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Resumo de Aulas: Gestão Da Qualidade
Resumo de Aulas: Gestão Da Qualidade
RESUMO DE AULAS
GESTÃO DA QUALIDADE
1º semestre 2.009
Caro aluno este material foi elaborado com base na bibliografia citada no final da apostila, e tem por objetivo
oferecer material complementar de estudo para fixação da matéria, lembrando que esta não deve ser a
única fonte de consulta, pois além dela vocês devem consultar o(s) livro(s) adotados, textos, artigos,
caderno, entre outros recursos utilizados durante as aulas.
Também foi respeitada a lei de direitos autorais, para elaboração deste material.
Conceitos da Qualidade
Momentos históricos relevantes:
A história da humanidade é marcada por momentos de transição e estes são caracterizados por processos
de transformações nas mais diversas áreas tais como:
Econômico,
Político Social,
Cultural,
Educacional,
Entre outras.
Vale ressaltar que no processo de transformação social podemos identificar claramente que estes
ocorrem devido às novas necessidades dos homens, que nos levam a refletir sobres os sistemas atuais na
busca de mudanças para outros sistemas capazes de suprir as novas necessidades identificadas no
período.
Estes processos de transformações muitas vezes são lentos em função de sua complexidade, até pelo
motivo de ser necessário identificar quais são os objetivos básicos a serem alcançados.
Portanto antes de entrarmos efetivamente na análise dos conceitos da qualidade, vamos rever alguns
momentos históricos que influenciaram no modo de produção capitalista, portanto vamos relembrar um
pouco do processo da revolução industrial.
A Revolução Industrial
Com a invenção da máquina a vapor (1736-1819) e sua aplicação à produção, surgiu uma nova
concepção de trabalho, e está nova visão modificou completamente a estrutura social e comercial da
época.
Está modificação ficou conhecida como a Revolução Industrial (iniciada na Inglaterra), pois está provocou
profundas e rápidas mudanças na economia, política e, por conseguinte na própria sociedade.
Podemos observar que com o avanço da Revolução Industrial, este processo tem implicações diretas nas
ciências administrativas que tem por objetivo o estudo das organizações, sendo que cada abordagem
dá ênfase a uma das
cinco variáveis de
estudo das Tarefas
organizações. Estrutura
Pessoas
Organização
Ambiente Tecnologia
Sendo assim podemos concluir que a Ciências Administrativas é uma área de conhecimento humano
recente, mas que seus conceitos e fundamentos tem sua origem nos primórdios da civilização.
Administração se desenvolveu com uma lentidão muito grande, sendo que somente a partir do século XX é
que ela surgiu.
Assim concluímos que somente a partir do século XX, a indústria começa a se preocupar com a qualidade,
pois até então o foco era somente a produtividade.
Toda essa preocupação com a qualidade acontece devido às transformações ocorridas em todos os níveis,
a saber:
O QUE é Qualidade?
“Um produto ou serviço de “qualidade” é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma
acessível, de modo seguro e no tempo certo às necessidades dos clientes.” (Falconi).
Fonte: CAMPOS, V. F. TQC - Controle da Gestão da Qualidade (no estilo japonês), FCO/UFMG (1992).
Também pode designar atributo ou condição das coisas ou pessoas capaz a diferenciar de outra.
Avaliar,
Aprovar,
Aceitar ou
Recusar qualquer coisa.
Quando os produtos possuem comprovadamente características que estão descritas nos projetos, catálogos
ou listas de especificações
Valor do Dinheiro:
Quando você recebe um benefício compensador (denominado “valor”) em troca do dinheiro gasto para
comprar.
Você não reclama do preço pago, porque ele é justo.
Adequação:
Quando aquilo que você compra é capaz de fazer, pelo menos, o que dele se espera para o uso.
Atratividade de Mercado:
Quando você livremente utiliza o seu direito de escolher um determinado produto ou serviço dentre vários
outros concorrentes.
Satisfação do Cliente:
Um produto é realizado por uma sucessão de atividades, todas interligadas, conhecidas como processos.
A satisfação do cliente final é obtida quando em cada um de seus processos intermediários existir a
preocupação de satisfazer do cliente do próximo processo.
A qualidade é uma filosofia de gestão empresarial que objetiva atingir de forma permanente e portanto
duradoura a melhoria em seus produtos e/ou serviços, utilizando para tanto mudanças em:
Para cada indivíduo a qualidade tem um significado, portanto dependendo da necessidade e do momento,
podemos alternar nossa percepção sobre o que é qualidade, devido à necessidade prioritária do momento.
Por exemplo:
Se eu não estou com pressa e desejo olhar com mais carinho e detalhe cada produto ou item de uma
determinada loja, neste momento para minha necessidade qualidade seria a pré-disposição de demonstrar
e explanar sobre as características de cada item que lhe despertou o interesse.
Por outro lado se você está com muita pressa, o foco muda, sendo que neste momento qualidade para você
provavelmente será a agilidade no atendimento, sem se ater a detalhamento do produto ou serviço.
Sendo assim podemos concluir que definir qualidade está muito longe de ser uma tarefa fácil e para facilitar
o desenvolvimento de nossas aulas vamos escolher alguns tópicos para podermos alinhar nossa percepção
sobre o conceito de qualidade.
Qualidade pode significar “adequação ao uso” desde que este uso seja relevante para o cliente.
Portanto o conceito de qualidade é muito subjetivo, pois pode variar de pessoa para pessoa em
função de inúmeras variáveis.
Qualidade é um produto ou serviço que agrega valor a uma escala de necessidades e expectativas
do consumidor final, oferecendo a este um grau de satisfação que possibilitará a continuidade deste
em utilizar-se ou consumir novamente o produto ou serviço oferecido
3. Abordagem baseada no usuário: assegura que o produto ou serviço está adequado ao seu
propósito, considerando a conformidade às especificações e a sua adequação às expectativas do
consumidor.
5. Abordagem baseada em valor: define a qualidade em termos de custo e preço, defendendo que
qualidade seja percebida em relação ao preço.
2ª Fase
3ª Fase
4ª Fase
Se Produto = ok !, Cliente
satisfeito com:
5ª Fase
• Gestão Estratégica: passa do controle do produto para controle sobre o processo produtivo, de
modo que toda a organização esteja envolvida e comprometida com os objetivos da qualidade, em
específico, e com os objetivos da organização, em geral.
• “Qualidade não é de um setor, mas de todos”.
A Evolução da Qualidade
Shewhart
Eliminar defeitos na produção em massa,
Deming
Ensino de soluções estatísticas,
Resultados surpreendentes na produção.
Filosofia para melhoria da qualidade baseada nas idéias ensinadas aos japoneses na década de 50.
Estabeleceu 14 pontos= Princípios de Deming, que vem evoluindo ao longo do tempo em função de
sua aplicabilidade e feedback em diversas situações.
Princípios de Deming
Os 14 Pontos de Deming
1. Crie constância de objetivo através de melhorias nos produtos e ou serviços, tendo por meta ficar no
negócio.
Exige constante inovação, pesquisa e educação.
2. A alta administração deve aprender a nova filosofia e utilizá-la, e não simplesmente delegar a
responsabilidade à outra pessoa.
Adotar a nova filosofia em relação Controle de produção: simplificar e agilizar processos e atividades.
3. Acrescente qualidade aos produtos e serviços, para tornar desnecessária inspeção apos o fato.
Acabar com a dependência da inspeção em massa para garantir a qualidade.
4. Utilize menos fornecedores – de preferência apenas um. Baseie a seleção em qualidade e serviço,
assim como preço. Elimine as políticas de comprar pelo menor preço.
Cessar a prática de avaliar os fornecedores por preço: minimizar custo total a longo prazo.
5. Espere por qualidade e produtividade mensuráveis, mas não mediante metas numéricas.
Identificar problemas e definir causas: melhorar constantemente o sistema de produção e serviços.
6. Não permita que treinamento durante o trabalho seja a mais importante fonte de aprendizado para
os recém-contratados.
Instituir o treinamento: deve ser instituído na empresa visando desperdício de conhecimento e de
esforços.
7. Supervisione através da criação de um ambiente criativo, e não através do uso de truques
manipulativos.
Adotar e instituir a liderança: gerentes devem conduzir as ações, e influenciar o comportamento das
pessoas, para alcançar os objetivos.
8. Torne ilegal a utilização do medo.
Afastar o medo de modo que todos possam trabalhar melhor = ansiedade, timidez = erros/ falhas.
9. Empreenda todos os passos que forem necessários para remover as barreiras entre departamentos.
Romper as barreiras entre os diversos setores de pessoal = cooperação, trabalho em equipe.
10. Não pendure bandeiras que pedem para que as pessoas trabalhem mais duramente.
Eliminar slogans (propaganda comercial), exortações (estimular, animar) e metas para os empregados.
11. Não utilize cotas por peças produzidas ou cotas de produção.
Não utilize administração através de números.
Acabar com as metas numéricas da produção = quantidade não é qualidade.
12. Remova todas as barreiras que impedem o orgulho do trabalho.
Não utilize avaliações de desempenho que classifiquem as pessoas.
Remover as barreiras ao orgulho da execução do serviço = “vestir a camisa da empresa”.
13. Institua um rigoroso programa de educação e de automelhoria.
Instituir um sólido programa de formação e auto-desenvolvimento = atualização constante.
14. Encontre a maneira de fazer com que todos os empregados se desenvolvam.
Agir no sentido de concretizar a transformação, que é uma tarefa de todos.
Josef Juran
Trabalhou com Shewhart nos laboratórios Bell, e integrou a equipe que visitou o Japão.
Trilogia de Juran
Falha Interna:
Custos de produção defeituosa antes de chegar ao cliente;
Desperdício trabalho e materiais,
Correção do produto defeituoso,
Inspeção e re-teste do produto,
Tempo não previsto no equipamento,
E o que fazer com o produto defeituoso (reciclar?)
Falha Externa:
Clientes recebem produto com defeito,
Reclamações/ queixas,
Devoluções/ substituições,
Custos de garantia e
Perda do negócio no futuro.
Philip Crosby
Qualidade como conformidade com os requisitos = defeito zero;
Esta definição é voltada inteiramente para o cliente, enfatizando que a qualidade é tangível,
gerenciável e pode ser medida.
Defende que produzir bem na primeira vez depende essencialmente da gestão de recursos
humanos da empresa,
De criar uma consciência coletiva para a qualidade,
Motivar os colaboradores para a qualidade e reconhecer o seu esforço para melhoria da qualidade.
1º- Estar em conformidade com os requisitos dos clientes, e não com as especificações da engenharia.
2º- Sistema de gestão é a prevenção, isto é, evitar os defeitos.
3º- Zero defeito.
4º- Medir a qualidade com o preço da não conformidade.
Armand Feigenbaum
“Qualidade como um conjunto de características do produto ou serviço em uso, as quais satisfazem as
expectativas do cliente”.
Kaoru Ishikawa
Idealizador dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ)- década de 60.
Formulou as 7 (sete) ferramentas da qualidade:
1. Gráfico de Pareto,
2. Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe),
3. Histograma,
4. Folhas de verificação,
5. Gráficos de dispersão,
6. Fluxogramas e
7. Cartas de controle.
Qualidade é desenvolver, criar e fabricar mercadorias mais econômicas, úteis e satisfatórias para o
consumidor.
Técnicas estatísticas
Provocam alteração no processo produtivo
Melhoria contínua do processo
Maior lucro
Genichi Taguchi
Criou uma metodologia baseada no princípio da otimização rotineira do produto e do processo antes
do início da produção, ou seja, propõe uma técnica de análise do projeto do produto.
Qualidade de um produto é identificada como aquelas características que reduzem a perda total
para o consumidor;
Dessa forma a perda da qualidade é definida como o prejuízo que certo produto causa à sociedade
a partir do momento que é liberado para venda.
Mercado competitivo
Melhoria continua
+
Redução de custos
Sobrevivência da empresa
Planejamento Estratégico
O que é PLANEJAMENTO? È algo que fazemos antes de agir isto é, tomada de decisão.
O que é ESTRATÉGICO?
É um programa de ação sistemático, competitivo e de longo prazo, resultando no posicionamento da
empresa.
“Garantir a perfeita satisfação das necessidades dos clientes a um preço que estes possam pagar”
De que maneira:
Limites de preços
Lucro estabelecidos pelo
REDUÇÃO mercado.
DO LUCRO
Desperdício
Atividades
que
Lucro Lucro
Agregam
Valor
Desperdício
Lucro
Qualidade Total
Objetivo Sobrevivência
Satisfação do Colaborador
CICLO PDCA
Muito utilizado para manter e melhorar as diretrizes de controle (metas a serem alcançadas para garantir a
satisfação das necessidades das pessoas).
Para a manutenção da qualidade, o ciclo é chamado de SDCA, sendo composto pelas seguintes ases:
- S (standard): manter a meta-padrão e o
procedimento operacional padrão (POP)
O CICLO PDCA
P
2. A utilização do Ciclo PDCA possibilita o aperfeiçoamento contínuo de
processos e solução de problemas. Enfatiza a ação fundamentada em
dados.
A D
3. A palavra MÉTODO vem do grego, através da junção das palavras
META+HODOS (quer dizer caminho). Portanto, método quer dizer
“caminhos para a meta”.
5. O Ciclo PDCA é um Método de Trabalho que possibilita às pessoas planejarem e gerenciarem a Rotina
Diária de um Processo ou eliminar problemas.
1. O Ciclo PDCA é dividido em 4 (quatro) etapas, cujos significados estão apresentados na tabela a
seguir. A esta seqüência de etapas, chamamos de “Giro do PDCA”.
2. Qualquer atividade que se realize, deve passar pelas 4 (quatro) etapas, definidas no Ciclo PDCA, para
que possa ser bem realizada e ser melhorada a cada vez que for executada.
Planejar
Definir objetivos/metas
Estabelecer métodos de trabalho
Objetivo: Estabelecer a direção dos esforços. É importante definir um prazo para a execução do objetivo.
Método: Como atingir o objetivo. Um método bem definido dificulta a possibilidade de desvio da rota.
Erros Frequentes:
Fazer
Informar e treinar
Executar
Informar e Treinar: Preparar o pessoal que deve executar as atividades definidas.
Erro Frequente:
Verificar
Confrontar os resultados com o que foi planejado.
Coleta de dados que visa buscar evidências de que o objetivo foi atingido ou não.
Erros Frequentes:
Consolidar
Consolidar o resultado,
Evitar perda dos resultados obtidos para que o problema não volte tempos depois,
Levantar novos problemas (situações),
Caracterizar a situação atual.
Erros Frequentes:
Ferramentas da Qualidade
KAIZEN
Sistema KAIZEN:
A filosofia do Kaizen afirma que o nosso modo de vida - seja no trabalho, na sociedade ou em casa -
merece ser constantemente melhorado.
A Prática do KAIZEN:
Um programa bem planejado de Kaizen pode ser dividido em três segmentos, dependendo da
complexidade e do nível do Kaizen:
O enfoque permanente exige o ciclo PDCA, e também que os membros da equipe identifiquem as
áreas com problemas e as causas, analisem-nas, implantem e testem novas medidas criando novos
padrões e/ou procedimentos.
As atividades dos grupos estão confinadas aos problemas que surgem nas suas próprias áreas de
trabalho, mas o moral é melhorado através das atividades de Kaizen, pois todos dominam a arte de
resolver os problemas imediatos.
Quando o trabalho em grupo é um enfoque temporário, as sugestões são oferecidas por grupos de
empregados (força-tarefa), formados para resolver tarefas específicas.
O ponto de partida do Kaizen é a adoção, por parte do operário, de uma atitude positiva em relação
à mudança e ao melhoramento da maneira como ele trabalha. Se um operário que realiza o seu
serviço sentado ao lado de uma máquina mudar o seu comportamento e ficar em pé ao lado dela,
isso é um melhoramento, pois ele adquire flexibilidade e pode operar mais de uma máquina.
É freqüentemente visto como incentivador do moral e a administração nem sempre exige o retorno
econômico imediato de cada sugestão.
Sistema de Sugestões
O sistema japonês enfatiza os benefícios de elevação do moral através da participação positiva dos
empregados. Com o passar dos anos este sistema evoluiu até dois segmentos: as sugestões
individuais e as sugestões do grupo, incluindo as geradas pelos CCQ’s, pelos grupos de
administração voluntária, pelos grupos ZD (Zero Defeitos), entre outros.
Considerações
É sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido
implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo.
Lembre-se
Uma analogia conhecida é a de uma história chamada "O Tesouro de Bresa", onde um pobre alfaiate
compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, ele tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender
estes idiomas começa a surgir oportunidades, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.
Depois, é preciso decifrar os cálculos matemáticos do livro
O processo de melhoria não deve acabar nunca, e os tesouros são conquistados com saber e
trabalho. Por isso, a viagem é mais importante que o destino.
Programa 5S - Housekeeping
O que é?
O programa 5S é uma filosofia nascida no Japão na década de 50 e foi difundida no ocidente com o nome
“housekeeping” (que tem o sentido de “manter a casa em ordem”).
Quem faz?
Todas as pessoas da organização são responsáveis pela implementação e manutenção dos 5S partindo da
alta direção a todos os níveis da organização.
Vantagens dos 5S
Detalhamento do Programa
Objetivo
O Objetivo deste primeiro senso é o de manter somente o que é necessário às pessoas no local de
trabalho.
O que incomoda ou não é usado deve ser descartado ou destinado.
Como praticar?
Avalie o seu local de trabalho, incluindo equipamentos, móveis, papéis, softwares, etc.
Separe tudo aquilo que não é necessário na sua atividade e DESCARTE.
Benefícios
Objetivo
Efetuar a arrumação dos objetos, materiais e informações úteis, de maneira funcional, possibilitando
acesso rápido e fácil.
Como praticar?
Benefícios
“Sempre limpo é diferente de sempre limpando, e meio limpo é algo que não existe, Mais importante que
limpar, é aprender a não sujar”.
Objetivo
O sentido de SEISO é fazer uma limpeza. Mas limpeza, aqui, não significa apenas retirar a sujeira.
Significa também demonstrar que está limpo.
Cada pessoa deve ter o compromisso de manter limpo o seu local de trabalho antes, durante e após
a jornada diária.
Como praticar?
Benefícios
Objetivo
Este senso refere-se à preocupação com saúde nos níveis físico, mental e emocional. Além de
exercer e manter os três primeiros sensos como forma de melhorar continuamente o ambiente físico
de trabalho, devemos ter plena consciência dos aspectos que afetam nossa saúde e agir sobre
eles.
Como praticar?
Benefícios
Objetivo
Este senso trata da reeducação das nossas atitudes, é o cumprimento rigoroso do que foi
estabelecido entre as pessoas, bem como das normas vigentes na empresa.
Como praticar?
Benefícios
Conscientização das responsabilidades em todas as tarefas, por mais simples que sejam;
Serviços dentro dos requisitos da qualidade, meio ambiente e segurança;
Consolidação do trabalho em equipe e;
Desenvolvimento pessoal.
JUST IN TIME
O Just in Time (JIT) surgiu no Japão, nos meados da década de 70, sendo sua idéia básica e seu
desenvolvimento creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de administração que
pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o
mínimo atraso.
O sistema de "puxar" a produção a partir da demanda, produzindo em cada somente os itens necessários,
nas quantidades necessárias e no momento necessário, ficou conhecido no Ocidente como sistema
Kanban. Este nome é dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a movimentação de itens, ao
longo do processo produtivo. Contudo, o JIT é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas
de administração da produção, sendo considerado como uma completa “filosofia, a qual inclui aspectos de
administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho
e gestão de recursos humanos”.
Embora haja quem diga que o sucesso do sistema de administração JIT esteja calcado nas características
culturais do povo japonês, mais e mais gerentes e acadêmicos têm-se convencido de que esta filosofia é
composta de práticas gerências que podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo. Algumas
expressões são geralmente usadas para traduzir aspectos da filosofia Just in Time:
Eliminação de estoques
Eliminação de desperdícios
Manufatura de fluxo contínuo
Esforço contínuo na resolução de problemas
Melhoria contínua dos processos
OBJETIVOS
O sistema JIT tem como objetivo fundamental a melhoria contínua do processo produtivo. A perseguição
destes objetivos dá-se, através de um mecanismo de redução dos estoques, os quais tendem a camuflar
problemas.
Os estoques têm sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de problemas
de produção que podem ser classificados principalmente em três grandes grupos:
Problemas de quebra de máquina: Quando uma máquina pára por problemas de manutenção, os
estágios posteriores do processo que são "alimentados" por esta máquina teriam que parar, caso não
houvesse estoque suficiente para que o fluxo de produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e
entrasse em produção normal novamente. Nesta situação o estoque também gera independência entre os
estágios do processo produtivo.
O sistema JIT pode ser definido como um sistema de manufatura cujo objetivo é otimizar os processos e
procedimentos através da redução contínua de desperdícios. Os desperdícios atacados podem ser de
várias formas:
Desperdício de transporte
Desperdício de superprodução
Desperdício de material esperando no processo
Desperdício de processamento
Desperdício de movimento nas operações
Desperdício de produzir produtos defeituosos
Desperdício de estoques
As metas colocadas pelo JIT em relação aos vários problemas de produção são:
Zero defeito;
Tempo zero de preparação (SETUP);
Estoque zero;
Movimentação zero;
Quebra zero;
LEAD TIME zero;
Lote unitário (uma peça).
VANTAGENS DO JIT
As vantagens do sistema de administração da produção Just in Time podem ser mostradas através da
análise de sua contribuição aos principais critérios competitivos:
Custos:
Dados os preços já pagos pelos equipamentos, materiais e mão de obra, o JIT, busca que os custos de
cada um destes fatores seja reduzido ao essencialmente necessário. As características do sistema JIT, o
planejamento e a responsabilidade dos encarregados da produção pelo refinamento do processo produtivo
favorecem a redução de desperdícios. Existe também uma grande redução dos tempos de setup, interno e
externo, além da redução dos tempos de movimentação, dentro e fora da empresa.
Qualidade:
O projeto do sistema evita que os defeitos fluam ao longo do fluxo de produção; o único nível aceitável de
defeitos é zero. A pena pela produção de itens defeituosos é alta. Isto motiva a busca das causas dos
problemas e das soluções que eliminem as causas fundamentais destes problemas. Os trabalhadores são
treinados em todas as tarefas de suas respectivas áreas, incluindo a verificação da qualidade. Sabem,
portanto, o que é uma peça com qualidade e como produzi-la. Se um lote inteiro for gerado de peças
defeituosas, o tamanho reduzido dos lotes minimizará o número de peças afetadas. O aprimoramento de
qualidade faz parte da responsabilidade dos trabalhadores da produção, estando incluída na descrição de
seus cargos.
Flexibilidade:
O sistema just in time aumenta a flexibilidade de resposta do sistema pela redução dos tempos
envolvidos no processo. Embora o sistema não seja flexível com relação à faixa de produtos oferecidos ao
mercado, a flexibilidade dos trabalhadores contribui para que o sistema produtivo seja mais flexível em
relação às variações do mix de produtos. Através da manutenção de estoques baixos, um modelo de
produto pode ser mudado sem que haja muitos componentes obsolescidos. Como o projeto de
componentes comprados é geralmente feito pelos próprios fornecedores a partir de especificações
funcionais, ao invés de especificações detalhadas e rígidas de projeto, estes podem ser desenvolvidos de
maneira consistente com o processo produtivo do fornecedor.
Velocidade:
A flexibilidade, o baixo nível de estoques e a redução dos tempos permitem que o ciclo de produção seja
curto e o fluxo veloz. A prática de diferenciar os produtos na montagem final, a partir de componentes
padronizados, de acordo com as técnicas de projeto adequado de manufatura e projeto adequado à
montagem, permite entregar os produtos em vários prazos mais curtos.
Confiabilidade:
ISO 9001
ISO 9001: 1994 Sistema da Qualidade – Modelo para a garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento,
produção, instalação e serviços
ISO 9002: 1994 Sistema da Qualidade – Modelo para a garantia da qualidade em produção, instalação e
serviços
ISO 9003: 1994 Sistema da Qualidade – Modelo para a garantia da qualidade em inspeção final e teste.
Deixa de existir três modelos de sistemas de garantia da qualidade (9001, 9002 e 9003);
Deixam de existir certificações em 9002 ou 9003;
O certificado é único: ISO9001:2000.
Mudanças na ISO:
Excesso de burocracia;
Engessamento das empresas;
Garantia da qualidade sem Gestão da Qualidade;
Industria da certificação.
Realização do Produto
Qual o objetivo?
Estabelecer a gestão da qualidade na realização do produto:
o Estabelecer as atividades de gestão da qualidade (estabelecer procedimentos, instruções);
o Estabelecer registros para evidenciar a gestão da qualidade e garantir atendimento de
requisitos.
Princípios de Gestão Diretamente Relacionados
Foco no cliente;
Abordagem por processos;
Envolvimento das pessoas;
Visão sistêmica;
Sistema Documental
Responsabilidade da Direção
Qual o objetivo?
Garantir o sucesso da implementação do sistema de gestão da qualidade de acordo com a política e os
objetivos da qualidade
Princípios de Gestão Diretamente Relacionados
Liderança;
Melhoria Contínua.
Responsabilidade da Direção
Comprometimento da administração
Foco no cliente
Política da qualidade
Planejamento
Responsabilidade, autoridade e comunicação
Análise critica pela administração
Gestão de Recursos
Qual o objetivo?
Determinar e prover recursos para:
o Implementar e manter o sistema;
o Melhorar continuamente o sistema;
Recursos Humanos:
o Educação, treinamento, habilidades e experiência.
Infra-estrutura:
o Predial, de equipamentos e apoio.
Ambiente de trabalho.
Princípios de Gestão Diretamente Relacionados
Liderança;
Comprometimento/envolvimento;
Melhoria Contínua.
Política da Qualidade
Declaração da empresa com relação a sua expectativa e foco para atuar dentro dos padrões de qualidades
pré-estabelecidos pela mesma.
A norma refere a necessidade da definição de uma Política da Qualidade, ou seja, um conjunto de
intenções e princípios de orientação da empresa.
A Política da Qualidade deve ser comunicada e compreendida no interior da organização.
Exemplo:
• Afixada em lugares estratégicos dentro da empresa.
• Em obra, pode ser afixada nos contentores.
A Política da Qualidade deve ser:
Concisão;
Clareza;
Autenticidade.
ISO 14001
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para que uma organização possa
consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente
as operações e negócios.
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um
Sistema de Gestão Ambiental.
A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com
a gestão de impactos ambientais. A ISO 14001 integra estes dois motivos e provê uma metodologia
altamente amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo.
Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de toda a organização. Se os benefícios
ambientais e seus lucros aumentam, as partes interessadas verão os benefícios.
ISO 14001
Histórico:
A Questão Ambiental
VIDA INSTINTIVA
Equilíbrio
SOBREVIVÊNCIA DOS SERES VIVOS
• preservação da vida e da espécie Natural
• alimento e proteção
Desenvolvimentismo
Desequilíbrio
Natural
Premissas
Conseqüências Ambientais
Efeito estufa
• esgotamento de recursos naturais Destruição da camada de ozônio
Chuva ácida
Perda de Biodiversidade
ISO 14001
O padrão britânico publicado em 1992, BS 7750 Environmental Management Systems, se destaca por ser
considerado uma das melhores referências para o gerenciamento ambiental na indústria, razão pela qual foi
tomada como base para a elaboração da ISO série 14000. O mercado mundial passou a ter acesso, no
segundo semestre de 1996 à norma ISO 14001.
A Conscientização
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento que atende as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das
gerações futuras em atender suas necessidades.
Atender as necessidades das gerações presentes sem comprometer o atendimento das necessidades das
gerações futuras.
Processo de evolução multi-dimensional.
Busca satisfazer as necessidades da humanidade.
Não existe o desenvolvimento se não for sustentável.
Transição
As empresas não certificadas puderam optar, até julho de 2005, pela versão de 1996 ou pela versão de
2004.
Não foram concebidas para criar barreiras comerciais não-tarifárias, nem para ampliar ou alterar as
obrigações legais de uma organização.
A norma ISO 14001 é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus
riscos ambientais como parte de suas práticas usuais. A norma faz com que a empresa dê uma maior
atenção às questões mais relevantes de seu negócio. A ISO 14001exige que as empresas se comprometam
com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como parte do ciclo normal de gestão
empresarial.
A norma é baseada no ciclo PDCA do inglês "plan-do-check-act" - planejar, fazer, checar e agir - e utiliza
terminologia e linguagem de gestão conhecida.
Melhoria
Contínua Política
Ambiental
Planejamento
Análise Crítica
pela
Administração
Implementação
Verificação e e Operação
Ação Corretiva
Escopo
Implementar, manter e melhorar um sistema de gestão ambiental para assegurar conformidade com a
política ambiental e demonstrar tal conformidade a terceiros.
Quadro Comparativo
O quadro a seguir mostra as diferenças entre os títulos e números das seções da ISO 14001:1996 e da ISO
14001:2004.
ISO 14001:1996 ISO 14001:2004
1 Objetivo e Campo de Aplicação 1 Objetivo e Campo de Aplicação
Política ambiental
Este é o principal condutor do SGA, que estabelece a estratégia ambiental da organização.
Deve ser adequado à natureza, escala e impactos ambientais da organização e inclui o compromisso com a
melhoria contínua, com a prevenção da poluição e com manter-se de acordo com requisitos legais, entre
outros. Deve também ser documentada, comunicada aos funcionários e estar disponível ao público.
A política abaixo é um material ilustrativo para auxiliar na exemplificação de uma política integrada, sendo
que a divulgação da mesma foi autorizada pela empresa somente para uso didático.
Atendendo inclusive aos requisitos da norma, vale reforçar que está é uma cópia não controlada, servindo
somente como mencionado para efeito didático, sendo que a empresa mantém em seu controle e registro
sempre a política atualizada.
A AGCO América do Sul está comprometida em desenvolver, produzir e comercializar produtos destinados
a atender as necessidades de mecanização da agroindústria mundial, considerando e implementando as
mais adequadas alternativas, visando a Segurança e Saúde do trabalhador e a preservação do Meio
Ambiente.
Diretrizes Principais
7. Atender aos requisitos legais aplicáveis que se relacionem aos aspectos ambientais e perigos de
Segurança e Saúde Ocupacional e outros requisitos subscritos pela organização.
O controle da qualidade de um processo produtivo envolve a realização das seguintes etapas consecutivas:
O CEP, Controle Estatístico de Processo, tradicionalmente, é uma ferramenta com base estatística, de
auxílio ao controle da qualidade, nas etapas do processo, particularmente no caso de processo de produção
repetitivo.
Hoje, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é entendido como uma filosofia de gerenciamento
(princípios de gerenciamento) e um conjunto de técnicas e habilidades, originárias da Estatística e da
Engenharia de Produção, que visam garantir a estabilidade e a melhoria contínua de um processo de
produção.
Atualmente a inovação fundamental em relação ao CEP é que esses princípios e técnicas devem ser
compreendidos, e aplicados, por todas as pessoas da organização e não apenas pelos técnicos e
engenheiros da área de Qualidade.
Benchmarking
Atividade de comparar um processo com líderes reconhecidos, inclusive de outros ramos, para identificar as
oportunidades de melhoria da Qualidade. Pode também ser definido como a busca das melhorias práticas
na indústria que conduzem ao desempenho superior.
Essa ferramenta contribui para a organização fixar uma meta de melhoria, superar as expectativas do
cliente, reprojetar o processo e recupear o atraso tecnológico. O resultado deve ser comparado com a meta
e com resultados de períodos passados, além de referências de comparação como a média do ramo, o
melhor concorrente, um concorrente potencial ou o referencial de excelêcia.
Ou seja, benchmarking:
É um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes
concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes.
uma investigação que fornece informações uma investigação que fornece respostas simples e
valiosas "receitas"
Benefícios do Benchmarking
Possibilita que as melhores práticas de qualquer indústria (concorrentes ou não) sejam incorporadas
de forma criativa aos processos da empresa.
Pode proporcionar estímulo e motivação aos profissionais cuja criatividade é exigida para a
execução e implementação das descobertas da investigação.
Pode ocorrer também das pessoas serem mais receptivas a novas idéias e à sua adoção criativa
quando estas não se originaram necessariamente na sua própria indústria;
Pode identificar, em outras indústrias (de outros ramos de negócios), avanços tecnológicos que não
seriam reconhecidos e, portanto, não aplicados no próprio setor;
Considerações:
É necessário que as organizações que buscam o benchmarking como uma ferramenta de melhoria,
assumam uma postura de "organização que deseja aprender com os outros" para que possa
justificar o esforço investido no processo, pois essa busca das melhores práticas é um trabalho
intensivo, consumidor de tempo e que requer disciplina. Portanto, benchmarking é uma escola onde
se aprende à aprender.
As matrizes servem de apoio para o grupo orientando o trabalho, registrando as discussões, permitindo a
avaliação e priorização de requisitos e características e, ao final, será uma importante fonte de informações
para a execução de todo o projeto.
Neste trabalho com as matrizes realiza-se algumas operações básicas de extração, relação e conversão,
onde:
a extração é o processo de criar uma tabela a partir de outra, ou seja, de utilizar os elementos de
uma tabela como referência para se obter os elementos de outra tabela.
a conversão é o processo de quantificar a importância relativa dos dados de uma tabela em função
da intensidade da relação destes com os dados da outra tabela. Nesse processo é também
considerada a importância relativa dos dados que compõem a tabela que será convertida.
A força do QFD está em tornar explícitas as relações entre necessidades dos clientes, características do
produto e parâmetros do processo produtivo, permitindo a harmonização e priorização das várias decisões
tomadas durante o processo de desenvolvimento do produto, bem como em potencializar o trabalho de
equipe.
Outro aspecto importante a considerar é que, por ser uma metodologia que se baseia no trabalho coletivo,
os membros da equipe desenvolvem uma compreensão comum sobre as decisões, suas razões e suas
implicações, e se tornam comprometidos com iniciativas de implementar as decisões que são tomadas
coletivamente. (faz um novo)
Definição e Princípios
A casa da qualidade é indubitavelmente a mais importante das matrizes do QFD. Isto porque todas as
versões a incluem sempre como a primeira casa ou seja como o primeiro desdobramento. Ela é a matriz
que auxilia o desdobramento dos requisitos do cliente em especificações técnicas do produto e permite que
sejam estipulados os valores metas para o desempenho em termos destas características.
Matriz
Correlações
Características Grau Avaliação Qualidade
Qualidade Importância Clientes
Metas-Alvo Planejada
Plano Qualidade
Interno Empresa
Índice Melhoria
Nossa Empresa
Concorrente X
Peso Absoluto
Concorrente Y
Peso Relativo
Ponto Venda
Necessidades
Requisitos
Clientes
Cliente
Futuras
Matriz de
Geral
Relações
Peso Absoluto
Peso Relativo
Nossa Empresa Avaliação
Concorrente X
Concorrente Y Técnica
Dificuldade Técnica
Qualidade Projetada
Peso Corrigido Absoluto
Peso Corrigido Relativo
Versões de QFD
A evolução do QFD, a partir do trabalho original de Yoji Akao, levou ao surgimento de diferentes versões
dessa metodologia. Tais versões são descritas na literatura nacional e internacional. Porém, dentre essas
versões, quatro se destacam, conforme enumeradas abaixo:
QFD das Quatro Fases: criado por Macabe e divulgado nos EUA por Don Clausing (CLAUSING, 1993) e
pela American Supplier Institute (ASI);
QFD-Estendido: criado por Don Clausing a partir da versão das Quatro Fases;
QFD das Quatro Ênfases: criado principalmente pelos Professores Akao e Mizuno, a partir da Union of
Japanese Scientists and Engineers (JUSE) (CHENG et al., 1995 e AKAO, 1996); e
A Matriz das Matrizes: criado por Bob King e divulgado pela Goal/QPC, que é uma extensão da versão das
quatro ênfases (KING, 1989).
Casa da Qualidade
Uma idéia geral e simples do funcionamento das matrizes do QFD pode ser vista analisando-se o modelo
do QFD das quatro fases de Makabe que é apresentado conforme a figura abaixo. Na primeira casa (A casa
da qualidade) faz-se o desdobramento dos requisitos do cliente transformando-os em especificações do
produto. Em seguida na casa dos Planejamento dos Componentes estes requisitos do produto são
desdobrados em requisitos para os compontes do produto.
Na casa do Planejamento dos Processos, os requisitos gerados na etapa anterior, requisitos dos
componentes, são transformados em requisitos dos parâmetros de processo e estes, por sua vez, são
desdobrados nos requisitos dos padrões de operação do processo. Garante-se com esta abordagem que
toda a especificação de produto, componentes, processos e padões de operação estejam orientadas às
necessidades dos clientes.
Foco no consumidor;
Considera a concorrência;
Registro das informações;
Interpretações convergentes das especificações;
Redução do tempo de lançamento e reparos após o lançamento;
Seu formato visual ajuda a dar foco para a discussão do time de projeto, organizando a discussão;
Aumenta o comprometimento dos membros da equipe com as decisões tomadas;
Os membros da equipe desenvolvem uma compreensão comum sobre as decisões, suas razões e
implicações;
Busca promover:
b) Ampla troca de informações sobre métodos e sistemas de gestão que alcançaram sucesso, e
sobre os benefícios decorrentes da utilização dessas estratégias.
As empresas premiadas são consideradas como benchmarking, e suas estratégias são aplicadas por outras
empresas na busca da melhoria da gestão.
O Prêmio é concedido anualmente a cinco categorias de organizações, a saber: grandes empresas; médias
empresas; pequenas e microempresas; organizações sem fins lucrativos; e organizações da administração
pública.
A promotora do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ é a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade -
FPNQ (http://www.fpnq.org.br), entidade privada e sem fins lucrativos, mantida por empresas associadas e
interessadas em desenvolver e disseminar os conceitos da excelência na gestão.
Elaboração de um Relatório da Gestão com base na aplicação dos Fundamentos e nos Critérios de
Excelência,
Avaliação desse Relatório de Gestão por uma Banca de Examinadores,
Na visita às instalações, e
No julgamento de uma Banca de Juizes.
Organização for premiada passa a ser reconhecida pela excelência de sua gestão, sendo comparada
as organizações de classe mundial, pois demonstrou possuir enfoques exemplares aplicados a todas as
suas áreas, podendo ser considerada líder em seu setor de avaliação.
Deve então divulgar o seu modelo de gestão e as práticas de gestão consideradas exemplares,
ressalvando-se os aspectos confidenciais, o que representa uma forte divulgação de sua imagem e de sua
“marca”.
Critérios de Excelência
Bibliografia
Básica
SHIGUNOV NETO, Alexandre. Manual de gestão da Qualidade aplicada aos cursos de graduação. Rio de
Janeiro: Forense. 2004.
Complementar
MOREIRA, D. Administração de produção e operações. São Paulo: Pioneira. 1993.
Site:
jeat@terra.com.br