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Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Depressao Rafael Thomaz da Costa Muitas vezes ouvimos pessoas dizerem durante um dia ruim que es- to se sentindo “deprimidas’, entretanto a depressio como condigio gra- ve de satide mental ndo se resume somente ao sentimento de tristeza ou apatia. A tristeza é passageira, sendo muitas vezes consequéncia de um fa- tor adverso da vida, uma perda, um desapontamento, uma lembranca de algo ruim que aconteceu ou mesmo um pensamento nao adequado que arivamos de forma automitica. A depresséo é um quadro complexo, que envolve fatores genéticos, psicolégicos e ambientais em sua origem. Uma pessoa que apresenta de- pressio expressa sensagées de abatimento, tristeza, irritacéo e/ou vazio, mas nao somente isso. Além de afetar o humor, a depressio interfere nos pensamentos, no comportamento € nas reagées fisicas. Pode, por exem- plo, afecar (APA, 2014): + a alimentagio, com perda ou aumento do apetite, causando ga- rho ou perda de peso; + as atividades de rotina, com a perda do interesse ou do prazer nas, coisas do dia a dia, podendo diminuir inclusive o desejo sexual; * Material psicoedativo para o cliente disponivel em Sinopeys APP ou pelo link wowssinopsys cditoa.con.br/picoeducapp. INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducagdo em Terapia Cognitive.Comportamental_111 + a energia, com cansaco fisico e/ou mental; + a capacidade de concentragio ¢ de tomar decisées, diminuindo a atengio e causando falhas de meméria; * 0 contetido dos pensamentos, com foco exagerado em aspectos ne- gativos, gerando sensagdes injustificadas de inutilidade, desvaloriza- io e culpa. Em casos extremos pode até mesmo descncadear ideias sobre suicidio ou de que seria melhor morrer do que estar vivo. Dica ao terapeuta - £ primercialimvestigar deagées suicdas nas prirelas esses com um cliente que apresenta lum quadro depressive. O lnventirio de Depressdo de Beck (1961), a Escala Hamion de Depeessio (1950) e 2 Escala de Desesseranca de Beck (1975) séo insrumentas de avaliagdo muito ublzados para auiliar na invesigagso da gravidede da depressio © n@ etecgbo de ideagbessuiidas, A depressio pode: * se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer idade; * ter influéncia direta do momento de vida e contexto no qual a pessoa estd inserida; + durar semanas, meses ou, em casos menos comuns, mais de um ano; + cer intensidade leve, moderada ou grave; + scr um tinico episédio ou um problema recorrente; * estar diretamente associada a um evento presente (p. ex.: encerra- mento de um projeto, fim de um relacionamento, luto). Dica ao terapeuta Pesquisas apontam que entre 10-25% das pessoas que apresentam um episéio depressive ‘malornarealdade preenchem eros hagnéstons para pis depressivorecorent (sta) (APA, 2014), 0 dagnéstico dierecia falter as melnos esconas de itervengies. INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 112 Depressio A depresséo & uma condicéo psiquidtrica muito frequente. Estu- dos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram atendimento médico € psicolégico apresentam sintomas depressivos. ‘Além disso, a depressio causa sérios transtornos 3 vida da pessoa ¢ da- quelas que convivem com ela (APA, 2014). A pessoa com depressio pode muitas vezes ser tratada de forma inadequadalpreconceituosa por pessoas préximas, da familia e no ambiente de trabalho, podendo ser julgada inadequadamente como sendo preguigosa, desajustada ou irresponsivel em fungio de suas dificuldades. Sofier de depresséo nio é um sinal de fraqueza ou uma condigio que se possa facilmente reverter io somente pela propria forga de vontade. A pessoa com depressio, na maior parte das veves, precisa de ajuda para conseguir reagir, enfrentar 0 problema e ter uma melhora significativa Como os meus pensamentos influenciam na depressGo? De acordo com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a nossa interpretagio sobre uma situagio vivid: que sentimos, em como agimos ¢ em nossas reagbes corporais. = fog influencia diretamente no renesaaenro ae “A reagdesrsiascicas smuagio | > Figura 8.1 Modelo cognitivo de Beck. Fonte: Beck (1997, p.32. INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com br Psicoeducagéo em Terapia Cognitive-Comportamental_ 113 Quando uma pessoa vivencia um quadro depressivo, tem uma maior tendéncia de avaliar as situacées de uma forma negativista ¢ pes- simista, em geral irrealista. Nesse caso, vivencia-se emogoes desconfor- taveis desnecessariamente e tende-se a expressar comportamentos desa- daptativos que podem trazer prejuizos. Os modos distorcidos de pensar costumam envolver um ou mais, dos seguintes temas: + Incerpretagbes sobre os acontecimentos: E comum que o individuo com depressio tenha reagbes de ir fo diante de uma situacéo adversa que nio o aborreceria caso nio estivesse deprimido. Além disso, quando algo de ruim acon- tece em um determinado contexto, 0 individuo com depressio tende a pensar que em situagées semelhantes 0 desfecho seria igualmente ruim. A mesma légica no se observa diante de um cenirio onde algo bom aconcece, pelo conttirio, o individuo que sofre com depressio pode ignorar ou minimizar acontecimentos bons (Seligman, 2007). Interpretagies sobre a dimensio tempo: As pessoas com maior tendéncia & depressio podem desistir, ou nem tentar enfrentar um desafio, em fungéo de acreditar que as ccausas dos acontecimentos indesejaveis serdo permanentes ¢ afe- tardo tudo o que fizerem (Seligman, 2007). Inerpretacées negativas sobre a responsabilidade - autoavaliacéo cexcessivamente ruim: As pessoas com depressio costumam atribuir a si mesmas, de for- ma nao adequada, a maior parte da responsabilidade (culpa) pe- las coisas ruins que acontecem. Além disso, tendem a repetir in- ternamente pata si mesmas seus “fracassos”. Veja a seguir alguns exemplos de distorgées de pensamento comu- mente cometidas por pessoas com depressio (Beck,1997).. INDEX BOOKS GROUPS. Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 114 Depressio ~Conelusio precipitada ‘Apés uma tentativa frustrada de conquistar uma parceira, pensar: “Nio vou conseguir seduzir aquela mulher. Nio fago sucesso com as mulheres”. — Generalizagio Apés ter passado por uma situacéo de assalto, pensar: “Sair & noi- te perigoso, melhor ficar em casa" ~Menosprezar o positive ‘Apés ter se dedicado nos estudos e ter conseguido uma excelente nota na prova de conclusio do curso, pensar: “Tirei uma nota dez porque a prova estava facil. O professor facilitou. Qualquer tum conseguiria tirar der nesta prova’ —Exagerando Ao enfrentar um desconforto em fungio uma adversidade momentanea, pensar: “Minha vida é isso. Isso vai durar pra sempre”, ~ Pensamento tudo ou nada ‘Apés ter tido pouca perda de peso e ter abandonado a dieta, em um momento no qual no cumpriu com o que havia combinado com a nutricionista, pensar: “Os regimes alimentares nunca iro funcionar”. — Visao em foco Apés ouvir uma cobranca da mie, ignorando as virias vezes em que a mie ficou quieta ou mesmo elogiou ao ver algo bom acon- tecendo, pensar: “Minha mie sempre reclama de tudo”. ~ Aprisionado no passado Repetindo internamente de forma exagerada e initil pensamentos sobre o passado e deixando de focar em ages priticas que podem favorecer a resolucio de problemas atuais. Pensando que: “Eu de- veria ter me dedicado mais. Deveria ter aceitado ajuda. Deveria ter aproveitado a oportunidade. Sou todo errado mesmo” INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducacéo em Terapia Cognitivo-Compartamental_ 115 ~ Tiazendo para si toda responsabilidade ‘Apés uma interacio social que nio aconteceu da forma como gosta- ria, pensar que: “Ela nunca fala comigo. Eu sou uma pessoa sem atrativos. Nao tenho carisma’. Ou, apés o chefe chamar a atengio de forma imperativa sobre uma tarefa que precisa ser realizada, pen- sar que: “Tenho um patrio que esté sempre de mau humor. Essas coisas s6 acontecem comigo. Eu nao faco nada direito” (Beck,1997). ATCC pode ajudar na identificagdo os pensamentos que getam sentimentos desconfortaveis e comportamentos prejudiciais consequen- tes, além de contribuir para 0 entendimento das razées pelas quais cos- tumames pensar da mancira como pensamos. E. possivel questionar os pensamentos a ponto de modifici-los, caso estes ndo se sustentem por argumentos légicos ¢ fatos observiveis (Hawton, 1997). ‘Ao conseguir desenvolver pensamentos mais realistas frente as si- ruagées vivenciadas, é possivel reduzir a intensidade de sentimentos des- confortiveis, ou mesmo ter sentimentos diferentes e, por conseguinte, reagées comportamentais menos prejudiciais (Hawton 1997). Outro ponto importante a considerar € © comprometimento do planejamento de metas futuras em pessoas com pensamentos negativis- tas tipicos da depressio. Por exemplo, € comum, em um modo de pen- sar pessimista/negativista, que a pessoa conclua que esté tudo ruim e que as coisas nao irio melhorar. Ou seja, acredita que nem valeria & pena tentar alguma aco, ficando numa condigéo de completo desam pato, visto que “no vai dar certo mesmo”. Quando néo se cria expecta tivas realistas, hd uma tendéncia & apatia, sem que se consiga mobilizar-se para agoes (Seligman, 1990). Pessoas depressivas com tendéncia & ansiedade podem também vi- sualizar algo exageradamente ruim que est por vir e, desta forma, fica- rem em alerta se preparando para o pior. Por este caminho, haveré um gasto de tempo e energia para lidar com ameacas imaginadas; perde-se 0 foco nas possiveis ages para resolver problemas presentes ¢ é possivel até se criar novos problemas. INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 116 Depressio Entio, 0 modo de pensar muito importante em nossas vidas, inclusive no que se refere &s expectativas que temos em relacio ao futu- ro. Expectativas realistas e positivas costumam gerar motivacio para a agdo, o que pode favorecer a concretizaséo das mesmas. [7] Como o meu problema pode estar sendo mantido? Explicamos como os pensamentos podem influenciar para gerar ¢ intensificar sentimentos desconfortiveis, mas existem também outras varidveis muito importantes que estio sempre presentes ¢ interagindo em nossas experiéncias de vida. Quando estamos vivendo uma situa- G0 qualquer, podemos ativar pensamentos, reagées fisiolégicas, com- portamentosfatitudes e emogées. Mesmo sem saber a0 certo qual sera ativado primeiro, quando qualquer um dos quatro aspectos é ativado, 9s outros trés inevitavelmente também serio. >) Figura 8.2 Modelo de cinco partes para compreender as experiéncias de vida, Fonte: Greenberger e Padesky (1999, p. 16). INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com br Psicoeducagio em Terapia Cognitivo-Comportamental_117 No caso da depressio podemos apresentar um quadro onde estes aspectos de vida se apresentem, por exemplo, da seguinte forma: ‘Ambionts com ftores estressores Ambiente _ar (amor efoumermeia DO Ze omo:seotna Sopa so T Figura 8.3 Modelo de cinco partes para compreender as experiéncias de vida, Fonte: adaptada de Greenberger e Padesky (1999, p.16), Sendo assim, é essencial aprender a lidar com todas estas variaveis, rio s6 para haver uma melhora momentinea, mas também para evitar recaidas no futuro. Se nio houver intervencbes nestes aspectos visando a mudanga destes fatores mantenedores da depressio, o quadro pode se prolongar e se agravar. Entio, se a ativacio de uma das quatro variveis inevitavelmente ativa as outras trés, a mudanga “positiva” de uma delas também afetard “positivamente” as outras trés, (2) ‘Como posso lidar com a depressGo? A depressio é um transtorno no qual hé uma baixa de energia/dis- posicio que dificulta a realizacio das tarefas, entretanto € justamente a acio que favorece 0 aumento da motivacio para ativar-se e, assim, se manter, Comesar com alguns “pequenos passos", utilizando a energia ¢ INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 118 Depressio 0s recursos que tiver & sua disposicéo, ¢ essencial, Caso vocé esteja com depressio, pode nao estar com muita energia, mas provavelmente pode tet 0 suficiente para fazer, por exemplo, uma pequena caminhada 4 vol- ta do seu prédio ou pegar o telefone para falar com um amigo. Dica ao terapeuta comum o cliente com depressio, em fungio do quadro,uilizerse do discurso de que precisa ter energia para fazer alg, entretant,& preciso questionaro pensamento para que ‘8 entenda que, na maior pate dos casos, o camino inverso & mate verdadelo: # pres fazer algo para ter mals energia No inicio ndo exija demasiado de si, possivelmente nao faré tudo aquilo a que se propde. Mas nao tem problema, mantenha o foco nas suas agées, conduza as coisas uma por vez € um dia de cada vez. Ao rea- lizar uma tarefa, tente se recompensar por cada realizagéo bem-suce da. Aos poucos, cada acéo concretizada e energia gasta (aquela que pa- recia nio tet) iro aumentar o seu animo. E essencial que uma pessoa que esteja passando por um episddio depressivo busque ajuda de especialistas na rea de saiide mental (psicé- logo e/ou médico psiquiacra), pois estes tem conhecimento para investi- gar a fundo a questao e orientar acées para superacio da depressio. ‘Com o psicélogo especializado em TCC, € possivel que vocé apren- da, de forma gradual, estratégias para lidar melhor com os problemas associados & depressio. Estratégias que auxiliam no questionamento das incerpretagdes distorcidas e favorecam a mudanga dos pensamentos dis- funcionais para mais adaptativos sero essenciais para melhorar a auto- estima, a autoconfianca ¢ aumentar a ativacio comportamental. Além disso, conversas sobre questées existenciais como “quem eu sow?”, “qual © sentido de minha vida?”, “o que eu quero de fato pra mim2”, “o que eu gostaria de realizar a0 longo da vida?” podem ajudar a estabelecer ex- pectativas futuras cocrentes ¢ realistas INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicaeducagdo em Terapia Cognitivo-Comportamental_ 119 individuo com depressio pode ter a melhora favorecida se houver suporte social. O terapeuta poderd incentivé-lo a construir relacionamen- {0s intimos e de confianca. Interages empaticas sio, comprovadamente, um excelente “antidepressivo natural”. Dedicar-se a um treino em habili- dades sociais com o seu terapeuta pode aumentar a probabilidade de ha- ver a expressio mais adequada do que sente, pensa e gostaria de atingir. Isso, ¢ claro, podera beneficiar a manutengio de relagbes satisfat6rias. Dica ao terapeuta Tanto © mado quanto © momento para se trabalhar as habilidades socials variam muito e acordo com a necessidade e perf de cada paciente. Por exempio, ha indvidues com tendéncia 8 depressio que costumam ser mals passives na interagdo com os outs @ ha casos onde a inftabilidade est presente deforma marcante ‘A busca por um tratamento farmacol6gico pode ser necesséria em alguns casos. Os medicamentos antidepressivos podem gerar um efeito benéfico para uma parcela das pessoas que séo acometidas pela depressio, ‘© que, em geral, nfo elimina a necessidade da psicoterapia. O tratamento conjunto tende a ser uma boa opcio para a superagio da depressio. 9 Dica ao terapeuta E essencial que, na avaliagdo do cliente que se apresenta desrimio, sea investigado episdio passado de mania ou hipomania. Em caso pesto, o cliente pode preencher criti ciagnbsticos para transtomo bipolar do humor. Nests condigso, 20 fazer uso de antdepressvo, 0 indivduo pode, com maior probabildade, ter uma cclagem de humor ara evtona, 0 que deve ser observado com atencio pelo terapeuta e médico psiquiatra, ‘Além das estratégias citadas, a pessoa com sintomas depressivos pode obter beneficios com a utilizagio de algumas préicas. Hi estu- INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquita a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 120 Depressio Z dos recentes que apontam que meditagio, yoga, atividade fisica re- gular, pritica da religiosidade/espiricualidade podem reduzir sintomas de depressio. Sera que eu posso conseguir? Foi visto ao longo deste texto que, mesmo que possa parecer dificil lidar com a depresséo, ha alternativas viéveis para superar o problema. Os tratamentos existentes tém ajudado muitas pessoas que softem com a depressio. Quanto maior for a adesio ao tratamento, maior seré a probabilidade de reduzir a frequéncia intensidade dos sentimentos desconfortiveis, de voltar a viver momentos agradéveis ao perceber no seu dia a dia os acontecimentos positivos ¢ de aprender a lidar com as adversidades de modo construtivo. 0 que eu aprendi e como posso passar para acdo? INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquita a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducagio em Terapia Cognitivo-Comportamental 121 2 Beck, J. S. (1997). Tegpia cognitive: Teoria ce pritica, Porto Alegre: Artmed. Beck, A. (1997). Tengpia cognitiva da dee presto. Porta Alegre: Artmed. Referéncias American Psychiatrie Association (2014) Manuel diagnitcee etavaice de tanstarnos ‘ments (5, e4.), Porwo Alegte: Armed. Beck, J. S. (1997). Terapia cogntiva: Teoria ce pritica, Porto Alegre: Artmed. Beck, A. (1997). Terapia coputina da de- prenio. Porto Alege: Artmed, Beck, A. (1975). Hopelessness and suicidal behavior. Journal of American Medicine Asiocition, 234, 1146-1149. Beck, A. (1961). An inventory for mea- suring depression. Archives af General Pachiatry, 4, 561-571 liografia sugerida para consulta do terapeuta Leahy, RL, (2007). Como lidar com as pre- ‘cupazies: Sete passos para impedit que eas paralsem voct, Porto Alegre: Aremed. Seligman, M. (2005). Aprenda a ser oimir ta (2. ed). Porto Alegre: Nova Era Greenberges, D. & Padesky, C. (1999). A mente vencendo 0 hurnor, Porta Alege: Are med Hamilton, M. (1960). Rating scale for de- pression. Journal of Newology, Neurosurgery Pychiatry, 23, 56-62. Hawton, K. (1997). Terapia cognitive comportamental para problemas psiguider- cos. Um guia pritico. Séo Paulo: Martins Fonees Seligman, M. (2005). Aprenda a rer oti: 1a (2. ed.) Porto Alegre: Nova Era. INDEX BOOKS GROUPS

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