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PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE

COLETIVA
SAÚDE DA FAMÍLIA E PROGRAMAS PÚBLICOS DE
CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS

Profa. Esp. Ilana Moura


e-mail: ilanamoura.prof@gmail.com
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

Na trajetória de construção da Atenção Primária à Saúde (APS) no


Brasil, o modelo da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é
considerado prioritário para a consolidação e a ampliação da
cobertura da APS no País, com as equipes de Saúde da Família. A
APS é entendida como o conjunto de ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção,
proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,
cuidados paliativos e vigilância em saúde.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE

• As equipes dessa estratégia são compostas, no mínimo, pelo profissional médico e


enfermeiro, preferencialmente especialistas em saúde da família; pelo auxiliar e/ou
técnico de enfermagem e pelo agente comunitário de saúde (ACS).
• Também podem fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os
seguintes profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente
especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal, os quais
compõem as equipes de Saúde Bucal (eSB). Essas equipes atuam em Unidades Básicas
de Saúde (UBS), em articulação com os demais serviços de saúde da rede de atenção.
• Para a equipe de Saúde da Família, a obrigatoriedade de carga horária é de 40 horas
semanais para todos os profissionais de saúde.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

As equipes de Saúde da Família devem operacionalizar os seguintes


princípios e diretrizes da APS:

I - Princípios:
a) Universalidade;
b) Equidade; e
c) Integralidade.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
As equipes de Saúde da Família devem operacionalizar os seguintes princípios e
diretrizes da APS:

II - Diretrizes:
a) Regionalização e hierarquização:
b) Territorialização;
c) População adscrita;
d) Cuidado centrado na pessoa;
e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
g) Coordenação do cuidado;
h) Ordenação da rede; e
i) Participação da comunidade.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

Para buscar a consecução desses princípios e diretrizes e garantir a


operacionalização dos atributos da APS, consideram-se:

• Atenção no primeiro contato;


• Longitudinalidade;
• Integralidade;
• Coordenação;
• Orientação familiar e comunitária;
• Competência cultural.
CLÍNICA AMPLIADA

• A clínica ampliada é uma das diretrizes que a Política


Nacional de Humanização propõe para qualificar o modo
de se fazer saúde.

• Ampliar a clínica é aumentar a autonomia do usuário do


serviço de saúde, da família e da comunidade.

• A clínica ampliada surgiu com a proposta de não limitar os


pacientes às doenças que eles possuem, mas considerar
o contexto de vida na qual a doença está inserida.
CLÍNICA AMPLIADA

De acordo com o Ministério da Saúde, a


clínica ampliada “busca integrar várias
abordagens para possibilitar um manejo
eficaz da complexidade do trabalho em
saúde, que é necessariamente
transdisciplinar e, portanto, multiprofissional”.
PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE
COLETIVA
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS

Diabetes Mellitus Tipo I

• É uma doença crônica, autoimune;


• Caracterizada pela destruição parcial ou total das células beta das ilhotas de
Langerhans pancreáticas, resultando na incapacidade progressiva de produção
de insulina.
• O tratamento medicamentoso depende da reposição desse hormônio,
utilizando-se de esquemas e preparações variadosMetas
e estabelecendo-se “alvos
glicêmicas – SBD, 2019-2020
glicêmicos” pré e pós-prandiais.
DIABETES MELLITUS
Diabetes Mellitus Tipo II

Trata-se de doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não completamente
esclarecida, cuja ocorrência tem contribuição significativa de fatores ambientais.
Dentre eles, hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade,
destacam-se como os principais fatores de risco.
DIABETES MELLITUS

https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-rastreamento-do-diabetes-tipo-2/
COMPLICAÇÕES DA DIABETES MELLITUS
PRÁTICA CLÍNICA NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.

______. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2022.


Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/

Campos GWS. Um método para análise e co-gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec; 2000.

____________. Clínica e Saúde Coletiva compartilhadas: teoria Paidéia e reformulação ampliada do


trabalho em saúde. In: Minayo C, et al., organizadores. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo:
Hucitec; 2006. p.53-92.

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