de se manipulara técnica nt ‘quanto moe instrumento, da manera devia. Pretendese, como se costuma dizer, “manusear com espitito a técnica’, Pretendese ominaraténica. ste querer dominartornase tanto mais urgen te quanto mais a técnica ameaga escapar ao controle do homer. ‘Sapondo, no entanto, que a tenica nose um simples meio, ‘como fia entio a vontade de dominéa? Dissemos acima que ade. terminago instrumental da ténica era coreta, Com certeza. O ‘coretaconstata spre algo exato ¢acertadonaquilo que sedi e stem frente (ele). Para ser correta, a constatago do certo € ) A questi da tenn 3 cexato nfo precisa descobrir a exsénca do que se di apresenta (Or, somente onde se der esse descobrir da essénca,acontece © verdadero em sua propriedade. Assim, osimpesmentecorreto an- - Gavia, precsamente por se achar desafindo adsporse de modo mais ‘origina do que as energas da mature, o homer nunca se edz 2 tna mera disponibidade. Realizando a tenia, o homem participa th disposigie, como um modo de desencobrimento. 0 desencobr- mento em sl esno, onde se desewolve a disposiio, nunca & po- ‘lm, um fto do home, como abo &o espa, que o homem j deve ter petcorido, para relacionarse, como sujet, com un objeto. ‘Seo desencobrimento no for um simples to do homem, onde ecomo é que ele ede acontece? Nao arece procurar mito lo fe Basta percebe, sem preconcetes, aplo que sempre reivind- {20 homem, de manera to decisha, que, somente nest pelo, le Doe vira ser homem, Sempre que ohomem abr los cuidos © feeprendeo corago, sempre que se entrega a pensar seatidos e a ‘empenharse pr propéstos, sempre qu se solta em figuras e obras fu ce eamera em pedidos © agradecimentos, ele seve inserio no ‘que i se he revel, O desencobrimento ise deu, em sua propre ‘dade, toe as vees que o omer se sente chamado a acontecer em modes proprio de deseneobrimento, Po so, desxendando o eal, ‘gente com seu modo de estat no desencobrimento, o homem no faz sendo reponder a apelo do desenoobrimento, mesmo que seja para contra, Quando portanto, nas pesuisaseinvestigcoes, fo homem core ats da naturea,consierandoa um setor de ua ‘Tepeseniagio, ele se encontra comprometdo com uma forma de Gesencobrimento,Tatase da forma de desencobrimento da técnica ‘que o desta explrar a natrera, tomandoa por objeto de pesauk 2a que 0 objeto desapareca no nioobjeto da disponbiidads. ‘Sendo desencabrimento da disposi, atéenica moderna nfo se red wm mero fazer do homem, Por sso, temos de encarr, em ‘ua propretade, o dsafo que pdec homem adispor do real, como A questi da enn 2 Aisponibiidade. Este desafio tem o poder de evar o homer area: terse disposgio. Ets em causa «poder que o levaadiepor do real, como disponibildade. ‘Chamamos de cordhera(Gebir) a frca de remiao que des obra, riginariamente, os montes mim mar de morro eatravessa © conjunto de suas dobas. Chamamos de dnimo (Gem a forca orginria de reuni, donde se desprendem os modos em que nos sentimos de hom e de ‘mau humor, neste ou naguele estado de ana, Chamamos aqui de com posicao (Gestell) 0 apslo de explora: «eo que reine ohomem a disor do que se desencobre como disp oniiidade, Aventuramornos a empregat essa pala, “tomposicio® (Ges: ‘elf, num sentido até agor interamente inusitado, De acordo com o uso correte, “Gesel"(composicio)designa ‘um equipamento, por exemplo, uma estante de livros (Bacherges tel) “Gestel” significa também 0 esqueleto.E tio horriplante, ‘como um esqueleto, rarecenos a pretenséo deste uso da palavra *composicio’, para nio se falar da arbitrariedade com que se mani pula palaras de uma liga adult. Ser possivel extravaginea sinda maior? Certamente que nfo! S6 que eta extravagincla € um antigo costume do pensamento.E 0s pensadores tornam se extr- ‘agantesprecisamente quando tim de pensar o mais elevado. Nos, eignals, jf néo possums condicto de aalia o significado do fato de Patio aventurarsea ular a palavra elas, para dizer a estncia de tudo e de cada cols, Pots, na linguagem de todo dia, 1805 diz a visio que uma coisa visivel nos apresenta 3 percepgio sensfvel, Or, Plato pretende da palavra algo inteiramente extra onndro. Pretend designaro que jamais se poder perceber com fs olhas. Ea extravagancia no termina a. Pos 184 nso evaca apenas o perfil no sensvel do quo se v8 sensvelmente.I8é0, 0 perf siiicae€ também o que perfaz a essenia de tudo que se pode ouvir, tocar, sentir de tudo que, dealguma manera, se nos toma aessvel, Comparado com o que Plato pretende da lingua © do pensamento neste e em outros esos, 0 uso que oukamos ara fazer da palava “Gestel” composigao, para dizer a eséncia da a nse e confers téeniea moderna, quase incente B, nfo obstante, continua sen- do uma pretensio sueta a muitos mabentendidos Com posi Gest’ seit afrca de reno daquee por QUE ie, ose, que desi homem a desencbrro real no modo da ‘depecci, camo dispanbidade.Composiio (Gest) denomina, por fant, o to de desennbrimento que reg a tcnica mode mas ‘em mest, ia & nada tere, Fertene 20 tenco tao o que cone ‘eas do cnjunto de plas ass armagées equ io partes inesran- tex de uma montage Or, bona integra, com todas as sus partes © ib do trabalho tcc. Este smo respond exporaio da co- ‘pcg, mora ams consi ou prod a composi ‘veo “pr” (kell nsrito no termo campos, “Gesell no Indica apenas a exporaco, Deve também fazer ressar o eco de tum outro “por” de onde ee prov, a saber, daquee propor eexpor fue, sentido da nora, fx eal gente emer para 0 desere ‘brent, Este propor produto (por exemplo, a posigso de ua lmagem no interior de um templ) eo spor explorador, na acepgio ‘aul pensnds ip, sem dina, fundamentalmente diferentes no ‘obstants, reser, de fate tum parentesco de essed. Ambos sio Inados de desencobrimente, mados de édy0ew. Na composi, ‘tase com propiedad agueledesencobrimeto em cua consonsnes ‘traba da nica moderna desencobre o rel como disponibi- (ade. Por zo a fcnea nap se rel apenas a uma atvidade humana ‘mito menos um simples meio desta atividade. A determinago da ‘nica meramente instrumental e antropoigia se tons, em prince pio de somenn imporncé ajuntae, depos una expicagso me- fafa ot veliosafampoueo sera eapaz de completa, Pemanece verdad: o homem da Kade da teica vse desu do, de forma especialmente ncsva, a comprometerse com o dsenec- mento. Em primo lugar, ee ida com a mature, enquanto 0 rincpal reserva dis reservas de ener, Em conseqenci, 0 Eomportamento isposvo do homem mostrase,iiilmente, no Spareciment ds clés moderas da matueza 0 seu modo dere presenta encara&naturezs, como um sistema opera e alu fel de forcas. A fica madera no é experimental por usar, nas invesigagties da nature, aparelhase ferment. o contri: por ‘ue, jm condo de pura teora a sca leva amalureza aexporse, questi da nia Ey ‘amo um sistema de foras, que se pode opera prevamente, é yu se dsp do exerimento para testa, 2a natura conma tal cond- fo eo modo em que ofa Por outro lado, noi divida de que as cine matemtcas «a natureza surgiram quase dos sculos antes da técnica mode ‘a. Como, eno, poderiam estar a seu servo? Os fatos depoem no sentido contro do que se pretende. técnica moderna 88 se és realmente em marcha quando eonseguiu apoiarse nas itncias alas da matureza,Consderada na perspectia ds clculoe ds hi- toriograia, esta constatagio &correta, Considerada, porém,& luz do pensamenta da Hist tl constatacao nao aleancaaverdade Ateoia da mature propsta el fica moderna, no prepare 0 ‘amino pra técnica mas para aes d nica modera. Pisa fora de explrac, que renee concentra o desencobrinento da di so et regent appr fica, mesmo sem que anareca como {ake sia propiedad. fsa moderna €a precursor, em a rove niga ind nena da composio esse da tenia madera ‘¢enobreeescode, durante muito tempo ainda, mesmo depois de jé se terem inventado usnas de frca, mesmo depois de str apicado tenia erica aos transports ou descoberto a tcc atbmica, ‘To que esencal no apenas a essénca da tonica moder. 1a, se mantén, por toda parte, omaior tempo possivel, encoberto. ‘Todavia a sua regnca antecede tudo, send o primordial Os pen sadoresgregos jo sabiam, ao dizer 0 primero, no vigor de sua re tind, a nds homens s6 se manifesta posterirmente. eriginsio Sse mostra an homem por imo. Por iso, um esforgo de pens mento que visa a pensar mas originaiamenteo que se pensou na origem, mio €acaturrice, sem sentido, de renova passado masa rondo serena de espantarse com o porir do principio. Para a eronologiahistriogfic,o inicio das cincias mode. nas da naaneza se lealiza no seul XVI, enquanto que a técnica sas msquins 6 se desenvoheu na segunda metade do solo XVI Posteri na cnstatacio historiogrtia, a ténlca moderna €,po- rn, historicamente anterior no tocante 8 essncia que a rege Sea fisca moderna tom de contentarse, de manera crescent, com o cardter impercepivel de suas representagies, esta reninca 6 anise conferznias ‘ao concreto da perepeio eensvel nto & decisso de nenhuma co- mmiseio de cientistas, £ uma imposicio da regéncia da com-posigio ‘que exge a possbiiade dese dispor de natureza, como dis pont bildade Por iseo, spesae de ter abandonado a representa de ab- {tos que, a i pouco, ea nico procedimento decsvo, a fica ‘moderna nunea poder reninelar 8 necessidade de anatureza fo never das, que se possa caleular, e de continuar send um sist tha disponivel de informagbes. Tratase de um sistema que se fetermina por una concepgzo mais wna vezaltrada de causaldar ‘de. Agora a naturezaj6 no demonstra nem o cardter de um de savviger produto nem o modo de ser da causa efciens ou até a eausa formals Presumnivelmente, a causalidade hi dese redu- ira uma noifieagio provecada peas disponibildades que se disponham com seguranca continua ou sucesiva. a0 que conres- ponderia 0 processo de crescenteadaptago, descrito, de manera limpressionante, pla conferncia de Heisenberg’ ‘Atéenica moderna pecs liza as cnc exatas da natre- 2a porque sun essen repousa na composi. Assim nasce a aps ‘enn enganosa de que a tecnica moderna se red aplicagio das ‘cis natura, Esta aparénia apenas se deixa manterenquanto ho se questionar, de modo scent, nem a provennca da cén {Ga moderna ener a execia da téniea moderna. Questionamos, anu o que € a Bécnica para resaltar nosso r= lacionamento com sha essénea. A essnecia da técnica moderna se ‘mostra no que chmamos de composico. Todavia, esta indicagio ‘ainda no & uma reeposta questo da tenia, caso responder si nifiquecorrsponder §essénia do que se questiona. ara onde nos sentiemosremetidos, quando tentarmos agora ar mais um past alan, pensando o que ser, em simesma, esta ‘omposigi? Nao & nada de ténico nem nada de maquina modo em que o eal se desencchre como dis pnibildade. De now, seimpoe a pendunta:serd que este desencobrirse sed, em algum Tuga, fora de toda ago qualquer atvidade humana? De forma, A ust da tener n slgumal Mas também no acontece apenas no homem e nem dec ‘Svamente pelo home, Composigio € fogade reno daquele “pb” que mp 20ho- mem deecobrit 0 real, come disponbibdade, segunéo 0 moo da isprsigio, Assim desafiado eprovocado, oomem seach imerso na esfnca da composico, Nio € ao depois que o homem se relacona om a esencia da tenia, Por so, formlada nesses moles, a per funta, como hiveros de nos vlaconar com a esséncia da tenia, ‘hea sempre ard eatrasad, Masa perdunta nunca chea tarde € alrasaa se nos sentros propriament, como aquces,cujas aes ‘misses se acham por toda parte desis eprosmcadas, ras cx ‘a ora. escondias, pela com-posco. Esobretudo munea ches ta dee atraznda a questo e ede que modo nis nos enpenhames no proceso em que a prdoria compos vgee vigor A essincia da ténica moderna poe o homem a caminho do de sencobrimento que sempre conduz o eal, de maneia mais ou me- os perceptive &diponibiidade, Pb a camino significa desir. Por isso, denominamos de destino afrca de unio encaminhado- qe pe o homer a camino de um desencobrimeno. pelo des tino que se determina aessncia de toda hstria. A histria no € lum mero objeto da historiografia nem somenteo exercico da ati dade humana, A ago humana ss torn hstriea quando envada por um destino”. &sementeo que J se destinou a uma representar ‘ho objtvante tna acesie, como objet, o histo da historic ffi, into 6 de uma inca B dat que proném 2 confusio corente ‘ent ohistrico e o histviogrsfco. No desafio da disposio, a composigio emete a um modo de Aecencobrimento, Como modo de desencorimento, a composicio {um envio do destino, Destino, neste sentido, & também a prod a da none. O desencobrimento do que ée esté endo segue sempre um ca mminho de desencobrimentn. destino d desencobrimento sempre ree o homem em todo o seu ser mas nunca € fatalidade de uma 23 ae er Moh 100 mein eo 1. 28 nase confrenas coagio, Pols o homem sé se torna live num envio, fazendose ow vine endo escrav do destino. -Acsstncia da iberdade no pertenceorignariamente vont de ener tampouco se reduz& causalidade do querer humane. Aliberdade rege oaberto, no sentido do aclarado isto €, do de -sencobert, A iberdade tem seu parentesco mais prximo ¢ mals timo com o darze do desencobrimento, ou sea da verdade. Todo ‘esencabrimento pertence a um abrigar €esconder. Ora, 0 quel betta €o mistrio, un encaberto que sempre se encobre, mesmo ‘quando se deseneobre. Todo desencobrimento provém do que € Ik ‘te, drigese ao que é livre econduz ao que € vr, A liberdade do Tre no esti na fcenga do arbitrvio nem nasubmisso a simples leis Aliberdade €0 qe acaando encobre ecobe, em euja clare ‘a tremula o véu que velao vigor de toda verdade ¢ fz aparecer 0 ‘yu coma ove que ves, Aliberdade & 0 reino do destino que pie 6 desencobrimento em sea préprio camino. ‘A essdnla da téenica moderna repousa ns compesgao. A co mposigo pertence a0 destin do desencobvimento. Estas afinma- ‘hes dizer algo muito diferente do que a frase tants vezes repetida 4 téeriea 6a fataidade de nossa época, onde fatale significa © inevitivel dew processo inexorével einontomsve, ‘Quando pensaos, porém, a exténca da tic, fzemos a ex perignca da com psig, como destino de um desencobrimento, ‘Assim nos mantemos no espago livre do destino, Este nio nos froma numa enagS0 obtusa, que nos foraria uma enrega cega & ‘eniea ou 0 que di no mesmo, a arremeterdesesperadamente con tra.a tenia ¢condensa, como obra do dabo. Ao contro, arin ddonos para a esséncla da técnica, encontramonos, de repente, tomados por um apeo de Iibertago. A essneia da técnica repousa na compascio. Sua negnca & parte do destino, Posto pelo destino num caminho de desencobr: fnenio,« homem, sempre a caminho, eaninha continuamente be ‘a dema possbildae’ a possibdade de spre avorecer apenas ‘que se desencobre ma dizposigio ede ta df todos os seus par Inetvos tae a uas medias. Assim, trancase uma outra poss bildade « pssbiigade deo homem empenharse, ants de tudo Aauesio da tenia 2 sempre mais e num modo cada vex mas orignétio, pela essencia do que se desencobree seu deeencabrimento, com a fnaidade de assum, como sua prépriaessénela, a perlonca encarecida 20 ‘esencobrimenta, Entre eseat dus posiildaes, o home fica exposto a um perigo que provém do préprio destino, Por iso, 0 destino do ‘esencobrimento€0perigoem todos cem cada um de sevs motos «por conseguinte,€ sempre e necessariamente peri. Em qualquer modo, em que 0 destino do desencobrimento exer Set vigor, o deseneobrimento, em que tudo € € mostrase ‘ada ver traz sempre consigo 0 pergo de e homem equivocarse ‘om odesencobrimento eo interpreta ma, Assim quando too ‘eal se apresenta ie do nexo de causa e esto, a Deus pode per ‘er, nesta representago, toda santidadee grandeza,o mstério de ‘un tranzcenncia e malestade. A luz da eausalidae, Deus pode degradaese a ser una casa, a causa efficiens. Ele se tot, ent, até na teologia, 0 Deus dos filsofos, daqueles que medem 0 deencobertoe o coberto de acondo com a causalidade do faer, sem pensar de onde provém a essincia da causalidade Do mesmo mado, em que a natureza, expondose, como um ss sma operative ealulive de foreas pode propoconarconsatages ‘conetas nas justamente por as resultados qu odesencbrimento pode tomarseo perign deo verdadeio se retirar do cane. CO destino do desencobrimento nao 6, em si mesmo, um perigo qualquer, mas o perio Se, porém, 0 destin impera segundo 0 modo da com:posigio, cle ce tornao maior perigo, o peigo que se anuncia em duasfer- tes, Quando o deseaberto ji nto atinge 0 homem, como objet, ‘mas xclsivamente, come disonibildade, quando, no dominio do ‘-bleto, o homem se rez apenss a dispor da disponibilidade ~entga€ que chegou i tina beira do precipcio, i onde ele mes mo s6 se toma por dieponbldade, &¢justamente este homean as ‘sm ameagado ques alardela na figura de senor da tera, Cresoe ‘sparen de que tudo que nos vem ao encontro sé exist ded ‘da que € um filo do homer, Esta aparéncia fz prosperar ua (, ttre sanberarapado wort en us cata wacom: © nearer oralamcke homensousemesae eters 2 Corte ebb fn Goon cade pve vr Gan mls prc ein coms opera ope ft Com a area cca tampoucoé, apenas, um desempenbo cultural do homer um modo decisho dese apesentr todo que O eet send 5 or sco devo dcr o que se chama de cinciaoiental curpéia determina também, em ses rages fundamentais © en, roprgo crescent, aeallade na qual o Homer de hoes move tena sstentarse iN edandoo sent dete proceso, perches eno man, dodo Olente nas os de ssh, snc esa tm poder qu do pte ecosrarem ne cle ha 4S terrae que esti em vias deestenderse por todoo glob terrestre. Serdacitncia apenas, un conjunto de posderes humanos alga” do a uma dominag plantiva, onde seria ainda admissvel pen ’

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