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Gestão Financeira I
Gestão Financeira I
GESTÃO FINANCEIRA I
TRABALHO EM GRUPO
Discentes:
Docente:
1.1.1. Objetivos......................................................................................................................1
1.4. Metodologia.....................................................................................................................1
Capital próprio............................................................................................................................2
Capital de Terceiros....................................................................................................................2
VI. Conclusão.........................................................................................................................9
I.1.1. Objetivos
I.4. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, seguimos os preceitos do estudo exploratório, por meio de
uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (2008), “é desenvolvida a partir de
material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos” (p.50).
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Capital próprio
Renata F. Camargo (2016), “afirma que capital próprio tem a ver com o patrimônio líquido
(PL), ou seja, como o nome sugere sua origem está na própria atividade econômica e pode ser
avaliado pelos lucros, por exemplo. Em outras palavras: são os recursos que provém dos
proprietários (ou de sócios e acionistas)”.
Capital de Terceiros
Ainda Renata F. Camargo (2016) “está relacionado com o passivo real ou passivo exigível
(obrigações da empresa com terceiros) e representa, também como o nome implica, todos os
investimentos feitos por meio de recursos de entidades externas”.
Capital de terceiros, ou capital alheio, inclui os recursos externos que empresas buscam para
financiar suas atividades, a partir de entidades terceiras.
Na contabilidade o capital de terceiros é formado por todo o Passivo Exigível. Estes valores
constituem as obrigações adquiridas por meio de contratos a crédito e que são reembolsadas
aos credores depois de um tempo.
Um dos exemplos mais comuns nesse caso são os financiamentos e empréstimos, sejam de
curto, médio ou longo prazo. O fluxo de caixa neste caso é contratual, representado pela
obrigatoriedade do pagamento de encargos contratuais.
Segundo Alexandre (2020), “capital próprio é composto por sócios e acionistas da empresa
além do próprio saldo positivo de suas operações, o capital de terceiros tem origem nos
bancos e nos fornecedores, que emprestam dinheiro através de empréstimos, financiamentos
e outras dívidas”.
O que diferencia eles são as obrigações que gera para o tomador, enquanto na primeira, os
investidores recebem como uma divisão de lucros e na segunda o pagamento não depende do
desempenho empresarial e deve ser feita com juros.
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III. ações ordinárias
As ações são os títulos que representam o capital social de uma sociedade anônima de capital
aberto ou fechado. Cada ação é uma pequena fração do capital social que atribui ao seu
detentor a condição de acionista.
As ações constituem parte do capital de uma empresa, de modo que o detentor de uma Acão é
proprietário de uma parte dessa empresa. Sendo as ações transacionadas em bolsa, importa,
pois, avaliar qual devera ser o respetivo preço de compra ou de venda. Neste capitulo são
apresentados alguns modelos de determinação do preço de equilíbrio das ações, tendo em conta
diversas hipóteses quanto a evolução futura dos dividendos (António Afonso & Teresa Garcia,
2004, p.191).
Victor Basile (2023), afirma que as ações ordinárias (ON) são aquelas que dão ao investidor
o direito de votar em eleições empresariais e assembleias. Portanto, a ON permite que o
investidor participe de decisões da empresa.
As ações ordinárias são, por definição, ações que concedem a completude dos direitos em
uma sociedade anônima, sem restrições e, que alterou a Lei das Sociedades por Ações, tais
ações passaram a comportar subdivisões em uma ou mais classes, o que antes era vedado.
Tais ações, em regra, atribuem os direitos padrões ao acionista, descabendo a declaração de
suas prerrogativas no estatuto da companhia, uma vez que decorrem naturalmente da Lei. No
entanto, as ações ordinárias poderão ter classes diversas para, inclusive, atribuir o voto plural
a uma ou mais classes de ações ordinárias.
No entanto, nem tudo é desvantagem, pois os investidores que têm ON contam com o direito
ao tag along. Isso garante que seja possível vender a ação por até 80% do preço pelos
controladores em uma situação de venda da empresa.
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Logo, isso significa que se a empresa mudar de direção e o investidor não quiser mais
participar do novo rumo, ele pode fazer a venda dos seus papéis de forma vantajosa.
As ações preferenciais são aquelas que dão aos investidores a preferência no recebimento de
dividendos. Contudo, diferente das ações ordinárias, a PN não dá direito a participação e voto
nas assembleias da empresa. Ao fazer a compra de ações preferenciais, em caso de falência ou
liquidação da empresa, os acionistas contam com a preferência no reembolso do capital. Além
disso, outro detalhe importante das ações preferenciais é que elas são as mais negociadas
na Bolsa de Valores. Portanto, isso faz com que elas contem com uma maior liquidez e o risco
assim pode ser menor (Renata F. Camargo, 2016)).
as ações preferenciais, ao contrário das ordinárias, são sempre diferentes entre si. A ideia é
que cada classe de preferencial concedam direitos distintos, sempre respeitando os termos da
Lei das Sociedades por Ações, sobretudo, que são os direitos mínimos a serem concedidos a
tais ações, quais sejam:
Juros sobre o capital próprio: a legislação permite que as empresas optem por remunerar , até
certo limite, os acionistas pelo pagamento de juros sobre o capital próprio, em vez de
distribuir dividendos . Os juros podem ser lançados como dedutíveis para calculo do imposto
de renda.
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• Valorização: equivale ao ganho de capital que um acionista pode ter pela elevação
dos preços das ações em seu poder;
Direito a subscrição: é o direito que tem todo acionista de adquirir aumentos de capital na
proporção das ações que possui. Como não é obrigado a fazer isso o acionista pode
negociar esse direito no mercado.
• Um investidor adquire uma ação por R$ 38,00 e a vende , 6 meses depois por
R$41,20. Alem disso recebe R$ 0,40 em dividendo. Com isso ganha ;
exemplo
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Uma empresa apurou no final do exercicio de 2009 um lucro líquido de R$ 21.246.000,00 e
possuía nesse mesmo ano 7.200.000 ações em circulação. Qual o LPA correspondente?
LPA = R$ 2,95
Exemplo
Uma empresa apurou no ultimo pregão da bolsa de valores de 2009 um lucro por ação de R$
6,0 0 e a cotação de fechamento de suas ações foi de R$ 54,00 por ação.
Calcular o P / L
P/ L = 54,00 / 6,00 = 9 .
Exemplo
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VPA = R$ 100.000.000 / 10.000.000 = R$10,00
exemplo
Se o investidor deseja um retorno mínimo de 10 % calcule o valor teórico da ação para esse
investidor
Dn Pn
P0 = n
+
( 1+ k ) (1+ k ) n
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k= taxa de desconto que representa o retorno requerido na aplicação.
Exemplo:
2,50 0,15
2, 20
1 k 1 k
k 20,5% a.a.
Exemplo
$ 0 , 30 $ 0 , 50 $ 6 , 90
P0 = + + =$ 5 , 40 / Ação
1 ,20 1 , 202 1 , 202
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VI. Conclusão
Em gesto de conclusão digamos que possível alcançar os objetivos traçados inicialmente e
dizer que as ações são os títulos que representam o capital social de uma sociedade anônima
de capital aberto ou fechado. Cada ação é uma pequena fração do capital social que atribui ao
seu detentor a condição de acionista. As ações concedem aos seus titulares a condição de
acionistas da companhia, criando, assim, direitos e deveres perante a companhia.
Isso cria um impasse sempre que um único acionista decidir obstaculizar a proposta de
alteração e não exista, por exemplo, um acordo de acionistas que possua cláusulas de
resolução de impasses entre acionistas. Já as ações preferenciais, ao contrário das ordinárias,
são sempre diferentes entre si. A ideia é que cada classe de preferencial concedam direitos
distintos, sempre respeitando os termos da Lei das Sociedades por ações.
Dessa forma, cada sociedade anônima pode possuir uma estrutura societária totalmente
distinta da outra, a depender dos direitos conferidos às ações ordinárias e preferenciais, sendo
certo que é necessário estar atento as diferenças de cada espécie de ação, bem como as
atualizações que são realizadas na legislação para a utilização das referidas ações.
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VII. Referencias bibliográficas
Afonso. A., Barros. Carlos., calado. J. & Relvas. Teresa. (2004). Introdução a economia
financeira, avaliação das ações. Lisboa, Portugal: Escolar Editora.
Carrijo Wesley (2020), jornal contábil. Capital Próprio e Capital de Terceiros recuperado
em:
https://www.jornalcontabil.com.br/capital-proprio-e-capital-de-terceiros-entenda-a-
diferenca/
https://www.treasy.com.br/blog/custo-de-capital-capital-proprio-x-capital-de-terceiros/
https://pt.linkedin.com/pulse/descubra-o-que-s%C3%A3o-a%C3%A7%C3%B5es-
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