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Vitiligo

O que é?

Doença exclusivamente da pele (ou seja, não afeta outras partes do organismo), que ocorre em 1% da população.
Em 30% dos casos, há ocorrência em familiares. Não sabe-se ainda a causa exata, mas existem algumas
certezas: algumas pessoas que apresentam vitiligo já nascem com genes que propiciam uma maior chance de
desenvolver a doença (HLA-DR4, HLA-B13 e HLA-B35); outro fato que notamos pela nossa experiência é que
muitas pessoas desenvolvem este problema sempre após uma tristeza, dificuldade ou trauma emocional, sendo
este fato por último relatado, assim como outras diversas explicações apenas teorias.

Características

Caracteriza-se por manchas brancas bem delimitadas que podem atingir qualquer parte da pele, porém com
preferência pelas áreas de traumas (cotovelos, joelhos), punhos, dorso das mãos, dedos, órgãos genitais, pernas
e área ao redor dos olhos.

Tratamento

Atualmente existem muitas opções eficazes de tratamento. Apesar de ser um tratamento lento e longo na maioria
dos casos, algumas vezes observamos um caso com melhora rápida e pigmentação total da pele. Algumas áreas,
como o dorso das mãos, são mais resistentes e ás vezes as últimas a pigmentar (voltar a cor da pele ao normal).
Pode ser tratado de diversas maneiras, porém o tratamento que apresenta maiores resultados é através de um
aparelho chamado PUVA (Psoraleno UVA). O PUVA é uma máquina revestida de lâmpadas especiais (não é
máquina de bronzeamento) que emite radiações do tipo UVA, estimulando o melanócito a produzir melanina
(pigmento da pele),trazendo de volta a coloração normal da pele. Para áreas resistentes, de difícil tratamento,
existe uma cirurgia que promove excelentes resultados, sendo realizada da seguinte maneira; através da própria
pele normal do paciente faz se uma raspagem e uma“papa” que é colocada na pele branca(após preparada para
receber estas células), ocorrendo pigmentação completa na maioria dos casos, da pele após alguns meses.
Em alguns raros casos o vitiligo não melhora com o PUVA, luz solar e nenhum tratamento, então pode ser feita
uma despigmentação total da pele (como dizem foi feito com o cantor Michel Jackson).
Em nossa clínica temos tido resultados excelentes com estes e outros métodos (veja quadro ao lado), sendo estes
considerados os tratamentos mais avançados em todo mundo.
Se você que esta lendo esta matéria apresenta vitiligo e não tinha conhecimento destes dados, procure um
dermatologista para livrar-se deste problema que apesar de estético, tanto incomoda. Se você não apresenta esta
doença, apenas informe aquele parente ou conhecido que o tem, que você estará fazendo uma boa ação.

Tratamentos existentes

1.Camuflagem: quando o paciente apresenta-se angustiado ou ansioso pode ser feito uma camuflagem aliviando
o stress do paciente.

2. Pomadas, loções e cremes (corticóides, protetores solares, psoralênicos): estes métodos são eficazes em
pequenas áreas, porém demorados sendo que na maioria dos casos os pacientes devem expor-se ao sol. É
principalmente usado em crianças.

3. PUVA: explicado acima, sem dúvida um dos melhores tratamentos quando o vitiligo é responsivo à luz.

4. Minienxerto: também explicado acima, excelente para áreas resistentes a todos outros tratamentos.

5. Despigmentação: quando o vitiligo atingiu áreas maiores que 50% e não melhora com o PUVA e outros
métodos utilizam uma substância chamada hidroquinona para clarear toda a pele. O inconveniente deste método é
que o doente deverá evitar sol e luz forte para sempre.

6. Psicológico: quando o doente apresentar história de desencadeamento da doença após trauma emocional.
Herpes

O QUE É HERPES?

O herpes simples é uma doença causada por vírus, que atinge boa parte da população, e apresenta-se sob as
formas de herpes labial ou herpes genital.
Após o contágio, o vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar reativações periódicas.
O herpes não tem cura. Mas pode ser controlado, se tratado corretamente.

HERPES LABIAL

O herpes labial é uma infecção causada por vírus, ocorrendo por vezes, em episódios periódicos.
A infecção se divide em quatro estágios:

1 - o lábio arde e coca;


2 - inicia-se um pequeno inchaço formando bolhas freqüentemente dolorosas;
3 - as bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando ferida com secreção. Neste estágio, o vírus pode ser
transmitido a outras pessoas com muita facilidade;
4 - a ferida seca e sara; formam-se cascas e ocorre a cicatrização.

Estas lesões reaparecem, com freqüência variável de indivíduo para indivíduo.


O vírus pode infectar outras partes do corpo, se tocadas logo após o contato com a ferida labial. Se, por exemplo,
após tocar a ferida do herpes labial, a pessoa tocar os olhos, pode provocar uma infecção grave, como a formação
de Úlceras na parte transparente do olho (córnea).

A transmissão
Durante a infecção pelo herpes labial, o beijo é um importante meio de transmissão do vírus. Se uma pessoa
infectada beija outra durante episódio de infecção, a transmissão torna-se possível. E assim que geralmente as
crianças adquirem a primeira infecção pelo herpes. Ao ser beijada pela mãe ou qualquer outra pessoa que
apresente a infecção (principalmente no 30 estágio), a criança pode contrair o vírus. Assim, é necessário
identificam corretamente o herpes, que comumente confunde-se com outras enfermidades.

Cuidados
Os cuidados com o herpes são importantes tanto para quem o tem quanto para outras pessoas, a fim de evitar a
transmissão. Ao identificar infecção, lave sempre as mãos, após tocá-la. Não toque seus olhos, não beije. Evite
furar as bolhas e arrancar as crostas das feridas.
Quando houver exposição prolongada ao sol é recomendável utilizar protetor solar nos lábios, que contenha filtro
anti UV-A e anti UV-B.

HERPES GENITAL

O herpes genital é outro tipo de infecção causada pelo vírus do herpes simples e é considerado, dentre as
doenças sexualmente transmissíveis, o de mais rápido crescimento numérico.
Um número considerável de pessoas no Brasil têm herpes genital e, a cada ano, muitos homens e mulheres, a
maioria entre 18 e 35 anos, poderão contrair esta infecção.

A transmissão
A forma inicial de transmissão é através de relação sexual com pessoa que esteja com herpes genital em
atividade. As manifestações são mais graves na primeira infecção e aparecem poucos dias após o contato sexual.
Inicialmente costumam ocorrer também, febre e aumento de gânglios. Agravam-se por volta do terceiro dia,
formando-se bolhas, que se transformam em úlceras muito dolorosas A doença aguda pode durar de 2 a 4
semanas. Após esta primeira infecção, o herpes pode reaparecer nos órgãos genitais.

Cuidados
Ao suspeitar de herpes genital, na presença de lesões, não tenha contato sexual. Caso ocorra, use sempre
preservativo.

QUANDO O EPISÓDIO DO HERPES PODE REAPARECER?


Gripe, quadro febril, menstruação, transtorno emocional, “stress”, traumatismo, mudança de altitude e exposição
ao sol, principalmente no verão, são fatores desencadeantes conhecidos, variando de pessoa para pessoa. Uma
vez reativado, o vírus que estava “quieto” volta do nervo para a mucosa e para a pele, reaparecendo a infecção
pelo herpes

Ceratose actínica (ceratose solar)

O que é?

As ceratoses actínicas são lesões que surgem nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do
efeito acumulativo da radiação ultra-violeta do sol sobre a pele durante toda a vida. As pessoas de pele clara e
idade avançada são mais afetadas. A doença não é, entretanto, privilégio de idosos, aparecendo também em
pessoas de meia idade que se expuseram de forma intensa e repetida ao sol.

As ceratoses solares estão incluídas entre as dermatoses pré-malignas pois podem, eventualmente, se
transformar em um câncer da pele.

Manifestações clínicas

As lesões aparecem principalmente na face, couro cabeludo (homens calvos) e dorso dos braços e das
mãos. Podem ter vários aspectos: avermelhadas e descamativas, manchas de cor escura discretamente
elevadas e rugosas ou lesões ásperas, bastante elevadas e endurecidas.

O número de lesões varia muito podendo ser desde lesão única até áreas de pele completamente recobertas por
ceratoses. As escamas endurecidas que recobrem as ceratoses podem se soltar devido a traumatismos mas
voltam a se formar.

Quando ocorre a transformação em câncer da pele, as ceratoses tornam-se mais elevadas, pode haver
vermelhidão na sua base e sangram com facilidade a pequenos traumatismos.

Tratamento

Devido ao fato de serem lesões pré-cancerosas as ceratoses actínicas devem ser tratadas. O tratamento é feito
através da destruição das ceratoses pela cauterização química, eletrocoagulação ou crioterapia com nitrogênio
líquido, devendo ser realizado por um médico dermatologista após a avaliação de cada caso.

Melanoma maligno

O que é?

O melanoma maligno é o câncer da pele de pior prognóstico. É um tumor muito grave devido ao seu alto potencial
de produzir metástases enviando células tumorais para outros órgãos, onde se desenvolvem. Origina-se dos
melanócitos, células que produzem o pigmento que dá a cor da pele. Pode se originar da pele sã ou de lesões
pigmentadas pré-existentes, os nevos pigmentados ("sinais" escuros).
Muito mais frequente em pessoas de pele clara, fototipos I ou II, o melanoma pode surgir em área de pele não
exposta ao sol porém, o maior número de lesões aparece nas áreas da pele que ficam expostas à radiação solar.

Manifestações clínicas

O melanoma inicia-se como uma lesão escura que aumenta de tamanho em extensão e/ou profundidade, com
alteração de suas cores originais, surgimento de pontos pigmentados ao redor da lesão inicial, ulceração
(formação de ferida), sangramento ou sintomas como coceira, dor ou inflamação. Quando o melanoma deixa de
ser plano, formando lesão elevada na pele, é sinal de que também está progredindo em profundidade. A
profundidade é o parâmetro que define a gravidade da lesão. Quanto mais profunda, mais grave, pois aumentam
os riscos de metástases para outros órgãos.

Na fase inicial, o melanoma está restrito à camada mais superficial da pele, época ideal para realização do
diagnóstico e tratamento pois, nesta localização, ainda não ocorre a disseminação de células tumorais à distância
e a retirada completa do tumor tem altos índices de cura. É o melanoma "in situ".

As lesões de melanoma apresentam características fáceis de se reconhecer aprendendo-se o ABCD do


melanoma:

 Assimetria: formato irregular


 Bordas irregulares: limites externos irregulares
 Coloração variada (diferentes tonalidades de cor)
 Diâmetro: maior que 6 milímetros

A foto abaixo é de um melanoma em fase inicial (melanoma "in situ"), com todas as características do
ABCD.

Sinais escuros que começam a adquirir características como estas acima podem estar se transformando em um
melanoma, principalmente se estiverem em áreas de exposição contínua ao sol. A radiação ultra-violeta do sol
pode estimular a transformação de nevos pigmentados em melanomas. A proteção solar é a melhor forma de
prevenir o surgimento do melanoma maligno. Além disso, qualquer alteração em sinais antigos, como: mudança
da cor, aumento de tamanho, sangramento, coceira, inflamação ou surgimento de áreas pigmentadas ao redor do
sinal justifica uma consulta ao dermatologista para avaliação da lesão.

O melanoma não é frequente em pessoas de pele escura e, geralmente, quando ocorre, é do tipo melanoma
acral, forma de apresentação na qual a localização do tumor é nos pés ou nas mãos. Uma forma de apresentação
mais rara é o melanoma amelanótico, quando o tumor não tem a coloração escura, dificultando o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento do melanoma maligno é cirúrgico e deve ser realizado o mais precocemente possível. O diagnóstico
e o tratamento precoce são fundamentais para a cura.

Foliculite
O que é?

Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer
espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pêlos ou depilação. Atinge
crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pêlos, sendo frequente na área da barba
(homens) e na virilha (mulheres).

Manifestações clínicas

Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas
por pêlo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermilhidão
ao redor dos pêlos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que
podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.

Alguns tipos de foliculite tem características próprias:

 Foliculite decalvante: neste caso o processo infeccioso leva à atrofia do pêlo, deixando áreas de alopécia
que se expandem com a progressão periférica da doença.
 Foliculite da barba (sicose da barba): localizada na área da barba, atinge homens adultos, tem
característica crônica e, pela proximidade das lesões, pode formar placas avermelhadas,
inflamatórias, com inúmeras pústulas e crostas.


 Foliculite queloideana da nuca: comum em homens de pele negra, formando lesões agrupadas que ao
cicatrizar deixam cicatrizes endurecidas e queloideanas na região da nuca.
 Periporite supurativa: atinge as crianças pequenas e geralmente segue-se à miliária, com pústulas
superficiais ou nódulos inflamatórios que acabam por drenar secreção purulenta.

Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados
antissépticos. Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais
indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.

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