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Sexta-feira, 15 de Outubro de 2004 Série —N.°83 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste mimero — Kz: 150,00 “Toda 8 contapondincn gure ot qu] ‘elude « anieta @ selec some do bia da) Repdbicw, deve ser dligide 2 tmprense] 4 Lseene ‘Nacional —E2, em Laande, Cain Portal 1306] A 2*stse bd Teg: lmpeneas A Static IMPRENSA NACIONAL-EP. ‘Rus Henrique de Carvalho n° 2 ‘Caixa Pootal n° 1306 CIRCULAR Fxcelenttesinos Senhores: Havendo necessidade de se evitarem 0g inconvenientes. que resuitam para os nossos seevigos do facto das respec tivas assinamras no Disrio da Repdblica nfo serem felms ‘com a devida opactunidade. Para que ndo haja interrap¢a0 no fornccimento do Didrio da Repiblica ave, estimados clientes, temos a hoara de informt-tos que esto abertan a partir desta data até 15 de ‘Dezembro de 2004 ap cespectivas assinaturax para o ano ‘do 2005 pelo que deverto providenciar a regularizaglo dos seus pagamentos junto dos nossas servigos. 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Republica, 90 territdelo nactonal passam n ser os seguintes: As alten .. Ke: 365 750,00 22 cenenrernmnnnres ti 224 750,00 2 ei nnernnmnmne Ka: 112 250,00 3. sttie Ke: 8700000 2, As assinsturae serio feitas apenas no regime anual. 3, Aas progos mencionados no n° 1 acrescer-se-4 oma ‘valor adiciooal para portes de comreio por via normal das ats aéties, para todo 0 ano, no valor de Kz: 65 750,00 que oderd softer eveatuais alteraghes em fune¥a da flunuagio an taxns a praticar pela Empresa Nacional de Corrtios de Angola, BLP. no ano de 2005, Os clientes que cpearem pola recepieto das suas assinaturas através do corteio deverto ‘ndicar o seu enderego completo, incluindo a Cixa Postal, Observacies: “popped Ua pubic coe Di ‘Ano | Reptbia 102° akon € de Ke 75,00 parm Rec 30078000]« 37 abe Kr: 95.00, acrscido dp spective 112873000] inposto do wa, dapendends « pblcagio ca Ke: 96 25000] 3 ake ae deseo perio fea ra Tesora ke: 7500000 a npes Kio — FP. A)estes pregos poderto ser alteradas se howver wma desvalorivogiio de moeda nacional, mma pro- porplo superior & base que deverntinon 0 seu efleulos >) as assinaturas que forem fettas depots de 15 de Derembro de 2004 sofrertio wnt acréscima de uma taxa correspondente a 15%; ©) aos erganismos de Estado que nll regularizem os ‘seus pagamentos até 15 de Derembro do ano ‘em curra ada thes serao concedidas a crédito as ‘assinaturas do Didrio da Repibtica para 0 ano de 2005; 4) aos Governos Provinciais que ficerem mais de 40 assinaturas das 3 séries faremos um desconta de 25% sobre o valor dor portes de Presidéada da Reptblicn ‘a fim de se evitarem atrasos na aus entroga, devolugSo Ol Depeche n* 1/8 extravio, (Chie a Coriato Naconal Preparta.dt. xpo 2005, 1950 eayacha a? 1206: (hi aes parm ganas du cena flnehre de Degas 2 Asgrbl Nosinal, Augusta Mali Vent © Tcre Leamb hoe Despache 2” Lyn: Deteraiaa que couréenasto dx Comistlo Admiainzetva da ‘Govene de Proven de Luanda passe Ser extra por 104 Pear Castelo Capepinhe, Ministers das Flnangas e do Comércia Url ext cnjnio a” 14: Aeron vai oul da MBCANANG, UE. ~ Bong Decree corona 1004s groves pina na x MICANANG, UAE. Winistéries da Justica © do Urbonismo Anblentc espace conjento 1." 23304: Conf o pio mmo de tts pisos siuado ne Avenida Rest rade de Angolt no abit, em wom de Foo! Mages. Decpacnconfria n* 2004: ‘Shufica pdt uring de sa, com goto eqns, suas na Provincia de Bengula, au Dosueges 00 0." 2, om boa eMac Adelaide Cruz Pervia Canoe. espact conjst "23504: (Confiae 0 pedo uano 1° 132 na Rus Améti Vidie (ata ‘Camndeste Dangers), Zana 5, Buco Alvaads, Manip dt iga, Cide de Landa, em tnt de Aveling de ena Gots, Deepak conf "236/04: Coie 0 pio wane comma de ute pis, sao ni Prat ‘Gi VYexne, Balro de Resunga, oo Lotte, em rome de Rubens Han bers Mendonca. Ministérie das Fisongas Decco wescativo a 1190: ‘oetvameas, gue i= enpeaee Mareaoo Pesm Angle SORE St Lined w a Markiee Pucleo Anpta Bod 32 ‘Lindo tan on corn dc pat de predic ase ‘Blow 313, avigo do acute cena cba ee Sb Naren Itenaciona Fete Angola Block 31 Loated © & erate lreuioal Arla Boet 5 Laie. Banco Madonol de Angoki ‘Avian 804: embuce ex soonat de emit © craig dos Talo do Banc ‘Cra (TRC). ASSEMIBLEIA NACIONAL Let ne 7704 8615 de Outubeo 0 desenvolvimento econémico sustentivel de qosiquer comunidades organizade deve combinar-se estreitamont® ‘com o desenvolvimento social, estimulante para todos-05 seus membros. Durante a vighncia da Let n* 1890, de 27 de Outubro, colheran-se experitacias, amadwucerasi-se idcias ¢ surgi- ram naves desafios que recomendim quo-o actual sistome de seguranca social seja aperfelgoado em todas as suas ‘vertentes. DIARIO DA REPUBLICA Por outro lado, a realidade conereta do Pals impto ‘urgéncia do estabelecimento de uma politica de protecgio social que aunilie a redistibuicke dos rendimentos, por forma 2 contibuir para eliminar a precaridade s veduzir 0s onsequiéncias socials negativas, provocadas pelos longos anes de guerra, injusta 6 frac, a0 mesmo tempo que ajuda | gente aovos estimlos 30 deseavelvimento, Nestes tecmos, a0 abrigo da alinea 5).do artigo 88.° da Lei Constitocional, a Assemblein Nacional aprova & seguinte: LEI DE BASES DA PROTEC(AO SOCIAL ‘CAPETULO 1 Disposigées Gerais aRnoo 1 (Ob fetioe da protege socal) ‘Const:aem objectives da protecgtio social: 4) atest os efeitos da redugto dos rendimentos das ‘tabethadores nas situgies de falta ou dimi- ruigio da, capscidede de trabalho, a mater nidade, no deseanprego © na velhice © ganaatira sobrevivencia dos seus Canibiares, eu caso de morte; 1) compentar © aurtento dos encaryos inerentes 35 situaghes familiares de especial fagilidade ou dependéacia; . ©) assogurarincios do subsistéacia & popntagto resi ents carenciada, na medida do descavolvi- ‘mento econdmico ¢ social do Pats © promovet, ‘conjuntamente cam os individuos e as ferfies, ‘2 puainsergSo na comunidads, na plena garantia de uma cidadania esponsivel, ARTIGO 2° (Dispctvo permanantn de pote sca) (© dispositive permanente da protec;¥o social organiza- se em tés nfveis ou seja, aa protegto social de base, na protecgBo social obrigatiria e na protecio social comple- rmentar ¢ compreende 9s respectivas presiagtes © as insti- ‘uigses que fazem a sua geetto, ARTIGO 3 ‘WedagSeu com stems entrangsioe) 2. Os acordos intemacionais vieam garnet os direitos Jos cidadion angolanon que cxergam u sun actividsde owtres pees on a estes £6 desloquem, bem como & con- servacio des direitos adguiides em formagio quando segresoam 2 Angola. I SERIE — N.t 83 — DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 CAPITULO 1 ‘Proteogie Social de Base amnco 4" (Qremdemeataaeabjetives) Constituem fandamentoa ¢ objectives da proteogio social de base: @) 2 solidariedade nacional que reflecte caracttit- cas dstibutivas © 6 essenciakmente, nancisda trav do imposto: 3).0 bem-estar das pessoas, das familias ¢ da coon nidede que se concretiza através da promogio il € do desenvolvimento xegional, redu- indo, progressivamente, as desigualdades socials ¢ as assimetrias regionals; ) prevengdo das situagies de cartncia, distunc0 ‘de manginalizagho, organizand, com os p= ‘rios destinatiios, aopdes de proteccio especial a grupos mis volnerdveis a garanlia dos niveis miimos de aubsisiincia € dignidade, aravés de angles de assisstacia 2 ‘pessoas e familias em situagSes especialmene ‘graves quer pela sua imprevisibitidade on mensio quer pela impossibilidade total de recuperagio ou de partcipacio finanecira dos ARTICO 3° (Aunbite de aplicasSo pesvoal) A protecgio social de base abeange 4 popalasto resi- ‘Seale que s¢ encontre em situaglo de fulka oa dininuigho ‘dos meios de subsistincia © nilo possa assumic ua ttalidade 12 sua propria proteoglo, nomesdamente: 4) possoes ou famitias em siuuagdo grave de pobreza 8) mulheres em situaglo desfavorecida; (© eviangas © adolescentes com necessidades espo- Cis on em sinuagto de risco; ) idosos ern situagio de depeadéncia fisica ou eco- némica e de iolimmento, 2) pessoas com doficiéncia, em situarto de risco ou de exclustio social: ‘ desempregados enn risco de marginalizago, ARTIGO 6 (ioe Se apical) 1. A. protcegio social de base concretiza-te com sctuagées tendenciaimente personalizadas ou dicigidas a arupos espectfions © A comunidade, através de prestagbes de ritco, de apoio sociale de salidariedade. 1951 2. As presingSex de rico so disigidas, em expecial, Bs stung graves ou urgentes ¢ podem ser pecunlirias ou em cep, a0 nivel, entre outros, da protecedo priméria da salle, da concessio de penstes ou subsidiot socinis © dx Gatribuielo de géneros de primeitx neceasidade. 3, Ad presingdes de apoio social sio atribu(das através de sarvigos. equipamentos, programas ¢ projectos integra- dos de desenvelvimente local ou dirigidos « grupos com ‘ecessidadas espoctficas ao nivel da hatitagto, do acothi- ‘mento, da alimentagio, de edecagSa, de sadde ou de outras presiagfes e podem desenvalverse através do estimnlo 93 ‘mutuaismo € de acgdes oxientadas para «integra social com suporte nas necessidades dos préprios grupos. 4, As prestastes de solideridade apelam a partcipaglo de grupos profissionais, de vizinhanga ou outros © tradu- vemse, na validagdo de perfodos, remissio de contri- buigées ou sxsungio momentines das contribulgies dos regimes de protecgéo social, ANTIOO 7 (Condigsen te mttbuiho dae pesagted) 1. Autbuigfo das prestagies cu a participardo em pro- Jocto depende da avaliaeto das necemsidades © pondemgio dos recursos doe interessadoa © respectives familiares, ‘podenda também obcigar 3 existincia ds um porfodo mfni- ‘mo de residGncia legal no Pafs. 2. As condigées de atsibuigio © 6 montante miximio das restagées pecunidrias sho fixadas por decroto executive, conjunto do titular das Ginamgas piblicas ¢ 0 de tutela, povdendo esta sr redurida em Fungo dos rendimentos dos {meressados © dos respectivos agrogados familiares, 3. As prestagSea pecaniérias regem-se subsidiariemente pelo disposto na protecgto social cbrigatria, mas sto 35 devidas om tevitério nacional, ARTO 8° COrquimaagto das meiog 41. 05 motos a eplicar na proteero social de base silo ‘rgonizados por grandes objectives ¢ regides © utlizados de acordo com os programas aruais © plusianuals fxados pelo organism de tela. 12, Estes meios destinam-sa a promover a auto-suficién- cin dos cidadtce ¢ seus familiares ¢ dirigem-se nomeads- ents, park: 4) 2 comparticipaglo de servigos médicos ¢ medica- ‘mentosos que deve ser total quando se destina a ‘erupoe empecials de risen ov respeite a pres- crigin com impacto social especialmente grave: >) © desenvolvimento de cenos de recupersglo paticional dirigidos ao atendimemo de pessoas especialmente careneiadas; 1952 6) 0 aeompanhamento das criangas Grffs ou desam- parades através da recriagin de amblente fomi- liar por recurso & adopgto, & colocasto fimilior oa em mécleos comunitérios ou mesmo em 2 0 apoio Bs fainiles com o objective de combater 0 trabalho infantil © promover a frequénsia esco- lax, nomeadamente facititande « deslocagio & ‘ecola e participands nos cusios de escolar dade, ©) 2 crlagto de condigées de dignidade des idosos carenciados, através de mecanisinos que pro- Porcionem condigtes materiais minimas ¢ reconhecimonta social © efecrivo; 0 apoio A auio-construyia © b consmugso de fabitaghes socisis ou melhoria das condicées ‘ebitacionais; 2) 2 ajuda financeira a institaigbee piblicas ou pri- ‘vada agindo noa dominios sanititio © social, caja sctividade se revista de interesse para a Populacio. ARTIGO 92 (alge ent a Hata ums orpuntey Ses no governtmentan) 1, 0 Bstado reconhoce, valoriza © spoia a acctio desen- volvide por orginizagfes niin governamentais na proase- cg dos objectives da protecgHo social de base. 2, Ox apoios & conceder i argunizagies no governs imentsis concretizam-se em forma de cooperasio a esta betecer mediante scordics, 3, Bm reluglo ts orgenizagtes nfo governamentais, 0 Estado exerve socio tutear com 0 objectivo de promover & compatiilizaglo dos seus fins © sctividedes, gerantindo o campamesto da Tei ¢ a defesa dos interesses dos dest= nak. 4. A tutela pressupte podares de inspecsto © de fisca- lizagto exereidos, nos termos a definit, por servigas de ‘dmsnisirgio directa. do Kstado ou por entidades expressa- mente designadss, CAPITULO EL Protec Social Obrigatéria se0gKo 1 pociges Gerais ARTIGO (Faundameates woken) 1. A protecgto social obrigatéria pressupde a solidi riedade de grupo, tem cacicter comotativo ¢ assenta numa gia de seguro, sendo financiads através de contribuigtes dos trabelhedores e das entidades empregadoras. DIARIO DA REPUBLICA 2..A proteoyto social obrigatiria destina-se aos traba- Ihadores por conta de outrem oa por conta prépea © suas faring © tende a proteg®-tos, de ecordo cam 0 deseaval- vimesto econémico © social, mas situagtes de falta oo diminvigto da capacidade de trabalho, materaidsde, acidente de tabalho ¢ doenges pofissiontis, desemprexo, vetbice © mori, bean como nas situacSes de agravamento es encargos families. 3. Os funciontrios piblicos sto protegides por regime préprio, ficando tramsitoriamente abrangidos peto regime dos trabalimdores por conta de outrem, enquanto nilo for estabelecida regulamentagto prdgria © sem prejulzo do Sistema de Seguranga Social das Forgas Armadas ‘Angolanas. aRno 11? (eee steams) +L. trabathadoe sucessivamente abrangido pelos regi- mes da protecgio social obrigaiéria ¢ dos foncionérios péblicos mantém no sistema pars onde transite os direitos sdguiridos ¢ em formagio. 2. Na passagem do trabathador de um sisicma pare uso, cede um dos sistemes assume « reapectiva responsi: bilidade 0 reconbecimento dos direitos nos tecmos defi- ‘doa por decreto, amnoo 2 Basin) 1. A proteogto social obsigatcia concretizase através os regimes dos trabalhsdores por conta de outrem & dos ‘rabalhadores por conta préprin, mediante prestagSes paren ‘tidas como direitos. 12. 6 garnatida a coaservagko dos direitos adquirides © a ibilae de coosaions ve vias em former 43.0 wabalhasdor que, tendo esmdo inecrito na protecpo social obriganira, deixe de reunir ax condighes para estar abrangido, pode requerts a comtinuacio do pagamento das consibuiges, nos tecmos definidos por deereto, anno 18° Preto) 1. An prestagdes podem ser pecuniérias ou em espécie & devem ser adequadas 4s eventutlidades @ proteger, tendo em.conta a sitaagfo dex trabalbadorese $35 fartlin. 2.As prestagSer pecumifsis sio petiodicamente revis- tas, tendo em conta a2 variagies salariais. 3. O diveito Bs prestagdes veacidas prescreve findo 0 ‘peazo de 24 meses, contado a partir da data em que slo ‘Posts em pagamento. 4, Ax prestaghcs slo intranmmisslveis © impeuhocévels szive aqueita cao montante whrapassa cinco vezes a pea- #0 minima definida para a provecclo social obvigetéria. I SERIE — N.t 83 — DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 5. No caso de pagnmento indevida de prestagdes, a rest! ‘igo pode ser feta através de componsago cam valores & que o benefciério posse ter diceito, até 20 fimite de 1/8 esses valores, AmmIGO 4 ‘seine do dri bs presage) 1. Nie ¢ reconhecido dirsito tis premagtes no caso das, ccondigées da sua atribuiglo se vetificarem em virtude de acto doloso do trabalhader ou de sea familia. 2, 0 dittito tuinbém ni 6 reconhecido quendo existe responsabilidade de tecoire que determina o pagamento de indemnizaglo ¢ est venha efectivamente a ser paga ou 280 seja paga em virtxte de negligencis do beneficiério, ARIIGO 157 (Soepenito » exe das provinsbe) ‘AS condighes de suspensio ¢ cossagio das prestagtes ‘fo determinadias por decreto, ARTO 16? Concortaci de presagten¢rendlmeate de inbaibo) As prestagtes pecunidrias e as prestagbes om espécie io livtemente cunmldvels entre si ¢ cam rendimento do trabalbo, salvo as excepeSes previstas nx lei. sargho ‘Reg dos Trabalbadores por Coats de Ontrom, ARTCO 1 ‘Aawblte de aptencte pesca) {. Sto abrangidos obrigatoriamente os trabathadores por conta de outrem, naciooais © estrangeires residentes, 08 familiares que estéjam 2 eu cargo, inchiindo os que desea ‘olvam actividades temportrias ou intermitentes, como € 0 ‘aso das eventuais ox sazonaia, 2.No caso os riseas peofissionals a proteogto 6 garan- tida 20s trabalhadores ou seus descendentes sem condigio Algoma de resideocia nos termos a regulamentar. 3. Sto também abrangidos ox trabalhadores que exer~ umm acividade profssional subordinada ne administragto pidblica central ox local ou em qualquer outro erganismo do Endo. 4, Podom nfo sex abrangides os trabalhadores que 96 cencontrer traasitoriamente a exercer actividade em Angola, por perfode a dfinie © que provem estar enqundrados em Tegime de proteccio social de oat pafs, sem prejulzn do esiabelecido nos iustramenlos internacionais aplicdveis. 5. 0 pessoal de servigo doméstico fica sajee @ uot regime especial a definir em diploma proprio. 1953 asia is (tito de png mater) 1. © mbito de spticario material do regime com- ‘preende! 2) 4 protecyiio na doenga: 2) peotogio ma materidade: €) 8 protego nos rscoe profissonais,acidente © éeeaga profiasions; 4) proteogto invade velboe; #8) 8 protecgo ne more; a pratcogo no desemrego; {8 compenaagio dos encargos famines. 2.4 protecyio no desoenprego deve ralizar-on proferen- -islente através de medidas de paio cincentiva As pot cas activa de empresa, 4, Progressivamenée ¢ através da ponderagto sos fac» tores econdmieas © socixis retevemtes podem ser prote- dos oatos rscos socials mediante aprovagto em diploma prépcio. ARTiGO 19" (Iaterichod 1.8 obrigatécia a inscrigfo das entidades ompoegadores ¢ dos trabalhadores a9 seu servigo no respective regime de protecgio social, 2. A inscrigio dos trabalhadorts no regio de proteccHo social 6 da respooeabilidade da entidade emspreyadors. 3. Os efeitns da inscrigdo nfo se extinguem pelo decurso do tempo. ‘ARTIOO 20 (Condlgbe de nish fo dus presi 1. As condigies de atribuicio das prestagics slo estt- ‘belecidas por decreto, podendo ser adaptadas As caracte- istons do grupo 8 abranger. 2. A atribuigo das prestagtes depends da iscrigo. 3. As prestaghes, nomeadamente, as da doengs, muler- nidade, desempreso, invader, velhice-¢ morte podem obri- 1 wo cumprimento de prazo de garantia, comm excep das que reapeiuum wos cisoos profissiouais, 4.0 ditto as prestagses ndo fica prejudicado quando a fal de deciaragio ou pagamerto das contribuigtes no for imputivel aos trbalhadares. ARTIGO 21 (natant dat preston ‘Compete 20 Governo definir em diploma proprio os ‘ortantes miximos e minimos das prestagbes, bem como “as vegras 4 que devem obedecer a revalorizagio das remu- neragles que servem de bate 20 cAlculo das prestagdes. 1954 SECCAO mt ‘Regine doa Trataluaderse por Comta Prise ‘Agrrao 22° Gimiso deapengto pesoad) 1, Sio obrigatoriamente sbrangidos on trebathadores que exergam actividad profissional sem sujeigSo 20 con- ‘rato de trabalho ou contro legulnente equlpsrado enti #6 ‘mncontzem, em funglo da mesina, {nscritos no regime dos ‘rabalhadores por conta de outrem, nos termes a definir em Siplome proprio. 2. A integraglo & fascada, determinando-se através de acto do orgatismno de tuteta o alargamento da regime. 4 novos trablhadores com capacidade para a0 mesmo te vineularora, 3, O eaquadramento no regime tem em conta as carsc- vertsticas do grupo a abranger, podendo ser definidos ‘regimes especiais. agnigo 23° ‘ite de epenghe materia) 1. Integram obrigatoriamente 0 regime ws prestagtes de invalidea, velhice © morte, previstus para 9s tabalhaduces or conta de outrem, 2, Pode baver opglo por um esquema alargado de ‘resingfes contemplande as eventualidades de docnca ¢ raternidade ¢ a concessio de subsidio de foneral. ‘Neo 24° ase) Bobrigueria a inscrigdo dos trabalbadores, uo obstaate 0 carfterfacultetve de adesio a0 esquema slorgado. ARTIGO 257 ‘Contrfrigtes¢ pression As contribuighes © as prestagies so determinadas por referdrcia © uma remunerago convencional escolhida polo interestado entre excaltes indexedos. ARTIGO 262 (Raglan ueldlto) Desde que nfo seja incompativel com a sua nanureza & de aplicagdo subsidiiria neste regime 0 dlsposto para os ‘rabaltadores por conta de outrem. CAPITULO IV Proteogaio Social Comiplementar (Fanviameaioee object ‘A proteogio social! complementar 6 de adesto facul- (ative, asseuta muma Logica de seguro e pretende reforgar a DIARIO DA REPUBLICA cobertura fomnecida no Ambito dex regimes integrades na protecgdo social obrigatéria, ‘ARTIOO 28 ‘ambi de apicagh pera) 1. Aprotecgio sociel complementarsbrangs, com caréo- tor fecultaivo, ax poasoasinetita nus das regimes de pro- 2. A inscrigho ma protecyio social obrigatéria & prévia ¢ indispensével i adesio A protecz0 social complementar. ‘3. No quaro da profissfo, da sctividade ou da empeesa, ‘os parccitos sociais podem negociar as garaatiss socisis, 0 sistema de financiamento ¢ « entidads gestora dos regimes. 4.0 acordo, uma vor assinado e sprovada pela titel, tom forga obrigatdria para todos os que entrarem no seu Ambito de aplicagto. ARTIOO 29+ (ante de place rote) ‘A proteogto social complementar visa eforgar € com- plomentar as prostagios dos ogimes obrigatGrios nas even- ‘tualidadea de velhics, invalider. morte ecuidadoe de sade, amavis do planes do pensdes, dos regimes profissionais ‘complementares © dos regimes de beneffcios de sate, ARTO 3° (Rattdades retares) 1..A gestio bascada em tdcnicas de captalizagzo, pode ser efectuada pela entidade gestora da proteogto social obrt- gatéria, por sociedade finaneeiea gestorn de fundo de pen- bes, por companhiss de sogures, por assoctapBee mutus- isms ou por institutes de soguranga social complementat, 2. A constiniglo dos fundos de penstes © das respec- tivas socledades gertoras depends de autarizagto do Ministério que tntela as finangas piblices, ouvide © Minis- (éxio nesponstvel pela frea de prolecgao social obrigatéria. 3. AS aswociagies mutuaistas ¢ 06 institaton de segu- rang social complementar quc fogam & gesto dos regimes profissionais complementares s8o sujeltns & rutela inspec- tiva do Ministério responsdvel peta érea da proteogio social cobrigatérta, som prejufzo da dieposto wa lei em matécia ‘inanceira, CAPITULO V ‘Flannetamento ¢ Gestiia Financeira SBOPAO 1 Protcp Sete de Mane ‘ARIGO 3L* ‘Pinenclament) 1. A protecgto social de base € finamciada por: I SERIE — N.t 83 — DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 4) tansferéncius do Orgamento Geral do Estado © receltas dos Srgfos admfaistrativos locals do Estado, 2) donatives nacionais, intermactonais ou por qual- quer out forma legaimente admitde, destna- dos a projectos especificoss ©) compartcipastes dos ulilizadores de servigos ‘equipamentos socitis, tendo em canta os seus rendimentes ou dos agregados familiares, 2. Os programas sociais enquadnidos na. proteogdo social de base devem ter programagio plurianual e pod=m ser finauciados através de urn Fundo Nacional de Sclida- slodade © Assistbncia, essenctakmente constiu(de por rans- foréncias do Orgamento do Estado resulvantes de medidas fscais spropriadas, anno 32° (pcovepioo tinalimagte dos tastrumenia de pts) (Os planos de notvidades anuais ¢ plurianuais ¢ os orga rmentos anueis da proteogto social de base slo sujitos 2 aprovagio do Ministro da tutelae &fiscalizio do Tribunal cde Contas, nos termos da fei, sBCGAO roseeyte Socal Obeenuicia ANTICO 33° (Plasoclamento) A protecgilo social cbrigatSria 6 financiada por: 4) contribuigtes dos trabathadores « das entidades ‘empregadoran, 8) juros de mora devides pelo atras0 no pagamento ‘das coniribuigtes: valores resultentes da aplicagtio de ranges; 4) rendimentos do patrimSni; 2) trensferéacles der Orgamento Geral do Esmado; ‘A subsidios, donatives, legados © herangas; 8) comparticipaytes previstas aa lei; A) outrasreceitas, ARTIGD 342 (peevagto a scalzagto dos tasirumeme de gett) 1.0s planos de actividade anuais ¢ plurianuais © o orge- mento anual da protecg%o social obrigatérla sto sujetoe a apeovagio do organismo de tutela e a fiscalizaytio do ‘Tribunal de Contas, nos termos da lel. 2. A entidade gestora deve claborar pubticar amuat- rmenie 0 selatvio de actividade e o balango e demonstraglo de resuttados. 1955 Agno 352 (Cento Fnanesce) 1. A gestto financeira dos regimes & feite de forma suronomizads, nio podendo as cectites aleciadas a cada regime ser desviada para cobertura de encargos com outros. 2.A aplicaglo de fundos ds reserve deve obedecer a um plano anual a sot aprovado pelo organism de ttelo, tendo fem conta crtérios de seguranca, rendbilidade e liquide. 3. A entidade gestora da protecqdo social obtigatéria pode alienar os seus bent mediante autorizasio do ong nismo de tueta, detde que esse exercteo represents um eto ee boa geatio pars 08 interesses ¢ objectives do sistema ‘do protecgo social, ARGO 36° (Deapeas do sdminitrassoh 1. Ab despesss de adminisragto dos regimes ¢ oven- ‘mslidades sto suportadas pelns respoctivas fontos de finan- ‘ciamenio, podendo ser dissibuféas proparcicnalmente acs eucargos. 2. As despesas anusis de administragio devera tenden-

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