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Christian Plantin A ARGUMENTACAO ‘Teadasso de ui Alexandre Gracie € Martina Matorsi Awmoneeate in Gr aig Mat RAceac ras Den ri "fpr ounn Dep. tee s281810 © QUE A ARGUMENTAGAO DEVE AOS SOFISTAS A.AS NARRATIVAS FUNDADORAS a. Acatdstrofe original ‘Todas as eincias humanas timo ses mitos fandadores. Os da arg rontasd eetio certamente entre ot mus antigos uma ves que remontar ‘toséeuloV aC. Contase que nessa Spt, a Sila era governada por das trans que expropriaram teas para a distrbutrm pelos seus sldados Assim que no anode 427 C. uma insrregiaderroa a tirana oe pro rerio espolinds rcamaram as suas errs orginandopvceseos Sra fim, Fo nestaacrcunatancins que Céraxe Tas teriam eomportoo primero metodo racoeinad> para alr porante otibunal ou ej, nowtrontarmoe, o primeirotratado de argument. Esta histria mercer scr tanto mie verdadsita una vex que dé & one nentaso ma origm crlosameate paralcla& da geometra. Com ee, erddot (séeulo VC) atribu aivengio deta cic ao eipion gue, todos o8 anos, tinham de se confontar com os estrags proves Plas hens do Nil. Tratavnseem suman ambos caro, da qunsto de li tes apagados, nui plo ri, cola poo tirana, Como eatabeleer a fronts das propriedaos? Para ux catastofes naturals, uma resporta geometric; pra aseatitrofe eulturais, una espst pla argumentagio, sete conserou algo de exemplar na ditribaite de paptis gue fr >. Quem perde ganha Outros problemas, que nto pararam de limentar a relexto sobre & angi rmentagio, esto presentes tambdm na sua origem, Algumas narrativas fam de Tisias um disciple de Corax Crax teria acta ensina ase ‘eenias a Tisias ser pag em fungi das eultado abtos pelo sev uno =o que prova lis, uma bela confianga na eidcia desta Wenieas, Se ‘isis ganha 0 su primero pacenn deve pagar ao neu mestre we pore, no tem que pagar nda, (Que fa Tisias, depos deter terminado os seus ets? Intauro npr eso ao seu metre, sustentando que nada the devia. Com efit este pe meio press, ganha-ooalunoTsas, meso que pees. Prime plese, anounesencho ‘le guna po veredicto dos juizes cle mio deverd nada ao seu moste. ‘Soguna hipotese ele pede; pla combinagtoprivada com o seu meso cle td The deve Em ambor o nso, Tsinn nada dave a Crs ‘ue mapoide Céray? Const o seu contra-diseurs retomando, pala por Plea oeeqsema da argumentagdo de Tsias, mas invertendo-o Por on unt, pies hipstre, Tiss gna oprceeo; donde, pela embinaeso prvala, ele dove pagar Segunda hipitese, Taias pene o procsso pola lei, ‘ists deve pagar pelo ensina recebido. Nos dois casos Tia dove pags. (On amadores notario que desta vex 6onm ocinema que ot estuden da es ‘entagao partitham esta variant da ena primitiva de Regador Rego ‘Ranedota deve se ida 8 Veios nels Podeeiamos tom camo uma bin andra de mau ost, como os jae que, face a esta apora ler ins “venrreriam os contendores a golpes de vara, Mas pderemos ver funcio- ‘ar cael, ui operaco maior da argumentago: a inversto de um jacurso por outr discurso; tudo o que feito através das palavra pode create pele plovros, Sublinhsr se, pricipalmente a eoatradieao ‘lcorente das obriqaiesdervadas da combinacio privada eas quo osta0 fipadas a uma deito de ustiga ume das areas constantes da argumen- {acto tentar decembralhar as situngbs ax quai ve apicam sistemas de ‘normas heterogeneas. 'B.AS ARGUMENTAGOES -FORA DA NORMA. Ligne geralmente 9 Aristtcles (384.22 aC), pai do todas as exis, 06 nico da rellrto sobre a srrumentago. Seria danaeo fax. om detrh. tente ds sfistax. Ox soft aceulo V e ini do seeulo TV.) era tneaiossbiose aubmeteram as concepoes ics esociais que preva ‘iam na sa boc uma erftin particalariment corrosive. sua obra pds x comparada doe fieofos das Lazes. Am reputaeh que permancee Sacoiade a0 s60 nome deveseineramente ds deformagiee que as eiieas fdePlnan (427-347 aC) imposeram ao seu pensamentoe a sua price. Tela ‘TUbondagem dt argumentagio comm deve terem considerasso ax equi fieeda aistien. Shblinbems alguns ponts decsivon a. Acantifoniae Devers so sistas epétia sstomatia de eslcar em opoigi os dsr Sno aque poems chamorantifona. Todo o agent pos ce inverido too’ decors responde a um eontradiscureo produsido de un out ponte de vista eprojeetando ume outa realidedo.Acontcou um aeidento ro gina: Questo: Quom éresponséul? Ponto de vista I:—0 responsive ¢ quem longo o dardo onto de vistn2:—Nao 0 responsaal a vitima, que neo rape tow as instrugses de seguranca do profesor da ainda ‘Apulavraretorna ent Paro 1 que deve refutar ponte de vista da Pats 2ecanfirmar a arusagan; depois ola 42 para uma refitagi desta refute ‘oe wma conirmagao do pono de vista 2 Até melhor insrugi, ete pro esimento¢ uma dingo bastante boa a ustign demeratics, b.0 paradoxo Para Seno comm a tinguagem é transparent, 8 uma montra que outa ‘stratura mio tom do que a das realidades ques atrvesstm, Funcion tanto ‘melhor quanto nam se vla.A virtue do paradox ¢tormarevidente a auto ‘omiachocante para o bom senso, doe fneionamentos da ign rele (Gvamente& realidad: Bate cao teu 60 teu cao ste cao tem fits é pot B pate teu log te ps. Paralogizma,soisma, nove negumentagsobrincalhona,qve nto 6 ri nts ‘pretende sermas que embarag locator de bom eens, Coo pode un ‘conelusio absurda sar drivada de uae premiasas proposes que wer ‘vem do base «uma argumentagio) claramente verdad? Oparadoa desperta opensamento Est tipo deinterogng tna arigem das reflexes de Aristotle sobre aa eandigies de validade do ilogeo.O lig dra. que tomos aqul uma argmentain nie vids, un paralogieme derivado das imperfeiee da linguagem equ & precio ditinguir ene os rtielagssorginadas por ima elagoente dels ndividuos sr pai ws ropredadesineentes aim individu er). © 0 provivel (s sufistas destacaram a nog de prowével: quinde sto em jogo as oeas hhumanas provavelcoresponde aos costumes de uma cominidade. Beta ogo permite destacer esterestipos, mas também tipos, cla marea @ ‘emergnca de ume refs cieafiea profans sobre o comportamentn dos >homens em saiedade, Mas a calelos que tomam simultancamente em considereeo o prvével hhumand e@ conhecinento que se pado ter, conduzom a paradoxos de um ‘ovo ger, evidentemente sublinhado pelos aftae: 1 Poi provauelmente o forte que atacou 0 feo (probabldade de primeio nie ‘2M como 0 fraco sabe em vrtude de I, que os suspeitas 20 recur sobre afore que diver suprtar us da prove? ep flo 13, ©) ena: 8. Fa frac gue ataou o forte probobildade de gun nie. assim por diane aro eed ois agora 6 provével que tena sido o forte ‘que stan o fro, or umn probbildade de tercsiro nivel A.A dialéetion ‘Ainteracto argumentative a como a reslizavam os softs era uma ins- ‘ivigto dialéetionO termo -ileten- tom multiplos sentdos. pheno sue nos etedsdeargumentage em gral uma ferma de dislgoracio- ‘nao, efietuado de aca com regras precsas. Um proponenteafronta tum oponenteperante um publieocwjasreaesoe arbitram o debate; ques toes ¢respostassucedem=e numa orem esti [No tofstas histories a interueqdo linguagelraétomada como asim renldade onde ne gum as relages socials Do panto de vita do platnics, ‘ pecado moral desta interagn 6a de no ser urna procura da Verdade, ras um combate terol no final do qual um dos particpante &refutad, (lendendoee Binal indifrentemente dos wos propésitos ov dau qua Tide de eutor eapituo 4, C, a) No seguimenta de Pltsa 0 arctote- liso int constroir-se coma wa eritica da ingua natural, ein qoe ‘eve permit ertabelaerverdades inten subtradas aon equivocoe doe softs b capitulo 8, ic 2. (08 ESTUDOS DA ARGUMENTACAO (O catado da argumentagio pode ser atsciado retdica ou nein (A Depuis do Renasciment retricadeaou de se siatemsticamente undada sobre a argumentagio. Ox lags entre argumnatagioe itncia ersten {ransformararnaeprofundamente com oaparecimente das cicia experi ‘ments mas ou menos na mesma épocs ov sj, quande a ica do senso ‘omum perdendo ado o coatact om a logic enguanto ta, se tornow uma ‘iapina matemiea formal no fim do efelo XIX. A argumentto poder talver tar ganho com as uma forma de autonomia, manifeeta nos estudae ‘contemporineos, para ox qual propamos um quadro no $B. ALENTRE CIENCIA E RETORICA 44. A argumentagao na retérica ‘Consdera-otradicionalmente a teri da argumentagto como a parte fu: damental do sistema retivio.Depos da Retirica de Avsttles, a etorica ‘0 erennia (se 1. presenta uma expo notsel dees sistema, do ‘qual encontramos um resumo maderno no lvro de M Patillon, Elements de ‘Phaorique classique (1988, Nathan). Dover or dstinguidos dois potas de +A analise do processo argumentativo enumer as diferentes etapas {que canduzem ao produto eeabado, odiscurso argumentado, Conse "amos equi a para dlscurso no seat tradicional do ero um conjunto de acas de Tinguagem planieads,fnalizados, que se dirgem a um pblico num quar institucional preciso. retiica classic fz uma ds ting entre discarso de deltberagao politi ener eliberativo)0 ‘dscurs do tribunal nero judicial) dscurn da enceléneia da reprovagdo (lagi censura, nero pide O erstianimo juntarhes-, nomeadaaento, 0 discurso de exortagiio religioa: alta Kade Media, o nor epistolara pce conteporine, ® publicidade eo informagao medisien nts far também evar © foram recomposos gum discurso espontineo sobre a argument lao um rmetaieurso A soa organizagio pode percorrer-se tgundo as seguntas Unhas. “Arguments tem wna face eognitea orgumenar xe _ensamont jst Aros de wn proves onli e sink etre ‘amar um mail depos eamnamse wm proba, fli pics demontramat rac deargumentoe deri de prs areca as cons Aconluad da armentgs uma deer, fla pron inept, plo mena conan ‘Ocrgumentadr desdtraointition Beatle pice nan cr, na lingua gue domina «ode erie um ponents ‘errata ma uainent duo que sabe i ou inc wee de Argument fcona em stain mda quotidian Nasir ‘eal atc emia permite foe publ, eudaa ender, iui frase palo so pais Argunentamonem llr ‘uae em que exit ea aernatio,tsencdo ume prs ode — ‘aja onde (no deem jtiano asta deve er respon Si argumerader eer ort no exam ert, cps marans mn dle deo oes cfd (romaine ato fad mult de panto de it onda ‘teen, que neg uw renee acne o pane “laaupseum dotancamento guste froma ech. Mas ¢ presi deconfar dee angela A dean ransom ¢ Icnerteem dnt. argentina ated agit oe eu porelgeon fama pardon cpl Braco campo aro aarsican dma Oargunentd tr tum racizcinadar a hon mf erence pare ‘ear por dae ert wt ares par phar nm come ‘ne tamina com stra de ume arguments cepa de rr (2 paz do advo aan pended dc Aqui temos um fragmento de diseurso anénimo da lingua portuguesa sobre a argumentagte, omariamente ongeizado em taro de ney ‘scare —discrs sobreoeogitvo: isearso Sabre linguist curs sabre os tears ebre a interaeea coperativas —Aiseurs eobreaintoraego polemiea, te voesbuldrio conn sugestcs rica ue podemes decir prada 0 ‘io. Diremos, por exemplo, «propésito da palaera rand, qua nde we deve ‘emagarorasoivel sob a esigtcia do racona, pols ur racinut no onda neceasariamente a uma deci ata justens ni np forga- monte a juice. Assinalarse que a aeumalagio de rastes produ sen ‘vida via agumentagd, mas que no se tes um ratio noe fn. « Necessidade de escolha Bstospr-construldoa —ou preconcritos — no at de importa menor. CChegamos sompre & argumentagao com um saber substan tbe -0 que ‘a argumentago, Este saber deve ser posto em questo ¢ problema: tizado.E apenas ach enta congo que srt possvel construe ementas do conhosimento sabre certs formas de arrumentagie ‘Todas estas -pré-nogs dos dscurso amu ns ao transports enna ‘alee das as tovias da argumentags. Por outras plata, nema, tcoria da argumentagio ¢ capaz de toorizarsimultancamente estes, dados intitivos Tota a tora etaboloce prada, efetoa exeolhas. © ‘qunse tradus numa expecilizagin numa redefinigso, plo menos parc, {ho voeabléro, + Por exemple, srflesso pode apeiarse no uso que faz doargumento algo devmenos ries ques pro [Nao éuma prove, mos um simples argument! ‘Apresnts sox pra Senbores no arguments! Mas compreendemes mal —a no ser de um modo irsic: “ato ndo um argument, mas ume simples prove! © ponte de intrrogugo assinals eta incampreenase Estamos nese e080 ‘ne caminho que end & decide de eapcaliza os dls termos de una forma que rprodu a ruptura entre elgnciae da natureza (onde rina a _prom) por oporgdo a eines do hamem (onde noe contntamos eam 0 frgumento), Esta psig € prisim da posiio da »Nova Retrins + Vimos ques dseursos sobre argumentagio conn um sub-diseurs pole smo ge cond para uma direyoertca Esta reg 6 claborada pela Corrente qué liga 0 esto da argumentagdo ans paralagsmas mas no & onsideraa pr todas steorizagbs da argumentags. Asi ela 6 radia tents estanha eoria da -argumentago mln (eapstulo 12). B. AS ENCRUZILHADAS TEORICAS [Na medide em que sua fnalidade 6 comproender a argumentasies em lingua corente, as taras da argumontagt ni poder gnorar a sun depen: dincia quanto aos dados que acahimos de refer O istea semsntico da lingua na qual 0 elect tbre 8 arrumentagsoforncce uae eabogoe de tworias, pr ou »proto-teorias», com as quais mos de conta Taso nfo implies de mode algum que as teria da argumentaco este condenada a nsereverem-e nase cirul inguagelr ea repetio, Poder ‘Ser tomas decade que vo redfini um dominio, estudo da argumen- tapi, circunserever o seu abject permitr uma eartatoorizagto. Cada ‘ua dente dfiniges pica una redfnitoplo menos pail do erm rgumentoeto, demos considerar como fundamentais as oposgdes soguintes, i quai demos vountariamente uma formulago diferencnda. Cada uma define ‘uma questi, Em fang das respsta,implitan ou explitas, qe orem ea dda essa questo, encontramosnos neat ou naguea tori da argue tag. Cada tora carnterieaee, asi or un fixe de reposts, qu co ‘querem eoerentes, neste fone de questes. Reiprocamente, eta teoras| to so compreensivei se nio captors as quests ue as provocaram, 8 Questo 1: Linguagem / pensamento A arrumentasdo¢ uma aetividade linguistics acompanhads por uma actividad de pensamento, que padi mareas de pensamnento,Aborda seo Aominio da ergumentags plas senciae da linguagem, ‘A cscrumentagto ¢ uma aetividade de pensamento que s exprine, que . Segundo estidio: uma oposiedo CContudo ao avangar este enunciad, » loetar expe &incompreensh a ‘a eamtestagco do seu interloetar que pode exprimie dem forma mae a ‘ou menos virulent, Ui certo némero de interrogagtescannicas, que v0 4 duvida 8 rejega, manifesta no: 4.0 p: —Otha que no! Porque é que dices io? 5. | Abi isa Como asin? 8 —Alsine Porque? 1. wacko que els eraoabundontes Ointrloeutor, que clos em dvds a proposgteavangada plo Proponents «Ihe opie um contrardiscurso, é chamada 9 Oponente (Op) 0 cates “seat pode rdsire 2 uma frma minima, ni verbal, por exempl, um ‘lear deeebrancethas como manitestago de surpesa. {A angumentagioeupte que noe interroguemoa ae uma tal propoigdo 6 fundada, Deve existirdivda, ealoeagao em dvida,quectionamenta de uma propsigo, divenincia de opi, nalmente,opsiio de discur t= Nto pode haver argumentaeio a nlo ser quando existe desar ‘cordo sabre uma posigao, isto é confrontacio de um discurso & ‘de-um contradiactr. + Scopotencal Open nt tem a posbildade dew expriisobreapro- sgh avangada pelo Proponent, no hi angumentagio postvel. Diz ‘acertadamente, qu o desenvolvimento de uma argumentago 36 pode ‘currer mediante certs condigiesvimultencamente eltrais einvi- ‘uae qe ela supe, eno wa scedade democrat polo menos wma, ‘situagio demoertia Esta condita implica uma problemstin da ato "dade © eapituto 1. Terceiro estado: uma questo Sendo assim eonfrontada com uma oposite, epropsiie€problematisad, ‘olocada em queso, «assim 2 esta o tema do debate, 8 Questo (Questa: Ser que os fromboosas oo ser rer este ano? (0 Proponentesuténta quo serie responder sim! asta questa quanto ‘0 Oponente ee est mois erentado para onda» 4. Quarto estédio: os argumentos (0 Proponente pode defender seu ponto de vista apoiandos em acne ss ‘tives de Ihe darem raze. Por consegunte, ir fer eneadeamentar tre a quest, apresentando un certo nimero de dados (D) qe jurtiicam ‘propose inca por exemple bustage ewonLoco ances 8. Prop: — Bogue me pares. 9 Litera na fen 10 Viisonawartros, 1 Bet an nha rato 12, —Osmerang et trasados 3, Hagela 14. Av mportagiesextaoBloquedas 18 —Ogelod inal de Fversirodestrus sframboesciroe. (Os enunciados de 8 3 15 remetem 0 Oponente para 0 que & spresentado ono facts o polanse nests para jusiear = propos 1. "+ Mas para que os dados justiquem realmente & Propesigto, 6 preciso sind captar a relagdo entre eter dune afirmagies Suponhamoe que 0 interlbeutr nao entende porque gue 6 que @atraso dos marangos dee nieve a pendrin das framboezas ou que no ® om que vo pode afectar a produgio de framboese: podersreagr om ui conjunte de ‘euncados,com a ics interrogates eupuntes: : 16.0p: —E dare 11." No a relago entra caeite das framboesas €a : celhcta dos morangos entre ogeloe os futon Para o Opanente (De (©) pormanceom sem ligne; lento comprcende ‘como se pode coneluie 1 partido 1213. Elenie perce opinspio ‘qe tora este enunciadee pertinontes para astern LO que é que Tegiima a passagom, o que & que autorizn eater de (D) para (C7? |_ + Rest uatiodoOpenne Pores ec ua Gent mam pnp peal aes bare te ards © Sitcamets exe peng, nr em ee ons ps | Seto ems i (10d arbors (DAs jrambocsa a camo os oranges. Ago que as afirmagtosestaosustentadas por us let de pasengom ‘sdequds, s dads tomar o estatuto de argumento,¢ 4 Popesgao ‘rtatato de coneluso, 1B, 0 MONOLOGO DO ARGUMENTADOR 8.0 esquema argumentative minimo © islogo precedente permits reconstituir a dinkmica dialéice da arp ‘mentagin E necessrio agora fazer obalanc sobre discus gba mono igo, produside plo Prepanente, por exemple As frambocuas vara rors eat ana, Howse masta glo Podemos eaquemstiaa esta reap ligando por wna seta 0 dado factual & conelusto que ela autora: CConeusto: ‘As Prambosos sete raras Integrando neste eaquema a Ie de passagem explicitada polo Proponents no estado 4, btn oerqueme argumentative minima explicit Dade: Const: Have glo As framboesas sero raras Lei de passage: (glo dest as framboceae .0 esquema de Toulmin '.B.Toulmin @ capitulo 1, Ba) prope um esquoms que permite tatar flbalmente um certo ime de elementos diasursivor cua artiulagto Cracterza auila que periames designer por eélula argumentativa, Consideremes oseguinte dscurso: eu augue deve wr aumentoda. Ferm ite obras no me indol Bm irae de um deteminade deere a bro defor camo se reagan propitrio decide nd plc ment ute dscurso qu usin o modaliza una Proposito¢ representado pelo ecquema Dade: ogo, A menos que R, Conelasin: Foran flan Oseu ater ‘bras nose ‘ed oumentode moet ei de passage Tal decretoauteriza um Reserv ‘aumento nocero de tal Oppropretrio {ipndeabrae ‘decide nao pedir: Garant (0s trabathos sido tipo visa plo deren (C. MODULACOES E CORRELATOS DA DEFINIGAO DE BASE, [No campo de etud dito da angumentagio coeistem mais ou menos pac famente vias definighs de argumentagso — tal facto no 6, ai, sem ligapo om a mutipliedade de wentdos do termo na lingua eorente 9. Argumentar, argumentag ‘A argumentagio ¢ assim uma operaydo que se epoia num enuneado ‘seguro aceite) argument, para aleangar un enunciado menos sure (mene acitacel a conelusaa [Argumentar ¢dirigr un angumento a um interlocutor ou sj, ma Boa rato para the fazer mits uma conclu eneit-o a adapta com portamento adequadas “Eetaedefingis de base poem sor largadae em duas dregs. Do pont de vista do mondloge, a argumentasio ser redefinda como todo dscure analivel de aordo com on termes da exquema (E =D pate de vista do dialog, pride ser cosiderado come argumonts- tiva tad a dscrao produside nur conta de debate orientado por lima questo. Esta defini a que noe parece mis adequnda 20a bulk empirio sobre «argumentagto, + Podemos igualmente defini a argumentagse somo um conjunta dete ‘eae (conseentes ou inansconts de legtnago das erengas« ds om portamento. Ble procurainluencia,transformar a rforar as erencas (01 08 camportamenta oonaientes ow incnacentes) dose, ou dons, tls Esta defniaoabre a nao de argumentago a extr-inguistico, 0 nto ‘verbal ea campo das influéncias socials prelicas A prineira dei niio, a qual nos ateremos, Hmitacee aos instrumentos linguaticos de wcordo com ela, 0 tom autertiio de uma vor ni usm argument, mesmo que se trate indubitavelmente de um instumento de iaftudncia Oipnotizador nto um angumentador *+ Os eementos que entra na dacsre argumentatvo podem sr defnidos ‘deuma forma maisou ments estitaem patiela, angumentag na in ‘eun natural ters deconheceroparaverbal eo implisit eapitlo 11 «1. Por outro lado, as modalidades de atculagto das preminsas dad le 4e passagem) com a caneluade poderdo ser mai ou enos complenas ‘Assnalemos dis caosextremos. De uns forma gral, uma srguenta- ‘0 ¢ uma sucesso de enaneindoe (Be. lago By) de tl moo que Ey afrmado na base dos enunciads qo ordeiam, — Esta defniia cob e inforcneia loin se me perguntar se todos (05 s30Ce ae enoamtrona minha base de enunciado 8, Es.) que todos os A sto Be que todan ot B 0 Cento pose conti com toa s teguranca que todo 0 A so CD memo mid, mutate mufandi, ars as diversas formas do dedugo cause! eapftulo 7, —Num sentido totalmente oposto, um cojunta de entnindoe verdad ‘ona vzinhanga de enunciad foo chegarta para confer a ste fenuncindo flea as eaves do verdadeire,Piemad num conju ee rene de enunciadnsadmitidoe, um enunciadocontestado torr se plausvel — para fazer seroitar numa cali ¢ preciso envolvea ‘num poueo do verdade +b. Argumento, conclusio, lei de passagem Argumonto,conclusdo¢ lide paseagem tim estos de aco, estates linguistics oosttatosegaltivs diferentes +0 argumento temo estatu de ume ereng presenta cane) parti Thada, do um dado factual apresentacdo como) incotectvel Odes ‘aio da argumentagso pode, evidentemente,refutar eae dad, mi ‘le ‘deve enti usiicar esa refutago:0 ne dn prova ineumbi lhe ea pitulo 1) + Os enunciados concludes im srgumeatagie 0 term -nclusto> tra ‘am sentido relativamente eapecien A conclusto de um texto defi Biss rALodo Rwosouaco ancusexravos bstante mecanicamente com ofim dese tora A concusio sustentada ‘por um texto pode muito bem vir em primero lugar predendo oar {ent cas 6 requente nos atin de jn [Aoperagio argumentativa permite transfer para noves objets ov po novas stung, saberes, renga, comportamontasverificedes. Ela ajuda ‘comsruir uma resposta a dois ips de quests: Em que devemas aereitar? vemos acreditarnistot Que dices fazer? Droemas fase aguil? que pnsar? Bets bom, ent bem? aga! we segue qua conclste se sproteniam ob due fra ing {kas prinigin ar prin tp de guste enc oni tard une lome ometotietlareed, peat, dom enuneado ne Prevented inner class certament cas, No segundo Caen oenunino cnlaao fer ua forma sonia, peamente ne fers Rope ita Now ctompls doe o muni cmos xt fr ind tho. Bae onpenpine ui opr atarec stra, aire aprentatn como prove Net fn dover arunent mate ‘tad ode wba ons Go enencide rgunentade. [ei de pssagem, ede sg tom om fang afr are ‘couse ono coterie ao agumena Een pesagen spies froum salto, ua direga de nivel entre oenundadeargumento © runiadoconclusto a eempry,inslencamente, smal e-enoo- Concuno do que nes angunento coon moma segura ue © rumenioms medida om que leas mala qu argument, crea. ‘tm prep d dad, proj sempre an meno cau ma, POF ‘ter meone,ptecaimene tuo, Dplraos por vee a rae dan concn stra pea arunentae 6 qn la ia rerun Imeote menos daiaqo de cnhetmento do que nutri de Bip {esd trabalho ede ag ‘ie de sagen cones edad um anti angumentativo qe ae ‘onmenf nine ¢ un portsag endresta srgurentag “Xrsva fdla qu dd egies rientag para content. ‘Serine ura verdad ea por ons date provera tribute tnuniador eet: abe4e gu Multa veze pista cla permite Se arpumentadorenderearo que dts um prinepo, ma cmvensbo ‘nda a sua comunidad pluvr Eaten principe 8 ualmente ‘Reta gare como topo Estes tren fran eis ‘la diferentes eared argent, €. Os actores da argumentagio Designarumns argumentadorolestr que argument, Os indvidus que so ov aos de una stag epunetstirn reba tadienalente Os emunciadas qu entram numa argumentogéo podem ser analisadas de um ponto de vist linguitico coma prausidos por um loeutor para lm interlocutor; ou, ainda, cleeando a énface nos conttidon nos actos, falaremos de enuneindor e de destinatario. —Em rotiriea emproga-se» term um pouco data do orador, que se Aig «um paleo ova um audio onjunt dos sus une) — Para descrever as teas argumentativas engpnisadas num debate que tonsiderumns com fundamen, detingue-se, nos argumentadores, {ou 08) Propanente(s) © 0 (ou os) Oponentets). Na media em que auil que et em jogo a trocaangutnentativa ultcapasea os parceros dirctament implceds,chamaremos Tereeiro edos os membros to pblicointeressadow pla trca eau a tester. a. Refutagto,objecetio. ‘idemor ditngui ss defniges da refit. D pono de vit dae enti lice, um enti eftad gun mostraon aque el falas Bo pont do vinta cocret da argument amo interac, uma rope cdo 6reutals quando ¢abandonada pele propencate Dito de ooee ‘nmi uma propagn¢reftnde quando oetmos qu la dea ‘rece da interaccio. : ee {Adistings entre refetagto /bjcoko 6 menos clara do que parce B ‘erdade qe univer dase pecs sonra da esi. Tares ata que su diferencias eth sub Sachs ezuentn sremntaon marta sro alam te fu una she] uct se mode dae les angen, AefitagGo pretende fechar ilo seein ruslta uma om Pont login d il. - Argumentagdo comum ¢ argumentacio especializada Fulamer de angumentacio quotidlana de agumentage corrente propo edo ds argumentagies especializadas, Dever‘mon ante falar de argu ‘montagio comum: as argumentagoe qotidanas e corentes dam jis ‘eri do discurs judicivio epecalzdo, 5. ALLELDO VERDADEIRO: ARGUMENTACOES F PARALOGISMOS As ferentes opts tric as apresntada no capitulo 2B nao conhoceram todas ox mesmion deconvalvimentns. A problemdtica da angumentagao ‘object do presente capital é de wma importania maior, uma wer que cae ‘sqnstsn das rages da argumentagaocom acignciae 6 osuporte de uma tritien Iogien da arsumentago comm. Menos enheeida em Franca do {tu os trabalho sobre retdriea da argumentagi, a anise dos paralogs ‘hos nua perspectiva formal ou nie formal, objeto dos deeenolvimentas ‘ealizdos em ling iglesa. sta concepao da argumentagio funda-se tobe a ents escola ‘Acargumentagto€ una opeaqto do pensemente, uma questo de ic. ‘A rgumentagto 6 produsida nos textos monoligicoe 08 txts soo instru manta expressing. Bote textos seo eiicadas er fungo de uma norma lige centile, que toma em considerag o valor de verdad dee enunciodos que entram na tngumentagao ea validade do logo que une as premisses conlusda (0 4A situ os noges de argumentagaorelaivament ds noes de demons ‘apo ede parelogsme,O paralogiamo é depois defini relativamente 20 silgismo (3 trazendoo $C alguns exemple 0 §D interroga-se sobre a ‘valugi da noo de paralgismo,rubinhando desde log o interes de ‘tna visio da argumentagie como actividad ees, A. ARGUMENTACAO vs DEMONSTRAGAO? Diese por vests que a angumentagi « = demanstragio e opdem como © incerto eo duvidoco so exact eo rgoroso. Este airmacdo correspond a tn defini rotdrien da arguments, diferente daquele que discutida este eaptulo ocapitulo prcedent, define odiscurso argumentative com um die urs ue pretend lev a ageitar um entnciado B, com baz outros en tials I, Hy] As quotes que rtentam 0 trabalhos sobre os paral- ‘lmos sto a8 seguintessoré que eta pretenséo éfundada? Sard que Justfcagto trarda a F, através do (By E,.) 6 ufcente? A repost ta Fda eats questos pide ser dada através da aplicge de norma Aifias a esta argumeatagio em lingua natural, demos com efit pod & ica par former um sistema defacto bem ‘omprovado ede normas de eneadeamento qu prmitan pr prota o de capita 15) .ALGUNS PARALOGISMOS CLASSICOS te parigra presenta te casts exemplares de parlogemos um pa login de ambiguidade e dois paralogamos de dedugio. Doe outros pars logis eassicos referiema occu vile apetigo de principio ea- pitulo 10) paralogismo de -ennea fase capitate 7. Todos foram ‘bundantement dseutidos eilustedos no quadrodatradigio que Hamblin pte como tratamento andar (doe parloiemes) Hea tradi tere ‘sun origem na obra de Arista particlarmente as Redan afi a. 0s paralogismos da ambiguidade ‘Alinguagem natural éambigua eesa ambiguidade manifste-s om todas te nivois da esteutura dos enunciado cnt, lexical fonetic}. Os tre 2 — ALE n0 VERDADEO.ARGUNENACOESE FARALOCIDIOS os so volves, um mesmo termo pode ter varios sentido, a construgies superficalmente identias podem, na realidade, exprimir sentios tote: ‘mente diferente, te. A procs da verdad exiga ai igen ingunge ‘para dela eliminar toda a poaiildade de equivoes 1A presenca de um tami amiga num silogismo impede de coneair de ‘ua forma probatiia,Conideremes 0 exemplo casio: 5.0 bronze éum metat (Or mais 0 corpo puros Lago o bronze 6am corpo puro, eta argumentags parte de premissns verdaderas parece utiliza um mado do deductovaido(B 6M, Me, ogo, Be Pe chega a uma ancusto fala; sabemos que o bronze é uma mistura de cbree estan que, por ‘insoguite,no €umcorpo puro. tamos aqu peranie wn alloginno aparentermente vlide e resent ‘no valida, logo, um parsloginme, imputével a umna ambiguidade. Na ‘Segunda premisie, mete: tm um sentido tele: -metal t= mistura ‘ecbro eestanho. Ne primeira premiss, cle 6 tomado num sentido cor ronte: smotal2 = metal-t ot misturas.O mesmo sigifcante metals ngloba, com efit, dain sgniicndon &estamon porante dois termes, “ntalt: e metal» Dag decore que 3 Cum prewdo-ilognm, nde ‘a realidade quatre trton en tsa, a forea real desta ver mani festamente nto vilids 4 ace cep Logo 6D. + Nesta uta contra a ambiguidadeassistimos uma verdadeira divinsa de tare entre andlseingistineandlise gic, A primein analea oer ‘ido do tern; «segunda ocpa-se do hom funclonamento dos diseur- ‘50 dedutivos nos quai ele entra e denuneia os trmos ambiguos que ‘rginam eonelusbo legtinas. ‘+ Para além dos problemas partieulars do silogismo, a elimina mbiguidaden¢ uma preacpagio fundamental para toda tradi da scritea da inguager, porn w goal inguenaforel nb pees den is ‘rumentaimperfits do pensamento entific e no poe selcular correc. ‘tamente a Verdade a no er que sjasubmctida a severosconstrengimen- tos de univosidade. Reside af uma das raztes que, na pees moderna, conduit a abandon da Tinguagem natural peas necessidades dla das Asnoomeracho| ‘expresso cintifiea ¢& sua substituigao por linguagens matemticas “area quis o controle do pensamenta sc pate exrrerplenamente 1. Os paralogismos de deduedo ‘Uma segunda fami de paealogismos 6 enracerizada por um modo def ‘toto de eneadeamento de enunciado. Ha ume falha na deduglo. + Paralogismo da quantificagio [Nerhur objeto se move por si meamo; tos oe eorpoe em movt- ‘mento no niverso ge movem pela ooo de uma cause. Exit, por onenguints, una coun tion que fas com que tadasor corp este As costas do uma tradugto podemos provavelmente oleae afirma- ‘oto a forma de uma dedagio nao Vala Para ado o corps em movimento esite uma cxusa des movi ogo existe wet causa nia para todos oe mouimentos ‘qe lembra os orros da permatagio de quantifcadores: subemos que de ara qu evista um tal qu. no oe pade deduie-Esat am Ba que para indo a + Paralogiamo da afiemagio do consequente (0 géniae so incompreenidos Sou incompreendid lo sou um genio Esta argumentagio &consderada como parligica na medids em que deer enlacadaem coreepondéncia em a seguitedestuao nao valida Seino individ designade pore Temes asim: ‘aad ncompreendido “Chaya um ainio logo, os génio so incompreendidos» eacrve-e: Gta) —> Ia @ Wes igualmente ose ¢ um genio, ¢efrgasamente incompreendio basta sere no para sr incompreendideOraciocni do nosso ineompresn ‘ido geal 6, poe conseguiat, ca: -ALst00 vemnapeimo AncoamerugdeeePARALOCIIO (Gia) —> tno Ha ago Gi. Gia) coantecedentec I(s)o consequent: ete parslogiame écanecide pelo nome dea aflrmagao do consequente.Iatultivamentesubemos ‘oa incomproonsao tam outrasrazdes qu ado ser gno qu nfl ‘mente io bata ner ncompreendido para ne xer um gnio Dito de ost ‘modo, énecescrio sere um geno para ser incompreendi en 2 dove fazer do ums condo sufcient una conden neessri, Tae conidragie pens pdm pereitamente intervie debstes. onde podem permitirrefutar uma argumentego inedmeda. A competéncia login fz evidentemente parte da eampetinca argumentatva até por ‘que 6 verdadero que lingua 68 sua matrz eon, + ste paraloisme fornec um belo exomple dos problemas queso cloeam ‘quan queremos snalnareaalie st argumentagies em lingua nate ‘través de um =r logic. Suponhamos que argument: | A rete ets mothada, ago che Podem refutarme acusando-me de ter argumentado pela afirmagao do ceamsequente, partir da lel causal implica see choc, @ rele flor ‘mothada da dado fetus rea est mothad, Ma poo defen der-mesustntando qu no ergumentei com base numa inferenca lice, ‘nas plo caso a cass capitulo 8, Ca relva no pode estar molhada ‘eno em dois cass: ou regmos, ou choveu. Set que no fi regads Togo, ea relva esta melhada ¢ porgue chveu. Nao estartamoe perante ‘uma implies, mas perante uma argumentagdo eas0 a caso, cua | estrutara permaneceu implica + Hate discur pode sna ser elaconado com aura formas de anguments: ‘la Par explo fact da rel star malhada ur bom nde dec, pdendo assim ponsarmes numa argumentagdo pelo indilo capitulo 2.0) + Vimos através destesexemplos, que para aplicar uma norma gee 9 um Fo 4.Aedotipo PL 5. Xe do ipo PZ 6 Logo, X tai produce. ‘Vem que a anzumentagn pele esa spe nos extdine 405, operagSox do catogorizagio ou de definigao ® capitulo 9e 1). + Refutagso ‘Todas estat etapes diversas podem dar agar &contestago; asim, pode jects que ago do tipo FL A éde facts do tipo FIX é também do tipo 2, mas nto hi relagto cau- salentee Fle F2 —A.creslmentedotipo FL F et efeetivamente lira a F2, mas Xo 6 do tipo 2, Estes eaquomas de angumentaio de reftasio soem part alison An argumentagies pel efits espelascansequtcia b. A argumentagio pelo efeito Be uma cruma 6 regularmente anseiada a um eee de forma biunivee, ‘quando oaftto 6 constatad, eno podemas afemar a use: Stem uma icatris o porgues fer Falamosigualmente de argumentasto pelo signo, E « argumentagao do gh uo sem og «. Argumentagio pelas consequéncias "Nas eolas homanas, a argumentasto dita pragmsétieao «sua refutaea0, pos efeitos perversos exploram a relagao eausal.O meeaniamo & 0 seit Questo: Ser que é preciso votarestadspasgao? Proponent: — ‘Sin, is la tr fal consoguinia, gu ¢ position (argument pragmstio! COpomente:— Naa pela lr sma ora conseguncia gu ma (cet persersn j | | csustimane rancunmracho xem ocatio: devemoslegalzara droga Argamenta pragmatic: Proponent: Sim. legtiaqto da droga permit reduir as ‘mafia ligadan a droga efutag plo feito perverse: Opomente:"— Naa Alolsagde da droga aumentaréomimera de drogados. Is Arintclno dita tendo a oninas humans agi que odes as dei ‘es ert certs onsequéncia positivas eoutras negativas. ‘Acasa go do pestginnstcin no neltsve-Oaeonae de wna anumentagia pragmatic eda sua refutaso pols felts perverss epousa ‘ht construe, mals ou menos pause, de uma novela extn capes de onectar a meds propos, de forma crete, 0 fet positive ou negative (C.ARGUMENTACOES LIGADAS A ARGUMENTAGAO PELA CAUSA, 2.0 peso das coisas A argumentaga plo peso das coin (oconstranginente exteriors) repre fenta um intreseanto eas limite da argumentago pela caus, Se se trata fo joricar ama dectso politi, por exemplo, © peso das ercunstancas ‘ser aprenntado como ttalmenta constrangedor da decnt (© qe pasa no mundo obriga no a gir asin sta argumentagio remete sindeterminagio do mundo palin para Aketerminagies do mundo fice. A argumentago pelo oso das cosas opor- ‘eda ergumentagto voluntarists, qe nega presinamente eae delaras (Onde ha wma vontede ha wm carina, b.0 declive escorregadio. oderiamos falar tambm de argumeato do pauzinko na engrenagem. Con inte em dice que tal ace nto deve ser ralizada pargue, 560 fr, entio Tovar aot, ee, endo vera mais limite: ‘Se camepares depos nao sabes onde aeabar [Nests forma negativao argumento prest-se &refutagde. Ha uma versio Nao pxlomos recuan, no xe muda de cavalo a meio de travessia, “it dedieamos demasiadedinhero e eccrificio ele emprend ‘ment: devenos continuo, . Argumentagio pelo indicio ‘Ba argumentagio do detective que, pela acumulagto de pormenores, sea por consul constitu endro do crime eonfundroclpado, ado 706 Jogo quo, a parti dos restos da masila, determina de qu animal se trata © 6, gualmonte, ada mae de fama que, pela acumlagio de niin, cea ‘ua conelusto quase carta mau filo ett sontador encontre dois bites de cinema nose ‘ola el nes sentimentas na telvido: meu Deus eet ce tamenteapaisnade! D-EXPLICAGAO F ARGUMENTAGAO. ‘As questies simétricas Em certa media, as nogies de agumentacio ede explicago i simétrins Cano de explcag: edad 60 fata F bem define, para qual procura- mova cause X Na agi. X—(eousa) —>F (6 auhreX gue inci a dseurso. Caso de argumentaio: um facto ¢aeito( dado; poguntamos om que ‘medida ele justifies a conclusto, Na relagio -Dado > ConlieSon, & fobre a conelusto C que ince a discuss. demos explien em ser pela casa, pr exemple, pela tum fendmen exranho um fondmeno familar eapi b.A questo porque? ‘+ Nocaso da argumentaciacousal examinada no $4,28 mulheres morsiam “poretusa: de uma sbtneastranapartada pelos médins que nto ava ‘vem mane ancesusracto ‘vam at mos Havia, por conseguinte uma relagso causal atee a mani Plagdo ds eadverese a mortalidad elevada das mulheres que davam ‘ilur, Blaexplies, portant, a difrena das taxas de mortalidade e permite ‘gir lstomaticamente para redusi esta mortalidade. A argummentagao ‘usa trae uma respesta a um tipo de questa porqut:elaexplica, por ‘aneeguinte, um kndmeno B igando numa caeaestvel A "Bm cero sentido, Semmelweis reypandeu & quosta porgue é que at _matheresmorrem em maior numero no ergo n° I A expla condaz ‘qui, obviamente, a um nove feixe de problemas: trata-e evdente ‘mente de saber mais aceen desta seubstncia mortfern: transported ‘elo médicos qe no lnvavam a8 mos. ‘A questao da explicagao pode ser formulada¢ redefinida como um pro bom a resolver no slo do ama tora cintifen, Nas oxane aman, deve eublicharee que 1m scontecinente nfo #sumar eausa dies ¢ ‘admit varias explicegesintagra-se mum cadela causal oa sua cause ‘the atibuida em fengae doe iteretes don analstan,Bxcmpl: alguns ‘ueptoe marreram durante ums jogo de futebol. Questo: qual «causa? ' fragilidade da cana trdcin daa witimas, a lento do serigo de scart, america dos servign pica, a velhie do eta, a avider Financcira doa organizadores, a loucure dos adept, ob movimentos seca, o desomprogo, a exclusto socal osstoma capitalist? ‘Cada tna traga uma cain causal em fungi das suas delagas¢ dos ‘seus programas deseo. Esta operacio deve ser considerada na anise de arrumentagao que reponsa sabre a noeio de causa, Oargumentador ‘std na causa que constr ‘Aangumentapto pela analogia nunca éprobatéra oo seu valor explicativo {inert (§E). Contd desempenha im papel de primeir plano aa prod {oem justficaga dos dizeres, segundo oeaquema do §A. la admit dis Indos de refutagto;um ince sobre a sua valdade out, de forma mais Aecniva sobre a =sobrexploraghs da analog (SB). A snalogia ert na base ‘ls argumentagies sobre a precedente, o chavo, 0 madelo SO), alamo da angumentagio pela indo 6D) ‘A analoga 6 ullizadaargumentativamente nos sguints tipoe de caso: 1LA werdade de uma propsigo (P) ea pertngaca de uma inka de aco (a)esttoem debate, 2.Aproparigao (7) 6 cnsidrads verdadeira oa aoe (A emo adoquad 8. (P) eA) sho respctivamenteandlogos de P= de sobre entewaguele sspeeta. 4 Logo 6 werdadis (A ofc. Chamamos tema a(P) (A analago, respectivamente, (Pea (A b. Expressio do relacionamento analégico As expresses saints artculam expitamenteanelogias Pe andlogo a, dentin assemelbare a imagem de lmbra, corespode a. P Pre Pst homo sto da mesmo génerexstom smilaridades entre Pe P ‘Assn (como) tal coma, coma... P,P .Bxemplo ‘Arefutagi seguinte explora anslogia | | | | | | | | | Nesta obra todos o explo ado reseritossiplifcados —E par iso que as obras de inte nunca wae de ude ‘quando se tata de amalizor uns easa cones! —Alvelatamente fs’ num sro de flora, flor so sempre lambiguase ¢gragas aor des que resinheenos ax panto Pademos decompor este exemple da segsinte mans ‘Toma: Os exemploe numa obra de intredug Questo: Numa obra de intreduo 0 press exompon reais ou ‘emplas simplificadoet Proponente: Sao precios explo siplifeados Oponente: Os exemploe simplifieadas 280 tei Algo do tema: Os desenoe num ro de flr Refugio da obecco por uma analog: Dum loro de lora.os devenhon we cei 1B, REFUFAGAO DAS ANALOGIAS Sob um on outro aspect tudo é andlogo a td @ ne analogs pce se mais ou menos strata pelos eabelos As analogies podem ser rfutadas ‘de dons manciras: a Refutagio pelo fundo ‘Bsa refagio consists em mostrar que os temas dferem dos andlogos cab certos aspect esenlais no quadro do um debate em ear Questo: Quem deve pagar as despenx ce viagem do Papa Proponent: Os custo da viagem do Papa dese ser ansumides ‘or todo, lant com polos pessoas sem religio como Delos rote. peor de tad, as psoas qu a tm {thos nao dein de pogar pela ecu nacional. Oponente: As pesoas som [thos recerdo uma rofirma que Ths ‘sea pag plas criangas dos outrox A pentose re {ido nada rece dos erent 0 no sr proms de uniges informa , Refutagio ad hominem da analogia, Bete segunda mada de refutagto 6 partcularmenteefca, uma vez que #6 ‘evoca no terreno do adverario empito18).O Opanente fing 8 ana anncenaerncko toginavengaa no dscurso qe prope cam a fnalidade de a inverter ede ‘ean servic do se proprio diserao do oposgae: PF Oponenteadmite que wal tema ¢ de fat macepive un tal andl; —feclieando um aspetodespersbid 9 proponents ele oles a analogia st servign do contradisurse, xemple Questo: Seré que a Seguranga Social deve assumir 0 encargoe is tratamenton com matadona um produto de substitu 80) propostos aoe drogadas? Propoente: Si, os drogndoe sao com os alcolcos enectii: ‘dae assume ox eneargo, lag deve assum o ence osdo tratomento das drogdos com metadona COpanente: Nao. A metadana ndoéum tatamenta mas uma droga. Porconstint et de aordo com osencargo do re tamanto midico de aleolieos, mas nao em ques the page para bebe, (C.AS ANALOGIAS NOS DIVERSOS DOMINIOS ARGUMENTATIVOS. ‘Aanalogia desempenha osu papel quando ae colon em evidéncia um r= tedent, quando ee relacona cas present com wn eas tiie, quando se prope ue ee siga im model. O seu Tuncionamento 6 caracteriatieo nos ‘ominon jr, politin e moral 8.0 precedente (0 ulane to sft no conterto de os pasta, can respeltoacasos ‘do mesmo tipo-Aimportnciaconerida so precedente nada mais & que ‘uma exincia de cacrdnca das devises trad. ‘Aonalogiadesempenda um papal eweacil 20 raciotnojriico no qual 6 ‘expres sob forma de uma rea de justia que exge que csos teas ‘Sejm tratados da mesma forma B claro que aidentidade ds casos sera ou ‘nfo adaitida segundo pono de vista adopead ¢deveremon argumentar ‘ara oertabeleer Aplicadas «um caso conereto as diferentes formas de “ngumentago fncionam sempre em Tie, +b. Os grandes -andlogos- na argumentagio politica ‘Noracisinio politic, certs aeontesimentas desempenham o papel de cha- Gen, Munique «a vonteds expansionist nasi o aconteeor da segunda ee serra mundial, 0 genseidin, 280 alguns dos grandes ansogos qe s1¥- ‘Fm para pensar todos os cunts actuaa da guerra da Calf an Bosnia, Paraos amercanoy oVetname 60 grande andlogo que ae recirre quando setrata de discutr as posses ntervengtes na etrangeirs, A angumentagio moral ‘ Tratose de imitar um sant, wm her ode a opor a um velhao, ang mentagan através de modelos emma, stents em mecaniemos fic colic de dentifencte + 0 argumento das represéliasé vm angumentoesencilmente moral, (0 argument lho por olo, dente por dente: erve para justiesr uma 1330 moralmente repent Porque que he de ajudaro mea iro a faserosdavera? Ele nio ieempresta os carina. “usta assim wma aoe negatva pondo-aem paras com outa ego ‘egativa Esta argumentagc 6 efutada partir do principio moral end © qual nio podemos combatero malcom o mal: que, psa, o mal n80 50 pode compensar pelo mal. Admit, por consouint, que devenoe faze bem pelo bes 0 mex imo emprestowme os carrnhos dele portanto€ normal (que eu oajude fazer ov drveres as noo mal pelo ml. Se o idavoe massacraraen popula cvs pol. davas, 2 poldatos aio eta autorzados a mastcrat as populgies cvs ‘sida, D.ANALOGIA E INDUCKO ‘A angumentato pels ndugt generation anal ‘omtestaga ets sabre um nammro fn de Moto mo no sco retro ua de trig Meto uma segunda vez a méo no sae retro ume segundo gro de trig. ‘Metoa mao no saco pla ducetésina nonagtsin quarto ee © ‘tio um ducentsimo nonagesimo quarto gr de ra Conca: € um sac de rig Anncenasericho ngnntao pea ind pert en pion nro enone amet uc otras argunntagis tar como base Rata‘ no Teehsulcia weds Seu generalizaga precipita Buta japones 6 re, lagoon japon 980 ro0s 'B, PODERA A ANALOGIA SER EXPLICATIVA? ‘Opte-se por vezes« analog argumentative a analogiaexpleatve. A ‘Segunda coreeponde a umn aso particule da primeirs 1. propsigio Pio 6 compreenida, 2 to ha debate sobre Pela comproendida. 2. A propsigio Péandloga a ‘Pe compreendida, [Neste ass Pato seve para provar P, mas para o expla Pars alam da busca de wna extn eapstuto 7), a procura de uma exp ‘Casto exprime um mal-estar perante um aeontecimento quo nio sinters ‘no narmal. vale como explicago tada palaeraeapaz de apazizuare=se mel estar Um faci vexplieado- quando 6 intogrado mam sistema de repre- intages:doenga dos meas earneios expea-se pelo mau olka que ® Ininba vei me lagu, “Auulo que sod explengo mam detarminado sistema nfo oeeré natn outro. ‘Consideresos assim,» anaogiadtomo/ sistema solar. Diese jor veree que o sist solar forneco un smal do somo: 0 Sol figure no mile centrale ox plantas qu giram em trno do Sel zepresen- fhm owelectetet A etrutura do tome recebe assim uma primeira wexpli- aoa basta sprofundar um pouco para mostrar qué a analog bar ins tonto quanto explca os sstemas de forgas no interior do stomo nad tm em omum com 9 stamas de frgas no sistema solar: Oe plantas cnservam ome Gita etvel pla aio de ores, por un indo a ateacgo por outro, a orca cntrfngs. —Eise de fact win fry correspondente& atragio dos planets peo Sol, mas nada coeeeponde a esta forga centrifuga. ‘sas imitages de onalogiafazom com me, podend embora desempenhar tua funeto volgarzador, elas no tenbam nenhuma fungi na tera. Isic sor hm mai wensvel a fact de uma tl expleagos poder ropre= sealar um verdadeire «ebstéculo- & compreensio. 9. ARGUMENTACOES SOBRE A NATUREZA DAS COISAS ESUA DEFINICAO ‘A metodoogi racional eonfere um lugar de primeir plane A questo dos Aierentestipos de defnicdoe ae eritrioe qu dover eatissaer uma boa definigos Estes evtris define os sistemas de normas que permite sfiltrar as bas defines capitulo 5). Quando a defini ets core ‘amen stated, pode servi de fandamento As argumentagies pel efinigao ($A) ef etablecda dem frma polemics, ela propia 6 torna argumentativa (8+ enenntramo-nos aul com a articulapaexcta dos qusties do objeto eas quested inguagem, que desenvelreem0s 0 ‘eaptul squint. Oestuds da defnigio permite clear o problema d jus taza das designagies, que abordaremos no eapstlo 11. Hla intervén 0 ‘exame das cirunstineias e funda outros tipos de argumentagio, emo 8 ngumentgto caso a caso (60) A. ARGUMENTAGAO PELA DEFINICAO Bsquematizacio 1. Definimos a noo N por uma série do tage dint: Uma democrasia spe ume consttuigse, existencia de uma cwsembiea elit, a realizado de elie em periadoe regulars acs por le a responsabilidede dos governante, 2. Consioramos um sor particular X,e porguntamo-nos se ee pertence 8 essa categoria: Questo; Sra qu tapas uma demoeracia? 8. Confantamos ss caractristicns préprias desta ser X no que dis respito A exincis da defini: aancomercho ‘Ser que et pats tem wna constitu, uma assem eet 0 ‘Ralaagd de lege em pertodoe resulre fica or le goer hntesresponsdste plas sues deisies.? | Decidimos ue ete ser partiula coresponde au nao is exigncias da de igo; nesta bas, aditimos x nko um Ni Bote paie€ I no é uma demecraca. _Asnoges pe ser defini to apenas por um conjunto de conde ring necesrias esufclentes mas, também, pola anaagia com repre Sentanes protien da eategoria em questo Uma demecracia é um mado de govere que se asemetha a0 dos Poises Bats, 008 Estados Unidos. , Definigdo e easéncia das coisas Eta argumentago pla defini 6 por vezs designada com arguments {tn pels enna, com efit, ama perspecivaarstatlie,¢supost ave tin doing cats ostagns esoncinis, reise apenas ease, do debnido [Anqumentar pea definigo & pis stribuir a cada indvduoo gar exacto ‘qe proven d propria naturera das olas ea argumentagto pls definigao { argumentago por excelénea. Bete tio de argumentagio tem as suas ‘lacs na flosla «a metodologiaaitatoticas. ‘Para dar um excmpo llr, sees tats de didi da letimidade de une [puers,ropotar-aa-emos bdfinigh de wma guerra justa, a omo acest ‘eter ume eutorsdade reconbecida, ONU ou S-Tomas de Aquino. Estando tena a guerra usta, promcan natemos core tal conto uz dose ‘erin ans estado. ‘aleomo para anrumentgho pela usa e pola analogs podem cnstuir exquetnsanementativo da argumentagio B, DEFINIGAO ARGUMENTATIVA a.Definigio. Para qu argumentagio pla analriaexape 29 ereuto veioso,¢ preciso ‘que a deal tna sido estabolecia 0 prior, em tada a generaidade, independentemente de caso sem questo. A deingto de democracia deve -AncLEWTACOES SOBRE ANATUREZA DA COM UA DEMO cor avangada previameate, independentemente do problems que ao tl is coca sooo qual nos inerrogamos se uma democracin, Mas acontece que ums defnigio pode ser propecta presiameate na pert pectiva do easo particular que devemos examinar, Est saso parti Tarai assim forgosamente nessa defini, que cnsideramos eta a hoe “seatlecha¢tathada a modida do alvo ingosiel faba o alo. Basin ‘que definigao se torna ela mena argumentaiv, ‘Adiga argomontativacosieteem define os termas de tal form qu ‘etn express uma tomata de psi, favordvel oy detavardvel rela tivamente ao abject defini, Exemple (Questo: Avaliar a nvertigagto universitet sentido de feita or proessres incest). Definiga angumentativs: Chamo inestigagdo unverstria a tale ‘nvestgagd deligoda da relidade ‘ta dfinigto inclu otrago negaivodesligoda da realidode,Dirst-4 que ‘ln redeineargumentativamente oterma univers, de forma a qe 190 posta eacpar teonclanb: CConclusto:A investigagto unveritsria 6m b.A redefinigio ‘A rodeinigao 6 uma forma de resistencia & reftagto, a qual o adjective terdadeiredesempenha um papel essen: ‘ado os alemexadoran ero Estamos perante um propose gorl. que é east nfrmar © mew amigo Hans, lemao da vetha guard, que nunce sain de -Manigue,detesta cere e bebe lite Mas basta redfinir os alemes como consumidores deserve: porque ele no um verdadeiraalemd.Teos os verdodsiro ale. ‘me adoram crv No caso da investigacao universitria,& objeto de que tal investigne8o ‘em impacios menores na vida quotidians, responders dizenda que ese inveatigador ni 6 um verdadero universitiri, «0 argumento pela etimologia e pela redefinigio dos termos Bum argument que repousa na edeingto do sentido de um termo li ius a etimolopi € frequentemente chamada para resolver a situa oes acwsam-noe de deseriminagda Mas dseriminar€ simples. mente datinguir de wna forma itligonte. .APLICAGAO DE OUTRAS FORMAS ARGUMENTATIVAS tas problematic so central para outros tipos de argumentagso que sesentam na defini de facto A questio das eireunstincias Un hemem ets presto afar. Noda mais ouvindo senda a ‘minha corogam ango-me& dua O homens em ergo agarrase ‘nim eclaca ns assim ambos em priga, Dauthe wma coetoda e tira da dg, Ble presnta wat qutza contra min, arguen- tando que 0 maltrati ‘Nesta histra, o narrador adopt una pespesiva que define aon ac580| coma um stvament. 0 facta dele ter dado wa eacetada& posson que fetava protons afogarse é acesséro, um simples meio lima plo, jective. Cont, ee tivese avalide mala situa, ea petoa que ee pretends ter alvonioetivnee em pig, eno agile qoe paren apenas uma it ‘unsncia de slvamentos tose ima agrees, O problema seria ainda ‘mais complexo cat ae tratarte defacto de um auufrago ee a vslencla ‘xercia ose -desproporconadarelativamente ao objetivo, osalvamonta. ‘Aull que 6 easenial eo que 6 aceaéra numa stuasdo — 2 agus cara. terstioe os tag secundrios da sua defnigso — cbecto due verda- dora smontagem= ‘mentativn de dfiniio. 1b. Argumentagio caso a caso questo: 0 diner fo oubadot Proponente:— Sine. diaheir ox fal ganto pelo tabatho, por tama eranga, ov fo robo. Oro woo! tem um alia de fanciondrioe tos os seus parents € RENE AncuevtAgOES SOBRE ANATUREZA DAS COUR UA DERN amigos eta bam desde, Porton, route ese inher, ‘Bata forma de argumentaio epousa sobre defiaggo de ume stage por ‘numeragio doe posses que comport, Depos do assim ter defn a situ (0 er extnsdon cxamina-ae ends uma des pstbisdaden que 8 compsem para as liminar «tds excepto uma, que ¢ cnaiderada eno proved. Para qua arumentagao eas a caso cj valida 6 neceedrin gut a stvag80 sje definida pela enumerago exautiva dos seus companenter se cla no for, mo 60 enso precedente prema refit ‘Nao, nao roubiodinhera,ganhot-oem apostae bolita gia, gonheio nos cori + Numa variate muito comum a stung ¢ definida como um dilema que ‘ng diss nenbuma eacpatiea 0 adverse: Das das umacou sabia das aces dos seus eubordinados. ou 280 ‘Seas ose, deve ser conaierado camo co-esporsavel das suas ‘acgoes ¢demitins; se naa & porque nao ¢ capas de controlar as ‘as teref e devedenitinse a 10. (OS RECURSOS DA LINGUA ‘Aingua cont esquemas argumentativos pré-construdos GA) que no podem faclmente serem redorida eaquemas farmais > eapitule 8) ‘NodiacursoelementarArgumento Corelusia, a igastoentoo¢emunciados [Et Ba] pode ser assegurads por uma simples operagtolingutsticn. 2 & entao obi pelo dagulo de uma -transformagao argumentativa- do ‘uncndo 1 (§, Esta trastarmagdo pode fazer intervir a negagao (8) ‘ov explora uma lgngio de metonimi ($C). ‘Obwervaremos que, no caso dat transformages argumentativas referidas, ‘nfo posivel fae ols nem da enuneiado-conclato, nem do enuncado- “angumento. |A.08 HSQUEMAS ARGUMENTATIVOS PRE-CONSTRUIDOS lingua contém wma gia lingistiens que regracerta encadeamenton: CO plat ett deboiso do chaptu, chaps est ces de eoberta, {ogo opiostho est debaen da abort (O Pedro nao suporta a Maria a Maria vat té estar: Portanto, edo ai setirse dots ( pba so feozes nao quero esse eo na mina casa! Pderiamoe igualente falar de -aritmeétis Kingusstien: (0 Paro come duas apts uma pia, logo comeu tr rato ‘que permit cielo sabre as eicelas de hirarguizagio dos termos: Be no sabe faser 0 exeriio mal ell eseuselo proporthe 0 mais diel, Kates cleloe so submetidos avardves pragmtins: ‘Scum pequeno glpe rade, dis pquenoe popes er ainda mata agra. {Um cpa td que vd, dane vem or estragce! ‘tas argumentagies pela composigin so bem canecias ‘Ax pares do méve to brancas eve, age a mde € Banco 'B. AARGUMENTAGAO COMO TRANSFORMAGAO DE ENUNCIADOS Quase-parifrase argumentativa Estamos perate una parsfrase argumentativa (reformulagio argumen tative! quando te da como angomentn para uma cnet uma parse desea conus: ‘Temoa a brig moral deo fser porque € nosio deen, Decemes aealh-los porque énoso deter. sta forma de argumentasto pate de um enunciado acct, submete-o a ert tranafrmagies que no modifica ose sentido presenta cm tenelusso, ter um deoer <> ter una obrigngo moral sheer o~> frum dever (0 enuncado cnclsto 6 pardfrao do enunsiade arguments, + A parifrase argumentativaoxtitn éfaclente refutsve, na medida fet que quivale a uma replica, a trazend como bra ratio senda 8 envicga do Proponent. (s lgins falam,« este propio, do tautologia Pogo Peta forma de dedi vida na login formal, nuanto pra a arzumentaso nor ‘ative constitu uma petigdo de prineipi, inca de fazer progredir eonhecimento ou uae a aco. + Ocaso das quase-parafrases 6 mais interessante. Em primeiro lugar, a prise argumentativa deve pelo menos madara plnrres ora, 6 tocar nas palavras sem tocar no setids. Por utr lado, embia ceases ‘vandoo material lexical ensencial do enuncndo de bse tranformagho de introduzie variagies de sentido importantes estamos ent perante lima pardfase argumentativa, uma stranformagio argumentative do ‘onuneado argument, _Né manipulamos as imagens 08 sons. Noda ha de espantoo gue és prépriossjomon manipuledas Estos varinges bastam para provcas tm deanivelamento entre o enn [Sad peinitiv #0 entnsido derivado, uma diferenga semantiea, ue pote ter un eal valor argumentative [ro que esta operagio assent apenas nas eperageslnguistias, 0 Ope ‘onto rpumentaré que se tata apenas de um oqo de plavras, 1b. A argumentagio pelos contrérios «+ Aangumentaso pelos contrsoe 6 um modo de aumento pela trans Tormacio do enunciado argumento em enuncado conclsdo, om no sequin exempla: Questo: Deveremos pedir a esto pessoas para fcarem? ‘roponente: Naa Nao benfieimoe nada com a sua vinda, a sua ‘arta nao ms trara preutza Quest: Goma fazer para basa odestmprego? Proponente:Baizemac a oxas de Jura As taxa de aro elevodas implicam o aumento do desempreo, ogo 0 redugao ‘dagucte lero diminugto deste Por conseguate,formalment, ta tranaformagéo consist om: Antti terme que 0 suet peo seu eontrario aaas de Jur elea- dog axas de jure reduzidas init guelimenteo terme prdiono pelo seu conta fodestmprego ‘umenta Io desempreg dimina ‘Aangumentago ecltant ecrovese, <0 6 Ps lagoon é no ‘sta firma de arrumentagioastents, pr conseguint,na conserva da ver dad por uma epic de dupa ngage nega do seta, nego do pedi ‘in gus suptamente se nla, Se est rafomato nao tom nena ‘ada kn real vera gue permite connidoeonsteuir um enunsado pla Uivela partir de um enuncid verdadero, ou sea, ngumentar ¢.Aligago metonimica como ligagdo argumentativa ‘ima matre anguentativa partcularmente ft explora as Tixagex de sipn metoninio ‘osnacensos mau ‘Ao Domingo temas o dirt de comprar loro, age devertamos ter ito de comprar bibtitcas Livros e biblioteas so ligadoe pla metoninicaeldssica - que coténn 0 {pe tot un basa pa funder un agemetan so ue vale para uns vale para outros: “ : ‘ 11. DESIGNAGOES E TOMADAS DE POSICAO [Nam discurso monoligien as mecanismos de designacio permitem dissi- ‘ular que ha uma srgumentagio embora forgo ae conlunaes $A ‘0 $8 disete a linguagem da -emogdo- e de suljectividade paraliga-la 8 ‘posiio de pigs e de pontes de vista que caracerian a twagh Srg- ‘entatia, © extatuto doe factos na argucentagie aperere enti cio problemen A. AARGUMENTAGAO HOLOGRAMA 8. Do argumento a palavra.. Consideromas 0 seguintedscuro ‘Pedro injuriow Prato Deve ser pid. ‘Buma argumentayao:a partir do fact do Ped ter dita injrias ao Palo, ‘om bse na ei que prove que no se injria impunemente,conels-ae que [deo serépunide. Hate deur argumentative jusapoe, por concepts, dos enunciados, Mas a mesma argumentasto¢ constitutiva do seatide doe eguintes enuncindoe complex Plo fl injuriado por Pedro que sera punida ‘dro nario Paulo portant er punida ‘Peeo fo puido por causa das infra que profi contra Paula ‘dro deve ser panto porter injuriodo Poul ‘Tembém ndo est menos proente 9 enniads: Quem injuria sera punido ela nomeagio da seg, o verb insular dé origem ao name do agent, 0 injure) iniarta—> invader. Bot operasto permite referie Pedro apenas sob o angulo desta acco ocaional de ijuriee A razdo pela qual ‘Pedro fol eondenado nari Paulo aqui aalmenteenglabade na odes DRSHOXACOESPTOMADAS FON righ finda que serve para designar Pedro (ijurador) Esta dee tiga remete portant para um nia argument, que se eneontra assim lteralmente eseondido: no rubstantio; por cnsegite sr ite diel de rout. ‘+ Bsteexamplo astra um fendmeno muito goral.© discuss argumentstivo {deal ta come oapeesentamos capitulo 4), é composts por enuiador ‘om distintos, avaliveis separadamente: ext dacura sabe de one vn (oanguments)o para onde val concluso). Como acasmns de ver, jana com os mecanismos do rferéneiae de precast, um ebunciado Uae, Simple, pode -auto-aryumentar ji nem & arguments ner cols ‘mas um espéce de argumentao prs 36. Este enuneado avto-argumentado edqure assim wm novo estatuto gue portene aos enunciadas dio analitene. Um enncndo anaitien un ‘nuneiad da forms Un clibatro um ada nao asada ‘Osenunciadosanalitions sto verdediro om vrtude das eanvengbs que ‘st exprimem no sentido dos termos Nios cntetaveis empiricamente, fuse agenda ape ealidade das naae. + Bate facto tom consequéncas para @ refutabildade de argumentagio ‘mum. Vis eaptao 4C) qu um discus cra refutado quando ints tentave Os racatsionanaiticn dp sempre tent pies oe. pro verdadeios so cnunciadas que de alguma forma, deteam far Tinga. Os enunciadoseuto-argumentados preduzom o mesmo efit discus cientifin pare defacto de verdad em stele, sp -s0 em matodosseguroa de dedagiae chegsnatim a conchstosfrmes Plemos der quem deur 6clentifico na media cm qu acta expr -seirefutago, Um disurso que pretende satisfazcr eta candies de el {Wbilidade eontstailtdade) deve ertamvnteseparareetreamente oe tos em que se apa ea encussee que aleangn A lingun nara oferece 2 anrumentao comm mes de eecapar asta exgtaci, D, nda palavra a conclusiio So co deve justifear 0 mprego de certs plavras¢ porave © ee wt tom ‘conrequtneas, Quem designa assume eompromiseosdscursivos, Oe noms ‘huncate iita a design simplesmente os sre! designam-nos sempre fob um certo pont de visa Ae esto empo que os designam,supem Pre Aiados que os liga aos sere. Designo osadiwidan X como um dest ‘ado, aaoio Tho uma sri de erteretos um desvairado © uth se pr ‘a0, de quem nos devemos poteger, que é preciso contra, enlausurar,

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