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Tarefa 2

Física e Química A
11.º Ano de EscolaridadeFísica - Unidade 1
Domínio 2 – Interações e seus efeitos

Recordar (teoria):
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2.1 – Identificar a natureza das quatro interaçõ es fundamentais: gravíticas,
eletromagnéticas, nucleares fortes e nucleares fracas. Estabelecer entre elas relaçõ es
em termos de alcance e intensidade relativa;
2.2 – Conhecer e utilizar em cá lculos e relaçõ es a Lei da Gravitaçã o Universal, sabendo
que a constante G nã o depende do meio em que ocorre a interaçã o gravitacional
entre os corpos;
2.3 – Saber a definiçã o da Terceira Lei de Newton. Caracterizar e representar
vetorialmente duas forças que sejam um par açã o-reaçã o (mesma direçã o mas
sentidos opostos; têm a mesma intensidade, mesmo que as massas dos corpos sejam
diferentes; pontos de aplicaçã o em cada corpo, por isso os seus efeitos nã o se
anulam; forças com atuaçã o simultâ nea);
2.4 - Conhecer os efeitos da aceleraçã o sobre a velocidade, relacionando esses efeitos
com a representaçã o vetorial de aceleraçã o e velocidade. Assim:
2.4.1 – vetores com a mesma direçã o implicam alteraçõ es no mó dulo da velocidade;
2.4.2 – vetores com direçõ es diferentes implicam alteraçõ es na direçã o da velocidade.
2.5 – a aceleraçã o média (grandeza vetorial) é uma grandeza física que se define pela
variaçã o da velocidade (grandeza vetorial) num determinado intervalo de tempo;
2.6 – os vetores aceleraçã o média e variaçã o da velocidade têm sempre a mesma direçã o
e sentido;
2.7 – num grá fico velocidade-tempo, a aceleraçã o média escalar (grandeza escalar)
obtém-se pelo valor do declive da reta que passa pelos pontos referentes ao
intervalo de tempo considerado;
2.8 – No movimento retilíneo:
2.8.1 – só existe aceleraçã o quando ocorre variaçã o do mó dulo da velocidade;
2.8.2 – quando existe aceleraçã o, o vetor aceleraçã o e velocidade têm sempre a
mesma direçã o;
2.8.3 – a direçã o do vetor velocidade nã o varia.
2.9 – No movimento curvilíneo:
2.9.1 – existe sempre vetor aceleraçã o, pois a direçã o do vetor velocidade varia ao
longo do tempo;
2.9.2 – o vetor aceleraçã o e o vetor velocidade têm sempre direçõ es diferentes.
2.10 – Conhecer as relaçõ es entre o vetor aceleraçã o e o vetor velocidade para o
movimento retilíneo uniformemente variado;
2.11 – Reconhecer o movimento de queda vertical de um grave (corpo no qual apenas
atua a força gravítica) como um exemplo de movimento retilíneo uniformemente
acelerado em que a aceleraçã o gravítica tem um valor constante em mó dulo de 9,81
m s-2 (aproximadamente 10 m s-2);
2.12 – A segunda Lei de Newton refere que há uma relaçã o de proporcionalidade direta
entre o valor da força resultante e o valor da aceleraçã o verificada num corpo;
2.13 – a aceleraçã o (grandeza vetorial) tem sempre a mesma direçã o e sentido da força
resultante (grandeza vetorial);
2.14 – Relaciona o peso de um corpo com a Lei da gravitaçã o Universal e obtém o valor
da aceleraçã o gravítica;
2.15 – Define a Primeira Lei de Newton e explica o conceito de Inércia;
2.16 – Diferencia as conceçõ es de movimento de Galileu e Aristó teles:
2.16.1 – Segundo Aristó teles é necessá ria uma força aplicada para que um corpo se
movimente;
2.16.2 – Segundo Newton nã o é necessá ria essa força para que o corpo se movimente.
Verificou isso com o movimento de um corpo num plano inclinado (MRUA) e o
subsequente movimento desse corpo num plano horizontal (MRU).

Recordar (processos):
1. Saber as definiçõ es e saber escrevê-las ou reconhecê-las em descriçõ es;
2. Reconhecer exercícios de resposta curta pelo verbo das instruçõ es (refira, indique,
identifique…) e responder claramente e sem abreviaturas;
3. Realizar os cá lculos necessá rios para responder a perguntas de escolha mú ltipla numa
folha à parte com os mesmos procedimentos de resoluçã o de um exercício de cá lculo
normal;
4. Realizar sempre os cá lculos com espaço definido para o registo de dados (com as
conversõ es de unidades necessá rias) e para as etapas de resoluçã o;
5. Em exercícios de cá lculo, manter o foco no objetivo do exercício, ou seja, na grandeza final
a calcular. A estratégia de abordagem do exercício é definida em funçã o do objetivo final e
dos dados disponíveis. As etapas sã o sempre definidas desde a etapa final do exercício até
à etapa inicial e nã o ao contrá rio;
6. Em respostas de desenvolvimento e justificaçã o de resposta (escrita) identificar os três
pará grafos essenciais: Teoria – descriçã o do referencial teó rico que enquadra a resposta
(escrever a definiçã o); Aná lise de dados – aná lise descritiva dos dados fornecidos (“…
vemos que quando a grandeza A aumenta a grandeza B diminui…”); Conclusã o – ligaçã o
entre a teoria e a aná lise de dados, fechando sempre com a conclusã o pretendida;
7. Analisar os grá ficos fornecidos da seguinte forma:
- Identificar as grandezas que estã o a ser relacionadas. No eixo das abcissas
(vulgarmente xx), é colocada a variável independente – a que é controlada no estudo.
No eixo das ordenadas (vulgarmente yy), é colocada a variável dependente – a que é
registada no estudo e cuja variaçã o nã o se consegue controlar diretamente;
- Caso seja possível, verificar a ordenada na origem e o significado físico dos declives de
retas em grá ficos, relacionando a expressã o analítica das funçõ es afim (y = a x + b) com
a forma da expressã o científica que relaciona as grandezas do grá fico, coerente com a
forma em que estã o a ser relacionadas;
8. Treinar todos os cá lculos com a calculadora e ser sempre crítico nos resultados obtidos
(verificar se a ordem de grandeza do valor obtido é coerente com a ordem de grandeza do
objetivo do cá lculo em cada etapa).

Exercícios:

1. Identifique as interações fundamentais da Natureza que têm alcance infinito e


compare as respetivas intensidades.

2. Duas esferas B, com massa dupla de A, encontram-se apoiadas no solo, à


superfície da Terra.
2.1. Represente num diagrama as forças aplicadas sobre cada uma das esferas
(tenha em conta o tamanho relativo dos vetores).
2.2. Caracterize os pares açã o-reaçã o de cada uma dessas forças.
2.3. Que relaçã o existe entre a intensidade da força gravítica a que cada uma está
sujeita?

(A) (B)

(C) (D)

2.4. Determine a que distâ ncia se deveriam colocar as duas esferas para sofrerem
a mesma atraçã o gravítica.

3. Um grave de 250 g cai de uma altura de 1,5 m.


3.1. Relacione a(s) força(s) nele aplicada(s) com a variaçã o de velocidade
experimentada pelo grave durante a queda.
3.2. Qual das seguintes opçõ es relativas à aceleraçã o do corpo está correta?
(A) Tem mó dulo pró ximo de 10 m s–2, com direçã o e sentido igual ao da velocidade.
(B) Tem mó dulo pró ximo de 10 m s–2, com direçã o igual à da velocidade e sentido
oposto.
(C) Aumenta 10 m s–1, a cada segundo, e tem direçã o e sentido igual ao da velocidade.
(D) Diminui 10 m s–1, a cada segundo, e tem direçã o e sentido igual ao da velocidade.

4. Um carro seguia com movimento retilíneo uniforme, na direção horizontal,


quando passou a ser atuado pela força representada nos esquemas seguintes,
(A) e (B).

Identifique, para cada uma das situaçõ es, como irá variar a velocidade, ⃗v , do carro a
partir desse instante.

5. O gráfico da figura ao lado representa os valores da velocidade de um carrinho


de 25,0 kg com movimento retilíneo durante meio minuto.
5.1. Relacione a(s) força(s) nele aplicada(s) com a variaçã o de velocidade
experimentada pelo grave durante a queda.
(A) - 0,40 m s-2 (B) 0,40 m s-2
(C) – 2,0 m s-2 (D) 2,0 m s-2

5.2 Em que intervalo(s) de tempo o movimento foi…


5.2.1. uniforme
5.2.2. uniformemente acelerado
5.2.3. uniformemente retardado no sentido negativo

5.3. Identifique o(s) intervalo(s) de tempo em que a resultante das forças


aplicadas no carrinho foi nula.

5.4. Considere o movimento do carrinho nos primeiros 10 s.


5.4.1. Compare a direçã o e o sentido dos vetores ⃗v , a⃗ e ⃗ F R que caracterizam o
movimento nesse intervalo de tempo.
5.4.2. Calcule a componente escalar da resultante das forças aplicadas no carrinho.
5.4.3. Calcule o trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas no carrinho.

5.5. Entre os 20,0 s e os 25,0 s, o carrinho foi puxado sobre um plano com 30° de
inclinaçã o e esteve sujeito a uma força de atrito de mó dulo 15,0 N.
5.5.1. Represente num diagrama as forças aplicadas no carrinho nesse intervalo de
tempo.
5.5.2. Calcule a componente escalar da força aplicada no carrinho no mesmo
sentido do seu movimento.

6. O gráfico da figura seguinte traduz os valores da resultante das forças aplicadas


em dois corpos em função da aceleração dos respetivos movimentos.

6.1. Identifique a lei traduzida no grá fico.


6.2. O que traduz o declive das retas do grá fico?
6.3. Sem efetuar cá lculos, justifique a qual dos corpos se associa maior inércia.
6.4. Qual a massa do corpo A?
7. Por vezes achamos que na Lua não existe gravidade, mas ela está presente em
todo o lado, embora com intensidades muito distintas.
7.1. A partir da 2.ª Lei de Newton, calcule o valor da aceleraçã o gravítica na Lua.
(Pesquise os dados necessá rios.)
7.2. Que velocidade terá um corpo em queda 1,0 s depois de ser largado perto da
superfície lunar?

7.3. Uma esfera é largada a 2,0 m da superfície lunar.


7.3.1. Usando consideraçõ es energéticas, calcule o mó dulo da velocidade com
que a esfera atinge o solo lunar.
7.3.2. Usando o valor calculado na alínea anterior, determine o tempo que a
esfera demora a chegar ao solo.

8. Na maioria das situações que nos rodeiam, um corpo sujeito a um sistema de


forças com resultante nula estará em repouso. Mas é possível que um corpo se
mova, mesmo sujeito a uma força resultante nula. Que condição permite que
isto aconteça?

9. Identifique o contributo de Galileu para a formulação da Lei da Inércia e as


diferenças entre as ideias sobre o movimento deste pensador e as de
Aristóteles que vigoraram até à sua época.
Soluções:

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