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Instalações Elétricas Prediais

08/11/2018 UTFPR – Campus Curitiba – DAELT – Instalações Prediais 1


Nesta seção serão apresentados:

 Riscos do choque elétrico;


 Medidas de Proteção;
 Equipotencialização;
 Dispositivo Diferencial-Residual.

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 Dispositivos e condutores com fixação deficiente;
 Quadros de energia elétrica que permitem o acesso às
partes vivas;
 Existência de dispositivos de proteção danificados ou
inoperantes;
 Existência de condutores danificados na instalação;
 Ausência de dispositivos DR nos circuitos que necessitam
desta proteção;
 Ausência do condutor de proteção (fio terra) e pino terra;
 Partes energizadas da instalação acessíveis e;
 Tomadas, interruptores e receptáculos em más condições
de conservação, ou instalados de forma inadequada.
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 Choque produzido por contato
com circuito energizado;

 Choque produzido por contato


com corpo eletrizado;

 Choque produzido por


descarga atmosférica;
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I (mA) Reações Fisiológicas Consequência
Limiar da sensação
1 Formigamento
Nenhuma

Aumento da sensação
1 a 15 desagradável Nenhuma
Contrações musculares

Sensação dolorosa
Contrações violentas Morte aparente com
15 a 25 Problemas respiratórios necessidade de respiração
Impossibilidade de soltar o artificial
eletrodo (ponto de contato)

Asfixia
Morte aparente com
Contrações violentas
25 a 100 Sensação insuportável
necessidade de respiração
artificial
Perturbações circulatórias

Asfixia imediata Morte aparente com


Alterações musculares necessidade de respiração
Maior que 100 Queimaduras artificial e massagem cardíaca
Fibrilação ventricular (utilizar desfibrilador)

Morte aparente com


Asfixia imediata necessidade de respiração
Queimaduras graves artificial, massagem cardíaca e
Vários ampéres Danos posteriores hospitalização
Necrose dos tecidos Grande possibilidade de
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 Proteção básica ou proteção contra
contatos diretos.

 Proteção supletiva ou proteção


contra contatos indiretos.

 Proteção Adicional, devido ao


aumento do risco de choque elétrico.
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 Equipotencialização;
 Seccionamento automático da
alimentação;
 Isolação dupla ou reforçada;
 Uso de separação elétrica individual;
 Uso de extra baixa tensão;
 Uso de obstáculos;
 Colocação fora do alcance;
 Isolação básica das partes vivas.
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 Neutro: faz parte da alimentação e é considerado
vivo em alimentações mono, bi e trifásicas -
desbalanceados/com THD maior que 15 % (Azul);

 Proteção (PE): liga massas ao BEP (verde ou


verde-amarelo);

 Aterramento: Liga o BEP à malha de


aterramento.
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 Simbologia:

 Primeira letra: situação da alimentação com


relação a terra (T ou I);
 Segunda letra: Situação das massas com
relação a terra (N ou T);
 Terceira letra: Condição do condutor neutro (S
ou C).
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 TN-S:

 TN-C:

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 Exemplo (TN-C):

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 TNC-S:

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 Exemplo (TN-C-S):

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 TT:

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 Exemplo (TT):

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 IT:

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 Nesta equipotencialização principal, de acordo
com a NBR 5410/08, devem ser interligados:
 as armaduras do concreto armado e outras estruturas
metálicas;
 tubulações metálicas (água, gás, esgoto, ar
condicionado, etc.);
 dutos metálicos para linhas elétricas ou de sinal;
 blindagens, armações, coberturas e capas metálicas;
 condutores de proteção;
 condutores de interligação a outros eletrodos de
aterramento;
 condutor neutro, exceto quando o sistema de
aterramento utilizado for TT ou TI, ou não existir.
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Dutos de ar condicionado

QDG
(Elétrico)

DG
(Telefonia)

Barra de Barra de
proteção neutro

TAT

Condutor PEN

BEP

Eletrodutos Tubulações
metálicos metálicas

Armaduras, ferragens da
estrutura e/ou outras
estruturas metálicas da
edificação

Condutor de aterramento
Luva
principal
isolante

Eletrodo de aterramento
embutido nas fundações

Ao SPDA
Água Gás
Linha de Linha de
energia sinal
Esgoto
(vem da
rede externa)

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 Um dispositivo de proteção
deve seccionar a alimentação
do circuito;
 Tensão de contato superior ao
limite estabelecido pela
NBR5410, além disso;
 Tempo máximo de
seccionamento para os
dispositivos;

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- A isolação pode ser
executada através do
uso de componentes
com isolação dupla ou
reforçada de origem, ou
pode ser provida durante
a instalação através do
uso de invólucros
isolantes;
- Classe de isolamento (0,
I, II e III)
IEC 61140 24
Sistema SELV: do inglês “Separated Extra
Low Voltage”. O circuito é eletricamente
separado da terra, não possuindo
alimentação ou massas;
Segundo NR10
• V< 120 Vcc;
Sistema PELV: do inglês “Protected Extra
• V<50 Vca.
Low Voltage”. O circuito NÃO é
eletricamente separado da terra, possuindo
Como separar? alimentação ou massas aterradas.

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 A inserção de
obstáculos tem por
objetivo impedir o
contato involuntário
com as partes
vivas, mas não
garante a proteção
quando o obstáculo
é ignorado ou
contornado.
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A colocação fora de alcance
destina-se somente a impedir os
contatos involuntários com as
partes vivas. Quando há
o espaçamento, este deve ser
suficiente para que se evite que
pessoas circulando nas
proximidades das partes vivas
possam entrar em contato com
essas partes, seja diretamente
ou por intermédio de objetos
que elas manipulem ou
transportem
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 Fonte: Guia técnico SIEMENS.

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Para especificação as seguintes características
devem ser definidas:

1. Sensibilidade;
2. Corrente nominal;
3. Número de pólos (bipolar ou tetrapolar);
4. Proteção termomagnética incorporada ou não;
5. Natureza da corrente detectável (CC ou CA);
6. Tipo (instantâneo ou seletivo)

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Tabela de Seleção
Corrente
Nominal
In (A) Bipolar Tetrapolar
Residual IDn
(mA)

30 25 RBW30-25-2 RBW30-25-4
30 40 RBW30-40-2 RBW30-40-4
30 63 RBW30-63-2 RBW30-63-4
30 80 - RBW30-80-4
30 100 - RBW30-100-4
300 25 RBW300-25-2 RBW300-25-4
300 40 RBW300-40-2 RBW300-40-4
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Dados Técnicos
Normas IEC 61008 e DIN VDE 0664
Número de pólos 2 e 4 pólos
Correntes nominais 25, 40, 63, 80 E 100 A
Correntes nominais residuais 30 mA e 300 mA
6 kA, associado com minidisjuntor ou
Resistência ao curto-circuito
fusível de backup
230 V (bipolar)
Tensão nominal (Un)
230/400 V (tetrapolar)
Máxima tensão de operação 1,10 x Un
Tensão de operação do dispositivo
100 até 400 V
de teste (Ut)
Freqüência 50/60 Hz
Grau de proteção IP20
Posição de montagem sem restrição
Fixação Trilho DIN 35 mm
Condutores sólidos ou flexíveis de 1
Terminais
até 25 mm² e barramentos
Elétrica 10000 manobras
Vida útil
Mecânica 20000 manobras
Temperatura ambiente (°C) -5 a +55
Abertura livre Sim
Massa (kg) 0,208 (bipolar) 0,416 (tetrapolar)
AC (sensível apenas a corrente
Tipo
alternada)
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Fase 1
Fase 2
Linha Fase 3
(rede) N - Neutro
PE - Terra

DR

carga

DR Bipolar D R Bipolar D R Tetrapolar DR Tetrapolar DR Tetrapolar


Sist. Fase/Neutro Sist. Fase/Fase Sist. Fase/Fase Sist. 2F + N Sist. 3F + N

 Os modelos de 2 pólos são adequados para sistemas tipo fase/neutro ou fase/fase.


 Os modelos de 4 pólos podem ser instalados em qualquer tipo de rede, inclusive a
trifásica.
 Todos os condutores ativos do circuito no ponto escolhido para a instalação do DR,
devem passar pelo mesmo, inclusive o neutro.
 O08/11/2018
condutor terra nunca UTFPR
deve –passar
Campus pelo
Curitibadispositivo
– DAELT – Instalações
DR. Prediais 38
Sobre a natureza da corrente elétrica

 tipo AC - sensível apenas a corrente


alternada;
 tipo A - sensível a corrente alternada e a
corrente contínua pulsante;
 tipo B - sensível a corrente alternada, a
corrente contínua pulsante e a corrente
contínua pura.
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QD QD
Entrada
de Disj.
Serviço
Disj. Disj.

QD

Disj.
DR

DR

DR1

1 2 1 2 3 4

1 2 3 4 5
Tomada
Protegida

Circuitos Circuitos
Comuns Protegidos
Equipamento

a - No equipamento ou circuito. b - Por grupo de circuitos. c - Geral no quadro.

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