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Isolamento de cloroplastos de

folhas de espinafre
No âmbito da unidade curricular de Biologia Vegetal

Trabalho realizado por: Docente: Dr. Álvaro Vaz


Ana Nunes, 48983 Curso: Química
Industrial
Mariana Oliveira, 49062 Ano Letivo: 2022/2023
Rita Bernardes, 48444
Prática Laboratorial 1
Grupo 2

1
Índice:

Objetivo: 3
Introdução: 3
Materiais e Reagentes: 4
Procedimento Experimental: 5
Tratamento de Resultados: 8
Conclusão 9

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Objetivo:
Este trabalho tem como objetivo verificar o isolamento de cloroplastos em folhas de
espinafres com a ajuda do microscópio.

Introdução:

As células animais e vegetais são células eucarióticas que possuem


um sistema endomembranar organizado e individualizado. Embora
apresentem semelhanças entre si, como a presença de uma membrana
celular, de um núcleo, de mitocôndrias e de um retículo endoplasmático,
apresentam também algumas diferenças.
Ao contrário das células animais, as células vegetais encontram-se
delimitadas por uma parede celular (constituída por celulose) que confere
rigidez e proteção à célula, e apresentam também organitos denominados
plastos. Estes organitos desenvolvem-se a partir de proplastidos ou por
divisão de outros plastos e podem ser classificados como:

Cloroplastos- apresentam cor esverdeada;


Cromoplastos- quando apresentam cor;
Leucoplastos- quando não possuem cor.

Os cloroplastos possuem uma cor verde, devido à presença de


pigmentos clorofilinos, e podem ser encontrados no caule e nas folhas.

Materiais e Reagentes:

➔ Folhas de espinafre;
➔ Papel de filtro ou gaze;
➔ Balança;
➔ Almofariz;
➔ Bisturis;

3
➔ Pinça;
➔ Pipetas de pasteur;
➔ Proveta;
➔ Centrífuga;
➔ Tubos para centrífuga;
➔ Lâminas e lamelas;
➔ Microscópio;
➔ Funil;
➔ Solução de Homogeneização;
➔ Solução de suspensão.

Fig.1- Materiais e Reagentes

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Procedimento Experimental:

1. Com o auxílio de um bisturi, foram retiradas as nervuras das folhas de


espinafre (frescas e verdes), preservando a parênquima.

Fig.2- Retirar as nervuras das folhas de espinafre

2. Retiradas as nervuras, as folhas de espinafre foram pesadas (2g) e,


seguidamente, maceradas no almofariz.

Fig.3- Folhas de espinafre maceradas

3. Colocaram-se 15 mL da solução de homogeneização numa proveta e


transferiu-se para o almofariz. Reduziu-se a parênquima da folha até se
obter uma pasta fina.

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4. Ao serem homogeneizadas, obteve-se uma pasta que, posteriormente,
foi filtrada para um tubo de centrífuga, com o auxílio de uma gaze.

Fig.5- Filtração Fig.6- Filtrado

5. O tubo com a pasta foi colocado na centrífuga a 200g durante 1 minuto,


de modo a precipitar os restos celulares.

6. Depois da 1ª centrifugação, transferiu-se o líquido para outro tubo de


centrífuga. Colocou-se novamente na centrífuga durante 2 minutos a
1000g.

Fig.7- Líquido+sobranadante após 2ª centrifugação

7. Recorrendo a uma pipeta de Pasteur, retira-se o líquido do tubo, de


modo a preservar o sobrenadante, uma vez que é neste que estão
contidos os cloroplastos.

6
Fig.8- Sobrenadante

8. Assim que recuperado o sobrenadante, adicionou-se a solução de


suspensão.

Fig.9- Sobrenadante+sol. suspensão

9. Colocou-se a solução homogeneizada numa lamela e observou-se ao


microscópio com as diferentes ampliações.

7
Fig.10- Lâmina e lamela com a solução

Tratamento de Resultados:
No final de todo o procedimento experimental foi observado em
microscópio ótico complementar (MOC) e em várias ampliações.

→ Ampliação 100x → Ampliação 400x

8
→ Ampliação 1000x → Ampliação 4000x

Conclusão:
Com o término desta atividade laboratorial, ficamos a perceber melhor
o conceito de cloroplasto e a distribuição dos mesmos nas células vegetais do
espinafre.

Os resultados obtidos foram claros, conseguimos distinguir


razoavelmente a distribuição dos cloroplastos e respetiva coloração, contudo,
algumas ampliações não ficaram devidamente focadas. No geral, podemos
dizer que a atividade teve um resultado positivo.

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