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OMUNDODA MAQUINA FOTOGRAFICA Filme em branco e preto © filme em branco ¢ preto foi utilizado em rmuitas das methores fotosrafias jamais ra as, Contudo, ese fendmeno nto. deve. ser latribuldo simplesmente i Tnexistencia de ou tros sistemas, pols quando e elimina 4 cor pode-so simplificar © reforger o= slementos ‘ssenciais do tema —~ sua forma plans, text Tae as variagées de luz e sombra. Na’ verda de, 0s dois processos de reproducio Totoers ce —"em ‘brancoe. preto e em cores — everiam ‘er encarados como dois meios de comunicagdo bastante diersos, apesar det c9r, como Um principio, representar apenas uma extensdo Ua monoeromia, fema em Branco ¢ preto, em especial proporciona um alto grav de controle, durante Tizado atualmente compie-se. de cas cam das bésicas: uma “emolsao” (sais de prate sensteis 2 luz, suspensos em gelatina) ‘api- ado sobre uma “base” transparente: (nora mente fein de acetato). A despeito de déct das de progzesso, 0 processo fotogritico com tinua subordinando, ainda hoje, 8 ago da Iz sobre os sals de praia ‘ou — em termos mais eXatos— sobve Os "haletow® de prate, ‘Quando atinge 0 filme, a luz sfeta a estru tura basica dos haletos de praia — cada um 1203 — existentes no interior da eamada latina, Quanto maior a quamidade de luz que atfage essa eamada, maior 0 numero de grios afetadon Ae essa etapa, porém, no ocorre aualgu rmudanga perceplivel no. filme: necessit de um agente quimico — 0 “yevelador ara tomar visivel a imagem Tatente, © ele tua de-modo a transformar os haletos de rata afelados pela luz em d metélica pura, que 3s de prata que no foram afelados pela luz — situados na dren de sombra da Imagem — no 50 modificados pelo revela dor. ‘Apés a revelagio, surge uma imagem em negativo no filme. (negslivo em virtude dea rata negra ter sido produzida pelas areas lars) Porém, como nesse estigio a emulsio ainda impressionada pela luz, € necessiio ‘2 imagem, através a climinagio de fodos os haletos de prata ndo-revelados. 0 fixador torma-os solivels em gus, © sua te ‘mocio. & feita por meio de uma lavagem Depois desta, testa apenas a prata melalica cestivel sobre’ a pelicula transparent, Fovonrans Fosree demonstra © ‘toca sere oe ‘ousgo de pop oy ine fciew haie te Shore revel 38 do tmagum. neste ena, ‘formas pla abate (opr aprocontade 3 fata de an ie, prot 6 carat visi (On ice aloes veagern sori ‘enofomenco seem ra ran Estat malcom tee grt se (PB doa, Labraerioe depeche, ae Ue arc git) Sensibilidade & cor. Como o lho humane fenterga diversas cores, slém da lux de dite Fentes intensidades,o filme em branco e preto eve ropreduait essas duns propriedades, sob 2 forma de lize sombra. Além disso, 0 olho fo reage A luz de mancita unitorme, as © filme em braneo e preto “ideal” seria na Je capaz de obter 0: maximo de fidelidade na Feprodugdo do que noss0s olhos véem. 'Embora o mais simples dos filmes no seia sivel senda vind pequena parte Uo es pectro visivel — principalmene luz azul e Sltravioleta —, pedesse sensibilizar a emule Sio bisica'a uma gama de cores mais ampla, través do aetéscimo de alguns “corantes sen. Sibilizadores"..A cringio de diversos tipos de sensibilidade cor cepende da escolha, do Tipos de fllmes. Avwalmente, lispomos de quatro principais tipos de filmes em braneo Dreto: sensivel ao azul, ortgcromatleo, pan Sram ¢ infravermello. & possvel tense: Buir também que ov filmes resist ralos Xs stud, em termos de utilizisdo pritica, as peliculas dessa especie destinam-se Go-somen- te aos trabalhos meédicos e cientiticos © filme sensive! ao azul continua a ter ut lidade em alguns campos da fotografia, em especial na reproducao de lias, ou em tra Vallios onde se necessita de um poder de resolugdo exttemamente alt No filme ortocromético a sensibilidade cor inerente 2 emulsio bisica foi ampliads de modo a incluir © verde. mas no 0 laranja ¢¢ nem o vermelho. Censeqientemente, oF ab- Jetos dessus cores parecer pretos na ‘copia final, © 0s materials oriocromaticos. poder ‘er thanipulados com seguranga & luz Yerme Tha ou. laranja. O''uso do filme “orto” foi indiseriminado até a popularizagéo do filme Pancromético, na désada de 1930, porém hoje Sua Gnice furkdo € a de preencher requisitos praticos muito especificos’—~ como acontece om alguns filmes itogeaticos ("lito"), (s filmes padric utlizades nas cémaras so pancromaticos, Embora sua sensibilidade fenha sido ampliada, de modo incluir todo © espectro vsivel, ts peliculas "pan" — 9 Semelhanga dos filmes’ bisicos_sensiveis a0 ‘azul — continuam sendo sensiveis a uma drea considerdvel da faixaultraviolets. Alem do. mals, sua reagio as cores iio é exatamente 2 do olho, e por isso ume das fungoes ‘As ‘cores vistas pelos olhos equivalem uma faixa relativamente pequena de radiagéo de diferentes comprimentos de onda, Enire faquelas que somos capazes de ver, a’ vileia fa menor, vermelha, a mais longa, Alem da vermetha, ‘situs-se uma faixa decomp mento ‘de onda, ones como a dri $80 injravermelha, e podemos capticla sob & forma de calor. possivel fabricar filmes capazes de “enxergar” uma parte dessa reaiio Ao espectro, e eles nos dio possbilidade de Totografar onde nossos olhos nada conseguem Griginalmente projetados para fins cient 08 © militares, os filmes infravermelhos al ‘cangaram poptlaridade tanto no campo da fotografie amadora quanto. profissional, em Virtude de ‘seus efeitos. imustados © interes. santes (Veja as paginas 94'e 160), Eles podem ser adguiridos sem maiores problemas © 0 ‘manuseados de modo bastante semelhanie 20 dos materiais pancromaticos — a. dai ferenga reside ‘na necessidade dea camara ser completamente vedala os raios infraver ethos, al cao me reage ae ttetenes comprare Feder pereeter ccna sentaliage ear ie intavermtha GeiaeO sepectograna marr eof {Came pacer "pale otoortis (cima, ine eli iaco uo alm e nb fds coves ‘nto oben = —_ Sa hee ear un pen on poweesee ta ‘omens tao se Geos sumanar a, Memos do tine, OMUNDO DA MAQUINA FOTOGRAFICA Sensibilidade, grao e contraste © principio da utilizseio de cristas sensiveis Itz em uma emulsée, como. instrument fotogratico bisico, possi uma desvantaser intinseca: quanto’ menores os tfos de hale to de prata, menos sensveis tenderio a ser ‘Assim, para sor capaz de registrar uma ia gem com muito pouca luz, a emulsio dove fer grios de tamanho grande, embora isso talvez incorra em uma perda de qualidade, Caso. os detalhes sejam indispenséve's, ese pretenda usar-um filme de grio fino, entéo 4 sensblidade (sua "velocidade") sera rest ida. Embora. os filmes fabricados hoje mi imizem esas difculdades, a relagio.bésiea fxistente entre © ‘emanho do gro © a ser ‘ibildade do filme em nada foi alterada. Alis~ do & essa relagio, existe ainda um tereeiro fator: 0 contrast Velocidade do filme, Como é impossivel fa bricar um filme “wnivereal", ideal para ser lado em quaisquer circunstincias, 0 fo- rafo deve escolher 2 pelicula mais adequa- dda para cada situagdo. “A fase mais crucial escaescolha consisie na selepa ca veloci- ade do filme responsével por determinar a exposigio correta, ‘A velocidade do filme representa um mé& todo para se calcular sua sensibilidade 8 luz quanto mais "mais sensivel. Uma vez conhecida a velocidade de um filme, € pos: Sivel.determinar com exatidso 2 exposiao ‘orreta para uma dada quamidade de hz Emmora exisiam diversos sistemas para ind car a sensbilidade dos filmes, apenas dois Sho uulizados em grande escala atualmente © sistema asa eo. sistema DIN. Existe uma diferenga basica entre ambos, pois 0 sistema ‘asa usa uma escala armies e0 D1, Toga Fikmica. Assim, um filme de 200 ase & das ‘ezes mais rapido que GUtt0, de 100 484 (ou seja, ele necesita de metade’ da exposigio do Seyundo filme, para produzit 0 mesmo re sillado). Na ‘eseala BIN, cada. mento de {tes equivale 8 uma duplicacdo da velocidade, sendo o de 25 pin duas vezss mais rapido que 0 de 22 Dw. Contraste. Quase imediatamente apée o infeio da revelagdo, aparece a prata metilica nas freas da emulsGo atingidas pela luz de- maior intensidade (as altas-luzes)..Com a continua odo. processo, comegim a sparecer oF felos-tons eas reat esctiras. Caso\0. pro toda @ area do ‘tegative — pore, isso val acontecer com maior rapidez fos lupares onde ja existe uma imagem, Em termos mais. precisos: a densidade © 0 con taste aumentars na razio do tempo de reve Iago. Por fim, atingese um pont além do ‘Qual a densidade nao aumenta mais, porque Praticamente todos os cristals se transforma: Tam em prata: conforme se aproxima esse fstigio da revelagao, ac areas de baixa dens dle comspar a's iuslar,¢ 0 contrasts,» 0 fotdgrafo sempre conta com a possibili= dade de trar partido dessa seqtigneia de acon Teclmentos, e obter variagées na. gran fe velocidade, bastando para isso ampliar ot reduzir tempo de revel ‘Apesar da aparéncia de alguns modelos mais complexos, chimara é, basicamente, ima peca simples do equipamento —e essa sim- Plicidade evidoncia-se ainda mais. quando a comparamos a0 filme nevessirio a0 registro ‘de uma imagem Os Gnicos componentes realmente indispen- sively da méquina fotogratiea ss0 1” corpo vedado a lus Uma lente — todos ot outros podem ser considerados, supérfluos. A. cbt Ya tem a fungio do “reunit" os rales de Juz provenientes da cena existente diane dela © de focalizélos, dando-lhes @ forma de uma imagem 0 corpo da cdmara no Tose ve- dado & tu, 0 filme seria atingido por outros alos Turninosos, além daqueles que pessam através da objetiva, Embora fosse. possivel lirar fotoarafias razodves sem qualquer outro [etn a cnmase boa aig aracteratane co files iene (Pavatomie x 40 Koso AS revel. diane § min on pene) ‘A cunvA canacTERIsTiCA posse! representa on dao sobre a sua de en rl fotesenrsee ob ferra de um ace arominaio “rv cerctristie_ no ua “eraace & eagnde sno feta ofrecer dscrigcn lois (ao eergretasio@nevesoe st ‘on gun portant baves © athe sm Ine vets spats supa: «rego de, folansagn on revere 2a a atc. ‘mate, evainandese a pert om nh eta, {2 carve: une lion sent indie um aa 40 ime cio ‘Segrfiae comune (Pine ied fa (28 284, ova om erin Dpnwer 0 enorme ae, (Fe Resa 9, hs Kovah 1000484, ‘ovale om De ‘rnte min) ‘ontasie Tani de eelacbo tu ie ta tora de ton alngadosoreseneacinn prt lieu tre urna exposteg coat apenenade peta reco om lok ats baa nen senses 1 aparesupror,eapeepoaita, {ez 6 min, enue ow co tare ‘eranacoram nterdos. © rau 8 eresentago Bore sre de cares mastardo cam © ‘trate (eet) sumer som weve equipamento, além de um material fotossen Set adonundo, uma versio mais pritiea da mara lipo caixio Bisica deveriaincluir Smibém tm oblurador, um controle de aber srs, um mecanismo de focalizagso.c Um sor simples (© eblurador & um dispositive de controle 4 tempo! abrese e fechase para delimitat f parlade durante o qual a luz deverd atingit 2 hime. A. quantidade total dessa luz, entretanto, é 0 sultado de_uma combinacio de dois fato- sla duragio da exposicio (controlada pela Selosidade do oblwrador) e 2 Intensidade da Ee ou luminosidade. Este segundo faior esti subordinado a critra, Ue) officio situado exatamente atris s objetiva: quanto maior seu tamanho, mais, Tuminosa sera a imagem. Assim, juntos, 0 smanho da abertura ea veloeidade do oft fador determinam a exposigao — 2 quanti fe de luz que tinge o filme. Uma abertura grande ¢ uma alta velocidade de obturador podem produzir uma exposi¢io equivalente Souela obvida com uma abertura Pequena e toma bala velgeidade do obturador: no obs “te, 9 encontro da exata cqmbinacio desses ois elementos, em fungio de um tema espe- co, constitu uma das téenieas fundamen- fais da fotosrafia. 2. bobina do S'mecantsmo de ‘raneporte. 3. filme 5 ieee permite 2 etarto vor ania (us Seed lide na otra, 4. BORINA 00 FILME & MECANISMO DE TRANSPORTE, Gime ace! peritscubeefya us srl a Sipoigen, no tendo mceeneo sbi ma osteo a, Cain a te sie extremes Frova ams bosia,'¢ncaniano de vanoorte oes so aang, dopo decade expose Reduzide & sua forma mais simples, 0 ‘mecanismo de focaliaado deve permitir ape fas que a lente posta ser aproximada ou ftastada do filme. Em algumas méquinas, 2 ‘bjetiva é montada sobre uma espécie de ros fa, sendo entao “desatarraxada”, em directo posta & do filme, e em outras, toda a parte dlanteira da cimara, onde se encaixa a lente, Eempurrada sobre vm trilho, conforme mos. SISTEMAS DE MENSURACAO DA ‘VELOCIDADE DO FILME fom ef =| «| ol™|=|#|o| = A abel apenas ant 9 alo ‘Runinurs em uo: ABA [Amerian Standard occlude S SIN lento (nstshe Insune ‘gn. limes am Srares «pret. cam {rota mparior 9250 ABA 25 DIM, 0 ‘Stvelcerados pion, enauan acoso Sensinitaageiferar a4 AGA GOIN) sao Git 4 4 A (pitcnneg a 7. mecanismo de focalizacao 3.0 rise snd eerste 2 sr, reaieraze uma inogom {Rte no lime: Mes tae, la #ranatomad om {ine Imager sia rece a rocesso do vovelcio, ‘ cotrmor contro o “period de trgo" crane o ‘uso ime eae sng plat. As sma simple Srstupm us valet de obtuador evel 0 “Speocimadamert 1/00, pom 9s odloe male ‘lan foracam sna vartanso de velocidad de 09 fad ae meme 12005 tramos de maneira esquemética no modelo Timagindrio desta pagina. As maquinas foto trdticas mais simples dispensam por comple fe qualquer mecanismo' de focalizagao: a Dbjetiva € colocada a uma distincia invarié- Vel do filme, © todos 0s objelos situados a flguns metros dela so captados com raz Yel nitidoz Por fim, o fotégrafo deseiara ter a post bilidade de ver aquilo que deve ser incluido pa foto e, se possvel, que rea esté mais bem focalizada (G. visot_com desenho menos sofisticado preenche apenas o primeiro desses dois Tequl- Stes, porém as chmaras mais complexas dis- poem de sistemas de visores igados a0 mect 0 de fosalizagio. Em geral, os diversos {ipos de maguinas podem ‘ser diferenciados fgragas aos sistemas de Visores que vem incor- porados a elas, Erro de paralaxe, Do modo como se encontra sSittado na clmara, 0 visor basico nao eoqua- Gra exatamente 2 mesma drea delimitada Dé ‘bjetiva —e isso resulta em uma diserepan= tia denominada “paralaxe” Quanto maior a Gistincia entre o sor ¢ a Tonte, mais serio sera exse erro, A cimara de estidio e a reflex monobjetiva (St) eliminam totalmente esse problema. A ABERTURA, 5 Sent um cio cer através do al 9 ae main de ntenscade dae gusto tr, mais Teuata sera a imagom. En conta co 0 blued. ‘chertraGoterminy espaneso 6. Aten Ui Tete “ssiea" € cape de formar uns imagem ‘al cusp ar rgitad plo fine Entora 17. 9 MECANIsMO De FOCALIZAGLO onto aabjatin estocate para feb em relcios lane co io. ea at 10 ‘erase tton na ines cam exccan dos ra lope —posevom um nacau'amo do focal, ne Pode-se imaginar @ luz como um mimero in- finito de “raioi” que emanam de coda um dos ponios de'um objeto — oll sio refletidos por eles do qual se propsigam em linha Como essa propagago ocorre em todas as dites8es, os raios 36 formam uma imagem Sobre uma tela quando se usa algo para "con- ‘rolé-los" — e, em uma camara, essa tarefa cae 2 lente, ‘A semelhanga de um prisma, « lento des. via os raios de luz, zeunindo-os © reorientan- ‘do-cs, porém, ao favés de possulrem a super= ficie plana de um prisma, a lentes séo curvas. Suis superficie € atingida por Talos diferentes, tem conseqiléncia disso alguns r2ios sio mais Gesviados, em comparagio com outros. Uma Tente "positiva”, mais espessa na parte central do que nas bordes, provoca ura convergencia da luz; uma lente “negativa™ (mais fina aa 1 necnasente ds laa ‘ti em toe as cree. Sos tome mgr fala, em vite superpostns doa fe repens per ate a OMUNDODA MAQUINA FOTOGRAFICA, A objetiva e a focalizagao parte central) provoca uma divergéncia. S6 tuma lente positiva € capaz de formar uma Imagem real, que pode ser projetada. sobre uma tela, isso acomtece porque ela focaliza {odes os raios pelos quis € atingida, em um seterminado ponte, em euto ponte stusdo Distineia focal. Regra geral, quanto mais es- pessa e curva a superficie de'uma lente, maior Sa eapacidade de-desviar a luz. Normalmen- te, 0 ¢ medido como sua “distincia focal” =a distancia do centro da lente até o ponto po qual convergem os Talos paralelos que incidem nela —, e quanto mals desviada € a'luz, menor a distincia focal da Tente Quando focada ‘m0 infinit, uma objetiva encontra-se a exatamente uma distancia focal e seu “plano focal", onde se forma uma Imagem nitida, O processo de focalizacko im- rey ‘negro iho ore ra forint (Semvergnta ora ura iragen ra tte turaa pace rer projraa eure re ela Grete voltondose lem tip 6 ene Dos der Iressa ove plice a movimentagio da lente na direcio ‘posta b do plano focal, a fim de que os obje- Tos mais, proximos possam "ser Tocalizados. ‘A‘dstincla focal fambem esti relacionada 2 Grea da cene reproduzida sobre o filme por ‘uma objetiva — seu angulo de visio, Via: de Tegra, as maquinas fotogrétieas séo vendidas com lentes normals, sendo a distancia focal ‘de cada uma mais oU menos equivalente agonal do negative utilizado com a tespec- tiva eimara. Entretanto, quando desejam mu ‘dat por completo a apresentasio de imagem Final, os fotosrafos usam diversas lentes, com Cistineins focais malores ou menores. "AS lentes de foco longo abrangem um, an gulo menor e 0 negativo € preenchido por ‘ims pequena rea éa cena, anda a impres- so de distancia comprimida. Por outro lado, 25 lentes de foro curto compreendem um am plo angule de visio. oro’ Imagem eras por me ete & muito a id umirasa om compare cm 8 prod or Palatina oon” dosee aie ea Lanes aot Ponte simples, os soaps ono. ‘een loeemarte eran amr imertos oo ae de layed cata cor 3 ‘Frans ceo ren, ‘Sminind sides do Mr ww OMUNDODA MAQUINA FOTOGRAFICA Abertura e exposigao Os olbos se ajustam com muita rapides & ‘mudangas cortidas nit Intensidade da Tuz, € S6 quando essa transieso € radical (quando Saimos da escuridgo de um cinema para & luz do dia, por exemplo) evidencia-e'a am pla gama de\densidades comumente encontt as por eles Na verdade, o olho possi uma abertura automa —'a iis —, ¢ esta abre-se e feche se, a fim de exercer & maximo de. controle Possivel sobre a fuminosidade da imagem que hepa até a retin. De modo andlogo, para registrar uma boa imagem, ‘um determinada filme fotogrétien exige una quantidade bastante exata de, ©, salvo exista algum dispositive destinado a timinuis ow aumentar a lominosidade, nc mara_s6 podera tar folos aceitaveis sea propria luz. permanecer inalterada ‘A quantidade de luz que stings o filme & afetada por diversos fatores —em especial, a duragio da exposigio € 0 diametro da abertura "Afi de assegurar uma exposicio correta para cada negativo, deve exisir uma relagio Enlre ambas; nZo obstante, 0 controle das ¥ Hiveis € Dasicamente simples: 2 exporicdo € ajsiada atraves de modanges na velocidade dio objtrador (Veja paginas 48-9) © no tama hho da abertura Esta & calibrada em “nimeros-f", ou “pon- tos", em geral se encontram assinilados em um ’apel eistente em totna da armagio da stuncio da shertirs, Uina abjetes fo pail ate de ome to fo clonnce [anes Uns sbertire ca Specs eormuse de ‘Sida at da ema (em ia) Ea toe ech 44 objetiva. Esses mimeros em_geral, obedecen) uma sequncia padrao: 12, 14, 3,28 % 5.6, 11, 16, 22, ¢ assim por diante. Quanto maior 0 nimero, menor a abertura, A passa gem de um numero para eutro consti um “ponio” ¢ indica que a Tuminosidade da ima- gem foi duplicade ou teduzida 4 metade, AS Yelocidades do ebturador também sto celia: das de modo tal que cada uma delas equivale — com exatidao, 00 com uma aproximacto maxima — 2 metado da durasio da. veloc! dade imediaiamente inferior a ela. Portant, se depois de fechar um ponto da abertura 6 ot6grafo dobrasse 2 velocidade. do. obtura. dor, a exposigdo.liquida permancceria inal Exemplificando: a combinacfo de 1/60 se gundo com f 8 resulla em_uma exposigio ‘éntica Aquela obtida com 1/30. segundo © ful Else sistema funciona perfeitamente bem fem situagoes comuns, aferecendo. posbilida fs de escolha entre uma ripida velocidade de obturadet, com uma grande. abertura, © luma velocidade baixa de obtirsdor, com vn abertura pequens. Fazer of reajustes, neces Sitios, enquanto se mantém a exposigdo cons coma d abortus Seas ina suserpurne aber 008 ipl serra mina provnids prea tv ‘eo feat eesions a toto do eturdorse 95 ‘antago dees laters canst hao oe naga ‘no Viser etna loa alton» focal aga, ‘ante, constitu um processo simples, pois, em fermos de exposiego, a mudanea de um pom to para outro abaixo dele, na escala We aber- ras, € compensacia pela passagem de. um ‘ponte para outro acima, na escala de velo" idades' do obturador. Em determinadas cit curstincias — quando se fotografa-obictos fem movimento, por exemplo —€ preciso te- Correr a una alta velocidade de abturador em outras pode ser preciso usar uma abertura specifica ‘Os fatores determinantes da selegio da aberlura estario expostos nas vas paginas Seguintes, ‘Nas cdmaras de 35 mm, encontramse pow cas abjetivas padrao com ‘uma abertita rake ma deme { 1.2, on mais e quando isso scontece seu prego tornse eNremamente Embora em muitos casos o controle da uber: ura possa set_mudado em termos de. meias Gistineias, essas. geralmente nunca si0 nu meradas — exceto’ nay objetives ci aber. ‘ure maxima equivale’a um “melo ponte”. ‘MuitasTentes possuem uma abertura mi ma de-f 3.5, por excmplo'— uma abertura Intermediaria entre 1 28-¢ f 4A abertuta fons mesma velsicage de bua (1/0) ‘Xprimara ace) bt om ums abrtre 6 5, 5 oleae spreseniam uma sr aueesiarone sl ima apresentada por uma lente também € chamada de “luminosidade™. Nas maquinas feflex: monobjeifvas (SRL), uma lente Tumi oss represen ina grande vanagem, pos permite a formacio de ama imagem ‘clara Sobre a reticula de focalizagao, Enuretanto. ay Tenies em geval presentam seu melhor devempenha quando operam com ‘5 nvimeros intermedisrios de suas escalas de aberuras. focal ¢ niimerosf. Os nimerosf foram elaborados de- modo. facilitar consi- deravelmente 0 trahatho do fotSarato quando fentra em ap%o, Entze os diversas fatores qUe interferem na quantidade de luz recebida pelo filme enconirase a. distancia entre cle © & lente: quanto maior a distancia, mais indi vinta imagem Contorme fol anteriormente explicado (pi ginas 42-3), uma objetiva focada no infinito estard a una distincia focal do plano foval, assim uma Iente longa deisars! passar me fnos luz do que umd lente curta, com Uma abertura idéntiea, quando. ambas estiverem focadas no infinite. Contdo, nao seria nada pritico usar um sistema de nimeror! cto Epmictn cota ‘Hing or nde da hs ™ am campaac com a oko significado varinsse de acordo com as lentes de diversos comprimentos A exata relapio oxistente entre a distincia @ intensidade € dada pela “lel do quadrado inverso": a intensidade a luz ¢ inversamente proporcional 20 quadrado da distancia entre 8 fonte de luz ¢ a superficie sobre a qual ela incide, Se essa distincia fosse dobrada, por exemplo, a inlensidade seria redueida quatro vyezes, om virtude de a mesma auantidade de Iz, star cobrindo. uma area ‘quatro. vezes ‘Ds acordo com esse principio, uma objetiva de 50 mm deixard passar quatro vezes mais Juz do que uma lente de 100 mes, com a mesma abertu, ‘A fim de solicionar esse problema, o& ai= meros-f foram caletledos de tal modo. que ‘uma abertura colocada em 8, por exemplo, permitira_ a passagem da mesma quantidade de luz, nio importa gual seja 6 comprimento a bjetiva ‘Na Vetdade todos esses mimeros estio re lacionados ‘tanto. a0 “diimetro. da abertora ‘quanto & distancia Tocal da lente: um ume To € a razio entre 0 dimetro da abertura ea distancia focal da objeiva, Subesposiga de um pote om ua Sherr sae men. OMUNDO DA MAQUINA FOTOGRAFICA Abertura e exposicao ‘Quando se focaliza uma abjetiva em um pon to razoavelmente distante, observa-se uma 20 na, estendendose tanto para a frente quanto pata tras desse ponto, que também aparece no fim com razoavel nitide2: essa zona € cham da de “profuindidade de camp [Exist a. possibilidade de controlar a. pro- fundidade de campo, pois ela ¢ afetada pelas mudangas no tamanho da abertura: quando esta € total a objetiva apresenta uma peque fa profurdidade de campo, © quanto mais Se redua abertora, mais se aumenta fundidade de campo. Muitss ‘vezes, para cllitar # composigie de uma foto, 0s foto frafos selecionam uma sbertura ‘capar. de proporcionar a profundidade de campo dese- Jada, naquele” caso especifico, e com base nla procuram a veloeidade de obirador ne cessinia a uma exposicio correta Quando se fotografa em condigdes pouco propicias, ax opyies talver seam limitadas © ornem impossivel o uso da combinaao ideal da velocklade de obturador e sbertura. Assim. freqlientemente é necesséria aceitar tm meio termo. Podemos exemplificar as dificuldades mais comuns mencionindo aquelas encontra das quando seus uma tcleabjetiva: a fim de melhorar a profundidade de campo, reco mmendase # escotha de ma aberiura peau. na, pois nas lentes de foco longo essa pro- Tundidade & sempre reduzida, e ma alla ve Tocdade de obturador, a fim de redvaie 0 riseo Inevtivel de trepidacio da maquins Limitagées impostas A nitider, & de grande Importancia enfatizar a relatividade de ex prossGes do ginero “focalizado com aitidez” ¢ "razoavelmente nite”. Elas dependem ta fo da medida de ampliagio da fotografia ‘Quanto da distincia da qual a cdpia final serd apreciads. Alem do mals, o melhor fozo con- Seguido por uma objetiva de qualidade inferior seri muita menos nitida em comparagaa com © produzido por uma lente de alta qualidade Besse modo, 0 quanto de nitiez 2 imagem ever aprecentat fim de’ Teceber qual Fieagio de "aceltével” asté.subordinado, em Parte, aquilo que seria justo esperar, e cons fityl também uma opinifo subjetva, pois a visio de ume determinada pessoa limita. 0 campo. por cla. avistade comio.nitide, Nao ‘bain, quando se pretendem fazer comps ragoes.sianificavas,, € possivel -quantficar esses termos com Dastanle exatidao ‘Com una objetiva de 50 mm, focalizada ‘ume distineia de 2 metros, por exemplo, lima abertura de f 16 representa uma garantia de que todos os objetos situados entre 1,5 e Smetios Nearko em foco. J uma abertura del > reduzira a profundidade de campo para uma fragio de metro. em qualquer Airegio. dos 2 metros originals. Todas essas tistancias estio marcadas na escala de focal zagio. e para conhecélas hasta apenas pre: rar pelos sinais adequados. Os ntimeros ci fados ‘agit referemse a. uma objetivn de $0 mm: conforme foi explicado na pagina 42, quanto maior a distineia focal, menor & proftindidade de campo, com qualquer aber furs. Por este motivo, ss malores lentes gran ‘deangulaces podem ‘enigir wma focalizagio ‘inperceptivel, e reprouiizem quase. tox 8 Jmagem com nitide”” Entretanto, ha dois prio cipiosdigags de nota: primi quanto maior aiistineia, maior a profundidade de campo: ‘assim, quando se trata de distincias muito feduzidas. a pequena profundidade de campo pode se transforma em im problem de th 46 ficil solugio. Segundo, profundidade de campo tende a ser maior na regido situsds fatras do principal objeto em foro do que ma frente do' mesmo, embora isso no 38 aplique A focalizaczo de objetos proximos: nesse caso, cla € mais ou menos igual nos dois sentides Présocalizagio. A. profundidade de campo foferece muitos outros recursos, além, dos sim ples efeitos extticos. Em termos praticas, ela pode permitir, por exemplo, a pré-focalizacso Sn objetiva uma vantagem indiscutvel, quando o foidgrafo sabe, de aniemio, que fio dispord de tempo para. conseguir” uma focalizagao perfeita, sem perder a oportunida de de ater’ a chapa. Assim, ele pode fazer tum cileulo da distancia aproximada, ¢ eseo- Ther uma pequens abertura, para que a pro- fundidade de campo possa cobvit toda a area ‘onde 0 acdntecimentd experado provavelmen te vai ocorter, Eno, basta apostar a maqut condo scale de profudidde campo ‘hjetveconste em um sc de aa “Sdleremente sande par ser meds, por jet em Tos trae reprosucans como cee Je na e tirar a fotografia, no momento adequa- do, A pré-focalizagio ‘representa um recurso valioso.nas fotos de jornalismo ou de espor tes, pois nesses casos tudo se sucede com rapidez, sendo impossivel efetuar todos os ajustes aa camara, da maneirs devida Distineia iperfocal. Como a profundidade ‘de campo nio pode ser ampliada para além do infinito, a profundidade de campo de uma bjelivafocalizada news marca estende-se apenas na diregio da chmata, A. distancia entre esse limite préximo 2 maquina deno- fmina-se "distancia hiperfocal™. A fim de e tar 6 desperdicio de uma parte da capacidade otencial’ de focalizacao, e de aproveitar 20 fraximo a profundidade de campo, 2 objetiva deveria ser sjusiada de modo que a profund Made de campo terminasse no tnfinito: iso & fobtido quando se focaliza na distancia bipor focal. A profundidade de campo ento cobre ‘erent algunas eines pode sresotor na ‘amin sia ¢ssialn prom to bot de Eis np eco cen acs 0 ‘Sesavenertesemethanie 9 eum porto, repreons indeces devas. A uma cotincin de om poe ‘repli meno mis io caraegue ting ‘menor Ams sti main os deo pasem ® sistincia de motade da distincia hipertocal sé 0 infinito. As cAmaras com objetivas de foco fixo sG0 ajustadas nessa posigio. Profundidade de foco. Embora a profunide Ge" de foco seja_ oessionslmence ‘confundida com a profupdidade de campo, hé uma dif nga entre ambas, pois a profundidade de (ocd refere-se & parte da objetiva que fica tala para o filme e io dauela gue fen Sioeado" Ro plano onde imagem apreventa itidez'(o plano focal}, porém noso= ars, tommande menos eilico @ kato poscio= samento do filme. OMUNDODA MAQUINA FOTOGRAFICA ‘A fungao principal do obturador & bastante velocidade de obturador capaz de “imobil simples: enguanto esté fechado, o filme néo Zt" qualquer movimento, tornando tudo. © E atingido pela luz, porém, quando se-aciona mais nitido possivel, A velocidad dest © propulsor, ele abre (normalmente, duran-rador “necessia. para preencher ese) dol fe uma fragio de segundo), permitindo a requisites depende da Velocidade directo exposigdo do filme & luz, Quanto mais tempo do objeto que esti sendo fotogratace. © obiurador permanece sberto, mais hve "As ‘velocidades assinaladas na maoria das ge 0 filme. Seo modelo fizer algum movi. maguinas fatografices moderns obedccem a iento nese pequeno peviodo de abertura, © Uma seqiéncia detetminada ey a semelhanca negativo poderd ficar um pouco indistinto, € daguela dos ndmeros-f do. diafragina (veia embora as vezes esse efeito seia adequade pagina 44), esta basela-se na redugho da ex — talvee para transmitir uma impressio de fosieao pela metade, a cada ponte: 1 segun velocidade'— vn de regra estolnese ma Go, 1/2," 1/4 1/8 1/15, 1/30, 1760, 1/135, Stata SI | Me ‘otondos0mais Soca cpt 2 sce ftorapretentads acme lus ouetéreia Com aunts dastra Js amis, ements & Beuib ce um cpargorconentea.Contorme a8 ennaycomacam se aor ansia ana pees suacede ce urna cr, nee 3 = ‘eineanen en Quando 0 obturedor @ acionado, s primeira cortina Se secede uray cali fer superior & savored ranopote do ie ‘Mecanismo docburador de plan oes, (abturcee de plan orl brcleceem um seen na Sas movem seems Ronson | Intoro'ae' ret ae nego. es cones cosectva isc ites efnconeicapendenemente fa Dime Aa sonario do obturcorcootnce 8 Prmsio deve oo abrir, pora depo am fear 0 mdr ce, 48 0, 1/500. 1/1000 e, em algumas cima 1/2000 segundo, Existem pequenas ire eslaridades porque ox numeros forem arte. ondados. por uma questa de-convenigncta = 1/18 0 inves de" 1716, por excmplo porém as diserepincias sio) minima, Tinos de obturador. As cimaras de desenho moderno utilizam dois tipos principals de me sanismo oblurador — "o obturador de plano focal” © 0 “obtucador concéntrico". Cpr meiro funciona través de im sistema de dus sortinas divididas por uma abertara sm for ‘sina permanecam ttlmont sera (0 ca8o é ue extcaeae rats 2u mina engl ou Sete 8 2: fecher uta ver ase de medina: Evo Sina ae esac 8 1 (2 sale olciader So soarador. Brees Gorge) Eas permton fea ar elseldader isrlressquelascnalgae a eaale com ns ine lend en 8, aac permanent Suto Ios indce que 0 ebturada al ear une popusor fo clnago pala grease anesdo nessa pagan me ser esTnado Suan. Assim fetografo poss fet Ga cna Abela deta um guia pra a vlocldades aie

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