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Segunda-feira, 13 de Julho de 2020 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste numero - Kz: 510,00 Tol # corsspondn quer Oca que NATUR Twn de ala Tha pach now Das relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para eee ee eereee taeamte | Antes saice Kz. 73415940 | 9 3* sie Ke: 95.00, nrescido do respctivo cents ea Cidade ta Care Peet non, | SE! 86 Ke 43352400 | imposto do seo, dependendo publicasto da covwinpresncinal gro = En llep: | 82" te x 22699000 | 3*série de deporte prtvioa fetusrnaterorra ingens Ad ie x 18013820 J da tngeensaNacion EP SUMARIO calizagao de trinsito,elevando-a a categoria de imposto, no sentido de se obter uma mais justa distribuigao da carga fis- Assembleia Nacional cal e ampliar as garantias dos contribuintes abrangidos; ein 2420: ‘Visando acautelar a definigao das notmas de tributagao Do Inposto tobre ot Veculos Motoizados. — Revoga 0 Diploma Legishive n" 3857, de 30 de Julho de 1968, © Decreto Executive n° 758, de 6 de Fevereiro, Decreto Exeesive Congunto n° 2502, ‘de 2 de Jl, o Decreto n° 7208, de 28 de Setembro, o Dexrto Exeetivon S19118 de 14 de Novembro, edema lesistigto qe conteieodspostoa presnte Le. Resolugao n* 2720: Aprova, para recticagao da Replica de Angola, 0 Protocolo da ‘Comunidade para © Desenvolvimento da Atvea Austral — SADC sobre Cigna, Teenologia eTnovagi, +2920: "iced 9 aorizagbo pare sdopso dupa da menor Noa Lem pelo ‘meal Pedto de Brito Testi Thslade Berardinelli ¢ Maria de Ames Sesra Trindade Berrdine Ministério dos Recursos Minerais, Petréleo e Gas Decreta Exeentivon.* 20820: “Apreva a celebragho do Contato de Servigos com Riseo ente a \Concessioniia Nacioal eo Consircio do Bloco 30, Deereto Executvon.* 20820: “Aprova a celebragto do Contato de Servigos com Risco ene 3 ‘Concessienira Nacional €@ Censircio do Bloco45, Decreta Executivan.* 20820 Aprova a celbragio do Contato de Serviges com Risco entre & ‘Concessieniia Nacional 60 Censitcio do Bloco 44, Decreto Executivon,* 20620: ‘Deternina quea fungi de Operader do Bloco Cero da Zona Terese dle Cabins paste a ser exerci pela Eni Angola Exploration BV ASSEMBLEIA NACIONAL ‘No Ambito da Reforma Tributaria, que orienta a moder- nizagio € simplifieagio do sistema tributirio, sobre a reestruturagio do regime juridico da taxa de circulagao e fis- dos veictlos motorizados emum tinico diploma, que englobe todas as modificagoes que a experiéncia aconselhou, com vista a actualizé-lo de acordo com 0 novo contexto econs- ico e social do Pais, Havendo necessidade de se adoptar um regime ‘fiseal ‘adequado e capaz de contribuir para a efectiva dinamizagio «claificagio da receita cobrada sobre os veiculos motoriza- dos, mediante a definisa0 de rearas justas ¢ equilibradas que assegurem a satisfagao das necessidades colectivas; A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das disposigdes combinadas do artigo 102°, da ‘linea b) do artigo 161°, da alinea 0) don. 1 do artigo 165, ‘eda alinen d) do n° 2 do artigo 166, todos da Constituigaio dda Republica de Angola, a seguinte: LEI DO IMPOSTO. SOBRE OS VEICULOS MOTORIZADOS CAPITULO Disposices Gerais ARTIGO 1" (Objecto eambit ‘A presente Lei aprova 0 Imposto sobre os Veiculos: Moterizados que € aplicivel aos veiculos motorizadosreais- tados na Repiblica de Angola ARTIGO 2" (@enatcoes, 1. Para efeitos da presente Lei, consideram-se veiculos motorizados, todos os veieulos de trac¢o mecanica ou elée- trica, destinados a transitar pelos scus proprios meios. 2. Sao aplicaveis a presente Lei as definigses previstas| no Cédigo de Estrada e demais legislagto, desde que nao se revelem contrétias a0 disposto na presente Lei 3804 DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO IT Incidéncia ARTIGO 3° Ancidénca sjectivay © Imposto sobre os Veicuilos Motorizados incide sobre os veiculos motorizedos, matriculados ou registados, de acordlo com a legislagao aplicavel, junto dos respectivos ser vigos piblicos competentes, designadamente a) Automéveis Ligetos ¢ Pesados, b) Motociclos, Ciclomotores, Trieiclos Quacticiclos; ©) Aeronaves: i Eambarcagves. ARTIGO 4* Aneitévein subjection) 1. S80 sujeitos passivos do Imposto sobre os Veiculos ‘Motorizacos, os respectivos proprictitios ou possuideres, éemcujo nome os veiculos se encontram resistados ou matr culados, junto dos servigos puiblicos competentes. 2. Para efeitos do disposto no niimero anterior, presume- se sujeito passivo, 0 qual respond solidariamente pelo pagamento do imposto, com direito de resresso sobre otitu- lar do veiculo: ai A pessoa que se encontre na posse efectiva do veiculo; ) © adquirente do veiculo eujo imposto nao tenha sido pago em exercicios anteriores, 3. Sao equiparados aos proprietérios, os locatérios finen- ceiros ¢ os adquirentes com reserva de propriedade, bem como outros titulares de direitos de opeao de compra por efeito do contrato de locagio, ARTIGO s° senses) 1, Esto isentos do Imposto sobre os Veiculos Motorizados: @) O Estado, as Autarquias Locais, os Institutos Pablicos ¢ os Partidos Politicos, b) As Misses Diplomaticas ¢ Consulares, quando hajareciprocidade de tratamento; ©) As Onganizagdes Intemacionais, nos termos dos Acordos celebrados pelo Estado Angolano, 2. Esto ainda isentos, os tractores utilizados exchusic vamnente para asricultura, ¢ os veiculos adaptados para uso de pessoas com deficiéncia, mediante reconhecimento da Administragio Tributiria CAPITULO IL Materia Colectavel ¢ Taxa ARTIGO 6° (Criértos para. deteriminagto dn matéria clectivel) 1. O valor do imposto a pagar ¢ determinado tendo em consideragao: 4) A cilindrada do motor, para os automéveis ligeiros, ciclomotores, motociclos, ticiclos e quadric: clos ea tonelagem para os pesados, b) O peso maximo autorizado & descolagem, para as ©) A tonelagem de arqueagio bruta, para as embar= cagaes: @) O ano de fabrico 2. A alteragio da cilindrada, da poténcia, da propulso, do peso maximo a descolagem, nifo implica correcgio do imposto j4 pago respeitante a0 ano em que a alterago se verificar. ARTIGO 7" taxa) 1. A taxa do imposto ¢ expresea em valor fico constante das tabelas anexas a presente Lei 2. Quando ao veiculo sejam aplicaveis valores diferentes do imposto em virtude das suas caracteristicas, prevalece 0 valor mais alto, 3. Os veiculos que, pelas suas caracteristicas, se desti- nam exclusivamente ao trabalho nos Sectores da Agricultura ‘ede Pesca Artesanal e os veiculos eléctricos, so tributadas ‘em 50% do valor constante das tabelas referidas no n.°1 4. 0 valor do imposto previsto na presente Lei pode ser ajustado na Lei que aprova o Orgamento Geral do Estado, CAPITULO IV ‘Modo de Liquidasao e Pagamento ARTIGO 8° (iquidasaoy (© Imposto sobre of Veiculos Moterizados ¢ liquidado & ppago de Janeiro a Junho de cada ano e reporta-se ao exerci- io anterior ARTIGOS (Paznmento) 1. 0 imposto é pago nos termos da lesislagao em vigor, no prazo referido no artigo anterior, sendo a prova do paga- mento efectuada mediante exibigo de selo aprovado por diploma proprio. 2. No caso de primeira transmissio hit lugar a0 paga- mento de duodécimos, CAPITULO V Fisealizacio ARTIGO 10° (Comp et2ncia para a tscalizacao) 1.0 cumprimento das obrizagGes impostas pela presente Lei € fiscalizado, em geral, ¢ dentro dos limites das suas ‘competéncias, por todas as autoridacles e, em especial, pelo Servigo competente da Policia Nacional, pela Administrago ‘Maritima Nacional e a pela Autoridade Aeronéutica, I SERIE -N¢ 103 ~ DE 13 DE JULHO DE 2020 3805 2. Nenhum acto de registo ou licenciamento sobre vei- culos motorizados pode ser praticado pelas entidades competentes sem que o interessado prove © pagamento do imposto devido. ARTIGO 11> Dever de cooperagao) As Administragdes Municipais ou Autarquias Locais devem cooperar com a Administragao Tributaria no cumpr mento do disposto na presente Lei. ARTIGO 12° (Garautia do paganento) (Os servigos competentes ficam obrigados a exigir prova do pagamento do impesto do iiltimo ano, quando seja apli= civel, nos casos de reemissiio dos documentos do veiculo, nomeadamente @) Titulo de Propriedade. b) Livrete, ) Licenga de Embareacio; Catificado de Navegabilidade, CAPITULO VI Disposicoes Finais ARTIGO 15° Revonas30) ‘Sao revogads, Diploma Lezislativon® 3837, de 30 de Julho de 1968, 0 Decreto Executivo no 7/98, de 6 de Fevereiro, © Decreto Executivo Conjunto n° 25/02, de 2 de Julho, © Decreto n.° 72/05, de 28 de Setembro, o Decreto Executive ne 519/18, de 14 de Novembro e demais legistago que con tratie 0 disposto na presente Lei ARTIGO 14° (vidas ¢ misses) As diividas ¢ as omissBes resultantes da interpretagto € da aplicagio da presente Lei sto resolvidas pela Assembleia, Nacional, ARTIGO 15: (Entrada em vigon) A presente Lei entra em vigor trinta dias apos a sua publicagio, ‘Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘aos 17 de Junho de 2020. © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedace Dias das Santos. Promulgada aos 30 de luiho de 2020. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, Joo Master Goncatves Lornexgo, A) ANEXO ‘Tabela das Taxas a que se refere o artigo 7.° Tabela n 1. (Motociclos, Ciclomotores, Triciclos, Quadriciclos, Veiculos Ligelros e Pesados) own Car ei, Qin i prs ‘tm Cepia cam was 7 issadoane | as asc 7 tenia 2 7 ossiscdoona7te| ps assumow | aaa 2 | Quadricictos Deloss > oo Apmreetes | 20500 7 Pine Teese | an © Pes ur Dewitazines | «700, 2 [Pest arene | C00 Tabelan.° 2. (Embarcagoes) ame | Fates Tin sepsis | a Ge stmentctn | "Gt “an “s “Mais de $0 375.000,00 meio Tas Ha00 oo 20 ron 5 | Dest ae70 — ae oT) wsi0 “aoa 6 |anssen Tabla 3 (Neronaves) Chae | edie Ainge Dexaen cy | ae 1 [awn a + Paakie a ven Tissno0 7 Pinv acne weaa Tas 7 [ere amen Tan Pe eT 0m psn ow 0 sora (© Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedacle Dias dos Santos. Presidente da Reptblica, JoSo Manurt, Goxgatves, Louamsco. 3806 DIARIO DA REPUBLICA Resolugo n.*2720 de L3e ato Considerando que o Protocolo da Conumidade para 0 Desenvolvimento da Affica Austral — SADC sobre Cigncia,, ‘Tecnologia ¢ Inovagao, assinado aos 17 de Agosto de 2008, € um instrumento juridico de cooperagto regional, com o objectivo de partilhar uma visio comum sobre o deseavolvi mento sustentavel da regio, Considerando que a Repiiblica de Angola éum dos maio- res impulsionadores do processo de cooperagio, intesrago e de desenvolvimento da regiio e que a cooperagao regional no dominio da Ciéneia, Tecnologia e Inovagio, constitui um pilar estratégico do Executivo para o desenvolvimento sus- tentavel do Pais; Convindo assegurar a sua entrada no Ordenamento Juridico Angolano, ¢ tendo em conta queeste instrumento de cooperagiio regional constitui a chave para o prosresso cien- tifico e de avango teenologico, visando promover a partilha de conhecimentos, transferéncia de tecnol ‘40 em hatmonizagao com a Politica Nacional da Ciencia, ‘Tecnologia ¢ Inovagao (PNCTD: A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nnos termos da alinea k) do artigo 161° da alinea 1) do .°2 do artigo 166.°, ambos da Constituigao da Republica de Angola, a seauinte Resolugao: 1° — Aprovar, para ratificagio da Republica de Angola, © Protocolo da Comunidade para 0 Desenvolvimento da Africa Austral — SADC sobre Ciéncia, Tecnologia € Inovagiio, mexo a presente Resolugi. 2° —A presente Resolugdo entra em vigor a data da sua publicagao, Vista € aprovada pela Assembleia Nacional, em Latanda, 08 17 de Junho de 2020, Publique-se, © Presidente da Assembleia Nacional, Rernanedo da Piedack Dias dos Santos. PROTOCOLO SOBRE CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVAGAO Preimbulo Nos, Chefs de Estado ou de Governo: Da Republica da Africa do Sul Da Republica de Angola; Da Republica do Botswana, Da Republica Democratica do Congo; Do Reino doLesotho: Da Republica do Malawi: Da Republica de Madagéscar, Da Republica das Mauricias: Da Reptblica de Mocambique; Da Repiiblica da Namibia, Do Reino da Swazilandia; Da Repitblica Unida da Tanzania, Da Repitblica da Zémbi Da Repitblica do Zimbabwe, Mativados pelos objectivos da Agenda Comum da ‘Commnidade de Desenvolvimento da Afriea Austral (SADC) ‘que visam um desenvolvimento ¢ crescimento socioecond- Imicos sustentaveis na Regio ea erradicagao da pobreza; Conscicntes da necessidade de conseguir mecanismos cstrufurais e institucionais sustentaveis para a prestagao de servigos a programas regionais conjuntos nas areas da Ciencia, Teenologia ¢ inovagdo na Regio da SADC, Constatando a Tecnologia € Inovagio no apoio a todos os programas destinados 2 alcangar um crescimento socioeconémico sus tentivel ¢ equitativo ¢ a erradicacio da pobreza na Rexio através da implementardo do Plano Estratégico Indicative de Desenvolvimento Resional (RISDP), das Decisbes © Declaragdes da Unitio Africana, da Nova Parceria para 0 Desenvolvimento de Afric (NEPAD), do Plano de Acgio Afficano Consolidado de Ciéncia e Tecnologia (PAC), dos Objectivos de Desenvolvimento do Milenio (MDG's) © do Plano de Accio de Foanesburgo adoptado na Cimeita ‘Mundial sobre Desenvolvimento Sustentivel (WSSD), Empenhados em promover o desenvolvimento, a trans- feréncia € 0 dominio da Ciencia, Tecnologia e Inovagio (CTD, nos termos do artigo 5° do Tratado da SADC; Usando da faculdade que nos ¢ conferida pelo atti- 20 21.°, Ponto 3, alinea ¢), do"Tratado da SADC, em que os Estados-Membros acordam em cooperar na area da ciéneia tecnologia: Relembrando a importincia capital conferida a Ciéncia, Teenologia ¢ Inovagio (CTT) pelo Plano Estratégico Indicativa de Desenvolvimento Regional (RISDP) en neces- sidade de reforear a capacidade da Regio para coordenar a colaboragiona Area da Ciéncia, Tecnologia e Inovaea0, Reconheveno que @ capacidade dos nossos pi para criat, adquivt, acumular, difundir € utilizar know-how Cicatifico ¢ tecnolégico constitui um dos grandes factores determinantes da nossa capacidade para o desenvolvimento « o crescimento industrial e para sermos bem sucedidos a0 ‘competirmos na economia do conhecimento global, melho- rando desse modo a qualidade de vida na Regio; Conscientes do facto de que as disparidades em ter- ‘mos de rendimento entre paises ricos e pobres podem set cesplicadas, em grande medida, pelas diferencas existentes nna aquisigo, acummilagao, dfwsao e utilizagio da Ciéncia, Tecnologia e Inovacio, relevancia transversal da Cigacia,

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