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S

1
PET AGRONOMIA UFRA
Belém – PA
2020
2
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

M294m Manual de identificação de plantas ornamentais da UFRA /


Organizador Rafael Gomes Viana ; Colaboradores: Francisco
Ronaldo Cardoso da Silva... [et al] — Belém: PET
Agronomia/UFRA, 2020.

114 p. : il., color.

Inclui bibliografias

ISBN: 978-65-00-01923-0.
Produto do Grupo PET Agronomia da Universidade Federal
Rural da Amazônia

1. Plantas ornamentais – Belém (PA) – Manuais, guias,


etc. 2. Flores – Belém (PA) – Manuais, guias, etc. 3. Plantas
Ornamentais – Belém (PA) – Obras ilustradas. 4.
Universidade Federal Rural da Amazônia. I. Viana, Rafael
Gomes, org. II. Silva, Francisco Ronaldo Cardoso da Silv a,
colab., et al. III. Título.

CDD: 23. ed. 635.9098115


Elaborado por Ingrid Maria Luz Vergolino Zahlouth – CRB-2/582

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ORGANIZADOR

Rafael Gomes Viana


Graduação em Agronomia na Universidade Federal Rural da
Amazônia (2003), Mestrado (2006) e Doutorado (2010) em
Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa com período sanduiche
em Fitossanidade na Universitat de Lleida (Espanha 2009).
Tutor do grupo PET Agronomia UFRA desde 2016.

AUTORES

Francisco Ronaldo Cardoso da Silva


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA), bolsista do programa de monitoria das
disciplinas de Botânica e Sistemática Vegetal da UFRA,
voluntário do grupo PET Agronomia UFRA.

Alessandro da Costa Lima


Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando
em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa.

Alexandra Monteiro Alves


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA.

Ana Carolina Melo Ribeiro


Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda
em Fitotecnia na Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Augusto Cesar da Silva Jorge


Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, mestrando em Botânica no Museu Paraense Emílio

4
Goeldi, egresso voluntário do grupo PET Agronomia UFRA.

Daniel Costa Nogueira


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA.

Gabriel Damasceno Ferreira Cunha


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA.

Gabriel da Silva Vasconcelos


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA.

Gabriela Tavares Pires


Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda
em Fitotecnia na Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Itallo Michael Soares Leal


Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando
no Instituto Tecnológico Vale.

Laila Brabo Pacheco


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, voluntária do grupo PET Agronomia UFRA.

Leandro do Rosário Silva


Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA,
extensionista da Prefeitura Municipal de Vigia-Pa.

Martinho Melo Figueiredo


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA.
5
Maura Gabriela da Silva Brochado
Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda
em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa.

Nayara Ferreira Barros da Silva


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, Integrante do grupo Manejo integrado de plantas
daninhas na Amazônia (MIPDAM).

Vicente Bezerra Pontes Junior


Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando
em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa.

Phelipe Henrique Costa de Miranda


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, voluntário do grupo PET Agronomia UFRA.

Eduardo Filipe Torres Vieira


Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da
Amazônia, voluntário do grupo PET Agronomia UFRA.

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DEDICATÓRIA

Aos meus filhos Jorge e Júlia Moutinho Viana, aos meus pais
Manoel e Rene Viana, ao meu amado irmão Marcos Viana, as
minhas sobrinhas Laisa, Gabriela e Juliana Viana e a todos de
minha amada família Viana e Paiva.

Rafael Gomes Viana

Aos meus pais Francisco e Leila por terem sido meu esteio e
meus modelos de valores morais e éticos. Ao grupo PET
Agronomia pelo acolhimento e pelas oportunidades concedidas a
mim e a todos os estudantes que fazem parte e que futuramente
irão se tornar engenheiros agrônomos capazes e conscientes do
seu papel humano e cientifico no desenvolvimento de um
mundo ambientalmente correto e socialmente justo. Ao
professor Rafael Gomes Viana pelo grande caráter, por todos os
ensinamentos indispensáveis aos seus alunos e amigos e por nos
encorajar a ter os pés no chão, a mente aberta e o olhar para o
futuro.

Francisco Ronaldo Cardoso da Silva

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SUMÁRIO

ACANTHACEAE ASPARAGACEAE
Asystasia gangetica 12 Agave angustifólia 46
Graptophillum pictum 14 Sansevieria trifasciata 48
Thunbergia erecta 16
BIGNONIACEAE
AMARANTHACEAE Tecoma stans 50
Alternanthera brasiliana 18
BIGNONIACEAE
AGAVACEAE Tabebuia rósea 52
Yucca elephantipes 20
BROMELIACEAE
APOCINACEAE Ananas bracteatus 54
Allamanda cathartica 22
Catharanthus roseus 24 COMBRETACEAE
Plumeria rubra 26 Quisqualis indica 56
Plumeria pudica 28
Tabernaemontana laeta 30 CYCADACEAE
Thevetia peruviana 32 Cycas revoluta 58
Cryptostégia grandiflora 34
EUPHORBIACEAE
ARACEAE Codiaeum variegatum 60
Alocasia macrorrhizos 36
Pistia stratiotes 38 FABACEAE
Spathiphyllum floribundum 40 Calliandra brevipes 62

ARECACEAE GESNERIACEAE
Livistona chinensis 42 Episcia cupreata 64

ASTERACEAE HELICONIACEAE
Titonia diversifolia 44 Heliconia bihai 66
Heliconia densiflora 68
Heliconia rostrata 70

8
LAMIACEAE SOLANACEAE
Clerodendrum speciosissimum 72 Brunfelsia uniflora 100
Solenostemon scutellarioides 74
TURNERACEAE
LEGUMINOSAE Turnera subulata 102
Bauhinia blakeana 76
Cassia fistula 78 VERBENACEAE
Petrea subserrata 104
MALVACEAE
Hibiscus rosa-sinensis 80 XANTHORRHOEACEAE
Dianella ensifolia 106
MELASTOMATACEAE
Dissotis rotundifolia 82 ZINGIBERACEAE
Alpinia purpurata 108
MORACEAE Etlingera elatior 110
Ficus radicans 84 Zingiber spectabile 112

MYRTACEAE
Eugenia mattosii 86

NYCTAGINACEAE
Bougainvillea spectabilis 88

PANDANACEAE
Pandanus veitchii 90

POLYGONACEAE
Antigonon leptotus 92

RUBIACEAE
Ixora coccínea 94
Ixora macrothyrsa 96
Mussaenda erythrophylla 98

9
PREFÁCIO

Todos os anos centenas de estudantes passam a fazer par-


te e compor a paisagem da Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA), situada no Município de Belém do Pará.
Basta apenas uma caminhada pelo Campus para que estes se
deparem com a riqueza de espécies ornamentais que se
encontram espalhadas pelos diversos ambientes da instituição.
A presença dessas plantas na Universidade certamente
configura-se como um objeto de grande valor para a
comunidade, uma vez que o ser humano sempre buscou e
buscará estar por perto de ambientes belos e harmônicos a sua
volta. O simples ato de folhear as páginas desse manual nos
transporta para uma UFRA de muitas belezas. A obra tem o poder
de transformar o leitor em um observador rigoristas do acervo de
espécies ornamentais da instituição. Repleto de imagens e
informações o manual permite ao usuário acesso a dados
referentes à taxonomia, morfologia, desenvolvimento,
propagação e localização das plantas. O manual de identificação
de plantas ornamentais da UFRA foi pensado e desenvolvido
como uma ferramenta didática para aqueles que desejam obter
um pouco mais de conhecimento sobre as plantas decorativas que
permeiam o Campus da Universidade.

Rafael Gomes Viana.


Professor Associado da Universidade Federal Rural da
Amazônia.
Tutor do Grupo PET Agronomia

10
PALAVRAS DO AUTOR

O grupo PET Agronomia foi criado em agosto de 1995 na


Universidade Federal Rural da Amazônia. Nesses anos de
história tem feito atividades de ensino, pesquisa e extensão em
Agronomia. Formou e capacitou centenas de estudantes de
graduação em Agronomia com enfoque humanístico.

Com o objetivo de auxiliar estudantes e professores da


Universidade Federal Rural da Amazônia e visitantes do
Campus Belém, esse livro de é uma ferramenta para disciplinas
dos cursos de Ciências Agrárias que tenham como foco a
botânica, sistemática vegetal, plantas ornamentais e paisagismo.

Em nome do grupo PET Agronomia, agradecemos a nossa


Universidade Federal Rural da Amazônia por todo apoio a
realização dessa obra.

11
Asystasia gangetica

Nome especifico: Asystasia gangetica


Nome popular: Coromandel
Família: Acanthaceae

Planta herbácea perene, reclinada ou ascendente, ramificada,


da Índia e Malásia, de 30-50 cm de altura, com folhas
membranáceas, de 3-6 cm de comprimento.

12
Flores laterais concentradas no ápice dos ramos, pedunculadas e
em forma de sino, de cor rosa-arroxeada, azulada ou amarelada,
formadas quase o ano todo. Adequada para pleno sol ou meia-
sombra, para a formação de maciços em gramados e para
jardineiras onde se comporta como planta pendente. Multiplica-
se facilmente por estacas e por separação da ramagem já
enraizada (LORENZI, 2013).

Localização: Estrada Transcoqueirinho.

13
Graptophillum pictum

Nome especifico: Graptophillum pictum


Nome popular: Planta caricata
Família: Acanthaceae

Arbusto sublenhoso, perene, ereto, com folhagem decorativa,


originário da Nova Guiné, de 2-2,5 m de altura.

14
Folhas elíptico ovaladas, membranáceas, de cor verde com
desenhos irregulares de cor branca ou creme-amarelada na zona
de nervura central. Flores terminais e axilares, solitárias ou em
pequenos grupos, de cor vinácea. Multiplica-se facilmente por
estacas preparadas em qualquer época do ano e ocasionalmente
por semente em algumas regiões (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

15
Thunbergia erecta

Nome especifico: Thunbergia erecta


Nome popular: Manto-do-rei
Família: Acanthaceae

Arbusto de textura semi-herbácea, ereto, de 2 a 5 m de altura.


Originário da África tropical, folhas simples, verde brilhante,
espessas, densas e ornamentais (SEBRAE, 2010).

16
Flores individuais sobre pedúnculos axilares, com 4 a 7 cm de
comprimento. Corola em forma de funil, com tubo corolino
arqueado, cujo interior é de um amarelo forte e o exterior de um
branco-amarelado. Borda corolina violeta-escura, de 5 a 6 cm de
largura, com cinco segmentos cordiformes arredondados. Os
frutos são do tipo cápsulas espessas, coriáceas, esféricas,
repentina mente rostradas, deiscentes quando maduras
(BARTELS, 2007).

Localização: Horta.

17
Alternanthera brasiliana

Nome especifico: Alternanthera brasiliana


Nome popular: Periquito
Família: Amaranthaceae

Herbácea ereta ou decumbente, perene, nativa do Brasil, de


40-70 cm de altura, com folhagem decorativa. Folhagem
arroxeada escura ou vermelha e branca em tons variados,
com lâmina foliar cartácea, largo-elíptica, de margens
onduladas, de 7-14 cm de comprimento e pecíolo de 1-2 cm.

18
Inflorescência em capítulos globosos terminais e axilares, longo- -
pedunculados, de cor branco-esverdeada, constituídos de flores
diminutas, de importância ornamental secundária. Indicada para cultivo
em regiões tropicais e subtropicais, em grupos para produção de
efeito de massa colorida (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

19
Yucca elephantipes
Nome especifico: Yucca elephantipes
Nome popular: Iúca-mansa, iúca pata-de-elefante
Família: Agavaceae

Árvore composta de vários troncos, com até 10 metros de altura.


Tronco espesso e tuberoso na base, com ramifições múltiplas
voltadas para cima. Grupo de folhas ensiformes dispostas de
modo livre na extremidade do tronco em uma extensão de 30 a
60 cm.

20
Folhas estreitas e lanceoladas, de 60 a 100 cm de comprimento e
largura de 7 a 10 cm no centro, encolhidas na base, no ápice
com poucos espinhos, de cor verde-azul escura e rugosas. Flores
panículas terminais quase rombóides, com comprimento de 60
a 80 cm, compostas de numerosas flores hexâmeras cor marfim,
com 6 a 8 cm de comprimento. As flores campanulada
pendentes se abrem de noite e desprendem um forte perfume.
Frutos do tipo cápsulas que contêm numerosas sementes pretas
(BARTELS, 2007).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

21
Allamanda cathartica

Nome especifico: Allamanda cathartica


Nome popular: Dedal-de-dama
Família: Apocinaceae

Subarbusto lactescente, perene, de 1 a 2 metros de altura. Folhas


simples, subcoriáceas, luzidias, verticiladas, 3 a 4 no mesmo nó.

22
Flores grandes, reunidas em pequenos fascículos de cálice verde
na base do tubo da corola. Corola amarela, tubulosa, com estames
epipétalos, presos no tubo da corola. Gineceu com estigma em
forma de carretel, ovário bicarpelar, com muitas sementes aladas.
Fruto capsular, parecendo um ouriço achatado de cor parda ou
negra. Multiplica-se por sementes ou estacas (GRANDI, 2014).

Localização: Em frente ao Prédio Central.

23
Catharanthus roseus

Nome específico: Catharanthus roseus


Nome popular: Boa-noite
Família: Apocinaceae

Subarbusto perene de até 80 cm de altura. Folhas opostas inteiras


ovaisou obovais, luzidias, de ápice arredondado de 5 a 9 cm de
comprimento.

24
Flores axilares solitárias, bi ou trifloras, com corola de tubo
longo, pétalas de cor rósea ou branca com ou sem ocelo
vermelho. Estames epipétalos, escondidos dentro do tubo da
corola. Gineceu bicarpelar, com estigma em carretel. Fruto
formado por dois folículos que se separam pela maturação e se
abrem, liberando muitas sementes pequenas (GRANDI, 2014).

Localização: Instituto de Ciências agrárias.

25
Plumeria rubra

Nome especifico: Plumeria rubra


Nome popular: Árvore-de-caiena
Família: Apocinaceae

Árvore de cerca de 10 m de altura, com frequência nodosa, com


ramos curtos e espessos, raminhas carnosos lactescentes
apresentando grandes estigmas foliares.

26
Folhas, alternas, podem atingir 30 cm de comprimento. São line-
ares e lanceoladas, a superfície é verde-escura brilhante e o rever-
so é guarnecido por uma penugem tomentosa. São nitidamente
pecoladas. Queda de folhas no início do período de seca. Flores,
com cerca de 2,5 cm de largura, pentâmeras, com perfume inten-
so e agradável, dotada de corola pateliforme. De cor vermelha,
rosa, púrpura, branca ou amarela, algumas bicolores. Frutos, fo-
lículos coriáceos, quase cilíndricos, estreitos e com até 25 cm de
comprimento (BARTELS, 2007).

Localização: No Instituto Ciber Espacial – ICIBE.

27
Plumeria pudica

Nome específico: Plumeria pudica


Nome popular: Jasmim-da-venezuela
Família: Apocinaceae

Arbusto perene, ereto, lactescente, pouco ramificado, de caule


engrossado com aspecto de suculenta, originário da Colômbia,
Venezuela e Panamá de 2-3 m de altura.

28
Folhas decíduas ou semidecíduas, aglomeradas no ápice dos ra-
mos, de forma lanceolado-espatulada com as margens sinuosas,
de 15-30 cm de comprimento. Inflorescência em racemos termi-
nais, com poucas flores contemporâneas, suavemente perfumadas
e imaculadamente brancas, formadas no decorrer de quase o ano
todo (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências agrárias.

29
Tabernaemontana laeta

Nome especifico: Tabernaemontana laeta


Nome popular: Alamanda-vinácea
Família: Apocinaceae

Arbusto grande, lactescente, muito ramificado, do litoral Sudeste


e Nordeste do Brasil, de 2-4 m de altura, com folhagem e flores-
cimento decorativo.

30
Folhas lanceoladas a largo elípticas, coriáceas, verde-brilhantes
e marcadas pelas nervuras impressas, de 4-8 cm de comprimento
com pecíolo curto (5-20 mm). Inflorescências terminais, em ci-
meiras densas, com flores brancas, destituídas de perfume, forma-
das durante quase todo o ano. Indicado para cultivo como planta
isolada e conduzida como arbusto podado ou não e em grupos
conjuntos esparsos (LORENZI, 2013).

Localização: Em frente a Biblioteca.

31
Thevetia peruviana

Nome especifico: Thevetia peruviana


Nome popular: Leiteira
Família: Apocinaceae

Arbusto alto ou árvore pequena, chegando, no máximo, a 10 m de


altura. Fruto uma drupa carnosa triangular, semelhante ao chapéu
de Napoleão, daí o seu nome.

32
Folhas alternas, lineares, lanceoladas, acuminadas, atenuadas na
base, de 7 a 15 cm de comprimento e de 5 a 10 mm de largu-
ra, carnosas, luzidias, glabras nas duas páginas, nervuras laterais
oblíquas. Flores grandes, amarelas, aromáticas, cálice 5-partido
persistente, com corola de até 7 cm em forma de funil e tubo ci-
líndrico esverdeado (GRANDI, 2014).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

33
Cryptostegia grandiflora

Nome específico: Cryptostégia grandiflora


Nome popular: Alamanda-roxa
Família: Apocynaceae

Arbusto escandente, sublenhoso, muito ramificado, lactescente,


originário das ilhas Mascarenhas e Mauricio, de 2-3 m de altura-
quando mantido por meio de podas ou conduzido como semitre-
padeira.

34
Folhas ovaladas, coriáceas, discolores, discretamente marcadas
pela nervação, de 5-10 cm de comprimento, com peciolo de cerca
de 0,5 cm. Inflorescências terminais com poucas flores rosa-arro-
xeadas, formadas na primavera-verão.

Localização: Biblioteca.

35
Alocasia macrorrhizos

Nome especifico: Alocasia macrorrhizos


Nome popular: Orelha-de-elefante-gigante
Família: Araceae

Herbácea rizomatosa, perene, ereta, robusta e vigorosa, de caule


espesso e folhagem ornamental. Com 1 a 2 metros de altura. A
planta tolera terrenos alagadiços, porém não resiste a geadas, sen-
do indicada para regiões tropicais.

36
Folhas grandes, carnosas, cerosas e de nervuras marcantes de
até 1 metro de altura. Na forma variegada as folhas apresentam
manchas brancas. Inflorescências eventuais em nosso país, sem
importância decorativa. É indicada para cultivo a pleno sol ou a
meia sombra como planta isolada ou em grupos formando maci-
ços em amplos espaços (LORENZI, 2013).

Localização: Restaurante.

37
Pistia stratiotes

Nome especifico: Pistia stratiotes


Nome popular: Alface-d´água
Família: Araceae

Herbácea Descrição Planta herbácea, aquática, flutuante, com ra-


ízes pendentes, muitoramificadas e com coifa negra em cada uma
das raízes principais e secundárias.

38
Folhas aveludadas e rosuladas, com o ápice sulcado. Flores em
espiga protegidas por espatas alongadas, características da famí-
lia das Aráceas. Observando com mais detalhes esta inflorescên-
cia, parece pequenos copos de leite no centro da roseta. (GRAN-
DI, 2014)

Localização: ICM-BIO.

39
Spathiphyllum floribundum

Nome especifico: Spathiphyllum floribundum


Nome popular: Lírio-da-paz
Família: Araceae

Planta Herbácea perene, rizomatosa, entouceirada, vigorosa, de


60 a 70 cm de altura.

40
Inflorescência em espádice branco com forte perfume de narciso,
formada na primavera-verão. Cultivada em vasos, jardineiras e
renques, ou formando conjuntos densos a meia sombra, em terra
rica em matéria orgânica, mantida sempre umedecida ou dentro
da água. Planta tropical, não tolera o frio (SEBRAE, 2010).

Localização: ICM-BIO.

41
Livistona chinensis

Nome específico: Livistona chinensis


Nome popular: Palmeira-leque-da-china
Família: Arecaceae

Palmeira em leque, com até 12 m de altura. Estipe com até 25 cm


de espessura e 9 m de altura; alguns restos de base foliares sobre
a extremidade superior; estigmas foliares ondulados em série he-
licoidal quando o estipe é velho; coroa de 7 a 8 m de largura.

42
Folhas verdes elipsoidais, fendidas até centro ou mais profunda-
mente. Segmentos em forma de V, bífidos, com ápice caindo mui-
to baixo (a folha, curva, assume a forma de cotovelo). Pecíolos
com até 1,80 m de comprimento, guarnecidos até o cento por acú-
leos encurvados que desaparecem com o tempo. Flores
hermafroditas e amarelas. Formam-se sobre finas ramificações
nos de grandes panículas. Frutos do tipo baga de cor verde-
azulado de 16 a 22 mm de diâmetro (BARTELS, 2007).

Localização: Prédio de ambiental.

43
Titonia diversifolia

Nome especifico: Titonia diversifolia


Nome popular: Margaridão
Família: Asteraceae

Arbusto sublenhoso, ereto, vigoroso, ramificado, originário do


México, de 1,5- 2,5 m de altura, com ramagem quebradiça e flo-
rescimento decorativo.

44
Folhas inteiras ou lobadas, cartáceas, pubescentes, concolores,
de 15-25 cm de comprimento. Inflorescências terminais e axila-
res, com flores amarelas vistosas, reunidas em capítulos solitários
grandes, semelhantes aos girassóis, dispostos acima da folhagem,
formadas ao longo dos meses de outono e inverno (LORENZI,
2013).

Localização: Estrada Transcoqueirinho.

45
Agave angustifolia

Nome específico: Agave angustifolia


Nome popular: Agave
Família: Asparagaceae

Arbusto semilenhoso, monocárpico (só floresce uma vez na vida),


de caule curto, originário das Antilhas e México, formando uma
roseta grande muito ornamental, de 0,7-1,5 m de altura.

46
Folhas rígidas, longas, com pequenos espinhos nas margens e ter-
minando em ponta aguçada espinhenta (LORENZI, 2013).
As folhas longas possuem espinhos, por isso deve ser evitado o
seu uso em áreas de passagem para evitar acidentes (DUARTE,
2005).
Inflorescência ereta de 3-4 m de altura, possui algumas ramifica-
ções, são formadas após alguns anos (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

47
Sansevieria trifasciata

Nome especifico: Sansevieria trifasciata


Nome popular: Espadinha
Família: Asparagaceae

Herbácea rizomatosa, ereta, resultante de mutação hortícola da


espécie típica, de 15 a 20 cm de altura, formando densas colônias
de folhagem muito ornamental.

48
Folhas espessas, rígidas, coriáceas, curtas, dispostas em roseta, de
cor verde-acinzentada com faixas transversais irregulares e mais
escuras. Estas formas e variedades anãs não costumam florescer.
É indicada para cultivo a meia-sombra ou pleno sol, em regiões
tropicais e subtropicais, em grupos visando a formação de maci-
ços densos (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

49
Tecoma stans

Nome especifico: Tecoma stans


Nome popular: Ipezinho-de-jardim
Família: Bignoniaceae

Pequena árvore ou arbusto de 6 a 9 metros de altura. Folhas, opos-


tas, imparipenadas. Possuem de 3 a 13 folíolos com nervuras mar-
cadas, denteados nas bordas, de 8 a 10 cm de comprimento.

50
Flores, amarelo-ouro, campanuladas em funil e subitamente cer-
radas em direção à base. Podem atingir 6 cm de comprimento, em
tufos nas extremidades dos rebentos. Frutos, cápsulas finas de 15
a 25 cm de comprimento, pontudas na extremidade, que emergem
dois carpelos (BARTELS, 2007).

Localização: Na entrada da porta da área da Biologia – ala C

51
Tabebuia rosea

Nome especifico: Tabebuia rosea


Nome popular: Ipê
Família: Bignoniaceae

Árvore de 25 a 30 m de altura e 60 a 80 cm de diâmetro na altura


do peito. O tronco é mais ou menos reto cilíndrico, porém pode
ser levemente tortuoso.

52
Folhas compostas digitadas de 5 folíolos quase glabros, medindo
de 5 a 15 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. Sua inflo-
rescência é um tirso multifloral, nascendo em ramos sem folhas
com lenho adulto, densamente tomentoso, formando nos galhos
bolas de flores às vezes muito próximas. Fruto síliqua, com mui-
tas sementes aladas (GRANDI, 2014).

Localização: Na saída do Instituto Ciber Espacial – ICIBE.

53
Ananas bracteatus

Nome específico: Ananas bracteatus


Nome popular: Abacaxi-vermelho
Família: Bromeliaceae

Herbácea perene, rizomatosa, acaule, originária dos cerrados do


Brasil Central, de 50-80 cm de altura, com folhagem e frutos ver-
melhos muito ornamentais.

54
Folhas em roseta basal, coriáceas, tubulosas, de margem com es-
pinhos curvados, de cor verde (róseas quando jovens) na forma
típica. Inflorescência terminal, em espiga densa e curta, disposta
entre a folhagem, com brácteas e flores róseas. Multiplica-se por
divisão de touceiras e pelos brotos da coroa dos frutos
(LORENZI, 2013).

Localização: Restaurante universitário.

55
Quisqualis indica

Nome especifico: Quisqualis indica


Nome popular: Jasmim-da-índia
Família: Combretaceae

Planta com pequenos ramos desdobrados, caduca, de crescimento


rápido, com até 8m de altura, que pendem com a ajuda de pecíolos
curtos espinhosos, os quais penduram após a queda da folhagem.

56
Folhas opostas, com pecíolos curtos, oblongo-ovadas, pubescen-
tes quando jovens. Flores em espigas terminais pendentes, perfu-
madas. Quando desabrocham são brancas, depois rosas e, por fim,
de um vermelho-escarlate escuro. O tubo corolino com cerca de 7
cm de comprimento é alongado em forma de filamento. Apresen-
tam respectivamente cinco pétalas e sépalas, dez estames. Frutos
secos, coriáceos, com cinco alas (BARTELS, 2007).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

57
Cycas revoluta

Nome especifico: Cycas revoluta


Nome popular: Sagu-de-jardim
Família: Cycadaceae

As Cycas são plantas lenhosas muito parecidas com as palmeiras,


com as quais são confundidas frequentemente. Arbusto dioico,
semilenhoso, ereto, semelhante a uma palmeira, de caule curto,
robusto, às vezes ramificado, originário da Ásia (Japão e Indo-
nésia), de 1-2 m de altura, dotado de uma coroa de folhas muito
ornamentais no ápice.

58
Folhas compostas (pinuladas), rígidas de quase 1 m de compri-
mento, com numerosos folíolos dispostos disticamente sobre a
raque, lineares e de ápice agudo. As plantas masculinas formam
cones cilíndricos longos e as femininas um aglomerado de lâmi-
nas cortadas, revestidas de feltro marrom, cada recorte contendo
um óvulo exposto, que fecundado torna-se semelhante a uma noz
(LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

59
Codiaeum variegatum

Nome especifico: Codiaeum variegatum


Nome popular: Cróton
Família: Euphorbiaceae

Grupo de arbustos grandes e semi-lenhosos. Da Índia, Malásia e


ilhas do Pacífico. São plantas clássicas de climas tropicais, pouco
resistentes ao frio, sensíveis a geadas (SEBRAE, 2010).

60
Folhas alternas, pecioladas, geralmente inteiras, coriáceas. Ver-
des na forma silvestre. Além das folhas elíptica, lanceoladas e
lineares, também existem formas de folhas lobadas, sinuosas,
estranguladas no centro e reduzidas até quase a nervura media-
na. Flores monóicas, dispostas em cachos alongados nos eixos
foliares das folhas superiores. Fruto cápsulas divididas, quando
maduras, em três mericarpos (BARTELS, 2007).

Localização: Restaurante universitário.

61
Calliandra brevipes

Nome específico: Calliandra brevipes


Nome popular: Esponja
Família: Fabaceae

Arbusto lenhoso, muito ramificado, ereto e de ramos mais ou me-


nos pêndulos, nativo do Brasil, de 1,5-2,5 m de altura, com flores-
cimento exuberante.

62
Folhas compostas bipinadas, com duas pinas opostas de 2-3 cm,
com folíolos muito pequenos. As flores são numerosas, reunidas
em capítulos densos do tipo pom-pom, com estames cor-de-rosa
e também brancos ou roxos em outras variedades (LORENZI,
2013).

Localização: Saída do ICIBE.

63
Episcia cupreata

Nome especifico: Episcia cupreata


Nome popular: Violeta-vermelha
Família: Gesneriaceae

Herbácea perene, carnosa e delicada, de ramagem reptante e orna-


mental, originária do Brasil (Amazônia), de 10-15 cm de altura. É
cultivada principalmente pela beleza da folhagem uma vez que o
florescimento nem sempre é tão abundante, a não ser em regiões
tropicais úmidas.

64
Folhas espessas de cor acobreada sob tênue desenhos prateados,
aveludadas na face de cima, de 5-8 cm de comprimento. Flores
solitárias, axilares, de corola vermelhas e garganta pontilhada de
amarelo e vermelho, formadas no verão (LORENZI, 2013).

Localização: Prédio de Ambiental.

65
Heliconia bihai

Nome especifico: Heliconia bihai


Nome popular: Caetê- vermelho
Família: Heliconiaceae

Herbácea rizomatosa, ereta, de hábito musoide, entouceirada, de


2 a 3 m de altura, a forma típica nativa da região amazônica
brasileira.

66
Folhas grandes, laminares, glabras, com pecíolo longo, de
nervação paralela curvilínea. Inflorescência ereta, longa, com
duas séries de brácteas rijas, dispostas num mesmo plano, em
de barco, vermelho-alaranjadas, com faixa verde na margem
em direção ao ápice e em parte do dorso. Flores brancas,
pequenas, formadas na primavera-verão (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

67
Heliconia densiflora

Nome especifico: Heliconia densiflora


Nome popular: Caeté-fino
Família: Heliconiaceae

Planta rizomatosa, cespitosa, ereta, nativa na região amazônica


brasileira, de 70-120 cm de altura, com folhagem e florescimento
decorativo.

68
Folhas cartáceas, lisas, de 30-50 cm de comprimento, com
pecíolo de 5-17. Inflorescências terminais, eretas, de 7-15 cm de
comprimento, dispostas acima da folhagem sobre pedúnculos de
20-30 cm, constituídas por brácteas vermelhas e alaranjadas, com
flores de sépalas amarelas, formadas no verão (LORENZI, 2013).

Localização: Em frente a Biblioteca.

69
Heliconia rostrata

Nome especifico: Heliconia rostrata


Nome popular: Bananeira-do-brejo
Família: Heliconiaceae

Plantas vivazes de até 3 metros de altura, dotadas de rizoma soli-


do e folhas semelhantes às das bananeiras, com brácteas enrola-
das que formam caule falso. Flores, terminais em inflorescência
sobre um broto situado entre as folhas do falso caule.

70
Folhas, dispostas estritamente em duas fileiras, pecíolos longos,
podem atingir 1 metro de comprimento, geralmente linear-
lanceoladas, fendidas em vários locais até às nervuras laterais.
Inflorescência ereta ou pendente, com grandes brácteas florais
postas bem juntas, naviculares, de cores laranjada-avermelhada.
Flores bem insignificantes surgem das brácteas florais, com três
sépalas externas e três pétalas internas. Frutos, cápsulas
triloculares que contêm uma grande semente, quase sempre
notável colorido (BARTELS, 2007).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

71
Clerodendrum speciosissimum

Nome especifico: Clerodendrum speciosissimum


Nome popular: Clerodendro
Família: Lamiaceae

Arbusto sublenhoso, ereto, perene, vigoroso, originário do Cei-


lão, Java e Sumatra. É cultivado a pleno sol, principalmente nas
regiões litorâneas, onde adquire aspecto magnífico, na forma de
touceiras isoladas (LORENZI, 2013).

72
F
. olhas opostas, com pecíolos longos, com ponta truncada, den-
teada ou inteiras, com nervuras muito profundas grandes pilosas,
cordiformes, inteiras, de 12-24 cm de comprimento. Inflorescên-
cia paniculada grande ereta, pedúnculos e o cálice campanulados
afastados, pentapartido, são de cor púrpura. Grande corola ver-
melha, munida de glândulas na parte externa, de aparência pul-
verulenta. Frutos do tipo drupas baciformes (BARTELS, 2007).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

73
Solenostemon scutellarioides

Nome especifico: Solenostemon scutellarioides


Nome popular: Cóleus
Família: Lamiaceae

Grande grupo hortícola de herbáceas perenes, eretas, com folha-


gem ornamental, originárias de Java, com 40-90 cm de altura,
derivadas da hibridação entre Solenostemon laciniatus e
Solenoste mon bicolor e outras.

74
Folhas membranáceas, de colorido e desenho muito variados, em
tons de verde, vermelho, amarelo e roxo. Inflorescência em
panículas de espigas, terminais e longas, com flores pequenas,
azuis e inexpressivas (sem valor ornamental). Os Cóleos nos
jardins são tratados como plantas bienais por se tornarem
espigadas e de mau aspecto com a idade (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

75
Bauhinia blakeana

Nome especifico: Bauhinia blakeana


Nome popular: Unha-de-vaca
Família: Leguminosae

Pequenas árvores ou arbustos com folhas persistentes. Folhas,


compostas de dois folíolos soldados na extremidade do pecíolo.

76
Folhas bilobadas, prolongando-se do pecíolo, com frequência
uma curta aresta entre os folíolos. Flores, grande flor de cor ver-
melho-púrpura com veios muito claros. Dispostas em cachos axi-
lares, agradavelmente perfumadas, com cinco pétalas finas, das
quais uma é arredondada em forma de lábio. Por este motivo,
essas flores lembram as orquídeas que têm, de fato, seis pétalas,
daí também, o nome de árvore de orquídeas. Os longos filetes e
estiletes recurvados para cima são igualmente notáveis. Frutos,
vagens planas que podem atingir 20 cm de comprimento
(BARTELS, 2007).

Localização: Zootecnia.

77
Cassia fistula

Nome especifico: Cassia fistula


Nome popular: Chuva-de-ouro
Família: leguminosae

Árvore que pode atingir 20 metros de altura, com grande copa, e


cuja folhagem permanece, com frequência, durante vários meses.

78
Folhas, alternas, entre 40 e 50 cm de comprimento, com pinas
ovadas de 7 a 20cm de comprimento, dispostas em pares. No mo-
mento da floração principal, a árvore é coberta por uma multipli-
cidade de cachos muitos longos de flores pendentes, que vão do
amarelo pálido ao amarelo-ouro luminoso. Frutos, vagens redon-
das com até 50 cm de comprimento, marrom-escuras, divididas
em cápsulas, com grande polpa enegrecida, açucarada, viscosa e
em lâminas (BARTELS, 2007).

Localização: RUzinho.

79
Hibiscus rosa-sinensis

Nome especifico: Hibiscus rosa-sinensis


Nome popular: Papoula
Família: Malvaceae

Arbusto ou pequena árvore, de 3 a 5 m de altura, com ramifica-


ções esparsas.

80
Folhas alternas, com 6 a 10 cm de comprimento, ovadas a elíp-
ticas, base cuneiforme, larga a arredondada, a metade superior
muito grosseira e denteada, cortante ou não, finas, de um verde
brilhante. Flores individuais nos eixos foliares superiores de jo-
vens brotos, pedunculadas, com 10 a 15 cm de diâmetro, espalha-
das. Coluna de estames salientes, amarelos. Frutos do tipo cápsula
deiscente com cinco valvas e numerosas sementes (BARTELS,
2007).

Localização: Prédio de Solos.

81
Dissotitis rotundifolia

Nome especifico: Dissotis rotundifolia


Nome popular: Quaresmeira rasteira
Família: Melastomataceae

Planta originária do México, de porte rasteiro com altura máxima


de 20 cm, apresenta folhagem ornamental e flores solitárias, es-
parsas de coloração roxa (SEBRAE, 2010).

82
Folhas pequenas, ovaladas e pubescentes, de 3-4 cm de compri-
mento com pecíolos quase de igual comprimento. Flores solitá-
rias, axilares, esparsas, de cor róseo-lilas, formadas continuamen-
te durante quase todo ano. Forma uma massa vegetal espessa,
chegando nas regiões litorâneas, a atingir mais de 70 cm de altura
(LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

83
Ficus radicans

Nome especifico: Ficus radicans


Nome popular: Figueira-trepadeira
Família: Moraceae

Semi-herbácea, reptante ou ascendente, perene, lactescente, com


folhagem ornamental originária da Índia.

84
Folhas simples, de lâmina ovalada, um tanto ondulada, coriácea e
áspera na face de baixo, de 4-6 cm de comprimento. A ramagem
emite numerosas raízes adventícias pequenas que aderem a
arrimos, permitindo a ascensão da planta. Florescimento
eventual, não despertando valor ornamental (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

85
Eugenia matosii

Nome especifico: Eugenia mattosii


Nome popular: Murta
Família: Myrtaceae

Arbusto grande, lenhoso, de folhagem ornamental, nativo do


Brasil, de 2 a 4 m de altura, muito ramificado, compacto, com
folhas reduzidas, lineares e densas (SEBRAE, 2010).

86
Folhas simples, opostas, reduzidas, inteiras, glabras e brilhantes,
de cor vermelha quando novas, de 1,5-3 cm de comprimento.
Flores solitárias, axilares, brancas, suavemente perfumadas,
formadas na primavera. Frutos esféricos, pequenos arredondados
de aproximadamente 1 cm, vermelhos, suculentos, comestíveis e
de polpa doce, muito apreciado por pássaros (LORENZI, 2013).

Localização: Garagem.

87
Bougainvillea espectabilis

Nome especifico: Bougainvillea spectabilis


Nome popular: Buganvília
Família: Nyctaginaceae

Arbusto ou trepadeira persistente, de porte viçoso, com altura de


4 a 5m. Ela sobe com a ajuda de suas brotações providas de nu-
merosos acúleos unciformes.

88
Folhas Alternas, ovadas, de até 10 cm de comprimento, pelos ve-
lutinos nos dois lados. Flores em inflorescência reunidas na extre-
midade dos ramos. As flores propriamente ditas, tubulares, de um
amarelo fosco, dispostas em três são insignificantes. No entanto,
são todas ancoradas com seus pedúnculos em uma grande bráctea
oval finalmente nervurada. As flores parecem, assim, envoltas em
um cálice trifoliado. Ao murcharem, as brácteas tornam-se ver-
des, depois levemente dessecadas, servindo como um paraquedas
para o fruto (BARTELS,2007).

Localização: Em frente ao Instituto de Ciências Agrárias.

89
Pandanus veitchii

Nome especifico: Pandanus veitchii


Nome popular: Pandano-veitchii
Família: Pandanaceae

Arbusto grande, ereto, perene, semilenhoso, originário da Poli-


nésia, de 1,5-3 m de altura, com tronco pouco espesso e raízes
aéreas, de folhas variegadas muito ornamentais.

90
Folhas em rosetas, laminares, longas, coriáceas, recurvadas, com
espinhos pequenos nas margens, de cor verde-brilhante. Na for-
ma variegada são marginadas por uma faixa branco-creme, que
podem retroceder. A planta emite numerosas brotações laterais
no tronco. Flores desconhecidas em cultivo em nosso país. É ge-
ralmente cultivado em vasos para interiores, mas principalmente
em jardins a pleno sol como planta isolada em áreas marginais. É
ótimo para cerca viva defensiva, é sensível a geadas (LORENZI,
2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

91
Antiginon leptotus

Nome especifico: Antigonon leptotus


Nome popular: Amor-agarradinho
Família: Polygonaceae

Trepadeira volúvel de até 10 m de altura com plântulas herbáceas


que nascem na base lignificada, de raízes tuberosas. Os pedúncu-
los das panículas são transformados em gavinhas.

92
Folhas, alternas e simples, de até 10 cm de comprimento, cor-
diformes, com pecíolos longos e bordas onduladas, sulcadas
pelas nervuras na face superior transformadas em gavinhas nas
extremidades das brotações e nas brotações laterais. Flores, cor
de rosa, em cachos delicados. Flores individuais sem pétalas. A
parte exposta é formada por três grandes periantos externos e três
periantos internos menores. Os sete a nove estames são unidos na
base por um anel. Os três periantos externos transformam-se em
grandes alas papiráceas na maturação dos frutos e envolvem o
fruto triangular (BARTELS, 2007).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

93
Ixora coccinea

Nome especifico: Ixora coccinea


Nome popular: Ixora
Família: Rubiaceae

Arbusto persistente com 3 a 6 m de altura.

94
Folhas opostas, elípticas a ovadas, de 7 a 10 cm de comprimen-
to, com a base envolvendo o pecíolo geralmente cordiforme, co-
riáceas, de cor verde-escura brilhante. Flores de um vermelho
luminoso, de 2,5 a 3,5 cm de comprimento, com cerca de vinte
em corimbos terminais de 5 a 10 cm de diâmetro. Corola tubu-
losa cilíndrica, graciosa, e quatro segmentos pontudos afastados
em retângulo reto. Frutos do tipo bagas fusiformes, dispermas
(BARTELS, 2007).

Localização: Em frente ao Prédio de Solos.

95
Ixora macrothyrsa

Nome específico: Ixora macrothyrsa


Nome popular: Ixora-rei
Família: Rubiaceae

Arbusto vigoroso, perene, ereto, ramificado, originário de Suma-


tra, com 1,5 m de altura, de florescimento vistoso. É cultivado a
pleno sol como planta isolada, adquirindo com o tempo a for-
ma compacta e arredondada mesmo com crescimento livre, mas

96
também em grupos formando conjuntos em gramados amplos.
Folhas elíptico lanceoladas, verde-escuras, brilhantes na face de
cima, coriáceas, de 8-19 cm de comprimento. Inflorescência em
umbelas terminais globosas e densas, com maior número de flo-
res do que as demais espécies do gênero, distinguidas pelo tama-
nho e pelo colorido vermelho vivo, brilhante (LORENZI, 2013).

Localização: Em frente ao Instituto de Ciências Agrárias.

97
Mussaenda erythrophylla

Nome especifico: Mussaenda erythrophylla


Nome popular: Mussaenda-vermelha-dobrada
Família: Rubiaceae

Arbusto ereto, ramificado, perene, pouco vigoroso e bastante flo-


rífero, com ramos um tanto pendentes, originário da África.

98
Folhas sulcadas pelas nervuras, pubescentes, cartáceas, de 8-13
cm de comprimento, com pecíolo de 2-3 cm. Inflorescência nu-
merosa, com flores amarelas pequenas, com uma sépala grande
vermelha na face superior e branca na inferior . O florescimento é
bastante prolongado. Deve ser cultivado a pleno sol, como planta
isolada (LORENZI, 2013).

Localização: Próximo ao prédio de Solos.

99
Brunfelsia uniflora

Nome especifico: Brunfelsia uniflora


Nome popular: Manacá
Família: Solanaceae

Arbusto persistente de ramificação esparsa, com quase três metros


de altura.

100
Folhas alternas, elípticas a obovadas, pontuadas, com 8 a 10 cm
de comprimento, superfície verde-escura, face dorsal de um ver-
de pálido. Flores violetas com pecíolos curtos em hastes bíparas
terminais pouco floríferas. Borda corolina plana, com 5 cm de
largura. O cálice verde-claro é glabro e dilatado. Quatro estames
na fauce do tubo corolino. Frutos do tipo cápsula coriácea que
contém sementes relativamente grandes (BARTELS, 2007).

Localização: Bio-Fauna.

10
1
Turnera subulata

Nome específico: Turnera subulata


Nome popular: flor-do-guarujá
Família: Turneraceae

Herbácea perene, ereta, pouco ramificada, nativa nas restingas li-


torâneas da América tropical (incluindo o Nordeste do Brasil), de
30-50 cm de altura, com florescimento vistoso.

102
Folhas ovalado-alongadas, pubescentes, com a face superior mar-
cada pela nervação, de margens serradas, de 3-5 cm de compri-
mento. Flores terminais, brancas ou branco-amareladas, formadas
no decorrer do ano, que se abrem pela manhã (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências agrárias.

103
Petrea subserrata

Nome especifico: Petrea subserrata


Nome popular: Flor-de-são Miguel
Família: Verbenaceae

Arbusto lenhoso grande ramos escandentes, vigoroso, perene, al-


tura de 3 a 5 m, florescimento vistoso.

104
Folhas, espessas, consistente, rígida, mas flexível, ásperas ao
tato, coriáceas, decíduas no inverno, de margens denteadas, de 9
a 14 cm de comprimento. Flores, numerosas, estreladas de cor
azul-arroxeada, formadas no inverno e primavera. Inflorescên-
cias em panículas terminais. Ocorrem plantas de flores brancas
divulgadas como cultivar ‘Alba’, que de um ano para o outro
mostram sua inflorescência azul, mudando com o tempo toda a
planta (LORENZI, 2013).

Localização: Prefeitura.

105
Dianella ensifolia

Nome específico: Dianella ensifolia


Nome popular: Dianela
Família: Xanthorrhoeaceae

Herbácea ereta, perene, fibrosa, rizomatosa, entouceirada, de


0,6-1,2 m de altura, de folhagem ornamental, originária do les-
te da África Tropical, Madagascar, Havaí, Ásia e Austrália.

106
Folhas lanceoladas, com nervuras paralelas, de 25-30 cm de com-
primento. Há variedades que possuem folhas variegadas. Inflo-
rescências eretas, em panículas abertas, com pedúnculo longo,
dispostas bem acima da folhagem. Possui coloração azul
geralmente pêndulas. Frutos do tipo bagas, brilhantes,
globulares, de cor violácea, globulares, com pouco mais de 1 cm
de diâmetro (LORENZI, 2013).

Localização: Em frente ao MIPDAM.

107
Alpinia purpurata

Nome especifico: Alpinia purpurata


Nome popular: Gengibre-vermelho
Família: Zingiberaceae

Vivazes e viçosas podem atingir 4 m de altura, com um rizoma


tuberoso muito aromático e sólidas brotações com muitas folhas.

108
Produz inflorescências belíssimas, com flores pequenas de colo-
ração branca e brácteas vermelhas ou róseas, em hastes eretas. As
folhas são ornamentais também. Muito rústica esta planta tam-
bém é utilizada como flor de corte. Assim como outros gengibres,
esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados
regularmente (SEBRAE, 2010).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

109
Etlingera elatior

Nome especifico: Etlingera elatior


Nome popular: Bastão-do-imperador
Família: Zingiberaceae.

Herbáceas altas, eretas, com caules múltiplos, rizoma escandente


e ramificado. Os pseudotroncos vigorosos, não ramificados, são
engrossados na base (BARTELS, 2007).

110
A folhagem é tipicamente tropical, com hastes longas e folhas
largas e coriáceas. A inflorescência, que dá o nome a planta,
caracteriza-se por apresentar brácteas róseas ou avermelhadas,
com flores vermelhas e lábio amarelo, sustentadas por uma haste
longa e robusta. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos,
plantado isoladamente ou em grupos. Floresce na primavera e
verão (SEBRAE, 2010).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

111
Zingiber spectabile

Nome especifico: Zingiber spectabile.


Nome popular: gengibre
.Família: Zingiberaceae.

Herbácea rizomatosa, ereta, robusta, entouceirada, florífera e or-


namental, originária da Malásia, de 1,5-2 m de altura, com hastes
mais ou menos eretas, semelhantes a cana.

112
Folhas laminares, alongadas e aveludadas na face inferior, dis-
postas disticamente ao longo de toda a haste. Inflorescência em
espigas densas e cilíndricas, formadas no verão, com hastes flo-
rais eretas de 40-50 cm de comprimento e originadas diretamente
do rizoma, constituídas por brácteas que passam da cor amarela
para vermelho com a idade, contendo flores branco-amareladas,
formadas no verão (LORENZI, 2013).

Localização: Instituto de Ciências Agrárias.

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BIBLIOGRAFIA

BARTELS, Andreas. Guia de plantas tropicais: plantas


ornamentais, plantas úteis, frutos exóticos. Tradução de Cecília
Beatriz da Veiga Soares. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.

DUARTE, Rubens de Oliveira (Org.). Paisagismo de


Alagoas, Maceió, ano 1, n. 1, jul./dez. 2005.

GRANDI, Telma Sueli Mesquita. Tratado das plantas


medicinais: mineiras, nativas e cultivadas. Belo Horizonte:
Adaequatio Estúdio, 2014.

LORENZI, Harri. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas,


arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum,
2013.

SÃO PAULO (Estado). Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e


Pequenas Empresas. Catálogo Plantas ornamentais Vale do
Ribeira. Vale do Ribeira, SP: SEBRAE, 2010.

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