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ENGENHARIA DE MINAS
KRIGAGEM DE BLOCOS
Docente:
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1. Introdução
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1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Gerais
Conhecer os metodos de quantificação de reservas minerais usando o
método de Krigagem de blocos.
1.1.2. Especificos
Avaliar os métodos e os componentes de Krigagem de blocos;
Identificar como são feitos os cálculos de reservas através da Krigagem
de Blocos.
2. Metodologia
O presente trabalho resulta da colecta e discussão de artigos, dissertações, notas de
aulas de alguns docentes, pesquisas e trabalhos feitos com informações relevantes
que abordam o tema em questão, sendo que todos eles foram a cessados e obtidos na
internet e na base do livro de avaliação e quantificação de reservas de Yamamoto.
Durante a discussão das informações colhidas pelo grupo, houve ideias divergentes
e convergentes que foram de muita relevância para a realização deste trabalho. A
participação de todos os elementos do grupo fez com que a concepção do trabalho
fosse real e não hipotético, cada membro do grupo deu aquilo que seria o seu
contributo, com a finalidade de familiarizar todos com o trabalho
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3. Geoestatística
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4. Reserva
É a quantidade de uma dada substância, apta a ser lavrada, em função de estudos
económicos. É prática corrente incluir na reserva o material que tem qualificação
química, mineralógica e física e que pode ser lavrável por boa técnica, mas que não
produz lucro, agora.
5. Análise geoestatística
Estimação;
Krigagem simples;
Krigagem ordinária (normal);
Krigagem universal;
Krigagem indicativa;
Co-Krigagem.
Simulação (A estimativa por krigagem tenta obter acurácia e a simulação tenta atingir
realismo) A ponderação das amostras elimina, em média, os erros de excesso, o que
venha ser a vantagem primordial da krigagem.
6. Krigagem
Método geoestatístico que leva em consideração as características espaciais de
autocorrelação de variáveis regionalizadas, nas variáveis regionalizadas deve existir
uma certa continuidade espacial, o que permite que os dados obtidos por amostragem de
certos pontos possam ser usados para parametrizar a estimação de pontos onde o valor
da variável seja desconhecido, ao ser constatado que a variável não possui continuidade
espacial na área estudada, não há sentido lógico em estimar/interpolar usando-se a
krigagem. (Journel e Huijbregts, 1978; Yamamoto e Landim, 2013).
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Único meio disponível para se verificar a existência ou não de continuidade espacial é,
se houver, a análise vario-gráfica que determinará os parâmetros que caracterizam o
comportamento regionalizado utiliza distâncias ponderadas e estimação por médias
móveis pelo qual os pesos adequados são obtidos a partir de um vario-grama,
representativo da média das diferenças ao quadrado dos valores irregularmente
distribuídos de ``Zi`` a intervalos de distâncias especificados. (Yamamoto e Landim,
2013).
7. KRIGAGEM DE BLOCOS
Assim, é certo que apenas a estimativa de um único ponto no centro daquelas unidades
não será suficiente para representa-las devendo haver uma diferença composicional
entre o ponto estimado e a unidade lavrada. Essa diferença composicional denomina-se
erro de estimativa, que depende fundamentalmente de amostragem, e esta por sua vez é
função da variabilidade natural do deposito que se esta avaliando. Certamente o erro de
estimativa associado a krigagem de bloco será menor que o erro associado a krigagem
pontual (ponto calculado no centro do bloco para representa-lo).
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Dimensão do Domínio Número de Pontos
1 10
2 6x6
3 4x4x4
Na prática, a média das estimativas obtidas nesses sub-blocos será igual ao valor do
bloco. A figura 2 mostra o bloco e sua subdivisão em 2x2, bem como os quatro pontos
próximos ao centro do bloco, seleccionados pelo critério dos quadrantes.
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Figura 4: Bloco B2 s ser estimado por meio da sua subdivisão em 2x2 sub-blocos e os
quatro pontos de dados próximos.
Legenda:
○5 – Amostra;
□ – Centro do Bloco;
◊ -- Centro do sub-bloco.
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d(xo,1 – x1) = √(100 − 146,875)² + (50 − 134,375)² = 96,52
d(xo,2 – x1) = √(100 − 115,625)² + (50 − 134,375)² = 85,81
d(xo,3 – x1) = √(100 − 115,625)² + (50 − 103,125)² = 55,38
d(xo,4 – x1) = √(100 − 146,875)² + (50 − 103,125)² = 70,85
C = 40
1:
γ (Xo,1 – X1 ) = 40[1,5(96,52
200
) − 0,5(96,52
200
)³ ]= 26,71
2:
γ (Xo,2 – X1 ) = 40[1,5(85,81
200
) − 0,5(85,81
200
)³ ]= 24,16
3:
γ (Xo,3 – X1 ) = 40[1,5(55,38
200
) − 0,5(55,38
200
)³ ]= 16,19
4:
γ (Xo,4 – X1 ) = 40[1,5(70,85
200
) − 0,5(70,85
200
)³ ]= 20,37
O valor médio da função semivariograma entre a amostra 1 e o bloco pode ser calculado
como:
26,71 +24,16 +15,16 +20,37
ỹ(Xo – Xi )= = 21,86
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Dessa forma são calculados todos os vectores entre as amostras e os sub-blocos para
teores:
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20,37
1,33
γ (Xo,4 – X1 ) = [ ]
19,16
23,83
O teor médio do bloco, calculado como a somatória do produto teor vezes ponderador,
é: Tb = (5*0,066 + 15*0,543 + 18*0,312 + 20*0,079) = 15,671 g/t
Xo – é o ponto no qual a amostra não foi colhida, nesse caso e o ponto que foi estimado
o teor.
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Zx – é o estimador do teor Zx (Xo) do ponto não conhecido.
Uma matriz conhecida multiplicada pelo peso sempre vai dar a matriz do ponto
procurado. Para determinar o peso temos que fazer a inversa da matriz conhecida
multiplicando pela matriz procurada.
Consideremos como:
X – Matriz conhecida
𝑤 = X -1 × Y
E no final o somatório dos pesos multiplicando pelos teores dos pontos já colhidos será
igual a Zx (Xo) que é o ponto procurado.
∑ 𝑤 × 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑠 = 𝑍𝑥 (𝑋𝑜)
Primeiro acham-se as distâncias dos pontos não conhecidos para depois achar a
variância gama dos pontos que depois vão constituir os dados da matriz.
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Distancia dos Pontos:
Variância Gama:
ℎ ℎ
ɣ (x₁, x₂) = C [1,5 × ( 𝑎 ) − 0,5 × ( 𝑎) ³] h>a
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9. Conclusão
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10. Referencias Bibliográficas
LANDIM, P. M. B. Introdução à análise variográfica com o variowin: lab.
geomatemática. Rio Claro: DGA, IGCE, UNESP, 2004. 25 p. Texto didático.
Disponível em:
<http:/-/www.rc.unesp.br/igce/aplicada/DIDATICOS/LANDIM/Variowin.pdf>. Acesso
em: 14/09/2022.
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