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Nome da Atividade: AD1

Nome do aluno: Ellem Ferreira do Nascimento


Polo:Belford Roxo
Matrícula:20113110298
Disc: Administração Estratégica
Caros/caras discentes,

em nossa primeira atividade à distância (AD1), você deverá, em no máximo duas laudas,
estabelecer um debate (sustentado por referências) sobre a confusão que se estabelece
entre Estratégia Organizacional (pública) e Política Partidária.

(TRIGUEIRO, 2009) Em sua obra afirma que estratégia no âmbito público atua nos níveis
Federais, Estaduais e Municipais. Todos os três tipos distintos de organização citados
anteriormente são fundamentais para a sociedade.

Sendo as organizações públicas responsáveis por interferirem diretamente na produção de bens,


no nível de consumo e emprego, nos impostos e tributos. “Para sobreviver, a sociedade precisa
de uma organização, o Estado, capaz de promover alguns bens públicos, ordem, segurança,
justiça e infraestrutura” (DELFIM, 2008 p. 17)

A política partidária é o exercício da política por meio de pressupostos partidários e ideologias,


com ideais antagônicos aos opositores.

Segundo F. C de Freitas, em artigo publicado na revista Opinião Pública, a disputa política


partidário é caracterizado como conflitoso, em que a relação antagônica emerge no sentido de
produzir discursos que busquem desconstruir a imagem discursiva de seus adversários, se
baseando assim na teoria do Discurso de Lacrau e Mouffe. Contudo, pensando no âmbito
público, estratégias organizacionais públicas são confundidas ou transformadas em sinônimo
de política partidária.

Sendo assim, é importante ter em mente a diferença entre ambas. No caso da Administração
Pública especificamente, o maior problema diz respeito às constantes trocas de comando nas
organizações e, por conseguinte, às mudanças que sempre acontecem e às interrupções do
Planejamento Estratégico ao longo do tempo.
Isso faz com que a própria ferramenta de Planejamento Estratégico fique desgastada, pois os
dirigentes que entram não têm o mesmo comprometimento com o Planejamento; porque, na
maioria das vezes, quem o fez pertence a outro partido, ou corrente política. Infelizmente,
confunde-se estratégia da organização com política partidária nessas situações de alteração de
comando. (PEREIRA, 2011 p. 44)

Frequentemente nos deparamos com discursos partidários, definido por Lacrau e Mouffe em
seu livro a teoria do Discurso como, dominação do campo da discursividade, buscando,
constituir um ponto nodal, um ponto privilegiado e hegemônico. (LACLAU E MOUFFE apud
FREITAS, 2018 p. 552)

Portanto, a teoria do discurso possibilitou a compreensão das formações discursiva e de sua


estruturação antagônica a partir de relações institucionalizadas e regradas; a formação dos
sentidos nessa relação se deu por elementos antagônicos que foram originados por elementos
discursivos que, carregados de sentidos, constituíram os momentos.

As práticas discursivas criadas nas relações antagônicas foram produzidas por identidades
concorrentes, o que também deu origem a processos de identificações a partir de determinadas
disputas por determinados sentidos. (O primeiro Grande Antagonista entre PSDB e PT, 2018
p. 588)

Referências Bibliográficas: DELFIM, NETO. 2008. 2008, Carta Capital, p. p 17. MOUFFE e
E, LACLAU. 2015. A Teoria do Discurso. 2015. O primeiro Grande Antagonista entre PSDB
e PT. FREITAS, F. C. de. 2018. 2018, Opnião Publica, pp. 547-595. PEREIRA, Maurício
Fernandes. 2011. Administração Estratégica. Florianopolis : s.n., 2011. TRIGUEIRO,
Francisco Mirialdo Chaves Trigueiro. 2009. Teoria da Administração I. Brasília: s.n., 2009.

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