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A guerra do ópio: o domínio da China

Os europeus só tinham autorização para negociar com a


china pelo o porto de cantão. Os chineses, que
constituíam seu país auto-suficiente, mostravam pouco
interesse pelas mercadorias estrangeiras, em troca de
suas exportações de porcelana, seda e chá. O comercio
não podia ser realizado diretamente com a população
chinesa. Devia ter intermediado por funcionários
especiais, que estabeleciam as cotas e os preços das
mercadorias.
Para aumentar seu comercio com os chineses os ingleses
começaram a vender-lhes ópio, uma droga
extremamente prejudicial a saúde e que provoca
dependência química. A medida que o vicio do ópio se
expandiam entre os chineses, as importações da droga
aumentavam, e seus efeitos maléficos tornavam-se cada
vez mais devastadores entre a população. O governo
chinês enviou, então, uma carta a rainha Vitória, da
Inglaterra, lembrando que o ópio era proibido em
território inglês.
Mas os ingleses não pararam de traficar a droga, que
eram cultivadas na Índia. Em 1839, as autoridades
chinesas ordenaram que fosse destruída um
carregamento de ópio na cidade de Cantão. Os ingleses
considerando o ato afrontam as seus interesses, deram
inicio ao que veio a ser a guerra do ópio (1840-1842).
A China foi invadida por tropas Britânicas e submetida ao
tratado de Nanquim. Entre outras clausulas, esse tratado
estabeleceu que: 5 portos chineses seriam abertos ao
livre comércio; a China pagaria uma indenização de
guerra; os ingleses teriam imunidade e privilégios
especiais na China; a ilha de Hong Kong seria possessão
inglesa ate 1997.
Depois dessa guerra, a presença inglesa, francesa e norte
americano na China tornaram-se cada vez mais intensa e
cruel. Só terminou com a revolução comunista em 1949 .

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