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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO DE ADMISSAO AO CURSO DE FORMACAO DE OFICIAIS AUXILIARES DA ARMADA E DE FUZILEIROS NAVAIS / CA-AA-AFN/2009) E PERMITIDO O USO DE REGUA SIMPLES E TRANSFERIDOR QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (candidatos oriundos do CPA) Quem precisa do Acordo Ortografico? J& 6 mais do que oficial. Desde 1° de janeiro de 2009, 0 Acordo que unifica a ortografia do Portugués nos paises lus6fonos entrou em vigor no Brasil, primeiro’ dentre os integrantes da Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa (CPLP) a adotar as mudan¢as. Somente a ortografia ser4unificada entre Angola, Mogambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Sdo Tomé e Principe, Timor Leste, Brasil e Portugal. A proniincia, as relagées gramaticais e as diferengas de significados particulares de cada pais permanecem as mesmas. Dessa forma, estima-se que 0,5% das palavras em portugués brasileiro teréo a escrita alterada. Em relagSo A versdo falada em Portugal, nos paises africanos e no Timor Leste, a mudanga sera mais representa- tiva, atingindo 1,6% do vocabulario. Mesmo com um indice relativamente baixo de interferéncia no léxico, desde que sua concretizagaéo veio A tonao Acordo divide opinides e causa acalorados debates. ; © principal motivo da mudanga esté no fato de que o portugués é 0 dnico idioma do mundo com duas ortografias oficiais, ocorréncia que atravanca a redag&o de documentos e tratados internacionais, assim como dificulta a divulgagio e promog’o do idioma e a publicagéo de obras de interesse péblico. A unificag&o também tenciona favorecer a definigao de critérios para exames e certificados de portugués para estrangeiros, beneficiar o intercdmbio entre os paises lus6fonos e estreitar as relagdes diplomaticas entre eles. Essa néo é a primeira vez que o Brasil e Portugal trabalham juntos na tentativa de aproximar suas versdes do idioma. Um encontro realizado no Rio de Janeiro, em maio de 1986, reunindo seis dos sete paises que ent&o tinham o portugués como lingua oficial, procurou tratar da questéo, elaborando um projeto de acordo. A proposta foi rejeitada posteriormente, o que levou a convocagaéo de um novo encontro em 1990, visando a resolugao do impasse. A partir desse encontro foram elaboradas as bases do Acordo atual, bem menos radicais do que a verséo anterior. Ao definir as mudangas, buscou-se um consenso entre as versées brasileira e portuguesa do idioma, quando possivel. Algumas das novas regras apenas oficializam normas para formas ortograficas {4 consagradas pelo uso. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 1/29 No Brasil, so alteradas principalmente as regras de acentuag’o e hifen; e o trema, que j4 néo era usado pelos outros paises da CPLP, seré extinto, enquanto Portugal iré eliminar as consoantes mudas. E 6 ai que comegam as criticas: a aceitagao da dupla grafia e os pontos em aberto colocam em xeque a proposta de unificagdo; as mudangas nao cumprem o que se propéem a fazer; as normas sio mal-elabora- das... © hifen se tornou o grande bicho-papdo dos linguis- tas, 0 caréter geral da regra deixa muito a ser discutido. Enquanto dicionérios e livros j& estéo sendo revisados para se adaptarem As novas regras, aguarda-se a publicagao do novo Volp (Vocabulério Ortogr&fico da Lingua Portuguesa) , elaborado pela Academia Brasileira de Letras (sem qualquer consulta aos portugueses), que registraré a nova forma oficial de escrever as palavras no Brasil. ‘Se a polémica é grande no pais, agrava-se ainda mais em Portugal. Um Manifesto-Petig&o on-line rejeitando a adog&o do Acordo j4 conta com mais de 95.200 assinaturas, incluindo diversas personalidades do pais. Diante da repercuss%o que o acordo vem causando e do trabalho que editoras, professores € profissionais que lidam com a lingua em geral teréo para se adaptar, é inevitavel questionar se faz sentido falar em unifica¢io quando existe um verdadeiro abismo entre os dois principais paises Jusé6fonos. Afinal, do ponto de vista da fonologia, em muitos Sentidos é dificil para o brasileiro entender o que um portugués fala (e vice-versa); em termos de vocabulério, Brasil tem um aporte de palavras provenientes das 1inguas indigenas e africanas que sio desconhecidas em Portugal; 1a sintaxe, as formas de construgio de frase e usos de pronomes também se diferenciam. Como existir um "portugués unificado” diante de todas essas diferengas? Outro ponte questionado é o real beneficio que a unificagdo teria em termos politicos e diplomiticos para os paises luséfonos. Por exemplo, coma reforma, 0 portugués pode se tornar lingua oficial da ONU (Organizacdo das Nacdes Unidas). Que importancia isso teria? Nesse sentido, o Acordo seria uma estratégia para o reconhecimento e a promogéo dos paises da CPLP - especialmente num momento em que © Brasil defende sua posigdéo como membro efetivo do Conselho de Seguranga da ONU. a __? Amarela Concurso: AA-AFN/09 rofissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 2/29 & dificil estimar o quanto das expectativas que o Brasil depositou no Acordo iro se concretizar. 0 fato é que, coma adesio oficial de Portugal, a crescente mobilizacio das editoras e dos meios de comunicagéo, o Brasil e sua antiga metrépole irdo finalmente pér fim a quase um século de discussdo na tentativa de adotar uma ortografia unificada "0 Acordo € uma realidade. Voc€ pode discordar, argu- mentar, mas néo d4 para ser contra a ponto de fechar os olhos para ele", pondera Mauricio Silva, lembrando o risco de acabarmos como "o velho e esquélido gramAtico Lobo", no livro Recordagdes do escrivéo Isafas Caminha, de Lima Barreto: defensor do purismo e de uma lingua sagrada, o personagem termina num hospicio, mudo, com medo de que o falar errado o tenha impregnado e tapando as orelhas para n&o ouvir. Tatiana Napoli, in Revista Lingua Portuguesa - com adapta- gdes 1) Assinale a opgdo que apresenta corretamente o valor semantico da palavra ou expressio destacada no respectivo trecho. (A) "B € ai que comecam as criticas ..." (6°§) (contraste). (B) "... mas no d& para ser contra..." (12°8) (conclusio) . (C) "Enquanto dicionérios e livros j4 estado sendo revisa- dos..." 7°S) (comparag&o) . (D) "Desde 1° de janeiro de 2009, o Acordo ... entrou em vi- gor no Brasil..." (1°S) (condig&o). (B) "Mesmo com um indice relativamente baixo de interferén- cia no 1éxico ... causa acalorados debates." (2°S) (con- sequéncia) . Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA\ 3/28 2) Assinale a opgéo em que a frase obedece, plenamente, & modalidade padrao da lingua portuguesa. (A) (B) (ce) (D) (B) Prova Profissao Em 2004, um "Protocolo Modificative ao Acordo Ortogré- fico" permitiu a adeséo do Timor Leste e previu que seria suficiente que trés membros ratificassem 0 Acordo de 1990. Os meios de comunicagao porttiguesa, com a transmissao de programas brasileiros, tem interferido na forma de se falar em Portugal. Mesmo que a ortografia néo seje um impecilho, o transito editorial entre os paises luséfonos ainda é precdrio. © Acordo acerta a seguir um critério fonético: a grafia das palavras obedecendo a prontincia. © Acordo, se refere, apenas, a unificag&%o da ortografia. Amarela Concurso: AA-AEN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 4/29 3) Bm "Que importancia isso teria?" (10°§), o termo destacado faz referéncia (A) ao "real beneficio da unificag&o" em termos politicos e diplomaticos. (B) a existéncia de um "portugués unificado" diante de va- rias diferengas. (c) ao Acordo como uma estratégia para a promogo dos paises da CPLP. (p) A possibilidade de o portugués se tornar lingua oficial da onu. (B) ao Brasil como membro efetivo do Conselho de Seguranca da onu. 4) De acordo como texto, que problema, prindipalmente, motivou a iniciativa de unificag&o da lingua portuguesa, por parte des integrantes da CPLP? (A) (B) {c} (D) (B) Prova © reforgo da participagaéo dos paises luséfonos em encon- tros internacionais, tendo a lingua como elemento de ne- gociagao. A dificuldade com relagéo 8 escrita oficial de obras de interesse piblico, documentos e trabalhos internacio- nais. A definig&o de critérios para exames e certificados de portugués para estrangeiros. © favorecimento do intercAmbio cultural e cientifico en- tre os paises lus6fonos. © estreitamento das relagSes diplom&ticas entre os inte- grantes da CPLP. : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissdio : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 5/29 5} 6) Sobre 0 Acordo Ortografico de 1990, a principal finalidade do texto é (A) (B) «cy (p) () observar as diferengas da lingua portuguesa que serdo superadas, nos paises lus6fonos, apés a implantagio de~ finitiva do Acordo. enumerar, detalhadamente, as alteragdes do idioma falado no Brasil e em Portugal, decorrentes das novas regras ortogréficas. defender a iniciativa do Brasil que, dentre os integran- tes da Comunidade dos Pafses de Lingua Portuguesa, foi o primeiro a adotar as mudangas. contestar a validade da reforma ortogréfica, uma vez que a maioria dos portugueses encontra-se insatisfeita com as mudangas propostas. apresentar criticamente, em linhas gerais, as novas re- gras, discutindo as diferentes implicagées politicas e sociolinguisticas decorrentes da implantagéo do Acordo. Assinale a opgdo em que ocorre apenas o sentido denotativo da linguagem. (A) "... @ imevit&ével questionar se faz sentido falar em unificag&o quando existe um verdadeiro abismo entre os dois principais paises lus6fonos." (9°§) (8) "... A prontincia, as relagdes gramaticais e as diferen- gas de significados particulares de cada pais permanecem as mesmas." (2°§) (c) "0 Acordo é uma realidade. Vocé pode discordar, argu- mentar, mas nao d4 para ser contra a ponto de fechar os olbos para ele..." (12°§) (D) "Essa n&o é a primeira vez que o Brasil e Portugal tra- balham juntos na tentativa de aproximar suas versdes do idioma." (4°§) (E) © hifen se tornou o grande bicho-papdo dos linguis- tas." (6°8) Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 6/29 7) Assinale a op¢%o que completa corretamente as lacunas das sentengas abaixo. "As propostas do Acordo chegam também paises africanos, que foram colénias de Portugal. “Daqu: alguns anos, os jovens falantes nfo se lembraréo das diversas questées ortogréficas que, pouco tempo, marcaram a lingua portuguesa." (A) aqueles /a/a (B) aqueles / a / ha (Cc) aqueles / a / a {D) aqueles / a / ha / {E) aqueles / a / ha 8) Assinale a op¢o em que ocorre alteragdo de sentido com a troca de lugar entre os termos destacados. (a) "... defensor do purismo e de uma lingua sagrada..." (12°8) (B) "... foram elaboradas as bases do Acordo atual ..." (5°S) (c) "... incluindo diversas personalidades do pais." (8°S) (D) "Outro ponto questionado é o real beneficio ..." (10°S) (zB) "... a crescente mobilizag&o das editoras..." (11°S) 9) Dada a ProgressSo Aritmética (a1, dy 45, dis, 415) onde ay=4. Qual © valor de a + as? (A) 2 (B) 4 () 5 (D) 6 (e) 8 Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 1/29 10) gabendo que x-y =30°, qual o valor de (sen xtcosy)’ + (cos x-sen y)°? (a) (B) (c} (D) (E) resua 11) qual o valor de m para que as retas 2x15y-10=0 e 3x+my-11-0 sejam paralelas? (A) = is wm 3 3 5 (c) = i 2 15 = i 4 @ 2 2 12) pada a dy— Ayo? ta) 2 2 (B) 1 {c) 7 2 ) - {E) - Prova Profissao progresséo geométrica (V2; ¥2;2;...), qual o valor de pie sie : Amarela Concurso: AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 8/29 13) uma esfera oca tem 1 dm de raio exterior e 4 cm deespessu- ra. Qual o volume da parte oca da esfera em om’? (A) 288nem? (B) 346ncm* (c) 416nem? (D) 634nem* (B) s6ancm* 14) Num triangulo isésceles ABC, cujo os lados iguais AB e AC medem 6yi0 cm cada um, sabe-se que a altura relativa ao vértice A vale = do lado BC. qual ser a area desse triangulo en ont? (A) 198 cnt (B) 168 om? {c) 148 cm® (D) 128 cm? (8) 108 om? 15) Uma pessoa vai trabalhar usando cinto e gravata de cores diferentes. Para que ela pessa trabalhar 30 dias com conjuntos diferentes, qual € o nimero minimo de pecas (niimero de cintos mais mimero de gravatas) de que precisa? (a) 10 (B) 11 (c) 12 (D) 17 (B) 31 16) pados os conjuntos AUBUC={1,2,3,4,5,6,7,8,9, 10}, ANB={2, 3,8}. AQC= {2,7}, BOC= {2, 5,6} @ AUB={1, 2, 3,4, 5, 6,7, 8}. Qual € © conjunto C-B? (a) {7 9, 10} (B) {7, 8, 10} (c) (5, 7, 8} (D) {5, 7, 9} (B) {8, 9, 10} Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profisséio : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 9/29 17) Prova Profissao A integrag&o territorial brasileira assumiu uma postura mais contundente a partir da década de 1930 e, no caso da Amazonia, apesar de j4 constar na agenda do governo federal desde a década de 1940, somente na década seguinte é que as politicas de planejamentos comegaram a atuar de fato nessa regiso, © que se consumaria a partir da década de 1970. Com base nessa realidade, analise as proposigdes abaixo. I - Na primeira metade da década dé.1950 nasceu a Superin- tendéncia do Plano de Valorizagiio Econémica da Amazénia (SPVEA), um 6rg%o estadual encarregado de valorizar a economia regional e conecté-la aos centros mais dinami- cos do territério nacional, o qual, na década de 1960, foi substitufdo pela Superintendéncia de Desenvolvi- mento da Amazénia (SUDAM), 6rgé0 federal com maior capacidade de planejamento. II - Com a construgdo de Bras{lia, materializada no infcio da década de 1960, pretendia-se integrar nfo apenas 0 Centro-Oeste, mas também a Amaz6nia, escassamente povo- ada e detentora de imensas potencialidades naturais. Para tanto, a construgio de estradas que possibili- tassemo intercaémbio de mercadorias e pessoas foi fundamental, podendo-se citar as rodovias Belém-Bras{- lia e Brasflia-acre. III- A Transamazénica, rodovia que corta a Regidio Norte no sentido longitudinal, foi implantada para viabilizar o assentamento dos migrantes recém-chegados e representar uma rota para os novos investimentos, a qual, articula- da a rede vidria nacional, transformou-se tanto no principal eixo de escoamento regional como na maior responsavel pelos atrativos de investimentos na Zona Franca de Manaus Assinale a op¢&o correta. (A) As proposigées I, II e III so verdadeiras. (B) Apenas as proposigées 1 e III s&o verdadeiras. (C) Apenas as proposi¢des I e II s&o verdadeiras. (D) Apenas as proposigdes II e III sio verdadeiras. (E) Apenas a proposigdo II é verdadeira. Amarela Concurso: AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 10/29 18) "A sigla BRIC ~- iniciais de Brasil, Rtissia, india e China, paises que formam o pelotéo de elite das economias emergentes - entrou apenas recentemente para o jargio do mundo dos negécios. Mas daqui para frente sera virtualmente imposs{vel ignorar seu significado para a economia global. (20.2. CABTANO, José Roberto. 800 milhdes de novos consumidores. Portal Exame, 27 jul.2006. Disponfvel em http: //portalexame. abr: om. br. Os paises membros do BRIC possuem caracterfisticas de desen- volturas econémicas muito préprias, destacando-os das demais nagdes que buscam uma ascens%o socioeconémica. A partir dessa realidade, assinale a op¢ao que contenha dados perti- nentes aos BRIC's. (A) A india, que passou a fazer parte recentemente dos Novos Tigres Asidticos, implementou uma onda de reformas neoliberalizantes a partir da década de 1990, o que lhe conferiu fortes investimentos externos, especialmente em setores de informitica e quimica fina. (B) Com grande oferta de mo de obra barata, a China tornou- se a grande fébrica do mundo, passando a produzir a custos imbativeis produtos que variam de téxteis a com- putadores e bens de capital, reflexo de sua grande aber- tura econémica e, especialmente, politica, j4 a partir do inicio da década de 1970. (C) A RGssia, apesar de vivenciar problemas de ordem geopo- litica com algumas de suas ex-reptiblicas, possui signi- ficativa reservas de petréleo e gés, figurando como uma das principais fontes para atender ac aumento da demanda energética dos chineses, uma vez que os mesmos vem aumentando set poder de compra. (D) © Brasil participa de modo crescente como fornecedor de commodities, no entanto, figura como o integrante que menos se beneficiou como interc&mbio comercial, pois os demais membros além de possuirem um mercado consumidor mais abrangente, conseguiram eliminar as suas grandes desigualdades sociceconémicas. (B) 0 que mais impressiona junto aos paises em destaque é 0 crescimento médio dos seus respectivos PIB (Produto Interno Bruto), em torno de 15% ao ano, destacando-se a China e a fndia, pafses que funcionam tanto como plata- forma de exportagdes como paraisos fiscais. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/0S Profiss&o : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 11/29 19} "Com o fim da Guerra Fria, falou-se muito sobre uma "nova ordem mundial", na qual teria ocorrido a vitéria do capitalismo e da democracia. Em 1989, Francis Fukuyama, filésofo e ideGlogo do Departamento de Estado dos Bstados Unidos, escreveu um ensaio, transformado no livro O fim da histéria e 0 Gltimo homem, decretando o "fim da histéria". Fukuyama argumentava que, coma vitéria do capitalismo, o modelo politico e econémico norte-americano se tornaria dominante e, por isso, no haveria imais conflitos. Que houve uma vitéria dos Estados Unidos sobre a Unido Soviética, numa disputa de Estados rivais com sistemas pol{tico-econémicos diferentes, parece ndo restar dtivida. Entretanto, os ditos vencedores enfrentam uma série de problemas sociceconémi- cos". Sobre esta questéo, assinale a op¢&o correta. (A) Com déficits comercial e orgamentério, alto endivida- mento interno e externo, que em parte se devem aos elevados gastos bélicos, os Estados Unidos, a partir da Guerra Fria, vem atravessando sérios problemas sociceco- némicos, tendo se agravado recentemente coma crise do seu setor imobilidrio. (B) 0 capitalismo, por ser um sistema muito mais dinAmico, produtivo e competitive do que o socialismo, ndo presen- ciou um aprofundamento das suas desigualdades sociais junto aos seus integrantes, ao contrério do que ocorreu com os paises adeptos ao socialismo. (c) No sistema capitalista, a sua estrutura produtiva é muito menos vulneraével em relagdo ao sistema socialista, no qual seus adéptos se recuperam rapidamente apés uma crise ou recesso, tanto em termos econémicos quanto em relagio ao nimero de empregos gerados, especialmente os dites formais. {D) A fase informacional do capitalismo possibilitou um rompimento histérico dentro do sistema, ou seja, o fim das dist4ncias econémicas existentes entre os ditos desenvolvidos e subdesenvolvidos, fato que acabou se estendendo aos paises que antes faziam parte do sistema socialista. (B) Com o fim do conflito Leste X Oeste, de natureza essen- cialmente econémica, os Estados Unidos passaram a lide~- rar uma outra forma de conflito, o Norte x Sul, de natuxeza especificamente geopolftica, credenciando, assim, esse pais como o grande lider econémico dentro do cenario global. Prova Profissao : Amarela Concurso: AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 12/29 20) "A matriz energética brasileira é um caso dnico entre os grandes paises industrializados, em virtude da fonte hidrica na produgdo de eletricidade. Essa caracteristica, que con- tribui decisivamente para as baixas emissdes de gases de estufa de origem energética, esta diretamente associada ao meio natural e aos recursos oferecidos por nossas bacias hidrograficas." (MAGNOLI, Demétric. Geografia para o Ensino Médico, S%o Paulo: Atual Editora, 2008. p. 276). Sobre a estrutura que envolve a produgSo e a comercializagao da energia hidroelétrica, matriz de importaéncia singular no Brasil, & correto afirmar que (A) comandada pela Eletrobrés, holding estatal criada na década de 1970, 0 setor elétrico foi fortemente finan- ciado pelo Tesouro Nacional e por empréstimos interna- cionais, especialmente durante a década de 1980, quando foram construidas hidrelétricas gigantescas, como Itaipu e Tucuruf. (B) a produc&o e a distribuig&o de energia elétrica é feita apartir de dois grandes sistemas’ integrados: sul - Sudeste - Centro-Oeste, que conta com cerca de 50% da capacidade instalada do pais, e o sistema Norte-Nordes- te, responsével por 10%, ficando as usinas isoladas desses sistemas, como restante da capacidade instalada. (C) a Usina Serra da Mesa, localizada na bacia do Baixo Araguaia e construida com a associagao do capital esta- tal e privado transnacional, funciona como elo entre os sistemas setentrional e meridional do pais, marcando, assim, o inicio’ das chamadas PPP (Participag&o Piblico- Privadas) no governo atual. (D) Produzindo energia a custos elevados e vendendo a pre¢os subsidiados, © governo diminuiu a sua capacidade compe- titiva no mercado, comtribuindo assim para que na década de 1990 incluisse as quatro subsididrias da Eletrobrés -— Chesf, Furnas, Eletrosul e Eletronorte - no Programa Nacional de Privatizagdes. (E) os aproveitamentos hidrelétricos apresentam nitida con- centra¢do geografica no Norte e Sul, onde se encontram os grandes mercados consumidores e os maiores potenciais naturais em atividades do pais, fato que vem gerando muita polémica, pois as barreiras ambientais em vigor vem dificultando um avango no setor energético. Prova: Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profiss&o : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 13/29 21) 0 Mercosul (Mercado Comum do Sul) nasceu da conjugacio de circunstancias politicas e econémicas que conduziram a aproximag&o geopolftica entre Brasil e Argentina. Essa aproximagéo representou uma ruptura com a tradicdo de rivalidade que caracterizou quase toda a histéria das relagées entre os vizinhos da bacia Platina. Sobre a génese, a evolugéo politica, social e econémica que envolve o Mercosul, assinale a op¢&o INCORRETA. (A) © Projeto do Mercosul foi uma resposta & encruzilhada econémica a que tanto o Brasil e a Argentina passaram na década de 1980, visto o esgotamento dos modelos de desenvolvimento baseados na substituigdo de importagées, elevadas dividas externas e surtos inflacionérios des- controlados. (B) A formag&o do Mercosul representou uma articulagdo eco- némica e politica, aonde a valorizagéo do mercado interno e o crescente protecionismo estatal garantiram uma retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de seus integrantes, fato que ampliaria a zona de influéncia regional do bloco. (C) A adesSo do Uruguai e do Paraguai ampliou para a escala da bacia Platina o quadro de cooperagao bilateral esta- belecido entre Brasilia e Buenos Aires, o que, juntamen- te com a criag&éo do Tratado de Assungio, firmado em margo de 1991, levou a constituig&o formal e judicial do Mercosul. (D) © Tratado de Assungdo estabeleceu duas metas para o pro- cesso de integrac&o, ou seja, a configuragSo de uma zona de livre comércio, por meio da eliminagdo de barreiras 4 circulagio de mercadorias, no interior do bloco, e a formagao de uma unido aduaneira, pela adogSo de uma Tarifa Externa Comum (TEC). (E) Visando a expansdo do bloco, foi firmado, em 1996, acor- dos de integragdo do Chile e da Bolivia, os quais se tornaram Estados associados Bm 2007, foi acordado a possibilidade de adesSo da Venezuela, dependendo, para isso, de ajustes entre os membros envolvidos. Prova Profisago Amarela Concurso: AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 14/29 22) Na América Latina, 0 processo de industrializag&o que teve infcio no intervalo entre as duas grandes guerras mundiais, variou entre as diversas nagées no que diz respeito ao grau de desenvolvimento atingido em seu curso evolutivo. Com base no processo de industrializacdo verificado nesse subcontinente, assinale a opgao que faga mengdo correta sobre o referido processo. (A) Brasil, Uruguai, Argentina e México safram A frente na industrializagao, obtendo, assim, vantagem em relac&o aos demais pafses latino-americanos, onde, nas décadas de 1950 e 1960, os parques industriais dessas nagdes comegaram a receber investimentos estrangeiros, com ins- talag&o de filiais de empresas transnacionais, especif camente indGstrias de bens de capitais e intermediarios. (B) A industrializagao, para a maioria dos pafses que tr: lharam esse processo, promoveu uma grande autonomia eco- némica em relagio aos paises centrais, fato que nos @ltimos dec@nios se consolidou, uma vez que a globaliza- go ao aproximar as diversas economias globais, forta- leceu o comércio latino-americano com a Europa e a Asia, minimizando, assim, as grandes dependéncias do passado. (C) As décadas de 1970 e 1980 marcaram o auge do desenvolvi- mento industrial na América Latina, tanto em termos de produg&o quanto de exportag&o, o que propiciou um eleva- do saldo na balanga comercial regional e superavit pri- m&rio nesse subcontinente, visto a materializagio do chamado tripé econémico, em que a supremacia do capital privado nacional consolidou a ag’o do capital produtivo sobre 0 dito especulativo. (D) A década de 1990 marcou uma forte alta nas taxas de juros internacionais, além de uma ferrenha intransigén- cia por parte dos paises centrais na renegociagio das dividas externas da América Latina. Assim sendo, a aco estatal tornou-se imprescindivel, sendo presenciado a retomada da ingeréncia das esferas ptblicas tanto no tocante as polfticas administrativas quanto as geracio de bens, servigos e capitais. (B) Alguns pafses, que avangaram no desenvolvimento de seus parques industriais, reorganizaram seus papéis dentro da Divis%o Internacional do Trabalho, passando a abastecer © mercado mundial também com produtos manufaturados de boa qualidade, no entanto, tal processo de industrial. zag4o néo significou autonomia de suas economias perante as economias centrais. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 15/29 23) Pouco antes do término da Segunda Guerra Mundial, coma eriagio da Conferéncia de Bretton Woods, os Estados Unidos da América j4 se articulavam para estabelecer novas politicas econdmicas, que agilizassem a din&mica comercial global, fato que acabaria por condicionar toda uma reorganizag’o da conjuntura internacional inerente aos interesses do capital. A partir dessa conferéncia, assinale a op¢&o que apresenta a criag&o de uma nova articulag%o nes- ge sentido. : (A) 0 padr&o-ouro, utilizado para definix o valor das moedas a partir do peso do ouro ou equivalente, foi substituido pelo padréo délar-ouro, tornando a moeda norte-americana anova referéncia monet&ria internacional, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos se comprometiam a trocar, sempre que necessario, délares por ouro. (B) 0 FMI (Fundo Monetério Internacional), com a fung&o de garantir a estabilidade e a recuperagaio do sistema fi- nanceiro global, acabou tornando-se o waior articulador da recuperagao sociceconémica dos paises mais pobres, uma vez que os capitais produtivos investidos nesses territérios s&o oriundos dessa instituigao (c) 0 Banco Mundial, criado em 1950, com a finalidade de financiar a reconstrugSo dos aliados asiaticos, especi- almente o Jap&o, tornou-se a instituigao mais importante para os anseios comerciais dos Estados Unidos regional- mente, além de coordenar e fiscalizar os empréstimos destinados aos investimentos de infraestrura aos paises endividados. = (D) 0 GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), de 1959, cuja finalidade basica foi integrar as tarifas comere: ais entre todos os paises latino-americanos, excegiio feita a Cuba, acabou sendo estendido a todo o bloco capitalista durante a guerra fria, no entanto, como fim da bipolarizag&o, acabou sendo substitufdo pela omc (Organizag&e Mundial do Comércio). (8) A OCDE (Organizago para a CooperagHo e o Desenvolvimen- to Econémico), criada na década de 1940, surgiu como um érg&%o de consulta e coordenacao de politicas econémicas esociais, cuja finalidade basica foi aproximar as relagdes comerciais entre os paises pobres e ricos, contribuindo, assim, para a circulagio de pessoas, bens e servigos em seus territérios. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 16/29 24) Observe a charge e responda a quest4o a seguir. = (sere ie A charge acima refere A expedi¢o de Bartolomeu Dias, a qual (A) (B) (c) (B) Prova Profissdo atingiu o Cabo das Tormentas, em 1434, abrindo caminho em dirego as Indias e possibilitando uma nova alterna- tiva de comércio com produtos originérios do Oriente. contornou a regido do Senegal, em 1450, possibilitando atingir © oceano indico e, consequentemente, 0 acesso as Indias para o comercio das especiarias. cruzou o Cabo da Boa Esperanga, em 1488, anteriormente denominado de Cabo das Tormentas, possibilitando atingir © Oceano Indico. alcangou o Golfo da Guiné, em 1460, possibilitando uma alternativa de comércio de produtos do Oriente, apés a queda da cidade de Constantinopla, em 1454. atingiu a cidade de Calicute, na india, em 1498, possi- bilitando o contato direto com os mercados fornecedores de especiarias do Oriente. : Amarela Concurso: AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 17/29 25) Leia o texto abaixo e responda a quest&o a seguir. "Os promotores das cruzadas e os cruzados haviam se colocado, pelo menos, trés objetivos: a conquista da Terra Santa de Jerusalém, a ajuda aos bizantinos e a unio da cristandade contra os infiéis. Mas nenhum desses objetivos havia sido alcangado plenamente. Nas palavras de um importante historiador da Tdade Média, 'Se os cruzados 6&0 os grandes perdedores da expansfio’crist& no século XII, os grandes ganhadores foram, em definitivo, os comercian- test. (...)". MOTA, Myriam Becho Mota e Patricia Ramos Braick “Histéria das Cavernas ao Terceiro Milénio". In: LE GOFF, Jacques. La Baja Bdad Media. Madrid, Siglo XXI, 1985, S&o Paul Moderna, 2005. p. 132. E correto afirmar que o texto acima, entre outros fatores, refere-se ao fato de comerciantes, como da cidade de Veneza, na (A) Quarta Cruzada, conseguirem a abertura de novas rotas marftimas no Oceano Atlantico, que eram basicamente con- troladas por mercadores mugulmanos. (B) Terceira Cruzada, libertarem definitivamente as cidades de Jerusalém e Constantinopla, principais pontos de comércio entre a Asia e a Europa. (C) Quinta Cruzada, ascenderem como principal grupo econé- mico da Europa devido ao enfraquecimento de cidades, como a de Genova, tradicional aliada dos mugulmanos. (D) Primeira Cruzada, j4 se beneficiarem, através de sua frota naval, no auxilio do transporte de homens, cavalos e viveres para a Terra Santa. (B) Segunda Cruzada, conseguirem, a partir da libertag&o de- finitiva da Terra Santa, restabelecer comércio com o Oriente, em especial a regiafo das indias. Prova Amarela Concurso: AA-AFN/03 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA] 18/29 26) Em relagio a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) no ano de 1917, mais precisamente a partir de 1° de fevereiro, os alem&es dio inicio a guerra submarina sem restrigdes, a qual tinha por objetivo: (A) isolar a Franga economicamente, impedindo a agdo de seus navios de guerra em relagdo aos confrontos no Mediterra- neo. (B) quebrar a resisténcia da Inglaterra, destruindo seu co- mércio maritimo, malgrado a superioridade da esquadra inglesa (C) isolar o Império Russo e, consequentemente, enfraquecer a Triplice Entente. (D) enfraquecer a atuagao dos italianos no Mediterraneo mal- grado a superioridade da esquadra italiana. (E) minimizaxr a atuacdo da Marinha dos Estados Unidos no Atlantico Norte visando enfraquecer a Triplice Alianga. 27) Bm 1917, © Brasil entrou no conflito que ficou conhecido como Primeira Guerra Mundial (1914-1918), devido ao naufragio de navios mercantes brasileiros por submarinos alemies. No que se refere & participag&o da Marinha Brasileira nesse conflito pode-se afirmar que a mesma, entre outras agées, agiu enviando uma (A) forga tarefa para atuar com a Marinha francesa no Medi- terraneo ocidental. (B) Divis’o Naval para operar com a Marinha brit@nica no Mar do Norte. (C) forga tarefa para atuar com a Marinha britanica no Atlantico entre Dakar e as ilhas Candrias. (D) Divisa&o Naval para operar com a Marinha francesa no es- treito de Gibraltar. (B) Divis’o Naval para operar com a Marinha britanica entre Dakar e Gibraltar. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profiss&o : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA} 19/29 28) Leia o texto abaixo e responda a questdo a seguir. "A teoria do emprego politico do Poder Naval mostra a possibilidade do uso permanente das forgas navais em tempo de paz, em apoio aos interesses de uma nacdo. Isso é verdade tanto para os pafses desenvolvidos quanto para os paises em desenvolvimento, e a intensidade e tipos de emprego sao apenas fungdes do ambiente regional. onde se situam e das vulnerabilidades que possuem." No Brasil, o Poder Naval foi e & empregado de diversas formas, podendo-se destacar (A) as operagées com Marinhas aliadas, como a Operacio Unitas com as Marinhas inglesa, francesa ¢ com pafses sul-americanos, e a Operagio Fraterno, com a Marinha da Guiana Francesa. (B) a participagao em diversas misses de paz, patrulhando reas de tensdo, no Atlantico Sul, ou através do emprego de fuzileiros, como em El Salvador,’ Angola, Nigéria, PanamA e Haiti. {C) as viagens de instrugio do navio-escola, com a finali- dade de reafirmar a soberania brasileira junto as nacdes estrangeiras e a presenga em agdes de paz na WNigéria, Ruanda e Angola. (D) missées de apoio a outras Marinhas aliadas na América do Sul e no continente asidtico, assim como o envio de fu- zileiros navais-em agées de conten¢o de tens%o no con- tinente africano. (B) a participagao em diversas missées de paz, transportando as tropas ou através de seus fuzilieiros navais, como em Sdo Domingos, Angola, Mogambique, Nicardgua e Haiti. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profiss&o : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 20/29 28) 0 pericdo regencial no Brasil, compreendido entre 1831 e 1840, foi marcado por intimeras revoltas denominadas de rebe- lides regenciais. Entre as diversas revoltas pode-se citar a Sabinada, ocor- rida na Bahia em novembro de 1837, contra a autoridade do regente da regiao. Em relagdo a Sabinada, é correto afirmar que a entdo Marinha Imperial Brasileira combateu essa rebelido da seguinte forma: (A) apresamento de embarcagdes rebeldes com o auxilio de na- vios da marinha inglesa e francesa. (B) bombardeio constante da cidade de Salvador com a finali- dade de desgastar a lideranga rebelde. (c) bloqueio da provincia e o combate a uma diminuta forca naval montada pelos rebeldes com navios apresados. (D) ag&o armada através de mercenérios de origem inglesa em troca de serem posteriormente integrados A Marinha Impe- rial Brasileira. (8) armando pequenas embarcagdes com a finalidade de abas- tecer tropas do exército e combater os rebeldes por rios. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissao : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA {CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA\ 21/29 30) Leia o trecho abaixo e responda a questdo a seguir. (...) A partir dai, Anténio identificou-se cada vez mais com @ Oriente helénico: mostrava desprezo pelas tradigées romanas, € estabeleceu com Cleépatra uma forte alianca politica e¢ pessoal. Anténio reorganizou as provincias orientais, iniciou, embora sem sucesso, uma invasio da Pérsia (ano 36 a.C.), conquistou a Arm@nia (34) e celebrou essa vitéria como um triunfo em Alexandria. Logo depois, decretou as chamadas "doagdes de Alexandria", passando as mios de Cleépatra e seus filhos certas provincias orientais e algumas regides que planejava conquistar. a politica "oriental" de Anténio garantiu-lhe uma poederosa base estratégica e econémica; nas mos de Otaviano, entretanto, essa politica serviu para desgostar a opiniao piblica dos italianos e para provocar uma guerra nacional contra Cleépa- tra, dentro dos interesses de Roma(32 a.C.)(...). VICENTINO, Claudio, Histéria Geral Ensino Médio. So Paulo: Ed. Scipione, 2008. p. 92, E correto afirmar que o texto refere-se aos fatores que (a) acarretaram no fim do segundo triunvirato, o qual teve a sua luta suprema na batalha naval de Acio, entre as esquadras de Marco Antonio e Otavio, possibilitando, entre suas consequéncias, no surgimento do império romano. (B) demonstraram as.constantes rivalidades entre os gene- vais romanos, os quais, por n§o disporem de uma marinha desenvolvida, limitavam-se a guerras setorizadas, man- tendo, com isso, a repiblica fragmentada em cidades- estado. (c) levaram ao término do primeiro triunvirato, no qual oté- vio, general de César, enfrentou as forgas de Marco Antonio na batalha naval de Siracusa, acarretando, com isso, no fim da influéncia da dinastia de Cleépatra no Oriente. (D) acarretaram no fim da monarquia romana, que teve o seu desfecho na batalha naval de Tarento, onde as forcas de Marco Antonio derrotaram a frota naval do rei Tarquinio, © Soberbo, possibilitando a ascensio do senado como tni- ca forga politica. (B) levaram ao desfecho do confronto entre o Ocidente latino € © Oriente helénico a partir da Batalha Naval de Lepan- to, onde as forgas de Cledépatra, que controlavam o oriente, foram destruidas pela frota naval de Otavio. Prova : Amarela Concurso: AA-AFN/09 Profissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 22/29 31) Ag areas sob responsabilidade de cada estag&o de reparo sao determinadas nos navios dentro (A) da OrganizagHo Administrativa (OA). (B) da Estagdo Central do Controle de Avarias (ECCAV) . (C) da Organizag&o de Combate (0c). (D) da Estagao do Comando (EC). (8) do Programa de Adestramento (PAD). - 32) © Grupo de CAV de Servigo deve ter suas turmas detalhadas em niimero e composig¢éo semelhante a um reparo em Postos de {A) Detalhe Especial para o Mar. (B) Abandono. (C) Suspender e Fundear. (D) Combate. (E) Homem ao Mar. 33) Quais s&o os locais onde deve ser mantida atualizada a rela- Gao dos materiais perigosos existentes a bordo, por catego- ria, discriminando local, precaugSes para armazenagens, ma- nuseio e procedimentos a serem adotados, no mar e em terra, no caso de contaminagao do pessoal? (A) Passadico, Enfermaria e Cozinha. (B) Enfermaria, Praga D'armas e Estag&o Central do CAV. (c) Praga de Maquinas, Portalé e Paiol de Muni¢&o. (D) Paiol de Tintas, Passadigo e Enfermaria. (g) Enfermaria, Esta¢&o Central do CAV e Portalé. 34) Segundo a OGSA, a elaborag&o das. organizagdes das forcas, navios, unidades aéreas e unidades de fuzileiros navais sexé pautada em normas baixadas (A) pelo Estado-Maior da Armada. (B) pela Secretaria Geral da Marinha. (C) pela Diretoria de Administragéo da Marinha. (D) pelo Comando de Operagdes Navais. (B) pelo Servigo de Documentagdo da Marinha. Prova : Amarela Concurso : AA-AFN/0S Profissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 23/29 35) Na ocorréncia de um sinistro como navio atracado ao cais, um militar do Grupo de Socorro Externo (GSE) dever4 se diri- gir (A) (B) (ce) (D) (B) ao navio sinistrado, munido de um PRC, para verificar os danos causados pelo sinistro, enquanto o xestante do GSE forma em local de parada. constatar se ha militares feridos, enquanto o restante do GSE se desloca para o local sinistrado para prestar os primeiros socorros. informar o tipo de sinistro, enquanto os outros milita- xes do GSE providenciam apoio especializado para o so- corre. comunicar a gravidade das avarias do sinistro, enquanto a outra parte do GSE separa o material a ser transporta- do. levantar as reais necessidades de material e pessoal, enquanto o restante do GSE se prepara a bordo. 36) Assinale a opgao correta dentre as afirmativas abaixo, em relag&o aos niveis de lideranga. (a) (B) «c) (D) (BE) Prova Profissao 0s lideres estratégicos exercem sua lideranga no Ambito dos niveis menos elevados da Institui¢ao. © lider organizacional deve mostrar sua presenga fisica junto aos escalées subordinados, seja por intermédio de Visitas e mostras, seja por intermédio de reunides fun- cionais com os comandantes subordinados. 0s lideres estratégicos conduzem operagées pela forca do exemplo, estimulando os subordinados e supervisionando- os apropriadamente. A lideranga organizacional € aquela que & exercida nos niveis que definem a politica e a estratégia da forga. © lider organizacional deve ser também um lider direto; ja o lider estratégico nfo deve acumular os atributos dos lideres direto e organizacional. Amarela Concurso : AA-AFN/09 : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 24/29 37) Agsinale a opg&o que NAO diz respeito aos Lfderes diretos. (A) Aplicam os atributos conceituais de pensamento critico- légico e pensamento criativo para determinar a melhor maneira de cumprir a missao. (B) Empregam atributos interpesscais de comunicagSo © super- visio para realizar o trabalho. (c) Trabalham focando as atividades de seus subordinados em direg’io aos objetivos da organizagao. (D) Percebem que os resultados de suas agées séo frequente- mente menos visfveis e mais demorados, devido ao fato de sua lideranga ser "distante". (8) Veem os resultados de suas agdes quase imediatamente devido A sua lideranga ser face a face. 38) Conforme a OGSA, Navio Escoteiro é {A) todo navio da Armada ndéo pertencente a uma Forga Naval. (B) todo navio pertencente 4 Marinha do Brasil, n&o incorpo- rado 4 Armada. (C) todo navio da Armada que, pertencendo a uma Forga, dela separar-se temporariamente para cumprir missdo. (D) todo navio da Armada designado para cumprir, isoladamen- te, uma missao. (E) 0 navio que aloja ou esta indicado para alojar o Coman- dante da Forga e seu Estado-Maior. 39) A quem cabe, especificamente, a direg&o administrativa da OM, cumprindo-lhe coordenar e controlar todas as atividades, tendo especial ateng&o a manutenggo e prontidao, bem como a disciplina e higidez da tripulagéo, e ao trabalho dos operdrios empregados em reparo? (A) Chefe de Departamento. (B) Imediato. (C) Encarregado de Diviséo. (D) Ajudante de ordens. (B) Chefe de Gabinete. Prova : Amarela Concurso : AA-AFN/09 Profissdo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 25/29 40) 41) Prova Profi Como previsto na OGSA, todas as representagées, partes ou requerimentos que militares da Marinha dirigirem a autorida- des superiores devem ser encaminhados por intermédio do seu respectivo Comandante, o qual os transmitiraé a quem de direito, dando sua prépria informag3o a respeito, antes de decorrido que prazo, contado em dias, desde o seu recebimen- to? (A) vinte. (B) dez. (c) quinze. (D) cinco. (E) oito. Complete corretamente as lacunas abaixo, assinalando a opgao correta. Servigo de Estado € 0 servigo executado por perfodo de dura- go superior a horas, n&o podendo ultrapassar horas. (A) seis / vinte e quatro (B) seis / vinte e duas (Cc) quatro / oito (D) trés / seis (B) seis / doze Amarela Concurso : AA-AFN/09 QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) ssdo 26/29 42) 43) 44) Prova Profi: Assinale a opgio correta dentre as afirmativas abaixo, em relagdo aos aspectos fundamentais e estilos de lideranga. (A) A Lideranga Autoritaria é baseada na autoridade formal, d& ao lider autonomia para motivar os seus subordinados por intermédio de recompensas e punigées. (B) A Lideranga Democrética é indicada para assuntos de na- tureza técnica, onde o lider atribui a assessores a to- mada de decisSes especializadas, deixando-os agir por si 86. (C) A Lideranga Incorporativa é para diferentes situagées, onde o estilo de lideranga deve ser distinto. 0 éxito do processo est pautado na capacidade de adaptagiio do comportamento do lider para atender as necessidades dos seus liderados. (D) © processo de influenciagao de um grupo, que € a essén- cia da lideranga, est profundamente ligado somente aos valores morais e que devem ser transmitidos pelo grupo (B) 0 lider, em todos os niveis, deve ser capaz de compreen- der 0 processo psicolégico somente por meio do comporta- mento, que permite moldar e avaliar os liderados para tarefas que envolvam até risco de vida, como em situa- ges de combate. Quem & 0 responsével em organizar a documentagdo histérica da OM, de acordo com a OGSA? (A) Chefe do Bstado-Maior. (B) Oficial do Estado-Maior. (c) Ajudante de Ordens. (D) Assistente. (8) Chefe de Gabinete. No porto, durante o expediente, os Encarregados de Divisio, © Mestre e o Sargento-Policia inspecionaraéo frequentemente o navio, verificando (A) 0 cumprimento da rotina, a manuteng&o do material de CAV eo aspecto marinheiro. (B) a limpeza, a exist@ncia de pessoas estranhas a bordo e a condigao de seguranga de compartimentos perigosos. (c) a limpeza, a arrumag’o dos compartimentos e o aspecto marinheiro. (D) 0 costado, a arrumag3o dos compartimentos e a rendigao do servigo de pragas. (8) a limpeza, a arrumag&o dos compartimentos e o cumprimen- to da rotina. : Amarela Concurso : AA-AFN/09 sso : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 27/29 4s) 46) 47) Prova Profi: Assinale a op¢3o correta dentre as afirmativas abaixo, em relag&o A aplicag#o da lideranga nas relagdes Extra-MB. (A) 0 exercicio da lideranga em operagées combinadas com Forgas Armadas de outros pafses n&o exige um grau de complexidade grande. (B) © perfeito entendimento de todos os aspectos, como as diferengas culturais, sociais e religiosas do grupo a ser liderado, nfo se constitui fator essencial para a efetiva lideranga, no caso da aplicagéio da lideranga com grupos militares estrangeiros. (C) No ambiente que transcende aos grupos militares, o lider naval tera um grupo de liderados sobre os quais tenha uma ascendéncia hierarquica militar. (D) No caso de grupos com pessoal de organizagdes civis, o poder do lider advém do conhecimento ou habilidades especializados, das relagdes e ligagSes pessoais, e da autoridade pessoal e carisma. (B) No caso de grupos com pessoal de organizagées civis, os conceitos basicos de lideranga assumem um valor menor pela necessidade da posse de uma grande capacidade de influenciag&o, nfo respaldada na hierarquia militar. Em relagfio A aplicag%o da lideranga em grupos com militares das demais Forgas Armadas brasileiras, é INCORRETO afirmar que o Lider deve ter ateng&o (a) em possuir uma terminologia diferenciada. (B) em enfatizar a obrigagéo militar somente pela ética, preconizado no Estatuto dos Militares. (c) nas influéncias recebidas nas suas origens e evolugéo hist6ricas. (D) aos diferentes estilos de vida do "marinheiro", do "sol- dado" e do "aviador". (z) ao relacionamento entre os diferentes niveis hierdérqui- cos. Para efeito de dotagao do material de salvatagem nos meios da MB, os navios que praticarem a navegagdo interior, exclu- sivamente, deverdo prover-se de material da classe (A) I (B) IT (c) TIT (D) Iv (2) Vv : Amarela Concurso : AA-AFN/09 sséo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORIUNDOS DO CORPO DE PRACAS DA ARMADA-CPA) 28/29 48) De acordo com o CAAML-1212 - Manual de Sobrevivéncia no Mar, 1 Rev - 2007, estabelecer um servigo de vigil@ncia durante as 24 horas do dia em quartos de duas horas tem como propé- sito aumentar (a) (B) (ec) (D) (EB) © moral dos néufragos e facilitar a localizagéo pelas unidades de busca e salvamento. a probabilidade de um avistamento das unidades de busca, destrogos, embarcagies e aeronaves em transito pela rea. as chances de recolhimento dos objetos flutuantes que forem encontrados, visando a uma possivel utilizagao pe- los néufragos. as condigdes de localizagio e preservagio das embarca- Ses, pois o vigia diuturnamente estard atento a qual- quer contato de terra ou aéreo para o salvamento a seguranga dos néufregos, devido ao aviso do vigia de aparecimento de cardumes de peixes, bandos de aves e de qualquer evento que fuja & rotina. 49) No incéndio da classe D, o que deve ser usado como agente ext intor? (A) Vapor. (B) Bepuma. (C) P6 quimico seco especial. (D) Gas inerte. (B) Agua. 50) A posse dos Oficiais de Rstado-Maior de Forga sera sempre tornada piblica em (a) (B) (c) (D) (B) Prova Langamento em Caderneta Registro. Ordem Interna da OM. Ordem de Servigo do mesmo Comando. Regimento Interno. Circular. : Amarela Concurso : AA-AFN/09 Profisséo : QUADRO AUXILIAR DA ARMADA (CANDIDATOS ORTUNDOS DO CORPO DE PRAGAS DA ARMADA-CPA) 29/29

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