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Entorse Luxacao Fratura
Entorse Luxacao Fratura
tarefas rotineiras, estamos sujeitos a sofrer uma lesão como entorse, contusão e luxação.
Todas essas condições precisam ser diagnosticadas corretamente para receber o cuidado
adequado.
As lesões traumáticas podem assumir proporções desastrosas se não atendidas com o
primeiro socorro adequado.
A nossa atuação como socorristas resumi-se a ações de ordem preparatória para um
atendimento especializado.
Na maioria dos casos a conduta final mais importante é a imobilização da parte afetada.
A imobilização é, muitas vezes, suficiente para aliviar a dor e estabelecer condições
favoráveis à cura da lesão.
caso não tenha certeza de que ocorreu fratura, trate a vítima como se realmente tivesse
ocorrido, imobilizando a região;
ENTORSE
São chamadas de entorses as lesões que causam o estiramento ou o rompimento dos
ligamentos de uma articulação. Os ligamentos nada mais são do que tecido fibroso e
permitem a união dos ossos em uma articulação, garantindo estabilidade ao conjunto.
Cuidado, você pode até não dar o devido valor por ser frequente, mas a entorse do
tornozelo pode deixar sequelas para toda a vida se não for tratada corretamente.
Apenas para conhecimento a entorse do tornozelo é a lesão mais comum que ocorre
durante as atividades esportivas ou nas atividades do dia a dia.
Outro ponto importante é sobre lesões anteriores: se a lesão não é tratada de forma
correta, ou seja, sem avaliação médica, sem a ajuda de um fisioterapeuta e sem o
tratamento adequado, essa lesão pode evoluir para um quadro crônico funcionando
como um gatilho para possíveis novas torções na mesma região, podendo até levar a
ruptura total dos ligamentos.
Atitudes de prevenção:
aquecimento antes da atividade fisica, atenção com pisos irregulares, cuidado com os
calcados
Escolha calçados confortáveis e adequados para o seu dia a dia, e, se praticar algum
esporte redobre os cuidados na escolha; • Evite caminhar ou correr em terrenos ou
pisos acidentados, isso pode aumentar os riscos de ocorrer uma lesão;
Sintomas: dor local, inchaço, hematoma (se houver ruptura de vaso sanguineo),
dificuldade para andar
leve, moderado e grave. O primeiro grau é conhecido apenas como uma distensão em
que há um leve estiramento dos ligamentos. O segundo ocorre uma ruptura de parte
dos ligamentos e também há uma fragilidade na articulação. Nesse caso, além da dor e
do edema, os movimentos ficam comprometidos. No terceiro, os ligamentos são todos
rompidos e não há possibilidade de manter a pisada, consequentemente prejudica a
capacidade de ficar em pé, além de dar muita dor.
O que fazer: gelo ou compressa fria no local, protegendo pele com pano limpo para
evitar queimadura
Imobilizar a articulação: evitar qualquer esforços e andar, para a lesão não piorar.
evite o conselho muito comum dos leigos: "anda que passa". No mínimo, pare de jogar
ou de fazer o que estava fazendo e evite colocar peso sobre o pé para dar o descanso
adequado à articulação machucada.
A luxação é uma lesão na qual as extremidades ósseas que formam uma articulação fi
cam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si.
ossos saem da sua posição normal, ficando deslocados
São lesões em que a extremidade de um dos ossos que compõem uma articulação é
deslocada de seu lugar.
o osso sai do lugar, mas não se quebra nem racha. Ao contrário, permanece inteiro.
SINTOMAS
A consequência imediata é provocar dor(a dor é muito maior que na entorse).
limitar o movimento da articulação afetada.
Inchaco e impotência funcional
Deformidade visível na articulação
Podendo apresentar um encurtamento ou alongamento do membro afetado
O QUE FAZER?
A pessoa que sofre uma luxação não consegue realizar movimentos, uma vez que os
ossos não estão se encontrando adequadamente na articulação. Por isso, ela precisa
receber tratamento profissional, pois o cuidado inadequado pode causar danos aos
nervos e tendões.
É indicado apenas realizar compressas frias no local afetado ou utilizar bolsa de gelo
sobre o local.
procedimento é idêntico ao dos casos de fratura. A pessoa deve ser imobilizada numa
posição confortável, que permita transportá-la com segurança
FRATURA
Fratura Fechada ou Interna São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem
no interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso
sanguíneo ou cortar um nervo. Fratura Aberta ou Exposta São as fraturas em que os
ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas
partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos
penetrantes. Este tipo de fratura pode causar infecções.
SINTOMAS
Dor intensa no local e que aumente ao menor movimento. Deformidade do local
afetado, se comparado com a parte normal do corpo Incapacidade ou limitação de
movimento Edema local Hematoma (rompimento de vasos, com acúmulo de sangue
no local) ou equimose (mancha de coloração azulada na pele e que aparece horas após
a fratura) Crepitação, ou seja, sensação de um ruído provocado pelo atrito entre as
partes fraturadas do osso, quando se toca o local afetado. Paralisia (lesão de nervos)
O QUE FAZER
Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com ferimento
e hemorragia. Acalmar o acidentado, pois ele fica apreensivo e entra em pânico.
Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico e controlar eventual hemorragia.
Em caso de fratura exposta, proteja o ferimento com gaze ou um pano limpo antes de
qualquer outro procedimento, para impedir o contato de impurezas que favoreçam
uma infecção. Antes e depois de imobilizar, verifique sempre se há pulso na artéria do
membro afetado (essa verificação deve ser feia na extremidade da parte atingida).
Envolva as talas com panos ou qualquer outro material macio a fim de não ferir a pele
Amarre as talas com tiras de panos em torno do membro fraturado. Não amarre no
local da fratura. Para imobilizar uma perna, é necessário utilizar duas talas longas,
que devem atingir o joelho e o tornozelo, de modo a impedir qualquer movimento
dessas articulações. Uma vítima com a perna fraturada não deve caminhar. Se for
necessário transportá-la, improvise uma maca e solicite a ajuda para carregá-la.
Há casos que exigem cuidados especiais. São as fraturas de coluna, costelas, bacia e
fêmur Sinais e sintomas de fraturas especiais: Fratura de coluna: dor no local, perda
de sensibilidade, formigamento e perda de movimentos dos membros (braços ou
pernas) Fratura de costelas: respiração difícil, dor a cada movimento respiratório
Fratura de bacia ou de fêmur: dor no local, dificuldade para movimentar-se e para
ficar em pé.
Se houver suspeita de uma dessas fraturas, o socorrista deve: Manter a vitima imóvel
e agasalhada Observar a respiração e verificar o pulso ou sinais de circulação Evitar
mexer na posição da vítima e providenciar o rápido transporte para um hospital ou
pronto-socorro. Se houver suspeita de lesão de coluna cervical, é importante que a
vítima seja removida deitada e com pescoço imobilizado. Caso a vítima evolua com
PCR, proceder reanimação adequada.
Nem sempre é fácil identificar uma fratura. Quando ocorrer um acidente, após prestar
os primeiros socorros, o socorrista deve encaminhar a vitima ao serviço medico
especializado, onde poderá ser feito uma radiografia para confirmar o diagnóstico.
FRATRUA DE COLUNA: uma fratura nesse local pode provocar lesões importantes,
principalmente se atingir a MEDULA ESPINHAL (É dela que se origina a maioria dos
nervos que irão inervar o nosso corpo.), causando danos irreversíveis. A vítima com
fratura na coluna poderá ter como conseqüência: • incapacidade ou problema com a
movimentação de membros; • perda de sensibilidade nas pernas; • formigamento em
alguma parte do corpo, principalmente nas pernas; • dor no pescoço e na região
lombar; • perda de consciência.
Em casos de suspeita de fratura na coluna, faça o seguinte: • não deixe a vítima se
mexer. Qualquer movimento inadequado pode gerar conseqüências gravíssimas; •
chame a emergência imediatamente. Os profi ssionais da emergência saberão
imobilizar adequadamente a coluna para transportar a pessoa até o hospital.
O que fazer
Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com ferimento
e hemorragia. · Acalmar o acidentado, pois ele fica apreensivo e entra em pânico. ·
Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico. · Controlar eventual hemorragia e
cuidar de qualquer ferimento, com curativo, antes de proceder a imobilização do
membro afetado. · Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for
menos dolorosa para o acidentado, o mais naturalmente possível. É importante
salientar que imobilizar significa tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da
lesão. · Trabalhar com muita delicadeza e cuidado. Toda atenção é pouca; os menores
erros podem gerar seqüelas irreversíveis. · Usar talas, caso seja necessário. As talas irão
auxiliar na sustentação do membro atingido. As talas têm que ser de tamanho
suficiente para ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura. Para improvisar
uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semi-rígido como: tábua, madeira,
papelão, revista enrolada ou jornal grosso dobrado. O membro atingido deve ser
acolchoado com panos limpos, camadas de algodão ou gaze, procurando sempre
localizar os pontos de pressão e desconforto. Prender as talas com ataduras ou tiras de
pano, apertá-las o suficiente para imobilizar a área, com o devido cuidado para não
provocar insuficiência circulatória. Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo
das articulações e acima e abaixo da fratura. Sob nenhuma justificativa deve-se tentar
recolocar o osso fraturado de volta no seu eixo.