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P-21 – Procedimento para Recebimento Armazenamento e Tratamento de

-----------------------------------Consumíveis de Soldagem

1. CONSENSO

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Elaborado Por: Verificado Por: Aprovado Por:
2. ALTERAÇÃO
Data Revisão Resumo da alteração
28/09/05 00 Edição inicial.
27/03/06 01 Alterações no item 5.2 e tabela 2.
06/11/06 02 Alterações nos itens 3 e 5.1, correção da tabela
2 revisão do Relatório de Recebimento de
Consumíveis de Soldagem.
11/01/07 03 Revisão geral e lay-out.
05/03/07 04 Item 6.1 Definições.

3. SIGLAS

Não Aplicável

4. OBJETIVO

Este procedimento estabelece os tipos e características de controles aplicáveis sobre


materiais de adição, desde a fase de recebimento até sua utilização, a fim de
fornecer garantia de boas características do material depositado durante a construção de
equipamentos.
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Código ASME II PART C

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Norma N-133

6. GENERALIDADES

a. Definições
Para fins de orientação, adotamos as seguintes definições:
 Alma de Eletrodo – Núcleo metálico de um eletrodo revestido;
 Classificação – Representa uma maneira lógica de designar um consumível;
 Consumível – Material empregado na deposição ou proteção da solda (EX.:
eletrodo, vareta, arame, anel consumível, gás e fluxo);
 Especificação – Determina as características próprias de um consumível e dá
garantias sobre suas propriedades físicas e químicas;
 Estufas para Armazenamento e Consumíveis de Soldagem – Sala ou móvel
( armário) que serve como almoxarifado dos consumíveis com capacidade para
armazenar grandes quantidades de consumíveis embalados. Deve possuir
aquecimento por meio de lâmpadas ou outro. Deve possuir também estratos ou
prateleiras para estocar as embalagens. A temperatura deve ser mantida maior ou
igual a 20ºC e a umidade relativa do ar abaixo de 50%. A estufa deve possuir
também Higrômetro (medidor de umidade) e Termômetro (medidor de
temperatura) ou Termo-higrômetro ( medidor de umidade e temperatura);
 Estufa para Manutenção da Secagem – Deve ter capacidade para manter os
consumíveis a temperatura de até 200ºC.
 Estufa para Secagem de Eletrodos Revestidos – Estufa com aquecimento
controlado por meio de resistência elétrica e renovação de ar por convecção
controlado por válvulas tipo borboleta. Deve possuir Termostado (controlador de
temperatura), Termômetro e prateleiras vazadas ou em forma de grade. O
Termômetro deve estar aferido com escala até 400ºC, no mínimo, e deve ter o
sensor posicionado na região próxima ao teto da estufa.
 Estufas portáteis – Estufas para pequenas quantidades de eletrodos secos.
Deve ser dotada de aquecimento por resistência elétrica e devem ter

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Condições de serem transferidas facilmente para acompanhar os soldadores,


quando necessário. Devem manter a temperatura entre 80ºC e 190ºC.

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Recebimento

Todos os consumíves de soldagem devem ser submetidos a um controle de entrada


de mercadoria, que deve atender às exigências de identificação, acabamento e
dimensionamento.
Todo consumível recebido deve ir acompanhado do respectivo Certificado de
Qualidade, no qual devem constar no mínimo os seguintes dados:
 Número do certificado;
 Data de fabricação;
 Número de corrida ou lote:
 Especificação AWS/ASME;
 Classificação AWS;
 Referência comercial do fabricante;
 Análise química;
 Ensaio mecânicos quando requerido;
 Diâmetro e comprimento do consumível.
Os consumíveis devem ser fornecidos em embalagens seladas e devem indicar, de
modo claro e legível, a marca comercial, especificação e classificação AWS e/ou
identificação, bitola número da corrida, peso e data de fabricação.
O eletrodo deve dispor de identificação a uma distância menor ou igual a 65mm da
ponta de pega, por meio de inscrição legível pelo menos da classificação AWS e sem
rasuras, conforme indicação da embalagem.
Todos os materiais recebidos deverão vir acompanhados dos respectivos Caertificados
de Qualidade no qual deve constar a data dos mesmos.
Efetuar análise dos Certificados de Qualidade verificando se o fabricante executou

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Todos os ensaio requeridos na norma de fabricação e se os resultados dos ensaios


estão de acordo com critérios de aceitação destas normas. Esta atividade será
executada por inspetor de soldagem Nível 2.
Verificar se a quantidade indicada na nota fiscal está de acordo com recebida.
Após a realização e liberação do item 7.1, deverá ser feita inspeção visual e
dimensional para consumíveis de uma mesma corrida ou lote, conforme plano de
amostragem determinado no item 7.8.
Caso se constate alguns dos defeitos mencionados no item 7.2, o lote deverá ser
rejeitado e segregado. Todas as latas ou embalagens deverão estar hermeticamente
fechadas, sendo rejeitadas aquelas que apresentarem danos ou aberturas.
Todas as varetas dos eletrodos revestidos devem dispor de identificação individual
por meio de inscrição legível de sua classificação AWS ou referência comercial. A
identificação deve ser feita na extremidade de pega, numa fixa de 25m a 65mm do
início do revestimento.
As varetas e/ou eletrodos nus devem ter identificação da classificação AWS
estampada em baixo relevo em ambas as extremidades.

7.2 Inspeção Visual

Deve-se observar no revestimento dos eletrodos revestidos os seguintes defeitos:


 Redução localizada de espessura;
 Trincas;
 Danos na extremidade de arco;
 Falta de aderência `alma;
 Excentricidade em relação ao eixo da alma, da secção e/ou comprimento;
 Manchas indicadoras de contaminação
 Ondulações ou vazios
 Ausência de conicidade na ponta de arco;
 Envelhecimento
 Falta de compacidade
 Destacamento com ou sem exposição da alma.

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Na alma dos eletrodos revestidos devem-se observar os seguintes defeitos;


 Comprimento fora da tolerância
 Excentricidade da alma fora da tolerância;
 Defeitos ou contaminação
 Oxidação;
 Ponta de pega fora da tolerância.

Nas varetas, devem-se observar os seguintes defeitos:


 Materiais de bitolas diferentes na mesma embalagem:
 Defeitos de fabricação como emendas, lascas, costuras, sobreposição, trincas,
quebras e restos de lubrificantes de trefilamento;
 Oxidação, segregações, carepas e sujeiras.

7.2.1 Tolerância Dimensional

As tolerâncias dimensionáveis referentes ao diâmetro e comprimento dos consumíveis


devem ser verificadas conforme indicado na Tabela 01.

Tabela 01 – Tolerância Dimensional dos Consumíveis de Soldagem (mm)


DIÂMETRO COMPRIMENTO
ESPECIFICAÇÃO PADRÃO TOLERÂNCIA PADRÃO TOLERÂNCIA
SFA-5,1 2,4 300 ou 350

E SFA– 5,5 3,2/4,0/4,8 +/-0,05 350 +/-6,4


6,4 450
2,4 +/-0,05 230 ou 305

L SFA – 5,4 3,2/4,0/4,8 350 +/-6,4


6,4 350
2,4 230 ou 300
E SFA –5.11 3,2 +/-0,05 300 ou 350 +/-10,0
4,0/4,8/6,4 350

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2,4 +/-0,08 300


T +/-6,4
3,2 350
R
SFA-5,13
O 4,0/4,8 +/-0,10 450
D 228/305 ou
O
2,4 355
SFA – 5,15 3,2/4,0/4,8 +/-0,08 305 ou 355 +/-6,4
6,4 305 ou 355
V SFA-5,9
A
SFA-5,14 2,4 a 6,4 +0,0
R
SFA-5,18 +/-0,05 914 -13,0
E
T
SFA-5,28
A SFA-5,13 2,4 a 6,4 +/-0,8 200 a 610 +/-6,4
S

7.3 Armazenamento
As embalagens aceitas devem ser armazenadas em local limpo e seco. O local para
armazenamento dos consumíveis deve ser constituído por um compartimento limpo e
fechado, com acesso restrito, dispondo de meio de aquecimento controlado, a
temperatura deve ser mantida maior ou igual a 20ºC e a umidade relativa do ar
abaixo de 50%.
O local deve ser dotado de estrados ou prateleiras para estocar as embalagens ou
latas, as quais devem estar a 50mm de distancia da parede, e posicionada 10mm
acima do piso da sala, para evitar a transmissão de umidade. Deve considerar
também um distanciamento entre as prateleiras de aproximadamente 500mm.
As latas e/ou embalagens devem ser dispostas de tal maneira que as mais antigas
sejam utilizadas primeiro.

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O acesso á estufa de armazenamento deverá ser controlado e restrito aos


responsáveis pelo almoxarifado e pela solda.
O material reprovado e as latas abertas que não estejam em condições de uso
deverão ser armazenados em separado.
A estufa deve ser munida de Termômetro aferido com escala compatível com a faixa
de temperatura prevista..
As embalagens de eletrodo revestidos do tipo lata devem ser armazenadas na vertical
com a face de identificação voltada para cima. Os consumíveis de soldagem
acondicionados em embalagens de papelão devem ser armazenados na posição
horizontal com as identificações voltadas para cima. O armazenamento dos
consumíveis de soldagem deve ser feito separadamente com base de especificação,
classificação e diâmetro.

7.4 Secagem

A temperatura da estufa de secagem deve ser regulada por Termostato e verificada


pelo Termômetro devidamente aferido. Deverá ser obedecido um sistema de
identificação que evite a mistura entre materiais diferentes. Para efeito das aplicações
dos requisito de secagem, as embalagens são consideradas como não estanques.
Nas estufas de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em pilhas
não superiores a 50mm. As prateleiras devem permitir a livre circulação de ar. Para
tanto, devem ser furadas ou em formas de grades, afastadas da paredes verticis de no
mínimo 25mm.
Para os eletrodos básicos deve ser verificado, no mínimo, 3 eletrodos por lata e/ou
embalagens antes da colocação na estufa de secagem e não devem ser encontrados os
defeitos descritos no item 7.2, com cuidados especiais para oxidação da alma; a
secagem e ressecagem dos consumíveis deve ser executada em estufa exclusiva e as
embalagens devem ser abertas no exato momento da colocação dos eletrodos na estufa.

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As estufas devem dispor de aquecimento controlado por meio de resistência elétrica,


para que a temperatura seja mantida até 400ºC e estar dotado de Termômetro,
Termostato, respiros e prateleiras para suportar os eletrodos fora das embalagens.
As estufas devem ser providas de respiro, de pelo menos 10mm de diâmetro instalados
na parte superior.
Quando o ciclo de secagem dos eletrodos for finalizado, estes deverão ser
transferidos para as estufas de manutenção, as quais deverão estar com as
condições de temperatura adequadas, conforme Tabela 02.
O processo de secagem exige que sejam feitas algumas verificações periódicas, a fim de
assegurar que não haja problemas com a estufa tais como vazamento de calor através de
aberturas, Termômetro quebrado, fusível queimado, etc.
Devem existir, no mínimo, duas estufas, sendo uma para secagem e outra para
manutenção de secagem ou, ainda, cada estufa atendendo alternadamente as duas
condições. O responsável pelo controle das estufas de secagem deverá resgistrar as
secagens feitas no formulário MOD. 001-CQ- Controle de Secagem de Eletrodos
(Ver 8.4).
As condições de secagem a serem seguidas para os diversos eletrodos, de acordo com a
orientação do fabricante, são as apresentadas na Tabela 02.

7.5 Manutenção de Secagem de Eletrodos

Após o processo de secagem os eletrodos devem ser colocados na estufa de manutenção


de secagem. A temperatura da estufa para manutenção da secagem dos eletrodos deve
estar de acordo com a Tabela 02. Os eletrodos devem ser mantidos nas estufas de
manutenção até seram retirados para o uso, de acordo com a necessidade do serviço.Na
estufa de manutenção os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em pilhas não
superior a 150mm e o espaço livre acima de cada prateleira deve ser de, no mínimo,
25mm.

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7.6 Utilização
7.6.1 Eletrodos que Sofrem Secagem

Os eletrodos serão retirados das estufas de manutenção e colocados nas estufas portáteis
individuais dos soldadores (cochichos), observar se as mesmas foram aquecidas
previamente. A quantidade abastecida em cada estufa portátil deve permitir um tempo
máximo de trabalho de 4 horas.
O responsável pela distribuição dos eletrodos asos soldadores deverá preencher o
formulário MOD. 002-CQ- Controle de Distribuição de Consumíveis de Soldagem
(Ver 8.3).
os eletrodos de permanecerem mais de 4 horas fora da estufa de manutenção ou que
sobrarem nas estufas portáteis após a jornada de trabalho, devem retornar à estufa de
armazenamento a ser pintados com a cor Verde na ponta de pega.
Quando o volume de eletrodos devolvidos ao estoque, já pintados com cor Verde, for
suficiente para abastecer a estufa de secagem, será feita a ressecagem destes eletrodos, e
após a ressecagem os mesmo deverão ser encaminhados à estufa de manutenção, como
procedimento padrão.
Os eletrodos pintados de Verde que permanecerem mais de 4 horas fora da estufa de
manutenção ou que sobrarem nas estufas portáteis após a jornada de trabalho devem
retor à estufa de armazenamento a ser pintados com cor na ponta de pega.
Quando o volume de eletrodos devolvidos ao estoque, já pintados com a cor for
suficiente para abastecer a estufa de secagem, será feita a ressecagem destes eletrodos e
após a ressecagem deverão ir para estufa de manutenção, conforme procedimento. O
eletrodo ressecado, pintado na cor será entregue ao soldador para a utilização no campo
e em caso de o mesmo não ser utilizado até o término da jornada diária, o mesmo deve
ter a ponta de pega pintada de Vermelho e sefgregado, sendo permitida a utilização do
mesmo somente para o treinamento de soldadores.

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A Ordem de fornecimento dos consumíveis deve ser feita tal que sejam fornecidos
preferencialmente os eletrodos que já sofreram ressecagem devendo-o fornecer ao
soldador uma quantidade que o mesmo irá consumir, a fim de evitar as devoluções.
Caso seja devolvido, após utilização no campo, um eletrodo com ponta de pega
marcada com tinta, ou seja, que já sofreu ressecagem, o mesmo deve ser segregado e
destinado afins menos nobres, por exemplo, para treinamento dos soldadores. Os
eletrodos devem ser retirados da estufa portátil um de cada vez e somente pela ponta de
pega.

7.6.2 Eletrodos que não sofrem Secagem

Os eletrodos serão distribuídos da estufa de armazenamento para os soldadores, de


modo que cada um receba, uma quantidade suficiente para permitir somente 4 horas de
trabalho. Ao final da jornada de trabalho os eletrodos que não forem utilizados deverão
retornar para a estufa de armazenamento. Estes eletrodos nunca devem ser secados e
nem utilizados no interior de estufas portáteis aquecidas.
O responsável pela distribuição dos eletrodos aos soldadores deverá preencher o
formulário MOD. 002-CQ- Controle de Distribuição de Consumo de Soldagerm.

7.6.3 Varetas

Na estufas de armazenamento as varestas serão distribuídas para os soldadores, de


modo que cada um receba uma quantidade suficiente para permitir somente 4 horas de
trabalho. Ao final da jornada de trabalho as varestas que não forem utilizadas deverão
retornar para a estufa de armazenamento.
O responsável pela distribuição das varetas aos soldadores deverá preencher o
formulário MOD. 002- CQ – Controle de Distribuição de Consumíveis de Soldagem.

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7.7 Registros
Nas embalagens de lotes de consumíveis considerados aprovados na inspeção de
recebimento o inspetor de soldagem deverá afixar a etiqueta de “ APROVADO PARA
USO” conforme modelo anexo e emitir o MOD. 003-CQ- Relatório de Inspeção de
Recebimento de Consumíveis de Soldagem (Ver8.1)
O inspetor de soldagem deverá registrar as secagens de eletrodos feitas no MOD 004-
CQ- Relatório de Secagem de Eletrodos (Ver 8.2).

7.8 Instruções para Amostragem na Inspeção de Recebimento de Consumíveis de


Soldagem
A unidade para tamanho do lote e da amostra é considerada em número de eletrodos. Os
tamanhos da amostra e os critérios de aceitação e rejeição devem ser verificados nas
Tabelas 03 e 04. Considerar para amostragem apenas eletrodos de uma mesma corrida.
Efetuar amostragem abrindo pelo menos uma embalagem para cada 10 (dez) recebidas
e retirar a amostra igualmente parcelada entre as embalagens abertas, de forma
aleatória. Determinar o número de eletrodos recebidos no lote. Para efeito de estimativa
de tamanho dos lotes de eletrodos e varestas utilizar a Tabela 05, na qual é apresentada
uma correlação entre peso e quantidade de varetas e eletrodos.
Tabela 02 – Temperatura para Armazenamento, Secagem e Manutenção dos
Consumíves de soldagem

Especificação Classificação Armazenament Secagem Manutenção da


ASME AWS o Temperatura Tempo Secagem (ºC)
(ºC) (ºC) (min)
Eletrodos Celulósicos  20
revestidos ra (-10 / -11)
soldagem de Não Requerido
aço C e baixa
liga
“A5.1” Rutílicos 90+/-10 60+/-10 50+/-10
“A5.5” (-12/-13/-14/-
24 0

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Classes
502 e 505) Básico
(-15/-15/- 350 +/- 25 90 +/- 30 125 +/- 25
18)

Eletrodos Rutílico /
revestidos Rutílico
para misto 225 +/- 25 90 +/- 30 70+/- 10
soldagem (-16/-17/-
de aços 26)
≥ 20
inoxidáveis
“A5.4”
exceto Básico
classes 502 325 +/- 25 90 +/- 30 125 +/- 25
e 505

Eletrodos ER Cu
revestidos ER CuSia
para ER CuSnA
soldagem ER CuNi
de aços ER CuAl
≥ 20 150 +/- 25 60 +/- 10 50 +/- 10
inoxidáveis ER
“A5.4” CMnNiAl
exceto
classes 502
e 505

ER 308
ER 309
ER 316
A-5.9 ≥ 20 Não requerido
ER 347
ER 502
ER 505

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E NiCu-7
A-5.11 E NiCrFe-2 ≥ 20
E NiCrFe-3 350 +/- 25 90 +/- 30 125 +/- 25
E niCrMo-3
R CoCr-A N.Requerido
A-5.13 R CoCr-A ≥ 20
350 +/- 20 90 +/- 30 150 a 180
E CoCr-C
A-5.14 ERNi-1
ER NiCr-3 ≥ 20 Não Requerido

A-5.15 E Ni-Cl
ER NiFe-Cl ≥ 20 90 +/- 10 60 +/- 10 50 +/- 10

A-5.18 ER 70S-3 ≥ 20 Não Requerido


A-5.20 / ER 80S-B2
5.22 / 5.28 ER 80S-D2 ≥ 20 Não Requerido
ER 90S-B3
Eletrodos revestidos para 200 ± 25 90 ± 30 70 ± 10
revestimento duro liga de ≥ 20
Co (stellites)
Eletrodos revestidos para 275 ± 25 90 ± 30 125 ± 25
soldagem de aços ≥ 20
ferramentas

Obs.:
 Eletrodos embalados a vácuo que forem abertos de sua embalagem original, e que
permanecem por mais de 4 horas fora da embalagem devem ser ressecados.
 No caso dos eletrodos celulósicos, submetidos à condições de elevada umidade,
pode ser realizada uma ressecagem a 60ºC por 30 min +/- 10. O tempo total de
permanência dos eletrodos celulósicos na temperatura de ressecagem não deve
exceder a 60 min, ou seja, só são permitidas 2 (duas) ressecagens.

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 Para os eletrodos com tempo de ressecagem igual a 90 min +/- 30, não é permitido
que a soma dos tempos de cada ressecagem não exceda 6 (seis) horas, ou seja, são
permitidas 3 (três) ressecagem para os casos de tempo de ressecagem igual a 2
(duas) horas.
 Os eletrodos, varetas, arames (sólidos e tubulares), na embalagem original são
lacrados, devem ser mantidos de preferência em ambientes com 10º C acima da
temperatura ambiente (min 20ºC) e com umidade relativa do ar máxima de 50%.
 Os eletrodos revestidos de alumínio não podem ser ressecados, ou seja, caso
absorva umidade dificilmente poderá ser utilizado, portanto deve-se tomar especial
cuidado com o mesmo, mantendo-o na estufa de manutenção a 70ºC +/- 10.
 Os eletrodos a serem ressecados, preferencialmente, devem ser colocados na estufa
ainda fria a fim de evitar choques térmicos. Depois de decorrido o tempo de
ressecagem, o resfriamento dos eletrodos não deve ser demasiadamente lento, ou
seja, pode-se abrir um pouco a porta da estufa. Ao ser atingida a temperatura de
manutenção de ressecagem, durante o resfriamento, os eletrodos podem ser
transferidos para a estufa de manutenção.
 Os eletrodos que estiverem muito úmidos devem ter um aquecimento bastante lento,
com escalas de temperaturas, até chegar à temperatura adequada de ressecagem.

Tabela 03 – Especificações para Consumíveis de Aço Carbono

TAMANHO DA QUANTIDADE MÁXIMA


TAMANHO DO LOTE
AMOSTRA DE DEFEITUOSOS
Até 500 50 1
501 a 1.200 80 2
1.201 a 3.200 125 5
3.201 a 10.000 200 8

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10.001 a 35.000 315 14


35.001 a 150.000 315 14

Tabela 04 – Especificações para outros Consumíveis

TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA QUANTIDADE


AMOSTRA MÁXIMA DE
DEFEITUOSOS
Até 500 80 0
501 a 1.200 80 0
1.201 a 3.200 125 1
3.201 a 10.000 200 3
10.001 a 35.000 315 7
35.001 a 150.000 500 12

Tabela 05 – Número Médio de Eletrodos e Varetas por Quilograma (Kg)

CONSUMÍVEL NÚMERO MÉDIO DE


UNIDADES POR KG
Vareta diâmetro 3,0 mm x 900 mm 20,0
Vareta diâmetro 2,4 mm x 900 mm 31,3
Vareta diâmetro 2,0 mm x 900 mm 45,0
Eletrodo diâmetro 2,50mm x 300mm E7018 53,3
Eletrodo diâmetro 2,50mm x 300mm E6010 63,5
Eletrodo diâmetro 3,25mm x 300mm E7018 28
Eletrodo diâmetro 3,25mm x 300mm E6010 38,1
Eletrodo diâmetro 4,00mm x 300mm E7018 15,0
Eletrodo diâmetro 4,00mm x 300mm E6010 26,3

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8. FORMULÁRIOS E REGISTROS
8.1 MOD. 003-CQ – Relatório de Inspeção de Recebimento de Consumíveis de
Soldagem
8.2 MOD. 004-CQ- Relatório de Secagem de Eletrodos
8.3 MOD. 002-CQ – Controle de Distribuição de Consumíveis de Soldagem
8.4 MOD. 001-CQ – Controle de Secagem de Eletrodo

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ANEXO 01 - ETIQUETAS

COMAN COMAN COMAN


APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO
Marca Marca Marca
Comercial: Comercial: Comercial:
Classificação Classificação Classificação
ASW: ASW: ASW:
Ø mm/peso: Ø mm/peso: Ø mm/peso:
Corrida/ Corrida/ Corrida/
Lote: Lote: Lote:
Inspetor: Inspetor: Inspetor:

Data: Data: Data:

COMAN COMAN COMAN


APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO
Marca Marca Marca
Comercial: Comercial: Comercial:
Classificação Classificação Classificação
ASW: ASW: ASW:
Ø mm/peso: Ø mm/peso: Ø mm/peso:
Corrida/ Corrida/ Corrida/
Lote: Lote: Lote:
Inspetor: Inspetor: Inspetor:

Data: Data: Data:

COMAN COMAN COMAN


APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO APROVADO PARA USO
Marca Marca Marca
Comercial: Comercial: Comercial:
Classificação Classificação Classificação
ASW: ASW: ASW:
Ø mm/peso: Ø mm/peso: Ø mm/peso:
Corrida/ Corrida/ Corrida/
Lote: Lote: Lote:
Inspetor: Inspetor: Inspetor:

Data: Data: Data:

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