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DIREITO
EDUARDO COSTA
ELISAMA MARQUES
Direito Empresarial
O empresário
Governador Valadares/MG
2022
ANA CAROLINA BORGES NASCIMENTO
EDUARDO COSTA
ELISAMA MARQUES
MARINA CINTHIA ALVES ROSA
Empresário
Conceito, profissões intelectuais são excluídas do conceito de empresário, o
empresário individual casado, EIRELI, da incapacidade e dos impedimentos
Governador Valadares/MG
2022
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ART. ARTIGO
CC CÓDIGO CIVIL
CF CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TJ TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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LISTA DE SÍMBOLOS
§ PARÁGRAFO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6
1 CONCEITO DE EMPRESÁRIO ............................................................................... 7
2 EIRELI .................................................................................................................... 13
2.1 Como funciona a EIRELI ............................................................................... 13
2.2 EIRELI – vantagens e desvantagens ........................................................... 14
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INTRODUÇÃO
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1 – CONCEITO DE EMPRESÁRIO
Maria Helena Diniz, nos diz que; seja empresário individual ou seja sociedade
empresária, é necessário que exista a ocorrência simultânea de três condições;
atividade que se busca a produção de riqueza, organizada por meio da coordenação
dos fatores de produção além disso, a atividade precisa ser exercida visando lucro e
em nome próprio (DINIZ, 2013, 3ª ed., p. 61).
Quando falamos na pessoa jurídica, não existe uma pessoa física como a cara
da atividade empresarial. O que se vê, é uma estrutura intelectual ou física, de
diversas pessoas, que nasce com seu registro e que busca um determinado fim, no
qual, a pessoa jurídica às representa, como sendo aquela que organiza as atividades
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comerciais, de serviços e bens. Pessoas jurídicas, podem ser aquelas de direito
público, e lembre-se, que pessoas jurídicas de direito público, não exercem atividades
voltadas para o lucro. Um exemplo claro de pessoas jurídicas que buscam o lucro,
são as de direito privado, como as sociedades de economia mista.
- O lucro como um dos seus principais objetivos: Aqui, pode-se entender, como a
vontade de se obter lucro, como qual, tal instituto é incerto, de modo que uma
empresa, está fadada a incerteza, ou seja, pode-se obter lucro ou não (prejuízo)..
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Primeiro, devemos entender, a dificuldade de conceituar uma data certa do
início de tal termo. Por mais que no Brasil, o conceito de empresário tenha tomado
forma com o avento do código civil de 2002, a atividade empresarial, o comercio, e
tudo que circula na esfera empresária, já vem de muito tempo.
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O nosso código civil de 2002, em seu artigo 966, conceitua empresário, como,
quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços, não se considerando empresário quem exerce
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso
de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento
de empresa.
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conjunto de bens corpóreos e incorpóreos destinados ao exercício da empresa
(empresa = estabelecimento); c) o perfil corporativo ou institucional, que corresponde
aos esforços conjuntos do empresário e de seus colaboradores (empresário +
colaboradores); e d) o perfil funcional, que corresponde à força vital da empresa, ou
seja, à atividade organizadora e coordenadora do capital e do trabalho” (REQUIÃO
2003, p.55).
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2 – EIRELI
A EIRELI passou a ser considerada uma alternativa para quem possui capital
significativo disponível e quer evitar riscos a seu patrimônio particular, bem como de
seus familiares, como risco no seu negócio de empreender.
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microempreendedor individual desenvolver nossa economia, pois é ela quem dá
nossa pujança econômica, o micro e o pequeno empreendedor são responsáveis por
uma enorme quantidade de empregos formais e informais, de nossa economia,
prestamos atenção nas grandes empresas, nos esquecemos de observar a
importância dos pequenos e microempreendedores, sendo eles pouco lembrados por
nossos governantes e legisladores. Lembrando que a gigante Microsoft nasceu dentro
de uma pequena garagem de uma casa. (TEIXEIRA, 2017. pág. 35).
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3 – EMPRESÁRIO INDIVIDUAL CASADO
Para darmos início ao tema, vamos começar falando sobre o seu conceito
para a melhor compreensão. Quando se fala em empresário individual o que vem a
mente é o sujeito que desempenha em próprio nome, ou seja, como titular, uma
atividade empresarial, assumindo todos os riscos ao seu patrimônio como também
assumindo o seu papel como empresário.
1.647 - Ressalvado o disposto no Art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem
autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I -alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que
possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando
casarem ou estabelecerem economia separada. (BRASIL. Lei n° 10.406, de 10
de Janeiro de 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>)
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administradora, conduzindo a insegurança jurídica no que impõe a proteção dos bens
familiar.
Perante tais oscilações, é sempre bom ter a cautela proposta pela doutrina,
que recomenda com a solução mais aconselhável a realização do registro de afetação
de bens da empresa, como também o registro da outorga conjugal,
subsequentemente vai impedir incompatibilidade do cônjuge não empresário e de
terceiros, no momento da alienação de bens dispostos no exercício da atividade
empresária, pelo Empresário Individual.
Até o presente momento tem se que o art. 978 do CC tem muitas falhas para
assegurar sua funcionalidade, sendo então imprescindíveis a atenção do legislador
no sentido de elaborar requisitos para a aplicabilidade da referida norma, tendo em
mente impulsionar o desempenho do Empresário Individual, não acarretando perigo a
proteção patrimonial do cônjuge não empresário.
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4 – CAPACIDADE
4.1 – Impedimentos
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5 – CONCLUSÃO
Diante do exposto, pode-se concluir que o Direito Empresarial, por mais que
nasça de maneira normativa, é regido por princípios, regras e conceitos definidos e
flexíveis, tal instituto vai muito além disso. Quando falamos da atividade empresarial,
conceito do que é empresário e não empresário, remetemos às normas, mas devemos
olhar para o efeito impulsionador e gerador de tais instrumentos.
O ponto de partida com o homem sendo um ser solitário; até a criação das tribos
que eram compostas de homens que se cooperavam para aumentar a produção de
alimentos (caça, pesca e agricultura), e depois, o início das trocas voluntárias, nos dá
a ideia, de que o empresário e a empresa, pilares conceituais do direito empresarial,
vem de um processo longo e complexo. Os marcos históricos do direito empresarial,
como a ocorrida na Idade Média, Codificação Napoleônica e a Teoria da Empresa
Italiana, são somente reflexos de milhares de anos da evolução humana que sempre
caminhará rumo ao que é melhor para cada indivíduo e isso, por consequência, acaba
esbarrando no que é de melhor pra toda a sociedade, pois em sociedade e com o
trabalho coletivo de eras conseguimos cada vez mais nos aproximar do modelo ideal
de direito que é sabido, se molda novamente de tempos e tempos mas seus vestígios
de ideias antigas nos trazem reflexões para novas ideias constantemente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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