CE - Manutenção Edifícios Lisboa Oeste 2020-2023

Edoc-300.10.
005/2020/299
CADERNO DE ENCARGOS
MANUTENÇÃO, ASSISTÊNCIA E GESTÃO TÉCNICA AOS

EDIFÍCIOS DO TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE
LISBOA OESTE E DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL
DE SINTRA – PARA O PERÍODO ENTRE SETEMBRO DE 2020 E
AGOSTO DE 2023
CADERNO DE ENCARGOS
Índice
PARTE I – CLÁUSULAS JURÍDICAS………………………………………………………………………………………………………………..….2
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS……………………………………………………………………………………………………….........2
Cláusula 1.ª – Objeto do
contrato…………………………………………………………………………………………………..…Erro! Marcador não definido.
Cláusula 2.ª – Entidade Adjudicante……………………………………………………………………………………………..….2
Cláusula 3.ª – Documentos integrantes do Contrato………………………………………………………………………….2
Cláusula 4.ª – Prazo de vigência do contrato………………………………………………………….……………………..…3
Cláusula 5.ª – Local de prestação dos serviços……………………………………………………….……………………..…3
CAPÍTULO II – OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS………………………………………………………………………………………………..…..4
Cláusula 6.ª – Obrigações do Adjudicatário…………………………………………………………………………………..….4
Cláusula 7.ª – Monitorização à prestação de serviços…………………………………………………….…………..……5
Cláusula 8.ª – Dados Pessoais…………………………………………………………………………………………………………….5
Cláusula 9.º -Dever de sigilo………………………………………………………………………………………………………..……6
Cláusula 10.ª – Responsabilidade do Adjudicatário…………………………………………………………………………..7
Cláusula 11.ª – Obrigação de manter os documentos actulizados………………………………………………….…7
CAPÍTULO III – OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE ADJUDICANTE…………………………………………………………………………..…7
Cláusula 12.ª – Preço base……………………………………………………………………………………………………………..….7
Cláusula 13.ª – Pagamento………………………………………………………………………………………………………………...8
CAPÍTULO IV – CAUÇÃO………………..……………………………………………………………………………………………………………..….8
Cláusula 14.ª – Caução...…………………………………………………………………………………………………………………...9
CAPÍTULO VI – PENALIDADES CONTRATUAIS E RESOLUÇÃO………………………………………………………………………..….9
Cláusula 15.ª – Penalidades Contratuais ………………………………………………………………………………………..….9
Cláusula 16.ª – Força Maior………………………………………………………………………………………………………….……..9
Cláusula 17.ª – Resolução por parte da Entidade Adjudicante…………………………………………………………10
CAPÍTULO VII – RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS………………………………………………………………………………………………………..11
Cláusula 18.ª – Foro competente……………………………………………………………………………………………………...11
CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS……………………………………………………………………………………………………………….11
Cláusula 19.ª – Gestor do contrato……………………………………………………………………………………………………12
Cláusula 20.ª –Subcontratação e Cessão da posição contratual……………………………………………………….12
Cláusula 21.ª – Atualização dos valores do contrato………………………………………………………………………..12
Cláusula 22.ª – Variantes…………………………………………………………………………………………………………………..12
Cláusula 23.ª – Comunicação e notificação……………………………………………………………………………………….13
Cláusula 24.ª –Contagem de prazos…………………………………………………………………………………………………..13
Cláusula 25.ª – Legislação aplicável…………………………………………………………………………………………………..13
PARTE I – CLÁUSULAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS….……………………………………………………………………………..…..13
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CADERNO DE ENCARGOS
PARTE I
DISPOSIÇÔES GERAIS
Cláusula 1.ª
Entidade Adjudicante
1. A entidade adjudicante neste procedimento é o Estado Português, através da Direção-Geral da
Administração da Justiça.
2. A entidade referida tem sede na Avenida D. João II, n.º 1.08.01 D/E, Pisos 0, 9.º ao 14.º, 1990-
097 Lisboa.
Cláusula 2.ª
Objeto do Procedimento
O presente procedimento tem por objeto a prestação de serviços de manutenção, assistência e
gestão técnica aos edifícios adstritos ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste e ao Tribunal
Administrativo e Fiscal de Sintra pelo período de 36 meses compreendidos entre 2020 e 2023, os
quais se encontram identificados na Parte II deste caderno de encargos e nos respetivos Anexos, de
acordo com as especificações técnicas aí elencadas.
Cláusula 3.ª
Documentos Integrantes do Contrato
1. O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e os seus anexos;
2. O contrato a celebrar integra ainda, nos termos do n.º 2 do artigo 96.º do Código dos Contratos
Públicos (doravante designado por CCP), os seguintes elementos:
a) Suprimento dos erros e das omissões do caderno de encargos identificados pelas
entidades interessadas, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente
aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos;
c) O presente caderno de encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.
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CADERNO DE ENCARGOS
3. No caso de existirem divergências entre os vários documentos referidos no número anterior,

prevalecem os documentos pela ordem em que são aí indicados;
4. Em caso de divergência entre as cláusulas jurídicas e as especificações técnicas do presente
caderno de encargos, as especificações técnicas prevalecem sobre as cláusulas jurídicas no
que respeita a características, tipo e natureza ou extensão dos serviços a prestar e as
cláusulas jurídicas prevalecem sobre as especificações técnicas no que respeita ao exercício,
conteúdo e efeitos de direitos e obrigações das partes.
5. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato
prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no
artigo 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do artigo n.º 101.º do mesmo diploma
legal.
Cláusula 4.ª
Prazo de vigência do contrato
1. O contrato a celebrar no presente procedimento produzirá efeitos a partir do dia 1 de setembro
de 2020, tendo o seu término a 31 de agosto de 2023.
2. O prazo previsto no número anterior não poderá ser prorrogado.
Cláusula 5.ª
Local da prestação de serviços
1. Os serviços objeto do contrato serão prestados nos edifícios pertencentes ao Tribunal Judicial
da Comarca de Lisboa Oeste:
i) Núcleo de Cascais;
ii) Núcleo de Oeiras;
iii) Núcleo de Sintra;
iv) Núcleo de Mafra;
v) Núcleo da Amadora
2. A execução do Contrato, por parte do contratante público, é gerido pelo Administrador
Judiciário do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, adiante designado por Gestor do
Contrato, o qual se encontra sediado nas instalações do Palácio de Justiça de Sintra, sito na
Av.ª General Mário Firmino Miguel, 2, Sintra.
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CADERNO DE ENCARGOS
CAPÍTULO II
OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS
Cláusula 6.ª
Obrigações do adjudicatário
1.Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente caderno
de encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o adjudicatário
as seguintes obrigações principais:
a) Obrigação de fornecer os bens e serviços nos termos por si propostos e em cumprimento
do previsto no presente caderno de encargos;
b) Obrigação do cumprimento dos requisitos legais em vigor e de garantia da qualidade dos
bens fornecidos e do serviço por si prestado;
c) Obrigação de se responsabilizar por todos os danos causados à Direção-Geral da
Administração da Justiça relativos ao fornecimento dos bens e serviços objeto do presente caderno
de encargos e que resultem da ação ou omissão do(s) seu(s) profissional(ais);
d) Comunicar antecipadamente à entidade adjudicante os factos que tornem total ou
parcialmente impossível o fornecimento dos bens e serviços objeto do procedimento, ou o
cumprimento de qualquer outra das suas obrigações nos termos do contrato celebrado com a
entidade adjudicante;
e) Não ceder, sem prévia autorização da entidade adjudicante, a sua posição contratual no
contrato celebrado com esta;
f) Não alterar as condições do fornecimento dos bens e serviços fora dos casos previstos no
presente caderno de encargos;
g) Prestar de forma correta e fidedigna todas as informações referentes às condições em
que é efetuado o fornecimento dos bens e instalação dos mesmos, bem como prestar todos os
esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias;
h) Comunicar à entidade adjudicante qualquer facto que ocorra durante a execução do
contrato e que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus representantes legais
com relevância para o fornecimento dos bens e serviços, a sua situação jurídica e a sua situação
comercial;
i) São da responsabilidade do adjudicatário quaisquer encargos decorrentes da utilização,
na prestação, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças. Caso a entidade adjudicante
vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos acima mencionados, o adjudicatário
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CADERNO DE ENCARGOS
indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias

que tenha de pagar, seja a que título for;
j) A título acessório, o adjudicatário fica obrigado, designadamente, a recorrer a todos os
meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequadas ao fornecimento dos
bens e à prestação do serviço de assistência técnica, bem como ao estabelecimento do sistema de
organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.
Cláusula 7.ª
Monitorização à prestação de serviços
A qualquer momento a entidade adjudicante pode solicitar informação com vista à monitorização
de qualidade da execução do Contrato de prestação de serviços e o cumprimento das obrigações
legais e, quando justificado, aplicar as devidas sanções.
Cláusula 8.ª
Dados Pessoais
1. No caso de o adjudicatário necessitar de aceder a dados pessoais, fá-lo-á exclusivamente na
medida do estritamente necessário para integral e adequada prossecução dos fins constantes
do Contrato, e por conta e de acordo com as instruções da entidade adjudicante, nos termos
da legislação aplicável à proteção de dados pessoais, nos termos do Regulamento (UE) 2016/679,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016 (Regulamento Geral de Proteção
de Dados).
2. O adjudicatário não pode proceder à reprodução, gravação, cópia ou divulgação dos dados
pessoais para outros fins que não constem do Contrato, comprometendo-se ainda ao seguinte:
a) Respeitar integralmente o disposto na legislação nacional e internacional em vigor
relativa à proteção de dados pessoais, e em qualquer outra legislação que a substitua
ou venha a ser aplicável a esta matéria;
b) Cumprir rigorosamente as instruções da Entidade Adjudicante no que diz respeito ao
acesso, registo, transmissão ou qualquer outra operação de tratamento de dados
pessoais;
c) Tratar os dados pessoais de forma lícita e com respeito pelo princípio da boa-fé,
utilizando-os exclusivamente para as finalidades a que se reporta o Contrato, não
podendo ser posteriormente acedidos nem tratados de forma incompatível com tais
finalidades;
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CADERNO DE ENCARGOS
d) Implementar as medidas técnicas e organizativas para proteger os dados contra

destruição acidental ou ilícita, perda acidental, alterações, difusão ou acesso não
autorizados, e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito dos mesmos dados
pessoais;
e) Comunicar de imediato à entidade adjudicante quaisquer reclamações ou questões
colocadas pelos titulares dos dados pessoais.
3. O adjudicatário obriga-se a manter os dados pessoais estritamente confidenciais, sendo
responsável pela confidencialidade e utilização dos dados pessoais por parte dos respetivos
trabalhadores, outros colaboradores ou subcontratados.
4. Se quaisquer dados se perderem ou forem danificados no âmbito da execução do Contrato, por
causas imputáveis ao adjudicatário, este compromete-se a adotar as medidas que forem
necessárias com vista à recuperação dos dados, sem quaisquer custos adicionais para a entidade
adjudicante.
5. O adjudicatário obriga-se a ressarcir a entidade adjudicante por todos os prejuízos em que este
venha a incorrer em virtude da utilização ilegal e/ou ilícita dos dados referidos, nomeadamente
por indemnizações e despesas em que tenha incorrido na sequência de reclamações ou processos
propostos pelos titulares dos dados, bem como por taxas, coimas e multas que tenha de pagar.
Cláusula 9.ª
Dever de sigilo
1. O adjudicatário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não
técnica, comercial ou outra, relativa à entidade adjudicante, de que possa ter conhecimento
ao abrigo ou em relação com a execução do contrato;
2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a
terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta
e exclusivamente à execução do contrato;
3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que seja comprovadamente
do domínio público à data da respetiva obtenção pelo adjudicatário ou a que este seja
legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido das entidades
reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 10.ª
Responsabilidade do Adjudicatário
1. Serão inteiramente da conta do adjudicatário os encargos e responsabilidades decorrentes da
utilização, no fornecimento e prestação do serviço objeto do presente caderno de encargos, de
materiais ou de outros elementos a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas,
desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial, comercial e intelectual;
2. Se a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos acima
mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja
de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for.
Cláusula 11.ª
Obrigação de manter os documentos atualizados
Constitui-se como obrigação do adjudicatário manter sempre atualizados os seguintes
documentos:
a) Certidão comprovativa da situação regularizada relativamente a contribuições da
Segurança Social;
b) Certidão comprovativa da situação regularizada relativamente às dívidas tributárias ao
Estado Português;
c) Certificado do Registo Criminal.
CAPÍTULO III
OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE ADJUDICANTE
Cláusula 12.ª
Preço base
1. O preço máximo que a Entidade Adjudicante se dispõe a pagar pela execução do contrato a
celebrar é de € 197.647,92, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.
2. Os preços referidos no número anterior incluem todos os custos direta ou indiretamente
relacionados com a prestação objeto do contrato, designadamente, despesas com pessoal,
deslocações, obtenção de documentos ou obrigações fiscais.
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 13.ª
Pagamento
1. A forma e o processo de pagamento dos encargos decorrentes das relações contratuais
estabelecidas no âmbito do contrato a celebrar, são as que resultam da aplicação das
disposições legais que regulamentam a realização e o processamento das despesas da
administração pública;
2. As faturas serão emitidas em nome da Direção-Geral da Administração da Justiça, com o NIPC
600 072 525 e remetidas para a Av. D. João II, n.º 1.08.01 D/E – Piso 11.º, 1990-097 Lisboa, após
o final do mês a que respeitam, devendo discriminar as instalações, os respetivos códigos de
ponto de entrega e o tipo de fornecimento de eletricidade prestado.
3. O prazo de pagamento é de 60 (sessenta) dias a contar da data de entrada da fatura nas
instalações da entidade adjudicante, desde que a mesma tenha sido aprovada.
4. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto ao montante indicado na
fatura, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando
o adjudicatário obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à emissão de
nova fatura devidamente corrigida;
5. As faturas devem conter as seguintes informações:
a) Designação e endereço do adjudicatário;
b) Data e número da fatura;
c) Referência ao n.º de compromisso efetuado para o Processo 300.10.005/2020/299;
d) Número de subconta e cartão associados à fatura;
e) Preço antes e depois de todos os impostos;
f) Taxa e valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA);
6. As faturas que não cumpram estas disposições podem ser devolvidas;
7. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto nos n.ºs 2 a 5 da presente cláusula, as
faturas serão pagas através de cheque ou transferência bancária;
8. Os encargos resultantes da execução do contrato serão suportados por conta da verba inscrita
no orçamento de Funcionamento de 2020 – cabimento n.º BV42001880 de 20/05/2020, e SCEP
n.º 114351, de 20/05/2020.
CAPÍTULO IV
CAUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 14.ª
Caução
1. De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 88.º do CCP, deverá ser prestada caução destinada
a garantir a celebração do contrato, bem como o exato e pontual cumprimento de todas as
prestações que constituem o objeto do mesmo.
2. A caução referida no número anterior, deverá corresponder a 5 % do preço contratual que
resultará da proposta adjudicada, definido nos termos do disposto no artigo 97.º do CCP.
3. A caução deverá ser prestada através de garantia bancária, de acordo com a minuta junta em
anexo ao programa do procedimento.
CAPÍTULO V
PENALIDADES CONTRATUIAS E RESOLUÇÃO
Cláusula 15.ª
Penalidades Contratuais
1. Pelo incumprimento dos prazos estabelecidos, o contratante público pode exigir do
cocontratante o pagamento de pena pecuniária calculada de acordo com a seguinte fórmula:
P = V*A*2/1095, em que P corresponde ao montante da penalidade, V é igual ao valor do
contrato e A é o número de dias em atraso.
2. O disposto no número anterior aplica-se sempre que neste caderno de encargos se remeta para
a presente cláusula a título de penalidades a aplicar.
3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, pode o contraente público aplicar, nos termos
legais, uma sanção contratual até ao limite de 20% do valor contratual a apurar,
nomeadamente, com base na reiteração, gravidade ou quantidade de incumprimentos de
obrigações contratuais por parte do cocontratante.
4. A penalidade referida nos números anteriores não exime o cocontratante, em caso algum, da
responsabilidade de indemnizar pelos danos resultantes do incumprimento de quaisquer
obrigações contratuais estabelecidas no âmbito do objeto do presente procedimento.
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 16.ª
Força Maior
1. Não podem ser impostas penalidades ao adjudicatário, nem é tida como incumprimento, a não
realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de
caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva
realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data
da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou
evitar;
2. Podem constituir força maior nos termos do número anterior, nomeadamente, os tremores de
terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios
internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou
administrativas injuntivas.
3. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituem força maior para os subcontratados do adjudicatário,
na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do adjudicatário ou a grupos de
sociedades em que este se integre, bem como a sociedade ou grupos de sociedades dos
seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória
ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo adjudicatário de deveres ou ónus
que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo adjudicatário de normas legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do adjudicatário cuja causa,
propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de
normas de segurança;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do adjudicatário não devidas a
sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.
4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser
imediatamente comunicada à outra parte, informando o prazo previsível para restabelecer a
situação.
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CADERNO DE ENCARGOS
5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais
afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante
da força maior.
Cláusula 17.ª
Resolução por parte da Entidade Adjudicante
1. O incumprimento, por uma das partes, dos deveres resultantes do contrato a assinar, confere à
outra parte, nos termos gerais de direito, o direito de resolver de imediato, sem prejuízo das
correspondentes indemnizações legais a que haja lugar;
2. No caso de incumprimento culposo ou cumprimento defeituoso por parte do cocontratante,
designadamente, quanto ao estrito cumprimento das suas obrigações, ou não consecução dos
objetivos da prestação de serviços, poderá o contrato ser a qualquer momento resolvido, por
simples carta registada com aviso de receção, sem prejuízo das indemnizações que possam ser
devidas pelos danos eventualmente causados;
3. O contraente público tem o direito de resolver o contrato com fundamento na alteração anormal
e imprevisível das circunstâncias, de facto ou de direito, público subjacente à sua celebração
e afete gravemente os princípios da boa-fé;
4. Para além das situações referidas no número anterior, o contrato poderá ser igualmente
resolvido pela entidade contratante por razões de interesse público, decorrentes de
necessidades novas ou nova ponderação das circunstâncias suscetíveis de alterar os pressupostos
nos quais o cocontratante público assentou a sua decisão de contratar;
5. A resolução enunciada nos precedentes números não confere ao adjudicatário direito a qualquer
indemnização ou compensação económica, independentemente da forma que estas revistam,
sem prejuízo do direito ao pagamento ou restituição das prestações contratuais já efetuadas;
6. O direito de resolução exerce-se mediante notificação, por carta registada com aviso de
receção, dirigida ao adjudicatário, da qual consta a indicação da situação de incumprimento,
no prazo de 30 (trinta) dias a contar do seu conhecimento pela entidade adjudicante;
7. A resolução do contrato não prejudica o direito à indemnização que caiba à entidade
adjudicante, nos termos gerais de direito.
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 18.ª
Cessão da posição contratual por incumprimento do adjudicatário
1. Em caso de incumprimento, pelo adjudicatário das suas obrigações, desde que reúna os
pressupostos para a resolução do contrato, o adjudicatário cede a sua posição contratual ao
concorrente do procedimento pré-contratual na sequência do qual foi celebrado o contrato que
será indicado pela entidade, pela ordem sequencial do procedimento, nos termos do artigo
318.º-A do CCP.
2. Para o efeito previsto na parte final do número anterior, a entidade adjudicante interpela,
gradual e sequencialmente, os concorrentes que participaram no procedimento pré-contratual
original, de acordo com a respetiva classificação final, a fim de concluir um novo contrato para
a adjudicação da conclusão dos trabalhos.
3. A execução do contrato ocorre nas mesmas condições já propostas pelo cedente no
procedimento pré-contratual original.
4. A cessão da posição contratual opera por mero efeito de ato da entidade adjudicante, sendo
eficaz a partir da data por este indicada.
5. Os direitos e obrigações do adjudicatário, desde que constituídos em data anterior à da
notificação do ato referido no número anterior, transmitem-se automaticamente para o
cessionário na data de produção de efeitos daquele ato, sem que este a tal se possa opor.
6. As obrigações assumidas pelo adjudicatário depois da notificação referida no n.º 4 apenas
vinculam a entidade cessionária quando este assim o declare, após a cessão.
7. A caução e as garantias prestadas pelo adjudicatário inicial são objeto de redução na proporção
do valor das prestações efetivamente executadas e são liberadas seis meses após a data da
cessão, ou, no caso de existirem obrigações de garantia, após o final dos respetivos prazos,
mediante comunicação dirigida pela entidade adjudicante aos respetivos depositários ou
emitentes.
8. A posição contratual do adjudicatário nos subcontratos por si celebrados transmite-se
automaticamente para a entidade cessionária, salvo em caso de recusa por parte desta.
CAPÍTULO VI
RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 19.ª
Foro Competente
1. Para todas as questões emergentes do contrato a celebrar será competente o Tribunal
Administrativo de Círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.
2. Em caso de dúvida, o caderno de encargos prevalece sobre a proposta do cocontratante.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Cláusula 20.ª
Gestor do Contrato
1. O responsável pelo acompanhamento da execução material do contrato a celebrar,
designado Gestor do Contrato, será o Administrador Judiciário do Tribunal Judicial da
Comarca de Lisboa Oeste;
2. O gestor do contrato terá as funções de, elaborar os relatórios de execução considerados
essenciais para aferir a conformidade dos bens e serviços aquando do fornecimento e a
conformidade da prestação dos serviços, designadamente, a instalação e garantia destes,
nos termos contratualizados;
3. O processamento e pagamento das faturas depende da emissão dos relatórios referidos no
ponto anterior e que deverão concluir na conformidade dos serviços prestados.
Cláusula 21.ª
Subcontratação e Cessão da Posição Contratual
1. A subcontratação e a cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da
autorização da outra, nos termos do disposto no CCP.
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CADERNO DE ENCARGOS
2. Atento o disposto no número anterior, o prestador de serviços não pode ceder a sua posição
contratual no contrato, ou qualquer dos direitos ou obrigações que dele decorram, sem
autorização, prévia e por escrito, da entidade adjudicante.
3. Para efeitos da autorização referida no número anterior, o cessionário deve apresentar toda
a documentação exigida ao prestador de serviços no âmbito do procedimento que deu
origem ao contrato.
4. O cessionário, que deve deter a necessária capacidade técnico-financeira para assegurar o
bom, exato e pontual cumprimento do contrato, deve comprovar, designadamente, que não
se encontra em nenhuma das situações previstas no artigo 55.º do CCP.
Cláusula 22.ª
Atualização do Valor do Contrato
O valor do contrato em nenhuma circunstância será revisto.
Cláusula 23.ª
Variantes
Não são aceites condições que contrariem o disposto nas cláusulas deste Caderno de Encargos.
Cláusula 24.ª
Comunicações e Notificações
1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações
entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP, para o domicílio ou
sede contratual de cada uma, identificadas no contrato.
2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à
outra parte.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a matéria relativa às notificações e
comunicações é regulada nos termos do disposto nos artigos 467.º a 469.º do CCP.
Cláusula 25.ª
Contagem de Prazos
1. Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados.
2. A contagem dos prazos na fase de execução dos contratos obedece ao disposto no artigo 471.º
do CCP.
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CADERNO DE ENCARGOS
Cláusula 26.ª
Legislação Aplicável
1. O contrato tem natureza administrativa e é regulado pela lei portuguesa.
2. Ao presente procedimento e em tudo o omisso e ou que não esteja especialmente previsto neste
caderno de encargos, aplicar-se-á o disposto no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de agosto, bem como pelas disposições legislativas e
regulamentares aplicáveis, de acordo com a natureza do serviço a contratar, vigentes na
legislação portuguesa.
PARTE II
CLÁUSULAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 Disposições Técnicas Gerais
As Disposições Técnicas têm por objetivo habilitar os concorrentes a apresentar uma Proposta para
a celebração de um Contrato de Prestação de Serviços de Manutenção, Assistência e Gestão
Técnica.
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CADERNO DE ENCARGOS
1.1 Descrição dos edifícios
No anexo I é efetuada uma descrição geral dos edifícios e respetivos equipamentos existentes no
Tribunal, de modo a permitir um conhecimento prévio dos mesmos por parte dos concorrentes.
Diferenças não significativas de pormenor podem ser encontradas nas instalações, relativamente
aos quadros descritos.
Para efeito do adequado plano de manutenção preventivo e demais necessidades a desenvolver,
uma vez que não será possível disponibilizar dados das características específicas de todos
equipamentos e/ou instalações, deve o concorrente realizar visita às instalações que entender,
através de prévio contacto e agendamento com o Administrador Judiciário do Tribunal, não
podendo invocar, durante o período contratual, desconhecimento das condições da instalação
prévia, incompatibilidade com infraestrutura existente e normas vigentes.
1.2 Prestação de serviços
1.2.1 Manutenção Preventiva, Preditiva e Corretiva
A prestação de serviço consiste em assegurar a Operação e Manutenção Preventiva, Preditiva e

Corretiva/Curativa até ao Nível 4, das Normas AFNOR N F X60, para as instalações do Tribunal, de
modo a garantir o perfeito funcionamento das mesmas.
Trata-se de uma prestação de serviço por objetivo de resultados, em que o prestador de serviços
tem que garantir o bom e normal funcionamento de equipamentos e instalações dos edifícios, de
modo a realizar:
 Fazer o levantamento exaustivo das infraestruturas;
 Análise sistemática dos consumos energéticos;
 Controlo de funcionamento dos equipamentos e instalações, com recurso a meios humanos
e informáticos;
 Manutenção preventiva programada de todos os edifícios;
 Manutenção corretiva (mão-de-obra da equipa técnica permanente), realizada com o
pessoal proposto e dentro do horário normal de permanência.
 Definir, aprovisionar e manter os stocks mínimos de materiais e equipamento necessários
para a manutenção preventiva programada e não programada;
16
CADERNO DE ENCARGOS
 Estabelecer regras técnicas de intervenção por forma a rentabilizar o funcionamento das

instalações;
 Respeitar as Normas em vigor no que diz respeito aos serviços prestados;
 Respeitar as regras em uso no Tribunal, respeitando as orientações de gestão dos recursos
disponíveis, emitidas pelo Gestor do Contrato ou interlocutor por este indicado, e dando-lhe
conhecimento das anomalias, incidentes e outros factos relacionados com as exigências do bom
funcionamento técnico e bem-estar dos utilizadores dos edifícios;
 Manter atualizadas as informações técnicas sobre os edifícios, elaborando o histórico dos
equipamentos.
 Utilizar a ferramenta informática de gestão de manutenção utilizada pelo Tribunal ou da
Direção Geral da Administração da Justiça caso exista.
1.2.2 Equipa Técnica Permanente e Responsável de Operações
Até cinco dias após a assinatura do Contrato o cocontratante comunicará à entidade cocontratante
os elementos identificativos, curriculares e contactos dos membros da Equipa Técnica Permanente,
bem como do Responsável de Operações.
O cocontratante obriga-se a comunicar ao contraente público qualquer mudança nos elementos da
Equipa Técnica Permanente ou do Responsável de Operações com pelo menos quinze dias de
antecedência e a respeitar integralmente o disposto no Caderno de Encargos.
1.2.3 Documentos de análise
Competirá à Direção-Geral da Administração da Justiça fazer a análise, em articulação com o Gestor

do Contrato, dos documentos Planos de Manutenção Preventiva (PMP), Listas de Tarefas (LT),
Levantamentos das Infraestruturas (LI) e Relatórios de Diagnóstico (RD) e a supervisão ao
cumprimento das Disposições Técnicas do Contrato.
A Lista de Tarefas, detalhada em capítulo próprio, deverá ser diária e decomposta pelos diversos
edifícios.
O Levantamento da Infraestrutura (LI), detalhado em capítulo próprio, deverá ser para cada edifício
e decomposto pelas áreas de manutenção conforme o capítulo 1.6 “Infraestruturas incluídas na
prestação de serviços”.
17
CADERNO DE ENCARGOS
O Relatório Diagnóstico (RL), detalhado em capítulo próprio, deverá ser elaborado para cada um
dos edifícios e decomposto pelas áreas de manutenção, conforme o capítulo 1.6 “Infraestruturas
incluídas na prestação de serviços”, com a descrição da manutenção efetuada (programada / não
programada) e necessidades de manutenção corretivas, sendo que as infraestruturas devem ter a
mesma referência do documento LI.
1.2.4 Remoção de resíduos
O cocontratante promove a remoção dos resíduos sólidos e líquidos resultantes dos trabalhos de
manutenção, designadamente, óleos, desperdícios, vidros, lâmpadas e outros, segundo as normas
em vigor para cada situação.
1.2.5 Arquivo técnico
O arquivo técnico das instalações e equipamentos dos edifícios do Tribunal, designadamente,

manuais de equipamentos, telas finais, relatórios, registos e outros, é propriedade do contraente
público.
O cocontratante deverá avaliar o arquivo técnico das instalações e equipamentos dos edifícios do
Tribunal e diagnosticar as carências existentes, dando conhecimento ao Gestor do Contrato. Neste
ponto dever-se-á analisar não só o arquivo referente à manutenção contratada, mas de todo
edifício, designadamente ascensores, sistemas de aquecimento ventilação e ar-condicionado,
equipamentos de segurança e extintores.
1.3 Elementos da Prestação De Serviços
Todas as operações de manutenção serão executadas por pessoas qualificadas e especializadas.
1.3.1 Responsável de Operações
A prestação de serviços de manutenção, de assistência e gestão técnica e o desempenho da equipa

técnica são coordenados por um Responsável de Operações, designado pela cocontratante, com
formação superior, inscrito na Ordem dos Engenheiros ou na Ordem dos Engenheiros Técnicos.
18
CADERNO DE ENCARGOS
O Responsável de Operações representa a cocontratante na execução do Contrato, com a qual

assume responsabilidade solidária e responde pelo desempenho e pela atuação da equipa técnica
em qualquer momento das respetivas intervenções.
O Responsável de Operações não tem o dever de permanência em horário normal de permanência,
nem fora do referido horário, mas tem o dever de visitar as instalações, com regularidade e sempre
que necessário, auscultando o Gestor do Contrato ou Técnicos da Direção-Geral da Administração
da Justiça.
O Responsável de Operações tem ainda as seguintes funções:
 Implementar e fazer cumprir os procedimentos e métodos de trabalho relativos a cada
equipamento, dentro do contrato;
 Definir as soluções técnicas para eventuais problemas, dentro do contrato;
 Dar parecer ao Gestor do Contrato sobre as questões ou problemas que se coloquem quanto
ao funcionamento das instalações ou em caso de ser necessário, estabelecer contactos técnicos
com os diversos instaladores das infraestruturas do Tribunal;
1.3.2 Equipa Técnica Permanente
A equipa técnica em permanência nas instalações do Tribunal será constituída por elementos com
as especialidades de Eletricista e Técnico de Manutenção de AVAC que assumem a responsabilidade
da execução dos trabalhos dos quais são especialistas. Devem executar tarefas da sua especialidade
e outras abrangidas no contrato.
Um dos elementos assume também o papel de chefe de equipa tendo como missão planear,
controlar, coordenar e dirigir todos os serviços no local de trabalho. É responsável pelos restantes
elementos que constituem a equipa de manutenção, no sentido de assegurar que todos eles
desempenhem com o máximo de profissionalismo e qualidade as tarefas que lhes são destinadas.
Para execução da prestação de serviços, a cocontratante assegura a permanência, num dos edifícios
do Tribunal, em horário normal de permanência, da equipa técnica, acima descrita, que deverá
efetuar as rotinas e as intervenções adequadas, como forma de proporcionar o bom funcionamento
das instalações e equipamentos.
O edifício onde a equipa técnica deverá permanecer será indicado pelo Gestor do Contrato, tendo
em consideração as necessidades de intervenções de manutenção.
Se justificar, os três elementos poderão estar em edifícios diferentes, considerando a
especificidade de funções de cada um deles.
19
CADERNO DE ENCARGOS
Considera-se horário normal de permanência para cada um dos três elementos, 8 horas diárias, 40
horas semanais, no período compreendido entre as 8:30h e as 17:30h, todos os dias úteis.
A Cocontratante tem obrigação de:
 Contemplar, as ferramentas e equipamentos necessários para a execução do serviço
contratado, objeto do presente Contrato.
 Providenciar meios de transporte para deslocação entre edifícios da equipa técnica,
ferramentas, equipamentos, consumíveis, materiais e peças de substituição corrente, não podendo
alegar indisponibilidade na deslocação, para protelar a resolução de qualquer avaria.
Sempre que para uma operação de manutenção seja exigido um técnico com qualificações e
especialização diferentes das tidas pela equipa técnica permanente, a Cocontratante obriga-se a
fazer intervir outros técnicos com as competências necessárias.
Infraestruturas da circunscrição do Tribunal Judicial da Comarca do Lisboa Oeste e do Tribunal
Administrativo e Fiscal de Sintra:
 1 oficial de eletricidade
 1 ajudante
 1 Técnico de Manutenção de AVAC.
A prestação de serviços a contratar inclui igualmente o serviço de piquete, 24 horas por dia em dias
úteis, fins de semana e feriados. Este piquete deverá dar resposta no prazo máximo de 2 horas,
inclui dois funcionários de forma permanente até se verificar que seja necessário, podendo ser para
motivos de reparação de inundação (fugas), entupimentos, avarias eléctricas graves, reparação de
caixilharias (alumínio, fechaduras ou substituição de vidros) ou outros fenómenos naturais que
originem danos no edifício.
1.4 Rotinas Periódicas de Manutenção e de Assistência ao Funcionamento
1.4.1 Equipamentos e Infraestruturas
O cocontratante deverá apresentar mapas de periodicidade de execução de rotinas para as

operações de manutenção e assistência e fichas técnicas de controlo de rotinas para os seguintes
temas:
 Coberturas e Fachadas;
 Tetos, Pavimentos, Mobiliário Fixo, Divisórias, Guardas e Corrimãos;
 Portas, Janelas, Cancelas e Portões;
20
CADERNO DE ENCARGOS
 Redes de Águas: Regas, Consumos e de Incêndios; Dispositivos de Utilização: Equipamentos

Sanitários; Rede de Esgotos; Separadores de Óleos Minerais; Redes de Gás;
 Instalações Elétricas Gerais; Quadros; Tomadas; Iluminação; Caminhos de Cabos e Caixas e
Calhas de Pavimento;
 Posto de Seccionamento e Transformação e Proteção Contra Descargas Atmosféricas – Terra
De Proteção;
 Central de Alimentação de Energia de Emergência;
 Equipamento de Alimentação Ininterrupta de Energia (UPS);
 Sistema de Gestão Técnica;
 Infraestruturas de Comunicações – Voz e Dados;
 Segurança: Instalações de Deteção de Incêndios, CO2, Gás e Intrusão;
 Extintores;
 Ascensores;
 Instalações Eletromecânicas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.
1.4.2 Rotinas
Nas Disposições Técnicas, são descritas as diversas rotinas de manutenção e respetivas

periodicidades, resumido no Anexo 2 - Mapa de periodicidade de execução de rotinas, para cada
tipo de equipamento e técnica, que deverão ser sempre consideradas como indicativas ou mínimas,
sendo a responsabilidade de propor as mesmas pela Cocontratante.
As intervenções que possam afetar o normal funcionamento dos serviços instalados no edifício
deverão ser sempre comunicadas ao Gestor do Contrato ou interlocutor por este indicado.
1.4.3 Listagem de Tarefas (LT)
Deverá ser entregue mensalmente a lista das tarefas (LT) realizadas diariamente, programada ou
não programada, e por cada infraestrutura.
No caso de equipamentos as tarefas realizadas deverão ficar anexas às Fichas Técnicas, no histórico
de manutenção de cada equipamento.
Caso o equipamento não tenha Ficha Técnica deverá o cocontratante promover a elaboração e
arquivo da mesma.
21
CADERNO DE ENCARGOS
1.4.4 Planos de Manutenção Preventiva (PMP)
O cocontratante deverá elaborar e submeter para aprovação da entidade adquirente os Planos de

Manutenção Preventiva (PMP) específicos para cada tipo de infraestrutura a manter, tendo em
atenção não apenas os requisitos previstos nas Disposições Técnicas, como também outros
requisitos regulamentares e legais e os específicos dos equipamentos em causa, as instruções do
fabricante e do instalador e a sua experiência, no prazo máximo de 30 dias após início do contrato.
1.4.5 Comunicação de Anomalias
O cocontratante obriga-se a definir os materiais e peças de substituição corrente necessários aos

trabalhos de manutenção que o Tribunal deverá adquirir.
O cocontratante obriga-se a alertar para a necessidade de proceder a trabalhos de manutenção
corretiva, documentando as necessidades dos mesmos e apresentando uma solução descriminada
para o efeito. Deverá também apresentar proposta descriminada para o efeito.
O contraente público reserva-se o direito de consultar o mercado e mandar executar os trabalhos
a outrem, se o entender, mantendo-se as obrigações de continuidade de manutenção, pelo
cocontratante.
1.4.6 Levantamento das Infraestruturas (LI)
O Levantamento da Infraestrutura (LI) deverá ser para cada edifício e decomposto pelas áreas de
manutenção conforme o capítulo 1.6 “Infraestruturas incluídas na prestação de serviços”.
Relativamente às infraestruturas, deve ser feito uma discrição genérica quanto à tipologia, sendo
os materiais, equipamentos e acessórios principais descritos, fotografados e indicados em planta se
necessário.
Caso se trata de equipamentos deverá conter um levantamento fotógrafo com indicação de marca
e modelo e o seu número de série se aplicável.
No caso específico dos equipamentos de AVAC deverá ser preenchido o ANEXO 3 ao Caderno de
Encargos, para cada edifício, contendo os equipamentos, sua localização, correspondência entre
máquinas interiores e exteriores e outras informações existentes no mapa, caso seja aplicável.
O levantamento terá de ser apresentado no prazo máximo de dois meses após início do contrato ou
será aplicada penalização de acordo com a cláusula 15ª.
22
CADERNO DE ENCARGOS
1.4.7 Relatório de Diagnóstico (RD)
A avaliação do estado das infraestruturas abrangidos pelo contrato deve integrar a realização de
ensaios gerais e de medições dos consumos energéticos, destinados a comprovar parâmetros de
bom funcionamento e de eficiência, a repetir com periodicidade anual.
O RD dos sistemas e dos equipamentos abrangidos pelo contrato deve ter por referência o
“Levantamento da Infraestrutura” indicando o seu estado de conservação, os resultados dos ensaios
e medições e eventuais patologias detetadas.
O RD deve conter a descrição da manutenção efetuada (programada / não programada) e
necessidades de manutenção corretivas.
O RD deve incluir uma proposta técnico-económica de eventuais trabalhos de reparação que não se
enquadrem nos serviços de manutenção de rotina previstos no contrato, necessários para devolver
o funcionamento adequado aos equipamentos, ou de trabalhos de beneficiação/alteração das
instalações e equipamentos obsoletos, em fim de vida útil ou não adequados ao fim a que se
destinam.
O relatório deverá ser apresentado pelo menos uma vez por ano, sendo que o primeiro deverá ser
entregue ao fim de seis meses ou será aplicada penalização de acordo com a cláusula 15ª.
1.5 Listas de consumíveis, materiais e peças de substituição corrente
Nestas Disposições Técnicas são também indicados alguns dos consumíveis, materiais e peças de
utilização corrente, por especialidade, cujo fornecimento é parte integrante do Contrato.
O cocontratante obriga-se indicar nos documentos Lista de Tarefas e Relatório Diagnóstico os
consumíveis aplicados em cada equipamento.
As peças, os consumíveis e os componentes dos equipamentos objeto de contrato, deverão ser
substituídos de imediato, sempre que no decurso das ações de manutenção, sejam detetados
indícios de funcionamento deficiente.
O cocontratante obriga-se a garantir um stock mínimo de consumíveis, peças e materiais a aplicar
nas instalações que estão incluídos no contrato, de modo a garantir a reparação imediata das
instalações em avaria.
O cocontratante não poderá alegar indisponibilidade no fornecedor, daqueles consumíveis,
materiais ou peças, para protelar a resolução de qualquer avaria.
23
CADERNO DE ENCARGOS
O cocontratante obriga-se a definir os materiais e peças de substituição corrente necessários aos

trabalhos de manutenção que o Tribunal deverá adquirir por não estarem incluídos no contrato.
1.6 Infraestruturas incluídas na prestação de serviços
As instalações, redes e equipamentos, abrangidos pela prestação de serviços, são os que abaixo se
descriminam, agrupados por semelhança de especialidades:
I.Construção Civil e Arquitetura, Carpintarias, Serralharias e Redes de Águas, de Esgotos e Gás
 Coberturas e fachadas (incluindo janelas e envidraçados)

 Tetos, pavimentos, mobiliários fixos, divisórias, guardas e corrimãos
 Portas, janelas, cancelas e portões
 Rede de águas (rega, consumo e incêndio)
 Equipamentos sanitários
 Redes de esgotos
 Separador de óleos minerais
 Rede de gás
II.Instalações e Equipamentos Elétricos
 Instalações elétricas gerais

 Quadros elétricos
 Quadros, tomadas e iluminação
 Caminhos de cabos, caixas e calhas de pavimento
 Posto de seccionamento e transformação
 Proteção contra descargas atmosféricas – terra de proteção
 Grupos de emergência
 Elementos publicitários iluminados – iluminação exterior
 Infraestrutura de comunicações
 Rede integrada de voz e dados
 Sistema de som, conferências e tradução simultânea
 Intercomunicação
24
CADERNO DE ENCARGOS
 Informação horária
 Rede de voz e dados
 Intercomunicação
 Informação horária
 Posto de seccionamento e transformação (se aplicável)
 Equipamentos de Segurança instalados em cada um dos edifícios abrangidos pelo presente
contrato, sem prejuízo de serem adicionados novos equipamentos na vigência do mesmo
 Extintores
 Ascensores (exceto o que é da competência da EMIE)
III.Gestão Técnica Centralizada

 Sistemas de gestão técnica
IV.Instalações Mecânicas e de Climatização
 Sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado – AVAC

 Grupos bomba de calor
 Caldeira
 Permutador de calor
 Unidades de ar novo
 Unidades de tratamento de ar
 Ventiladores
 Ventiloconvectores
 Bombas circuladores de água
 Unidades de expansão direta
 Depósitos inerciais de água fria
 Rede de distribuição de ar
 Rede hidráulica
 Sistemas de comando controlo e sinalizações
1.7 Equipamentos Excluídos no Contrato
25
CADERNO DE ENCARGOS
 Ascensores (EMIE)
1.8 Coberturas e fachadas
1.8.1 Genérico
Os edifícios têm cobertura plana ou inclinada e respetiva rede de escoamento de águas pluviais.
O entupimento nos órgãos de drenagem das águas fluviais podem conduzir a enchimentos de água,
com infiltrações para o interior e consequentemente, com danos para mobiliário e equipamentos.
No início do Outono (Outubro) e Primavera (Fevereiro), é necessário proceder à limpeza dos
sistemas de drenagem pluvial.
Poderão ainda ocorrer infiltrações em resultado da degradação ou da deficiente colocação dos
materiais de revestimento da cobertura.
1.8.2 Âmbito
Incluem-se todas as intervenções necessárias ao permanente e bom funcionamento das instalações

e equipamentos objeto da prestação de serviços.
O cocontratante obriga-se a manter todas as coberturas e terraço dos Edifícios do Tribunal em
condições de limpeza e de garantia de bom escoamento de águas pluviais, bem como a proceder à
deteção de materiais de revestimento degradado informar o “Gestor do Contrato”.
Inclui-se na prestação de serviços, a manutenção das fachadas, incluindo as portas de acesso e
paredes envolventes e ainda dos ninhos de equipamentos, no que respeita à eliminação de grafitis,
autocolantes ou cartazes, com respeito pelas especificações técnicas dos materiais das fachadas,
por cada período anual.
Obriga-se ainda alertar o tribunal, para as situações em que se torne necessário uma intervenção
profunda nas impermeabilizações e coberturas, em função do estado de conservação das mesmas.
1.8.3 Periodicidade Mínima das Visitas de Rotina
Deverá ser considerada a realização de, pelo menos, três rotinas de manutenção por ano, espaçadas
de quatro em quatro meses, (periodicidade quadrimestral).
26
CADERNO DE ENCARGOS
1.8.4 Materiais Incluídos
Devem ser considerados incluídos na prestação de serviços, as peças e materiais abaixo indicados:
3. Materiais necessários à completa limpeza das coberturas e sistemas de drenagem pluvial
4. Desperdícios, trapos e diluentes
5. Inibidores de corrosão, mástiques e tintas para retoques de pintura
6. Materiais necessários à completa limpeza dos grafitis, autocolantes ou cartazes;
7. A remoção e transporte para vazadouro de todos os materiais e produtos resultantes das
limpezas e reparações.
1.8.5 Rotinas Mínimas a executar
Deverão ser efetuados os trabalhos mínimos seguintes, de verificação do bom estado de

conservação e funcionamento, com limpeza, beneficiação ou reparação se necessário, de:
8. Coberturas, varandas e terraços
9. Beirais, ralos, algerozes, caleiras e tubos de queda de águas pluviais
10. Matérias de revestimentos degradados ou mal aplicados
11. Sistema de drenagem de peitoris de janela e envidraçados
12. Caixas de ligação a coletores
13. Caixas de pavimento entre ramais
14. Vidros e fachadas, com limpeza de autocolantes cartazes e grafitis
15. Estrutura e cobertura de ninhos de máquinas automáticas, com limpeza de grafitis,
reparação de eventuais pontos de corrosão e limpeza da zona envolvente
16. Lavagem da cobertura com água à pressão (se aplicável)
1.9 Tetos, Pavimentos, Mobiliário Fixo, Divisórias, Guardas e Corrimãos
1.9.1 Genérico
27
CADERNO DE ENCARGOS
Cada edifício possui tetos, pavimentos, mobiliário fixo, divisórias, guardas e corrimãos diversas pelo
que cabe ao cocontratante verificar as suas características e especificidades de forma a proceder
à sua manutenção.
1.9.2 Âmbito
Incluem-se todas as intervenções necessárias ao permanente e bom funcionamento das instalações,

materiais e equipamentos objeto da prestação de serviços.
O cocontratante obriga-se a garantir a todo o tempo, o bom estado de conservação de tetos e
pavimentos e o alinhamento e nivelamento dos mesmos, em particular na sequência das
intervenções de manutenção, assegurando a boa imagem dos edifícios.
Obriga-se ainda, a garantir a conservação de divisórias, guardas e corrimãos e de todo o mobiliário
fixo, nomeadamente armários de parede, escrivaninhas, quadros de avisos, perfis de proteção de
envidraçados, portas interiores, estores interiores e exteriores e sinalética de serviços.
1.9.3 Periodicidade mínima das visitas de rotina
Trata-se de uma manutenção do tipo não programada corretiva pelo que a definição de rotinas
periódicas não se aplica.
1.9.4 Materiais incluídos
Devem ser considerados incluídos no Contrato, as peças e materiais abaixo indicados:

17. Produtos e meios gerais de limpeza, desperdícios, trapos e diluentes
18. Inibidor de corrosão, mástiques e tintas para retoques de verniz e pintura
19. Massas e produtos gerais de lubrificadores para molas, ferragens, puxadores e mestragens
20. Letras e números das placas de sinalética interior de serviços
21. Produtos apropriados para colagem e limpeza pontual de alcatifas, vinílicos e pavimentos
de madeira.
1.9.5 Rotinas mínimas a executar
28
CADERNO DE ENCARGOS

conservação, fixação e funcionamento, com limpeza, beneficiação ou reparação se necessário, de:
22. Mobiliário fixo em geral
23. Portas de armários, portas de sanitários e portas de gabinetes, com verificação do seu bom
funcionamento
24. Quadros de aviso e de painéis, incluindo a substituição de vidros partidos
25. Perfis de proteção dos envidraçados, nas zonas de público, corrimãos de escadas interiores
e exteriores estores interiores e exteriores
26. Alcatifas ou outros pavimentos, com anotação de desgaste excessivo e comunicação à
Contraente público, por intermédio do Gestor do Contrato.
27. Tetos falsos, com alinhamento e nivelamento, sempre que necessário e reparação de
corrosões
28. Pavimentos sobre elevados, com alinhamento e nivelamento, sempre que necessário
29. Sinalética interior, com atualização de localização sempre que houver alterações.
1.10 Portas, Janelas, Cancelas e Portões
1.10.1 Genérico
Os edifícios têm um conjunto de portas, janelas, cancelas e portões diversos pelo que cabe ao
cocontratante verificar as suas características e especificidades de forma a proceder à sua
manutenção.
1.10.2 Âmbito

e equipamentos objeto do Contrato.
O cocontratante obriga-se a manter em boas condições de funcionamento todas as portas, janelas,
cancelas e portões.
As portas deverão manter-se total e permanentemente operacionais, quer na parte mecânica quer
na parte elétrica. A abertura de emergência das portas deve permanecer sempre disponível.
A cocontratante obriga-se a garantir a assistência às portas automáticas, com apoio do fabricante
ou representante da marca da porta instalada.
29
CADERNO DE ENCARGOS
Deverá ser considerada a realização de pelo menos, três rotinas de manutenção preventiva por ano,
espaçadas de quatro em quatro meses, (periodicidade quadrimestral).
1.10.4 Materiais incluídos no Contrato
Devem ser considerados incluídos no Contrato, as peças e materiais abaixo indicados:

30. Produtos e meios gerais de limpeza, desperdícios, trapos e diluentes
31. Inibidor de corrosão, mástiques e tintas para retoques de verniz e pintura
32. Massas e produtos gerais de lubrificação
33. Parafusos, porcas, buchas, anilhas ou borrachas.

conservação, fixação e funcionamento, com limpeza, lubrificação, beneficiação ou reparação se
necessário, de:
34. Portas e aros em perfis e chapa de ferro, com característico corta-fogo/para chamas,
homologadas, incluindo ferragens, mestragens, barra de abertura antipânico de segurança
35. Porta de acesso de segurança, com verificação de desbloqueamento em caso de falta de
energia
36. Braços e molas de retorno das portas e portões, com verificação de fecho automático
37. Fechaduras e testas elétricas das portas e portões, com verificação de bom funcionamento
38. Manípulos e puxadores interiores e exteriores e dobradiças, de portas, janelas e portões,
com verificação de funcionamento nos dois sentidos
39. Sistema de inter-bloqueamento das portas giratórias, com ajustamento de folgas, de modo
a evitar falsos alarmes
40. Sistema eletromecânico das portas automáticas, com verificação da regulação das sondas e
restantes rotinas de acordo com as recomendações do fabricante.
30
CADERNO DE ENCARGOS
1.11 Redes de Águas (Rega, Consumo e Incêndio); Dispositivos de Utilização: Equipamentos

Sanitários; Rede de Esgotos; Separadores de Óleos Minerais; Redes de Gás
1.11.1 Genérico
Todos os edifícios são dotados de redes de águas e esgotos e dispositivos de utilização, mas apenas
alguns possuem separadores de óleos minerais, redes de gás e rede de incêndio, com central
hidropressora, válvulas e bocas tipo carretel ou coluna húmida.
1.11.2 Âmbito

A Cocontratante obriga-se a realizar a manutenção preventiva e curativa - inspeções e ensaios
periódicos, de todos os dispositivos de utilização, da rede de águas (rega, consumo e incêndio) e
gás bem como a verificar e a garantir as boas condições para o bom funcionamento da rede de
esgotos, até ao limite de ligação com a Rede Pública.
A cocontratante obriga-se a dar assistência às instalações, quando houver entupimento de esgotos
ou queixas de maus cheiros resultante dos mesmos, a averiguar a sua origem e a resolver o problema
ou a definir uma solução.
A cocontratante também se obriga a colaborar nas diligências a realizar junto da Entidade
responsável pelas Redes Públicas, com vista à resolução de eventuais problemas de abastecimento
ou funcionamento.
Deverá ser considerada a realização de pelo menos, três rotinas de manutenção preventiva por ano,
espaçadas de quatro em quatro meses (periodicidade quadrimestral).
Devem ser considerados incluídos, as peças e materiais abaixo indicados:
31
CADERNO DE ENCARGOS
41. Produtos e meios gerais de limpeza e desentupimento, desperdícios, vedantes.

42. Massas, produtos gerais de lubrificação, inibidores de corrosão e silicones
43. Parafusos, porcas, buchas, anilhas ou borrachas de vedação.
1.11.5 Rotinas Mínimas a executar

44. Hidrantes, aspersores, bocas de rega
45. Válvulas e electroválvulas
46. Dispositivos de utilização, com verificação de bom funcionamento e vedação
47. Ligação da rede aos dispositivos de utilização, (uniões, bichas flexíveis, com verificação da
boa vedação e conservação autoclismos, com verificação de funcionamento e afinação se necessário
48. Louças sanitárias, com verificação das condições de assentamento e fixação
49. Tampos de sanitas, com verificação do estado de conservação e eventual substituição
50. Caixa de visita, com verificação da selagem para evitar passagem de cheiros e limpeza se
necessário
51. Caixas de pavimento e ramais de ligação, com eventual limpeza
52. Sifões de lavatórios, de lava-loiças e de pavimento, com limpeza regular
53. Equipamento sanitário, (torneiras de vários tipos, porta-rolos, porta-piaçabas, toalheiros),
com substituição se necessário
54. Sistema de válvulas de segurança de termoacumuladores elétricos
55. Boca-de-incêndio inspeção do estado das roscas
56. Limpeza do fundo da cisterna de água
57. Esvaziar a câmara de armazenamento de óleos minerais sempre que:
58. Seja atingido 80% da sua capacidade de armazenamento
59. Quando se atinge metade da capacidade prevista para as lamas
60. No mínimo de 6 em 6 meses
61. Limpeza do filtro coalescente da câmara de armazenamento de óleos com jacto de água à
pressão (>4 bar; <10 bar)
62. Efetuar o arranque após limpeza da câmara de armazenamento de óleos minerais
63. Controlo visual da câmara de armazenamento de óleos minerais e caso necessário eliminar
objetos flutuantes
32
CADERNO DE ENCARGOS
64. Controlar os níveis de água a montante e jusante do filtro coalescente da câmara de

armazenamento de óleos minerais
65. Verificar a rede de rega
66. Verificar o funcionamento dos programadores a pilha, do programador geral, das bocas de
rega, dos pontos de drenagem, do sistema gota a gota
67. Manutenção dos aspersores e das electroválvulas
68. Verificar a Rede de águas – consumo
69. Manutenção dos termoacumuladores, torneiras temporizadas e caixa dos contadores
70. Verificar a rede de águas – incêndio
71. Verificar a funcionamento da central hidropressora, dos carreteis, localização da tomada
siamesa e das boca-de-incêndios (sistema de Bombeiros)
72. Verificar a rede de esgotos
73. Manutenção verificação e desobstruções das bocas de limpeza, descargas de emergência,
ralos de pinha, ralos de pavimento
74. Verificar a Rede de gás
75. Verificação do pré-sistema montado nos bares, do rearme das electroválvulas na caixa dos
contadores, da alimentação às caldeiras
76. Verificação de terras.
1.12 Instalações Elétricas Gerais; Quadros, Tomadas e Iluminação; Caminhos de Cabos, Caixas
e Calhas de Pavimento
1.12.1 Genérico
Todos os edifícios são dotados de instalações elétricas de baixa tensão dimensionadas de acordo
com as necessidades específicas de cada edifício de acordo com as regras técnicas em vigor, pelo
que cabe ao cocontratante verificar as suas características e especificidades de forma a proceder
à sua manutenção.
1.12.2 Âmbito

33
CADERNO DE ENCARGOS
A cocontratante obriga-se a manter em perfeitas condições de exploração, todos os circuitos de

distribuição por observação das condições de conservação dos mesmos, bem como dos diversos
aparelhos de utilização garantindo por sua conta o acesso às canalizações elétricas e aparelhos,
independentemente das condições em que se encontram estabelecidos; manter o bom estado de
conservação dos letreiros, nas suas componentes metálicas e plásticas, bem como a completa
funcionalidade da parte luminotécnica.
Resolverá ainda todos os problemas de falha de energia ou de deficiente fornecimento, com origem
na própria instalação. Quando as falhas de energia tiverem origem na rede pública, a cocontratante
obriga-se a estabelecer os contactos necessários com a Distribuidora, para a deteção e resolução
do problema.
A cocontratante obriga-se a estabelecer por sua conta, as condições de acesso a todas as armaduras
de iluminação, independentemente das condições e altura em que se encontrem instaladas.
Trata-se de uma manutenção do tipo não programada corretiva pelo que a definição de rotinas
periódicas não se aplica.
1.12.4.1 Na Instalação Elétrica em Geral, Tomadas e Caixas de Pavimento
77. Produtos e meios gerais de limpeza, desperdícios e óleos

78. Todos os acessórios e produtos necessários à manutenção dos sistemas como massas,
produtos de lubrificação, inibidores de corrosão, silicones, tintas para retoques pontuais porcas,
parafusos, anilhas e terminais
79. Fivelas, cintas e mangas para arrumação de cabos de energia em postos de trabalho.
1.12.4.2 Nos Sistemas de Iluminação
34
CADERNO DE ENCARGOS
80. LED's de sinalização de painéis de comando de iluminação

81. Lâmpadas, arrancadores, balastros, condensadores e transformadores para os diversos tipos
de armaduras.
1.12.4.3 Nos Quadros Elétricos
82. Etiquetas de identificação
1.12.5 Rotinas Mínimas a Executar

conservação, fixação e funcionamento, com limpeza, beneficiação ou reparação se necessário e
ainda a substituição de lâmpadas e elementos auxiliares, logo que se detete funcionamento
deficiente e antes do fim do tempo de vida útil, de:
1.12.5.1 Na Instalação Elétrica Geral, Tomadas e Caixas de Pavimento
83. Circuitos elétricos em geral

84. Circuitos de tomadas junto das secretárias
85. Células detetoras de movimento
86. Alimentação de equipamentos, nomeadamente fotocopiadoras e impressoras laser, que
entretanto tenham sido reposicionadas e que não deverão estar sobre os circuitos socorridos
87. Caixas de pavimento, com limpeza sempre que necessário
88. Intercomunicadores, com teste de funcionamento nos dois sentidos
89. Verificação das condições de ligação dos cabos de energia e dados.
1.12.5.2 Nos Sistemas de Iluminação
90. Lâmpadas, com substituição logo que se detete funcionamento deficiente e antes do fim do
tempo de vida útil, em todas as armaduras e sistemas de iluminação interior, armaduras localizadas
no exterior e painéis de comando de iluminação
35
CADERNO DE ENCARGOS
91. Equipamento auxiliar de armaduras, (balastros, arrancadores, condensadores e

transformadores), com substituição logo que se detetem indícios de avaria
92. Armaduras de emergência e blocos de saída, com verificação de bom funcionamento
93. Comando da iluminação normal, com verificação de atuação e interrupção nas betoneiras
94. Programação dos canais do programador horário da iluminação interior, normal e de vigília
95. By-pass de comando de iluminação
96. Programa e capacidade de comando, do interruptor programável
97. Estado dos refletores e difusores, com limpeza por recurso a produtos próprios, se
necessário.
1.12.5.3 Nos Quadros Elétricos
98. Interruptores diferenciais, com teste por atuação no botão de teste

99. Programadores horários, com teste de reserva de marcha por interrupção de alimentação
durante algum tempo
100. Descarregadores de sobretensão, com observação do estado e eventual substituição
101. Ligações terminais de cabos, barramentos e equipamentos de leitura, com verificação das
condições de aperto
102. Sinalizadores luminosos, com substituição de lâmpadas e LED fundidos
103. Etiquetas interiores e exteriores, com verificação do estado de conservação e fácil leitura
104. Condições gerais de limpeza, com recurso a escova própria e aspirador
105. Medição dos parâmetros seguintes com anotação do valor dos mesmos e tomadas de medidas
com vista à eventual correção de anomalias, no Quadro de Distribuição:
106. Correntes gerais, no barramento normal
107. Tensões simples, compostas e neutro-terra, no barramento normal
108. Corrente geral, no barramento assistido pelo UPS
109. Tensão simples, no barramento assistido pelo UPS
110. Carga de circuitos de equipamentos, impressoras, fotocopiadoras.
111. Carga de circuitos de grandes consumos, nomeadamente impressoras laser
112. Energia, no contador do fornecedor de energia
113. Resistência da terra de proteção (semestral), sem interrupção de funcionamento da
instalação, (não se verificando os valores regulamentares proceder à retificação da situação ou
comunicar o facto à Contraente público)
36
CADERNO DE ENCARGOS
114. Condutores com sobreaquecimento permanente, com eventual substituição.
1.13 Posto de Seccionamento e Transformação e Proteção Contra Descargas Atmosféricas –

Terra De Proteção
1.13.1 Genérico
Apenas alguns Edifícios do Tribunal têm Posto de Seccionamento e Transformação.
1.13.2 Âmbito
O trabalho será realizado por pessoal especializado na área de manutenção destes.

A cocontratante obriga-se a ter um técnico responsável pela exploração das instalações elétricas
(TRIE), em conformidade com a legislação do sector. Está incluído a responsabilidade por PT's e
suas redes, Grupo Gerador e rede de terras.
O TRIE deverá efetuar as comunicações devidas à DGEG ou ao organismo tutelado para o efeito, e
deverá entregar no prazo de 30 dias ao gestor do contrato e à DGAJ-DIE uma cópia do seu termo de
responsabilidade durante a vigência do contrato ou será aplicada penalização de acordo com a
cláusula 15ª.
Faz ainda parte desta prestação de serviços, a realização dos contactos com a EDP para estabelecer
o eventual corte de energia no período pretendido, para efeitos de conservação.
A cocontratante obriga-se a cumprir o estabelecido em legislação própria do setor, sendo no mínimo

2 visitas anuais com respectiva entrega de relatório, no prazo de 30 dias ou será aplicada
penalização de acordo com a cláusula 15ª.

37
CADERNO DE ENCARGOS
116. Massas, produtos gerais de lubrificação, inibidores de corrosão e tintas para retoques
117. Materiais e peças de substituição corrente, normalmente utilizadas nas inspeções normais
118. O estabelecido em lei própria do setor, sendo que no mínimo deverá ser realizada uma
operação de limpeza anual, com entrega de respetivo relatório, no prazo de 30 dias ou será
aplicada penalização de acordo com a cláusula 15ª.
1.14 Central de Alimentação de Energia de Emergência
1.14.1 Genérico
Este capítulo só se aplica ao Edifício Palácio da Justiça de Sintra.
1.14.1.1 Especificidades do Edifício Palácio da Justiça de Sintra
O Palácio da Justiça de Sintra dispõe de grupo motor/alternador de emergência acoplados sobre

suporte metálico, de 250kVA distribuídos por 2 quadros gerais de BT, destinado aos circuitos
essenciais, nomeadamente iluminação de circulação e informática; quadro elétrico de comando,
proteção e medida; bateria ácida de arranque, montada em caixa apropriada; cabos elétricos,
comando e terra; sistema de combustível com cisterna de 1000 litros, depósito diário, eletrobomba
de trasfega, bomba manual e circuitos de alarme de nível; sistema de arrefecimento e ventilação
do motor; sistema de escape englobando silencioso e condutas até à cobertura, apoios
antivibráticos e ligações flexíveis:
Motor Diesel, 4 tempos, 1500 RPM, arrefecido a água, lubrificado com óleo através de bombas;
quadro de controlo com: taquímetro, manómetro de óleo de lubrificação, termómetros para óleo
e água de refrigeração; conta-horas de funcionamento do grupo, botões de arranque e paragem do
grupo; sistema de alarme e segurança com sinalização ótica ou acústica contra: alta temperatura
do óleo de lubrificação ou água de refrigeração, abaixamento da pressão do óleo, falha de arranque,
sob velocidade, colmatagem do filtro do ar;
38
CADERNO DE ENCARGOS
Alternador trifásico com neutro de 400V entre fases e 231V entre fase e neutro, 50 Hz, 250 kVA /
200 kW, rotor da classe F, com sistema de alarme que sinaliza a falta de corrente de excitação.
1.14.2 Âmbito

A cocontratante obriga-se a garantir a disponibilidade permanente de funcionamento deste
equipamento, a controlar os níveis de reserva de combustível e a garantir o enchimento do
depósito, quando atingido o nível de alarme.
O contraente público suportará o custo do combustível, ao preço do mercado, e restantes despesas
de transporte apresentadas pelo distribuidor, devidamente documentadas, mas sem outros custos
administrativos.
Deverá ser considerada a realização de, pelo menos, quatro rotinas de manutenção preventiva por
ano, espaçadas de três em três meses, (periodicidade trimestral).

120. Massas, produtos gerais de lubrificação, inibidores de corrosão e tintas para retoques
121. Filtros de óleo, filtros de combustível e filtros de água e elementos associados a estes filtros
122. Materiais e peças de substituição corrente, normalmente utilizadas nas inspeções normais.

necessário, de:
39
CADERNO DE ENCARGOS
123. Arranque e funcionamento automático do grupo, em caso de falta de rede

124. Verificação do funcionamento do controlador digital do grupo
125. Tensão do alternador, com leitura e anotação de valores
126. Frequência do alternador, com leitura e anotação de valores
127. Verificação do teor das interferências rádio-elétricas
128. Estado das baterias, níveis de eletrólito e rendimento do carregador
129. Óleo do cárter, com verificação do nível, pressão e temperatura em funcionamento e
eventuais fugas
130. Fluido refrigerante, com verificação do nível, temperatura em funcionamento e eventuais
fugas
131. Tubagens gerais, com verificação do estado de conservação e eventual reparação ou
substituição do conjunto ou de componentes
132. Correias de transmissão, com verificação do estado de conservação e eventual substituição
133. Sistemas de escape, com verificação do estado de conservação e eventual reparação ou
substituição
134. Verificação do sistema de trasfega de combustível e seus alarmes com reposição imediata
(ou durante a semana decorrente), quando estiver abaixo do exigido
135. Revisão especial anual, incluindo os mesmos trabalhos da revisão normal, mais com a
substituição dos seguintes materiais:
a. Óleo do cárter do motor
b. Elementos dos filtros de ar
c. Elementos dos filtros de óleo
d. Elementos dos filtros de combustível
e. Elementos dos filtros de água
136. E efetuados os seguintes ensaios:
a. A 1/2 da plena carga durante meia hora
b. A 3/4 da plena carga durante meia hora
c. A plena carga durante uma hora
d. A 1,1 da plena carga durante uma hora
137. Verificar a recuperação da tensão e da frequência e do teor de harmónicas e interferências
rádio-elétricas na passagem de:
a. Vazio a 1/2 da plena carga
b. Vazio a 3/4 da plena carga
40
CADERNO DE ENCARGOS
c. Vazio a plena carga

d. De 1/2 a 3/4 da carga.
1.15 Equipamento de Alimentação Ininterrupta de Energia (UPS)
1.15.1 Genérico
O edifício está dotado de unidade de alimentação ininterrupta de energia, UPS de 30 kVA, 24 kW,
que serve os equipamentos informáticos principais, (Servidores, Routers, Modems), determinados
os equipamentos terminais, PC's, e ainda as Centrais de Segurança. Está equipado com bloco de
baterias ácidas de chumbo, seladas, para 10 minutos de autonomia.
A substituição de baterias em bloco, por períodos médios de três a quatro anos, tem-se apresentado
como uma solução capaz de garantir uma boa fiabilidade do sistema. A substituição bateria a
bateria, não se mostra nem eficaz nem económica, pelo facto da falha de um elemento implicar a
falha de todo o sistema e consequentemente obrigar a sucessivas substituições e deslocações
periódicas.
No Palácio da Justiça de Sintra, encontram-se instaladas três baterias de correção do fator potência
(QCFP 1,2,3).
1.15.2 Âmbito

A cocontratante obriga-se a colaborar com o Fornecedor do equipamento instalado ou com quem a
contraente público entender para que se celebre um contrato autónomo de manutenção preventiva
e curativa da UPS, de modo a garantir a sua operacionalidade permanente.
O contraente público obriga-se a contratar de modo que a manutenção da UPS, se sujeite a rotinas
de espaçamento não superior a seis meses.
41
CADERNO DE ENCARGOS
A substituição das baterias deverá ser feita em bloco, a cargo da contraente público, por períodos
que deverão rondar os três a quatro anos e deverão ter igual capacidade, autonomia e tecnologia
em relação às existentes.
Em cada visita semestral, para manutenção das baterias, será analisado o estado das baterias, de
modo a propor a sua substituição em grupo, para a visita de rotina próxima, se for caso disso, com
apresentação de relatório justificativo e sempre dependente do acordo da Entidade cocontratante.
A cocontrantante obriga-se a possuir uma base de dados sobre o histórico da unidade e baterias.
Deverá ser considerada a realização de, pelo menos, duas rotinas de manutenção preventiva por
ano, espaçadas de seis em seis meses, (periodicidade semestral).

Produtos e meios gerais de limpeza, desperdícios e óleos
Massas, produtos gerais de lubrificação e inibidores de corrosão.
Deverão ser efetuados todos os trabalhos, de verificação do bom estado de conservação e

funcionamento, de acordo com as recomendações do Fabricante do equipamento.
Além daquelas, deverão ser efetuados os trabalhos de verificação seguintes:
138. Tensão da rede
139. Tensão à saída da unidade
140. Carga suportada pelo equipamento
141. Estado das baterias
142. Temperatura interna do equipamento
143. Condições de ligação dos cabos de potência e eventual de comunicações
144. Simulação de corte de energia ao UPS
145. Atuação do interruptor de bypass do quadro elétrico de distribuição I painel socorrido
146. Verificação do funcionamento do relé varimétrico – QCFP.
42
CADERNO DE ENCARGOS
1.16 Sistema de Gestão Técnica
1.16.1 Genérico
Sistema de Gestão Técnica (SGT) que assegura o controlo de temperatura e funcionamento das
instalações de climatização, o comando dos diversos circuitos de iluminação e a gestão de alarmes
técnicos das instalações elétricas e mecânicas.
Este sistema apresenta diversos graus de capacidade em função do tamanho do edifício; dispõe de
computador (PC) e programa informático próprio com linguagem de programação por processo
gráfico (GPL) em ambiente Windows, associados a 5 Servidores periféricos de campo para receção
de informação e envio de ordens de atuação.
Com 1 janela, no mínimo, para cada piso - AVAC e quadro elétrico; possibilidade de simulação da
aplicação a elaborar; comando e sinalização de todos os pontos (set-points, comandos, entradas)
existentes no sistema; calendário de forma a elaborar rotinas horárias, diárias, semanais ou
mensais.
A operacionalidade do sistema é necessária para garantir o funcionamento automático da instalação
de ar condicionado e dos comandos de iluminação, que em caso de avaria do SGT, terão que passar
a ser comandados manualmente, situação que só será tolerável para o prazo de um dia.
Estes sistemas apresentam poucas avarias, mas podem perder a programação, por falta de energia
prolongada ou por outras razões.
O edifício dispõe de 48 painéis de gestão; 213 controladores e módulos de comando para os ventilo-
convetores; 5 Servidores e programa informático de supervisão e gráfico.
1.16.2 Âmbito da prestação de serviços de manutenção

43
CADERNO DE ENCARGOS
A cocontratante obriga-se a prestar um serviço de manutenção preventiva e curativa de modo a

garantir a operacionalidade do sistema de gestão técnica em permanente funcionamento.
Os parâmetros da gestão técnica serão fornecidos pela Contraente público.
Não aplicável.
1.16.4 Materiais Incluídos no Contrato
Não aplicável.

conservação, e funcionamento, com beneficiação ou reparação se necessário, de:
Atuação automática dos sistemas adectos à gestão técnica computorizada, de acordo com a
programação pré-estabelecida, nomeadamente:
147. Comando horário de atuação dos sistemas de climatização
148. Controlo de temperatura do sistema de climatização (sensores)
149. Comando dos diversos tipos de iluminação (sensores de movimento)
150. Comando de outros sistemas associados
151. Gestão de alarmes
152. Capacidade de comunicação via telefónica
Equipamento central informático, com verificação do estado de conservação do hardware.
Equipamento periférico, com verificação do estado de conservação e substituição se necessário.
Reprogramação do sistema, por falha de alimentação de energia ou outras razões
Atualização da calendarização anual de feriados nacionais e regionais, sempre que necessário
restantes rotinas de manutenção e verificação do software, de acordo com as recomendações da
Cocontratante instaladora.
Em cada visita, a Cocontratante verificará se se mantêm disponíveis os meios físicos e a
operacionalidade de comunicação com o computador central.
44
CADERNO DE ENCARGOS
1.17 Infraestruturas de Comunicações – Voz e Dados
1.17.1 Genérico
Nos edifícios estão instaladas infraestrutura de Comunicações do tipo Estruturado, para voz e dados,
certificada ponta a ponta.
Esta rede comporta Bastidores totalmente equipados com todos os equipamentos ativos de
comunicação e da plataforma informática (manutenção de equipamentos não incluído).
A conceção da rede e dos painéis do bastidor garantem uma adaptação fácil a mudanças ou aumento
de postos de trabalho.
Não são previsíveis avarias nestas instalações, mas aparecem, por vezes, problemas de interrupção
de comunicações por trilhagem de cabos junto dos pés das secretárias de trabalho.
1.17.2 Âmbito

objeto da prestação de serviços.
A cocontratante obriga-se a verificar o estado de conservação dos cabos nos locais de acesso aos
equipamentos, sobretudo a partir das caixas de pavimento ou outros locais que possam configurar
problemas. Obriga-se ainda, a solucionar de imediato, qualquer problema relacionado com a falha
das comunicações ou contactar os responsáveis pela falha detetada.
É interdito ao Cocontratante:
153. Alterar qualquer circuito de comunicações bem como interferir de qualquer modo no
hardware, software ou no sistema de comunicações
154. Intervenções, alterações ou reposicionamento dos equipamentos instalados nas redes e
respetivos suportes, designadamente nos bastidores e similares.
Deverá ser considerada a realização de pelo menos quatro rotinas de manutenção preventiva por
45
CADERNO DE ENCARGOS

156. Todos os acessórios e produtos necessários à manutenção dos sistemas como massas,
produtos de lubrificação, inibidores de corrosão, silicones, tintas para retoques pontuais porcas,
parafusos, anilhas e terminais
157. Fivelas, cintas e mangas para arrumação de cabos em postos de trabalho
158. Etiquetas de identificação.

159. Cabos informáticos e tomadas nas secretárias de trabalho, com verificação da organização
e boa arrumação
160. Cabos informáticos e tomadas nas caixas de atendimento, com verificação da organização e
arrumação e ainda da limpeza das caixas
161. Cablagem e do interior dos Bastidores, com verificação da organização, arrumação e limpeza
162. Estado geral de conservação das restantes infraestruturas físicas de comunicações
163. Repartidor Geral de Entrada, com arrumação e etiquetagem dos mesmos, se tiver havido
alteração de circuitos e limpeza regular
164. Verificação do funcionamento do sistema de comunicação.
1.18 Segurança: Instalações de Deteção de Incêndios, CO2, Gás e Intrusão
1.18.1 Genérico
Os edifícios possuem infraestruturas de segurança que abrangem a deteção e combate a incêndios,

deteção de CO2 e Gás, deteção de intrusão e roubo, entre outros. Dos quais se discriminam os
Sistemas Automáticos de Deteção de Incêndio (SADI), Extintores, Sistemas Automáticos de Deteção
46
CADERNO DE ENCARGOS
de Intrusão e Roubo (SADIR), Sistemas Automáticos de Controlo de Acessos (SACA), Botões de Pânico
(BP), Circuito Fechado de Televisão (CFTV), Pórticos detetores de metais.
1.18.2 Âmbito

A cocontratante tem por obrigação, manter o bom estado de conservação dos equipamentos, nas
suas componentes metálicas e plásticas, bem como a completa funcionalidade dos detetores,
sinalizadores, contactores e centrais de comando.
Deverá ser considerada a realização de, pelo menos, quatro rotinas de manutenção preventiva por
Após cada visita será elaborado um relatório sendo entregue ao gestor de contrato e à DGAJ-DIE no
prazo máximo de 30 dias após a execução da manutenção ou será aplicada penalização de acordo
com a cláusula 15ª.

165. Produtos e meios gerais de limpeza
166. Inibidores de corrosão, silicones e outros.

ainda a substituição de elementos de deteção e elementos auxiliares, logo que se detete
funcionamento deficiente e antes do fim do tempo de vida útil;
167. Programação, com verificação das horas de ligar/desligar (intrusão)
47
CADERNO DE ENCARGOS
168. Verificação do funcionamento das centrais

169. Verificação do corte dos elevadores por acionamento da Central de Deteção de Incêndios
170. Verificação do corte máquinas AVAC por acionamento da Central de Deteção de Incêndios
171. Verificação do corte das válvulas de gás por acionamento da central de Deteção de Incêndios
172. Verificação do funcionamento da ventilação dos estacionamentos por acionamento da
Central de Deteção de Incêndios
173. Verificação dos registos corta-fogo
174. Verificação da interligação da Central de deteção de gás com Central de Incêndios
175. Verificação do sistema de intrusão, central e sensores
176. Verificação do sistema de deteção de monóxido de carbono, interligação da Central com
sistema de ventilação dos estacionamentos
177. Verificação do sistema CCTV, gravação de imagens e camaras de filmar
178. Verificação do funcionamento dos Pórticos e Raquetes Detetores de metais.
1.19 Extintores
1.19.1 Genérico
Os edifícios são dotados de extintores com a finalidade de extinguir ou controlar incêndios em casos
de emergências.
Os extintores encontram-se, em regra, fixos à parede através de suportes metálicos e possuem
sinalização segundo normas técnicas e lei em vigor.
1.19.2 Âmbito

A cocontratante tem por obrigação, assegurar que os extintores são submetidos a manutenção e
carregamento de acordo com os requisitos da Norma NP 4413:2011, manter o bom estado de
conservação dos equipamentos, nas suas componentes metálicas e plásticas.
48
CADERNO DE ENCARGOS
Em conformidade com o ponto Rotinas Mínimas a Executar deste capítulo.

179. Produtos e meios gerais de limpeza
180. Inibidores de corrosão, silicones e outros
181. Materiais apropriados para recarregamento de extintores
182. Materiais e peças de substituição corrente, normalmente utilizadas nas inspeções normais.

necessário, de:
Verificações periódicas (trimestrais) aos equipamentos devendo ser verificado:
183. Se o extintor está no local adequado, visível, devidamente sinalizado e não tem o acesso
obstruído;
184. A etiqueta de manutenção se encontra legível, em bom estado de conservação e com a data
de manutenção válida;
185. As instruções de manuseamento, em língua portuguesa e de acordo com a EN 3-7, estão
visíveis, legíveis e não apresentam danos;
186. O estado externo geral do extintor se encontra em bom estado de conservação;
187. O selo não está violado;
188. Caso exista manómetro, se a posição do ponteiro do manómetro está na zona verde da escala
de leitura.
189. Devera-se proceder às medidas corretivas adequadas para solucionar as anomalias
detetadas, garantindo quando necessário a celebração dos respetivos procedimentos.
Verificações periódicas (anuais) aos equipamentos devendo ser efetuado:
190. O carregamento ou substituição dos extintores, caso o tempo de vida útil do agente extintor
tenha sido excedido ou o seu estado o justifique ou que, por qualquer razão, tenham sido parcial
ou totalmente descarregados.
49
CADERNO DE ENCARGOS
191. Relatórios estipulados na Norma NP 4413:2011, sendo entregues ao gestor de contrato e à

DGAJ-DIE no prazo máximo de 30 dias após a execução da manutenção ou será aplicada
penalização de acordo com a cláusula 15ª.
1.20 Ascensores
1.20.1 Genérico
O contraente público celebrou contrato de manutenção dos ascensores com EMIE, em conformidade
com a legislação em vigor.
1.20.2 Especificações
Incluem-se nos serviços de manutenção a prestar pela cocontratante os seguintes:

192. Inspeção visual do estado geral dos equipamentos
193. Alimentação elétrica ao quadro que alimenta ou distribui energia elétrica aos ascensores.
194. Comunicação, à EMIE contratada, das anomalias ou problemas detetados no funcionamento
dos ascensores.
195. Chamada para intervenção da EMIE, em caso de necessidade.
196. Desencarceramento simples pela utilização da chave, ou colocação do ascensor no piso de
saída.
197. Permanência dos manuais, livro de manutenção e outros documentos relativos, na casa das
Máquinas.
1.20.3 Periodicidade das Visitas de Rotina
Em conformidade com o ponto Rotinas Mínimas a Executar deste capítulo.

198. Produtos e meios gerais de limpeza, desperdícios
50
CADERNO DE ENCARGOS
199. Lâmpadas no interior da cabine.
200. Verificação periódica mensal de possíveis infiltrações na casa das máquinas e caixa do poço
dos ascensores
201. Limpeza do poço, caixa, cobertura da cabina e casa das máquinas, uma vez por ano ou
sempre que se justifique.
1.21 Instalações de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado
1.21.1 Genérico
202. Sistemas de AVAC - Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.
1.21.2 Especificações

A cocontratante obriga-se a prestar um serviço de manutenção preventiva de modo a garantir a boa
e adequada funcionalidade das redes e dos equipamentos de AVAC, estabelecendo por meios
próprios o acesso àqueles equipamentos, independentemente do modo e local onde se encontram
instalados.
O cocotratante terá (ou subcontratará) um TIM com classe adequada à potência térmica instalada
em cada edifício, e o mesmo deverá entregar ao gestor do contrato e à DGAJ-DIE, um termo de
responsabilidade para todos os edifícios abrangidos do contrato, no prazo de 30 dias ou será
aplicada penalização de acordo com a cláusula 15ª.
O TIM deve estar disponível para responder às solicitações da entidade adquirente e realizar todas
as obrigações legais de reporte de informação às entidades competentes, conforme a legislação em
vigor.
O TIM efectuará a comunicação dos gases fluorados ao organismo competente, cumprindo a
legislação em vigor.
51
CADERNO DE ENCARGOS
A cocontratante obriga-se ainda a ajustar as condições de conforto interior às condições

climatéricas exteriores, ao longo das estações do ano e a regularizar a programação horária de
Verão e Inverno.
A cocontratante deverá proceder aos tratamentos químicos dos sistemas de águas e providenciar
pelos tratamentos bacteriológicos dos equipamentos, com o apoio de técnicos especialistas. Os
procedimentos, métodos de controlo e monitorização de incrustações, corrosão e controlo
microbiológico, devem decorrer da apresentação do programa, conforme indicado nas funções do
Responsável de Operações, de controlo de risco de infeção por Legionella Pneumophila, associado
às instalações de transferências de massa de água, nas instalações e definir a componente técnica
do serviço a prestar, no prazo de 30 dias, após a assinatura do Contrato.
Relativamente ao sistema de gestão técnica computorizada, instalada no Edifício Palácio de Justiça
de Sintra, a cocontratante obriga-se a operar com o sistemas instalado, ou a contactar com a
entidade instaladora do mesmo, não podendo invocar dificuldades de prestação do seu serviço,
devido à existência do mesmo, falta de informação ou formação para a sua operação.
Relativamente aos Chiller’s instalados, a cocontratante obriga-se a realizar todos os serviços de
manutenção preventiva prescritos no manual do fabricante e inspeções de fugas.
As anomalias no sistema de ventilação e ar condicionado, sobretudo nas épocas mais quentes ou
mais frias do ano, podem dar origem a reclamações por parte do público e dos funcionários, exigindo
disponibilidade imediata da cocontratante para resolução do problema.
Os sistemas de climatização das salas técnicas de equipamentos devem apresentar condições de
funcionalidade permanente.
As rotinas de manutenção, compreendem três escalões de intervenção, com rotinas específicas

mínimas e obrigatórias para cada um e estão distribuídas de acordo com o calendário meteorológico
anual e não com o calendário civil.
O número de intervenções de cada Escalão, por cada ano meteorológico são as seguintes:
203. 1° Escalão: Oito rotinas de manutenção regular por ano
204. 2° Escalão: Quatro rotinas de manutenção regular por ano
205. 3° Escalão: Duas rotinas de manutenção específica por ano
52
CADERNO DE ENCARGOS
Para a realização dos serviços relacionados com os Chiller’s, deverá ser considerada a realização
de pelo menos duas rotinas de manutenção preventiva por ano, espaçadas de seis em seis meses,
(periodicidade semestral).
A cada intervenção de 2º e 3º escalão deverá ser elaborada uma folha de obra e relatório com
discrição da intervenção realizada, eventuais avarias e orçamento de reparações que não estejam
incluídas no contrato. Estes documentos deverão ser entregues ao gestor do contrato e à DGAJ-DIE
no prazo de 30 dias. As rotinas de 2º escalão não poderão ocorrer com distanciamentos superiores
a 120 dias, em cada edifício. O não cumprimentos da calendarização aqui referida dará origem a
uma penalização conforme a Cláusula 15ª.

206. Consumíveis em geral:
a. Produtos e meios gerais de limpeza e higienização, desperdícios e óleos
b. Massas e produtos gerais de lubrificação, inibidores de corrosão, silicones
c. Tinta primária e esmalte para retoques
d. Produtos e reagentes químicos para sistemas de tratamento de águas, tratamentos
bacteriológicos dos equipamentos, análises físico-químicas e microbiológicas de controlo dos
programas de tratamento.
207. Peças e outros materiais:
a. Acessórios de refrigeração (porcas, parafusos, casquilhos)
b. Forras exteriores de condutas (alumínio, chapa galvanizada ou outro tipo de acabamento)
208. Consumíveis de UTAS, ventiladores e circuitos:
a. Filtros e pré-filtros de ar para: UTAS, ventiladores e ventilo-convectores – substituição anual
(*)
209. Material elétrico de quadros:
a. Fusíveis de todos os tipos incluindo de alto poder de corte, bases de fusíveis de comando
b. Lâmpadas sinalizadoras, leds e componentes associados, "displays" de controladores
(*) Considera-se a substituição integral dos filtros de ar e não apenas a manta filtrante. Só serão
aceites filtros fornecidos e certificados por fabricante especializado. Para as unidades interiores do
tipo split serão fornecidos filtros do fabricante destes equipamentos.
53
CADERNO DE ENCARGOS
210. Deverão ser efetuados os trabalhos mínimos seguintes, de verificação do bom estado de
conservação, fixação e funcionamento, com limpeza, beneficiação ou reparação se necessário,
anotação de grandezas termodinâmicas e ainda a substituição de consumíveis, peças e materiais,
logo que se detete funcionamento deficiente e antes do fim do seu tempo de vida útil.
211. Relativamente aos Chiller’s instalados, a cocontratante deverá estabelecer as rotinas de
forma a realizar todos os serviços de manutenção preventiva prescritos no manual do fabricante e
inspeções de fugas.
1.21.5.1 Rotinas mínimas a executar no 1° Escalão
1.21.5.1.1 No espaço de trabalho
212. Temperatura média ambiente zonas de trabalho, com anotação desta

213. Temperatura exterior, com anotação
214. Anotação das eventuais queixas de deficiente funcionamento
215. Caudais de ar, com verificação geral e regulação sempre que se justifique ou seja solicitado
pelos utilizadores.
1.21.5.1.2 Nos equipamentos e de acordo com as características de cada um
216. Reposição de funcionamento de todos os equipamentos, quando parados por disparos

intempestivos
217. Termostatos e humidostatos, com verificação ou ajuste dos valores de regulação
218. Equipamentos de medida disponíveis, com leitura das temperaturas e pressões
219. Correias de transmissão, com verificação do estado de tensão e substituição quando
necessário
220. Tubagens de refrigerante, com verificação de vestígios de óleo
221. Chumaceiras, com lubrificação se necessário
222. Tabuleiros de condensados, com verificação da limpeza dos tubos de drenagem
223. Filtros de ar, com limpeza obrigatória.
54
CADERNO DE ENCARGOS
1.21.5.2 Rotinas mínimas a executar no 2º Escalão
conservação, fixação e funcionamento, com limpeza, beneficiação ou reparação se necessário,
anotação de grandezas termodinâmicas e ainda a substituição de consumíveis, peças e materiais,
logo que se detete funcionamento deficiente e antes do fim do seu tempo de vida útil.
225. Deve considerar-se que o 2º Escalão inclui automaticamente todas as verificações do 1º
Escalão.
1.21.5.2.1 Nas unidades de tratamento de ar, de expansão direta
226. Temperatura do ar à entrada (retorno), com medição e registo

227. Temperaturas do ar à saída (insuflação), com medição e registo
228. Termostatos, com verificação ou ajuste dos valores de regulação
229. Auscultação de ruídos e trepidações anormais
230. Uniões da tubagem de fluido refrigerante, com reaperto daquelas se necessário
231. Caudal de ar, com medição por sonda de conduta
232. Ligações da tubagem de condensados, com verificação da boa vedação e escoamento
233. Interior da caixa de ventilação, pás da roda e turbina, com limpeza se necessário
234. Polies, com verificação do alinhamento e aperto
235. Tubagem de condensados, com verificação do estado da tubagem e condições de
escoamento
236. Lubrificação de chumaceiras ou rolamentos
237. Alhetas da serpentina de frio e/ou calor, com limpeza e tratamento bacteriológico, quando
necessário
238. Tabuleiro de condensados, com verificação da limpeza e tratamento bacteriológico, quando
necessário
239. Filtros de ar, com lavagem, (substituição obrigatória mínima, uma vez por ano e antes do
fim do tempo de vida útil).
1.21.5.2.2 Nas unidades de tratamento de ar, a água
55
CADERNO DE ENCARGOS
240. Temperatura do ar à entrada (retorno), com medição e registo

241. Temperaturas do ar à saída (insuflação), com medição e registo
242. Termostato de frio e calor, e humidostatos, com verificação ou ajuste do valor de regulação
243. Pressóstatos diferenciais e interruptores de caudal, (se existirem), com limpeza e afinação
244. Termostato de segurança da resistência elétrica, (se existir), com verificação da atuação
caudal de ar, com medição por sonda de conduta
246. Válvula de 3 vias de frio e calor, com teste manual de atuação
247. Válvula de secionamento, regulação e by-pass, com manobra para garantia de
funcionamento das mesmas
248. Bateria elétrica, com verificação da limpeza, garantia de funcionamento por leitura da
resistência elétrica (ohm), aperto dos bornes elétricos e condições de isolamento à massa
249. Correias de transmissão, com ajuste da tensão e substituição, sempre que necessário e antes
do fim do tempo de vida útil
250. Polies, com verificação do alinhamento e aperto
escoamento
253. Alhetas de serpentina de frio e/ou calor, com limpeza e tratamento bacteriológico, quando
necessário
254. Tabuleiro de condensados, com verificação da limpeza e tratamento bacteriológico, quando
necessário
255. Filtros de ar, com lavagem, (substituição obrigatória mínima, uma vez por ano e antes do
fim do tempo de vida útil).
1.21.5.2.3 Nas Unidades Exteriores, (tipo Split)
256. Pressão de aspiração, com medição (sem perda de gás).

257. Anualmente pressão de descarga, com medição (sem perda de gás)
258. Anualmente medição das intensidades da corrente absorvida
259. Ventiladores, com verificação de funcionamento correto
260. Auscultação de ruídos e vibrações anormais
261. Serpentina e pás dos ventiladores, com limpeza sempre que necessário
56
CADERNO DE ENCARGOS
262. Ligações da tubagem, com eventual reaperto

263. Tabuleiro ou tina de condensados, com eventual lavagem
1.21.5.2.4 Nos ventiladores de ar novo, extração e termo-ventiladores

265. Pressóstatos diferenciais e interruptores de caudal, (se existirem), com limpeza e afinação
caudal de ar, com medição por sonda de conduta
266. Bateria elétrica, com verificação da limpeza, garantia de funcionamento por leitura da
resistência elétrica (ohm), aperto dos bornes elétricos e condições de isolamento à massa
267. Correias de transmissão, com ajuste da tensão e substituição, sempre que necessário e antes
do fim do tempo de vida útil
268. Polies, com verificação de alinhamento e aperto
269. Lubrificação de chumaceiras
270. Filtros de ar, quando existirem, com lavagem, (substituição obrigatória mínima, uma vez
por ano e antes do fim do tempo de vida útil).
1.21.5.2.5 Nos ventilo-convectores
271. Termostato de frio e calor, com verificação ou ajuste do valor de regulação

272. Disponibilidade de arrefecimento e aquecimento, por atuação no comutador e termóstato
273. Válvulas e sistema de controlo, com teste manual de funcionamento e atuação bateria
elétrica, com verificação da limpeza e aperto dos bornes de ligação
274. Grelha de insuflação, com limpeza
275. Serpentina, com purga ligeira
escoamento
278. Alhetas de serpentina de frio e/ou calor, com limpeza e tratamento bacteriológico, quando
necessário
279. Filtros de ar, quando existirem, com lavagem, (substituição obrigatória mínima, uma vez
por ano e antes do fim do tempo de vida útil).
57
CADERNO DE ENCARGOS
1.21.5.2.6 Nos grupos refrigeradores de água (chillers)
280. Temperatura da água à entrada e saída, com leitura e registo

281. Pressões de gás, na aspiração e descarga, com leitura e registo
282. Serpentina do condensador, com eventual limpeza
283. Sistema de controlo de pressões e temperatura, com verificação de actuação
284. Isolamento das tubagens e evaporador, com reparação se necessário
285. Juntas e ligações, com verificação de fugas de água
286. Uniões da tubagem de gás, com verificação de eventuais fugas e reaperto de juntas
287. Quadro elétrico, com verificação de funcionamento de todo o equipamento
288. Medição das intensidades da corrente absorvida.
1.21.5.2.7 Nos grupos eletrobombas:
289. Auscultação de ruídos e vibrações anormais

290. Funcionamento da bomba, com observação das pressões a montante e jusante
291. Corrente absorvida, com medição e anotação da intensidade e verificação da proteção
térmica.
292. Manobra de válvulas, para garantia de funcionamento das mesmas
293. União flexível, com verificação do alinhamento e substituição se necessário
294. Lubrificar chumaceiras, se existirem
295. Bucins e empanques, com reaperto ou substituição se necessário
296. Verificar e reparar pontos de condução por rotura do isolamento
297. Nos circuitos gerais de refrigerantes frigoríficos:
298. Linhas de refrigerante, com verificação e reparação de isolamentos danificados ou
ressequido
299. Fugas de gás, com observação e eliminação das mesmas se existirem.
1.21.5.2.8 Nos circuitos hidráulicos gerais:
300. Verificação geral do isolamento térmico e barreira de vapor

301. Observação geral de termómetros e pressóstatos, com medição e anotação das grandezas
302. Vaso de expansão e válvula de segurança, com verificação de funcionamento
58
CADERNO DE ENCARGOS
303. Válvulas em geral, com manobra para garantia de funcionamento das mesmas uniões
flexíveis, com verificação do alinhamento
304. Condutores com sobreaquecimento permanente, com eventual substituição.
1.21.5.2.9 Nos sistemas de tratamento de água
305. Análise físico-química de controlo dos programas de tratamento de corrosão e incrustação,

com elaboração e apresentação de relatório em todos os semestres
306. Monitorização dos programas de controlo microbiológico, com elaboração e apresentação de
relatório em todos os semestres.
307. Verificação do funcionamento dos equipamentos de tratamento de águas
308. Acerto de dosagens de aditivos químicos e reposição das soluções.
1.21.5.3 Rotinas mínimas a executar no 3º Escalão
ainda a substituição de consumíveis, peças e materiais, logo que se detete funcionamento
deficiente e antes do fim do seu tempo de vida útil.
310. Descrevem-se os trabalhos incluídos no 3º Escalão, a executar nas respetivas intervenções:
1.21.5.3.1 Nos espaços de trabalho:
311. Grelhas e difusores de distribuição de ar, com limpeza obrigatória

312. Nas unidades de tratamento de ar, unidades interiores de splits, ventiladores e termo-
ventiladores
313. Pontos de corrosão, com reparação e posterior pintura
314. Ligações flexíveis, verificar fugas de ar ou deterioração, com reparação
315. Sistema de fecho da caixa, com verificação e colmatação de fugas
316. Interior da caixa de ventilação, pás da roda e turbina, com limpeza quando necessário e
obrigatoriamente uma vez por ano
59
CADERNO DE ENCARGOS
1.21.5.3.2 Nas unidades exteriores – tipo Split
1.21.5.3.3 Nas unidades condensadoras de ar:
318. Pontos de corrosão na estrutura envolvente, com reparação e pintura
1.21.5.3.4 Nos ventilo-convetores:

320. Chassis interior, limpeza geral
321. Pás e voluta dos ventiladores, com aspiração e limpeza geral se necessário e
obrigatoriamente uma vez por ano
1.21.5.3.5 Nos grupos refrigeradores de água (chillers):

322. Pontos de corrosão em toda a estrutura, com reparação e pintura
323. Estruturas de apoio, com verificação de alinhamentos e resiliência de borrachas
324. Isolamentos térmicos, com verificação, reparação e substituição de isolamentos, se
necessário.
1.21.5.3.6 Nos grupos eletrobombas e circuitos hidráulicos:
325. Pontos de corrosão em toda a extensão de tubagem, com reparação e pintura

326. Uniões flexíveis, com verificação do alinhamento e substituição se necessário
327. Verificar enchimento da instalação, sem perda de água.
1.21.5.3.7 Na caldeira
328. Pontos de corrosão em toda a estrutura, com reparação e pintura

329. Queimadores mecânicos, com observação geral e beneficiação, (anual)
330. Queimadores atmosféricos, com observação geral e beneficiação, (anual)
60
CADERNO DE ENCARGOS
331. Cordão isolante da porta, com observação de conservação e eventual substituição limpeza
interior das caldeiras e chaminés, com sopragem geral (anual)
332. Rede de combustível, com substituição de filtros.
1.21.5.3.8 Nos quadros elétricos
333. Limpeza e despoeiramento geral

334. Reaperto das ligações principais
335. Condições gerais de limpeza, com recurso a escova própria e aspirador
336. Ligações terminais de cabos, barramentos e equipamentos de leitura de grandezas elétricas,
com verificação das condições de aperto
ANEXOS AO CE:
1) ANEXO AO CE 1 – DESCRIÇÃO DOS EDIFÍCIOS

2) ANEXO AO CE 2 – MAPA DE PERIODICIDADE DE ROTINAS
3) ANEXO AO CE 3 – MAPA DE EQUIPAMENTOS DE AVAC
61

CE - Manutenção Edifícios Lisboa Oeste 2020-2023

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Edoc-300.10.

MANUTENÇÃO, ASSISTÊNCIA E GESTÃO TÉCNICA AOS

3. No caso de existirem divergências entre os vários documentos referidos no número anterior,

indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias

d) Implementar as medidas técnicas e organizativas para proteger os dados contra

1 Disposições Técnicas Gerais

1.1 Descrição dos edifícios

1.2 Prestação de serviços

1.2.1 Manutenção Preventiva, Preditiva e Corretiva

A prestação de serviço consiste em assegurar a Operação e Manutenção Preventiva, Preditiva e

 Estabelecer regras técnicas de intervenção por forma a rentabilizar o funcionamento das

1.2.2 Equipa Técnica Permanente e Responsável de Operações

1.2.3 Documentos de análise

Competirá à Direção-Geral da Administração da Justiça fazer a análise, em articulação com o Gestor

1.2.4 Remoção de resíduos

1.2.5 Arquivo técnico

O arquivo técnico das instalações e equipamentos dos edifícios do Tribunal, designadamente,

1.3 Elementos da Prestação De Serviços

Todas as operações de manutenção serão executadas por pessoas qualificadas e especializadas.

1.3.1 Responsável de Operações

A prestação de serviços de manutenção, de assistência e gestão técnica e o desempenho da equipa

O Responsável de Operações representa a cocontratante na execução do Contrato, com a qual

1.3.2 Equipa Técnica Permanente

1.4 Rotinas Periódicas de Manutenção e de Assistência ao Funcionamento

1.4.1 Equipamentos e Infraestruturas

O cocontratante deverá apresentar mapas de periodicidade de execução de rotinas para as

 Redes de Águas: Regas, Consumos e de Incêndios; Dispositivos de Utilização: Equipamentos

Nas Disposições Técnicas, são descritas as diversas rotinas de manutenção e respetivas

1.4.3 Listagem de Tarefas (LT)

1.4.4 Planos de Manutenção Preventiva (PMP)

O cocontratante deverá elaborar e submeter para aprovação da entidade adquirente os Planos de

1.4.5 Comunicação de Anomalias

O cocontratante obriga-se a definir os materiais e peças de substituição corrente necessários aos

1.4.6 Levantamento das Infraestruturas (LI)

1.4.7 Relatório de Diagnóstico (RD)

1.5 Listas de consumíveis, materiais e peças de substituição corrente

O cocontratante obriga-se a definir os materiais e peças de substituição corrente necessários aos

1.6 Infraestruturas incluídas na prestação de serviços

I.Construção Civil e Arquitetura, Carpintarias, Serralharias e Redes de Águas, de Esgotos e Gás

 Coberturas e fachadas (incluindo janelas e envidraçados)

II.Instalações e Equipamentos Elétricos

 Instalações elétricas gerais

III.Gestão Técnica Centralizada

IV.Instalações Mecânicas e de Climatização

 Sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado – AVAC

1.7 Equipamentos Excluídos no Contrato

1.8 Coberturas e fachadas

Incluem-se todas as intervenções necessárias ao permanente e bom funcionamento das instalações

1.8.3 Periodicidade Mínima das Visitas de Rotina

1.8.4 Materiais Incluídos

1.8.5 Rotinas Mínimas a executar

Deverão ser efetuados os trabalhos mínimos seguintes, de verificação do bom estado de

1.9 Tetos, Pavimentos, Mobiliário Fixo, Divisórias, Guardas e Corrimãos

Incluem-se todas as intervenções necessárias ao permanente e bom funcionamento das instalações,

1.9.3 Periodicidade mínima das visitas de rotina

1.9.4 Materiais incluídos

Devem ser considerados incluídos no Contrato, as peças e materiais abaixo indicados:

1.9.5 Rotinas mínimas a executar

Deverão ser efetuados os trabalhos mínimos seguintes, de verificação do bom estado de

1.10 Portas, Janelas, Cancelas e Portões

Incluem-se todas as intervenções necessárias ao permanente e bom funcionamento das instalações

1.10.3 Periodicidade mínima das visitas de rotina

1.10.4 Materiais incluídos no Contrato