Professional Documents
Culture Documents
Medidas Eletromagnéticas: Ementa
Medidas Eletromagnéticas: Ementa
MEDIDAS ELETROMAGNÉTICAS
EMENTA:
BIBLIOGRAFIA:
1.1 – DEFINIÇÕES:
Tensão média =
V 1+V 2+V 3+V 4 117 ,02+117 , 11+117 , 08+117 , 03
= =117 , 06 V
N 4
V −V med=117,11−117 ,06=0 ,05V
Faixa de erro= max
Assim, Tensão= (117,06+ 0,05)V
Exemplo 2:
Exemplo 3.
Exemplo 4
Obter a soma 826±5 com 628±3
Solução :(826±5 )+(628±3 )=1 . 454±8
Observe que os erros são somados, pois pode acontecer de
uma medida estar afetada para mais e a outra para menos
e a soma dos erros é a pior situação.
Exemplo 5:
Erros Grosseiros
Erros sistemáticos
Erros aleatórios
Vídeos relacionados:
Erros nas Medições 5 min
ERROS DE MEDIÇAO TIPOS DE ERRO – METROLOGIA 3 min
x1 + x2 + x 3 +. .. ..+ x n x
x= =∑
n n
Onde:
x→Média aritmética
x 1 ;x 2 ;.... x n→ Leituras realizadas
n→nº de leituras
12
1.5.2 – DESVIO DA MÉDIA:
d 1=x1−x
d 2=x 2−x
....................
d n=x n−x
Exemplo:
a) Corrente Média:
b) desvios:
d 1 =12, 8−12 ,6=0,2 mA
d 2 =12 ,1−12 , 6=−0,5 mA
d 3 =12 ,6−12 , 6=0,0 mA
d 4 =13 , 1−12 , 6=0,5 mA
d 5 =12 ,7−12 ,6=0,1 mA
d 6 =12 ,3−12 ,6=−0,3mA
√
2 2 2 2
d 1 + d 2 +d 3 +.. ..+ d n
σ=
n para n infinito
14
Na prática, como o número de leituras é finito, o
desvio padrão de um número finito de leituras é dado por:
√
2 2 2 2
d + d +d +.. ..+ d n
σ= 1 2 3
n−1 para n finito
No nosso exemplo:
√
2 2 2 2 2 2
0,2 +0,5 + 0,0 + 0,5 + 0,1 + 0,3
σ= =0,35777 ≅ 0,4
6−1
VARIÂNCIA (V) = desvio padrão ao quadrado
2
V =σ
No nosso exemplo: V = 0,42 = 0,16
2.1 – INTRODUÇÃO:
Prefixos SI
18
OBS:
Os símbolos das unidades começam com letra maiúscula
quando se trata de nome próprio (por exemplo, Ampere, A; Kelvin,
K; Hertz, Hz; Coulomb, C). Nos outros casos eles sempre
começam com letra minúscula (por exemplo, metro, m; segundo, s;
mol, mol). O símbolo do litro é uma exceção: pode-se usar uma
letra minúscula (l) ou uma letra maiúscula, (L). Neste caso a letra
maiúscula é usada para evitar confusão entre a letra minúscula l e
o número um (1).
Tpara temperatura
Cppara capacidade calorífica a pressão constante
xi para fração molar da espécie i
μrpara permeabilidade relativa
m(К)para a massa do protótipo internacional do quilograma, К.
22
Os símbolos das unidades são impressos em tipo romano
(vertical), independentemente do tipo usado no restante do texto.
Eles são entidades matemáticas e não abreviaturas. Eles nunca
são seguidos por um ponto (exceto no final de uma sentença) nem
por um s para formar o plural. ( 100 m certo; 100 ms errado; 100
mts mais errado ainda)
252,2 calorias.
1055 Joules.
25
CAPÍTULO 3
Galvanômetro de suspensão
T =B . A . N . I
Onde:
T Torque ou conjugado eletromagnético (CEM) N.m
B densidade de fluxo no entreferro Wb/m2
A Área da bobina m2
N Nº de espiras da bobina
I Intensidade da corrente.
T 2,92 x 10-6N.m
B 0,2 Tesla
A 1,75cm2
N 84 espiras
Resistência da bobina= 88Ω
Consumo interno= 88 μW
28
3.2.1 – COMPORTAMENTO DINÂMICO DO GALVANÔMETRO:
Como vimos, o deslocamento do ponteiro é proporcional a
corrente que circula pela bobina. Entretanto, devido ao sistema
mola x massa, a inércia da massa faz com que o ponteiro se
desloque para além da corrente que se quer medir e volte, pela
ação da mola, para uma posição menor do que a corrente real e
fique oscilando em torno do valor a medir. O movimento da bobina
móvel é caracterizado pelas seguintes grandezas:
Corrente de Foucault
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rs . Is=Rb . Ib
Rb . Ib Rb. Ib
Rs= mas Is=I−Ib Rs=
Is I−Ib
Exemplo: Deseja-se converter um miliamperímetro de escala
0 – 1mA e resistência interna da bobina de 100 Ω em um
amperímetro para operar na escala de 0 – 100 mA. Calcular a
resistência do resistor shunt para essa finalidade:
Rb=100Ω
Ib=1mA
100 Ω×1mA
Rs= =1 ,01Ω
100 mA−1 mA
ERRADO
Por quê?
34
3.5 – VOLTÍMETRO DE CORRENTE CONTÍNUA:
V Rb
V =(Rs +Rb).Ib
V
Rs= −Rb
Ib
100
Rs= −100 Ω=99 , 9 k Ω
1 mA
Key = Space
V1
V2
V3
V4 = Space
Key
Rb
Exemplo:
Para V4 = 10 V teremos:
10 V
R4 = −100 Ω=9,9 kΩ
1 mA
Para V3 = 50V teremos:
50 V
R3 = −(9,9 k Ω+100 Ω)=40 k Ω
1 mA
Para V2 = 250V teremos:
250 V
R2 = −(40 k Ω+9,9 k Ω+100 Ω)=250 k −50 k=200 k Ω
1 mA
Para V1 = 500V teremos:
500V
R1 = −(200 k +40 k +9,9 k +100)=250 k Ω
1 mA
2 R1 XMM1
100kΩ 1 Tensão real no resistor:
50 k
V1 V 50 k = ×150 V =50 V
150 V R2
50kΩ 50 k +100 k
0
1k Ω
Rv= ×50 V =50 k Ω.
Volt. 1: Resistência do Voltímetro V
Com essa resistência em paralelo com a resistência de 50kΩ o
voltímetro dará uma indicação de 30V com erro de 40%.
20k Ω
Rv= ×50 V =1 M Ω.
Volt. 2: Resistência do Voltímetro V
A indicação do voltímetro será = 48V com erro de 3,2%
SENSIBILIDADE=2K/V
Onde:
Rs Resistor limitador de corrente
Rp Ajuste de zero
V1 Bateria interna
Rb Resistência da Bobina do Galvanômetro
Ib Corrente máxima do galvanômetro
Rx Resistência que se quer medir
Exemplo:
Calcular a resistência dos resistores para transformar um
galvanômetro de bobina móvel com Rb=100 Ω, Ib=1 mA de fundo
de escala e V1= 9 V em um Ohmímetro.
3.7 - MULTÍMETRO:
3.8.1 – INTRODUÇÃO:
3.8.2 – ELETRODINAMÔMETRO:
O torque será:
T =k . I 2m sen 2 wt
42
Vista de um eletrodinamômetro
Desvantagens:
2 4 4 4
Ialignl¿ ¿ ¿ =I max .( − cos2Wt− cos4 Wt− cos 6Wt−........)¿
π 3π 15 π 35π
2 V max
V DC=
π
Mas V max =√2×V eficaz
2 √ 2×V eficaz
V DC= =0,9×10 V =9V
π
9V
=1 mA ⇒ Rs=8 . 950Ω
R s +50
FATOR DE FORMA:
Valor Eficaz
FF=
Valor Médio Para uma onda senoidal temos:
45
V eficaz V max / √ 2
FF= = =1 ,11
V médio 2 V max / π
Observe que o voltímetro do exemplo anterior tem a escala
adequada apenas para tensões senoidais. O FF=1,11 é o fator pelo
qual se deve multiplicar a tensão média ou DC para se obter o valor
eficaz da AC. Isso possibilita a graduação da escala do voltímetro
em AC e DC.
Exemplo 2:
Um voltímetro de AC (escala graduada em AC) é construído com
um galvanômetro de D’Arsonval com apenas 1 diodo para
retificação de meia onda. Se usarmos esse voltímetro para medir
uma tensão de 9V DC qual será o valor lido de tensão nesse
instrumento?
Solução:
Pelo desenvolvimento em série de Fourier para meia onda temos:
1 1 2
v ( t )=V max ( + senwt − +…)
π 2 3π
46
Como o instrumento só responde a DC, ou seja, as componentes
alternadas não sensibilizam o galvanômetro, resta apenas a
componente DC:
Assim,
V max
V DC=
π
Como estamos medindo 9V DC e o instrumento está calibrado em
AC eficazes teremos:
V max
9V= ⇒ V max=9×π=28 , 3 V
π
V max 28 ,3
Veficaz= ⇒Veficaz= =20 V
Mas a tensão √2 √2
O Fator de Forma FF neste caso é:
Veficaz 20 Veficaz medido
FF= = =2 , 22 ou V DC =
Vmédio 9 2 ,22
OBS:
OBS:
a) Os instrumentos de FERRO MÓVEL podem tanto serem usados
como voltímetros ou amperímetros.
3.12 – QUOCIENTÍMETROS:
a) Megômetros de magneto
Megômetro de magneto
b) Frequencímetros
c) Fasímetros
C1 =K . I 1 . cosθ
C2 =K . I 2 . cos( 90−θ )
O conjugado total será: CT =C1 −C 2 =K . I 1 cos θ−KI 2 cos(90−θ )
|I 1|=|I 2|
Se V =V m ∠0 º I 1 =I m ∠0 º I 2 =I m ∠90 º
C1 =K . I .cos φ . sen θ
C2 =K . I . cos(φ+90). sen(θ+ 90)
Mas: B = k.Icarga
C=K .I carg a . I tensão mas I tensão =K ' .V =K ' V eficaz .senwt e I carga=KI rSub { size 8{ ital eficaz} } ital sen \( ital wt+φ \) } {¿
56
Assim: C=K' . K . V rSub { size 8{ ital eficaz} } . I rSub { size 8{ ital eficaz} } . ital sen \( ital wt+φ \) . ital senwt=K . V rSub { size 8{ ital eficaz} } . I rSub { size 8{ ital eficaz} } . \[ ital senwt . cosφ+cos ital wt . ital senφ \] . ital senwt} {¿
sen2wtsen φ
C=K .V eficaz . I eficaz [ sen 2 wt cosφ+senwt . coswt . sen φ ]=K .V eficaz . I eficaz .[ sen 2 wt cosφ+ ]
2
A parte sen2wtsen φ produz um torque nulo no ponteiro porque é
2
alternada com dupla frequência. Já a parte sen wt é pulsativa e tem
um valor médio. Assim, o torque é proporcional a POTÊNCIA ATIVA.
C=K .V eficaz . I eficaz .cos φ
OBS:
4.1 – INTRODUÇÃO:
rx
r3
r x .r 4 =r 2 . r 3 ou r x =r 2 ×
r 4 Equação de equilíbrio da ponte.
RTH
B
rx Rb
VTH
D
71
rx r3
V TH =( − )V FONTE
r x +r 2 r 3 +r 4
r x×r 2 r 3×r 4
RTH = +
r x +r 2 r 3 +r 4
Exercícios:
R: Deflexão 33,3mm
CARACTERÍSTICAS: baixo custo, alta exatidão, excelente resposta dinâmica, linearidade, fácil
instalação.
Princípio de Funcionamento:
M . i 1=P . i2 +X ( I−i1 )
N . i 1 =Q. i 2 +R( I−i 1 )
ESQUEMA DO DUCTER
O CONJUNTO MÓVEL É DO TIPO QUOCIENTÍMETRO – BOBINA MÓVEL E IMÃ FIXO
75
a) Método do voltímetro
b) Megômetro a magneto ou eletrônico.
No exemplo:
4.5.2 – MEGOMETRO A MAGNETO:
TERMINAL DE GUARDA:
4.6.2 - APLICAÇÃO:
Por causa da sua alta tecnologia eletrônica, estes instrumentos se adaptam com bom
desempenho em testes de produção, controle de qualidade, laboratórios ou medições de
campo.
Medição de relação:
- Transformadores De Potência;
- Transformadores De Distribuição;
- Transformadores De Potencial;
- Transformadores De Corrente.
4.7 – FASÍMETRO:
Também chamado de indicador de sequência de fase.
FASÍMETRO DE LÂMPADAS:
80
Pode-se provar que se a sequência for ABC acende uma lâmpada.
Se for CBA acende a outra. (Deve-se ter Xc=R LAMPADA)
Demonstração:
Condições iniciais:
V AN =V ∠0 º;V BN =V ∠120 º;V CN =V ∠240 º
I A +I B+ I C =0 →ESTRELA NÃO ATERRADO → Xc=R
V AN −V 0 N V BN −V 0 N V CN −V ON
I A= ;I B = ; IC =
− jR R R
V AN −V 0 N V BN −V 0 N V CN −V ON
+ + =0
− jR R R Multiplicando por R
V AN −V 0 N
+V BN −V 0 N +V CN −V ON =0
−j
j(V AN −V 0 N )+V BN −V 0 N +V CN −V ON =0
jV AN + V BN +V CN =2V 0 N + jV 0 N
jV ∠ 0º +V ∠120 º +V ∠240 º =(2+ j )V 0 N
81
V ( j+1 ∠120º +1 ∠240 º )=(2+ j )V 0 N
V ( j+1∠120 º +1∠240 º ) ( j+cos120+ jsen 120+cos240+ jsen240 )
V 0N= =V
2+ j √ 5 ∠26 , 6 º
.V =√
j−0,5+ j 0 ,866−0,5− j0,866 −1+ j 2∠135º
V 0 N =V ( )= V =0,632∠108 ,4º
√5∠26 ,6º √5∠26 ,6º √5∠26 ,6º
V 0 N =0,632∠108 ,4 º .V =(−0,2+ j0,6 ).V
Lâmpada B
V B 0 =V BN −V 0 N =V ∠120 º −(−0,2+ j 0,6 )V =(−0,5+ j0 , 866+0,2− j 0,6 )V =(−0,3+ j0 , 266 )V =0,4 VB
|V B 0|=0,4×V
Lâmpada C
V C 0 =V CN −V 0C =V ∠240 º−(−0,2+ j 0,6)V =(−0,5− j0 , 866+0,2− j 0,6 )V =(−0,3− j 1, 466 )V =1,5 V ∠258º
|V C 0|=1,5×V
Isso mostra que a lâmpada da fase B irá acender muito menos
que a da fase C. Se invertermos a fase B com a C a situação se
inverte e a outra lâmpada é que vai acender.
4.8.1 – INTRODUÇÃO:
Assim, se a Impedância
ZX for a impedância desconhecida
teremos:
|Z 2|.|Z 3|
|Z X|= e φx =φ 2 +φ 3−φ1
|Z 1|
Exemplo:
Numa ponte de CA na frequência industrial (60Hz) temos as
impedâncias abaixo discriminadas:
Resposta:
Z X = (9,4 - j15,6)Ω ou ainda, se a frequência é de 60Hz
1
C= ∴ C=170 μF
podemos determinar o valor do capacitor 2. π . f .C
OBS:
1) Quando um dos braços da ponte é apenas um elemento simples
(resistor, indutor ou capacitor) as condições de equilíbrio
simplificam:
1 1
Rs .( R1 + )=R . ⇒ se : R=R S
jC 1 w 1
+ jC x w
Rx
C1
Cx=
1+( R1 . C1 . w )2
1+( R 1 .C 1 . w)2
R x=
R1 . C 2 . w 2
1
85
4.9.1 – INTRODUÇÃO:
Controle de sobretensões.
Segurança pessoal.
Proteção contra descargas atmosféricas.
V XH
RT =
I
91
NBR 5410 pag 142 e 165
NOTA: Quando for inviável a medição da resistência de aterramento, usando-se métodos como os descritos no anexo J,
face a dificuldades práticas na constituição dos eletrodos auxiliares (caso de centros urbanos, por exemplo), a
verificação desse ponto, em esquemas TT, pode ser substituída pela medição da impedância (ou resistência) do
percurso da corrente de falta, que representa, nesse caso, uma alternativa mais conservadora.
Anexo J
(normativo)
Medição da resistência de aterramento
J.1 Os métodos descritos em J.1.1 e J.1.2 podem ser utilizados quando for necessária a medição da
resistência de aterramento.
J.1.1 Método 1 (ver figura J.1)
OBSERVAÇÃO:
1) Na prática, para se saber se a resistência de terra está dentro
dos parâmetros mínimos estabelecidos, é preciso medi-la.
Mesmo nas instalações onde o aterramento é previamente
projetado, após a conclusão da obra, é necessário medir a
resistência de terra. Outras medições periódicas devem ser
realizadas para acompanhar o comportamento dessa
resistência ao longo do tempo.
93
Choque em chuveiro
Tensão de TOQUE e tensão de PASSO: Se uma corrente está
fluindo pelo eletrodo de terra haverá uma distribuição de
potencial no solo, tanto maior quanto maior for a resistência de
terra e a corrente:
94
Obs: Aterramento temporário:
4.10 – HI-POT’s
HI Hight
POT Potencial
Com o crescimento da tecnologia e consequentemente de
aparelhos com tensões cada vez mais elevadas, tais como: cabos
isolados, transformadores, isoladores, chaves de manobra,
disjuntores, pára-raios, etc., todos eles para extra alta tensão
(230kV, 345kV, 500kV, 750kV e até 1MV), foi necessário o
desenvolvimento de equipamentos de testes que pudessem
submeter os equipamentos de energia a tensões de prova
compatíveis e que permitissem avaliar mais eficazmente o poder de
isolação dos dielétricos usados. Para isso foram criados os HI-POT
´s. Podem ser tanto de DC quanto de AC.
Equipamento Hipot de AC
Equipamento Hipot de AC
95
Equipamento Hipot– DC
Exemplo:
A placa de identificação de um motor elétrico está mostrada abaixo
onde aparece o grau de proteção IP55
97
Significa: Protegido
contra poeira e
Protegido contra jatos
de água.
CLASSES DE ISOLAMENTO:
CAPÍTULO 5
TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
5.1 – INTRODUÇÃO:
As altas tensões e as altas correntes presentes em Sistemas de
Potência não permitem que as mesmas sejam medidas ou manipuladas
diretamente. Para isso, usam-se os “transformadores para instrumentos”,
que são equipamentos elétricos projetados e construídos especificamente
para fazerem funcionar os instrumentos elétricos de medição, controle e
proteção.
São dois tipos de transformadores para instrumentos:
.Transformador de Potencial TP
.Transformador de Corrente TC
2) TRANSFORMADOR DE CORRENTE:
99
V1
O TP é sempre
ligado em
PARALELO
V2
Os TP’s tem
N >N
1 2 dando como consequência V <V
2 1 , sendo
por isso considerados na prática como instrumentos redutores de
tensão. Uma tensão elevada V1 é transformada em uma tensão
adequada V2 para os instrumentos de medida e/ou proteção. Os
TP’s são geralmente projetados e construídos com uma tensão
padronizada secundária de 115V, sendo a tensão primária
dependente de onde será aplicado.
13 . 800 12 .600
RTP = =120 → =105 V
115 120
OBS:
V 1 N1
RTP= ≃
V 2 N2
V1 V '1 V n1
=K R =K R . . .. . n = K nR
'
V2 V '2 V2
b) Erro de Fase
XSC1
Ext Trig
+
1 B
_
A
+ _ + _
V1
220 Vrms
60 Hz
. .T1 2
0° 3
NLT_PQ_4_10
0
105
XSC1
Ext Trig
+
1 _
A B
+ _ + _
V1
220 Vrms T1 3
60 Hz
0° 2
NLT_PQ_4_10
Exemplos:
75000 kVA
=114 A ⇒ TC→150 /5 A
75kVA Corrente Nominal = √ 3×380 V
112500 kVA
=171 A ⇒TC →200/5 A
112,5kVA Corrente Nominal = √ 3×380 V
150000 kVA
=228 A ⇒ TC→300/5 A
150kVA Corrente Nominal = √ 3×380 V
225000 kVA
=342 A ⇒TC →400 /5 A
225KVA Corrente Nominal = √ 3×380 V
30/março = 23.456kWh
30/abril = 23.985kWh
RTP × RTC
k FATURAMENTO = × Ke
1000
Onde:
RTP = Relação do TP
RTC = Relação do TC
Ke = Constante do Medidor.
70 × 10
k FATURAMENTO = × 0,3=0,21
1000
111
OBS:
1) Nos transformadores normais como no caso dos TP´s, a corrente primária I1
é consequência da carga colocada no secundário que consome uma corrente I2
(A corrente I1 é a corrente I2 refletida).
No caso dos TC’s a corrente I1 é pré existente pois I1 está em série com o
circuito de potência. Dessa forma, a corrente I2, pela relação de transformação
(RTC) é que depende de I1. Como continua válido a relação de transformação,
V 1 I2 V 1. I1
= V 2=
V 2 I 1 ou I 2 , se forçarmos I a cair para “zero” com a abertura do
2
secundário, teremos:
V 1. I 1
lim I →0 →∞
2 I2 pois, V1 é muito pequeno mas diferente de zero e I1 é o
valor da corrente que queremos medir. Dessa forma nunca podemos deixar o
secundário do TC aberto, para não provocar uma sobre tensão no secundário e
danificar o TC.
a) Classe 0,3%
b) Classe 0,6%
c) Classe 1,2%
d) Classe 10 ou 20% para proteção.
a) Corrente secundária: 5 A
a) Tipo barra
b)Tipo janela
Utilizados para proteção de circuitos de alta tensão, são caracterizados pela baixa
exatidão (ex.: 10% ou 20% de erro de relação), mas elevada corrente de saturação
(da ordem de 20 vezes a corrente nominal).
OBS:
Bobina de Rogowski
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
117
TC 10/5A
TP 13.8/115
5.4.1 – TP’S:
CARGA
TC
Exemplo:
1) Um TC tem os seguintes dados de placa: 0,3−C 12,5; 0,6−C 25
Isso significa que o TC tem classe 0,3% com carga de 12,5VA e
0,6% com carga de 25VA.
a) Um amperímetro
b) Um Watímetro
c) Um varímetro
d) Um relé de sobrecorrente
Da tabela tiramos:
INSTRUMENTO VA
AMPERÍMETRO 3
WATTÍMETRO 2,5
VARÍMETRO 2,5
RELÉ 15
CABO 22
TOTAL 45
CAPÍTULO 6
MEDIÇÃO DE POTÊNCIA ELÉTRICA EM CORRENTE
ALTERNADA
130
6.1 – INTRODUÇÃO:
P = V x I x cos φ [Watts]
VB
IB
VA
VC
⃗
I A+ ⃗
I B+ ⃗
I C =0 Lei dos nós de Kirchhoff
Condições iniciais:
V AB =V BC =V CD =.. ...=V DM (módulo) Sistema de tensões equilibrado.
I A+ I B + I C + I D +. .. . .+ I M −1 + I M =0
S=V AN . I A +V BN . I B +V CN . I C +V DN . I D +.. .. .+V ( M−1) N +V MN . I M
Observação Importante:
Para calcularmos corretamente a potência temos de multiplicar a
tensão pelo conjugado da corrente.
S=V . I ¿
Demonstração:
SejaV =V ˙∠θ aplicada em uma imped â ncia Z=Z ∠ ∅
V V ∠θ
I= = =I ∠ ( θ−∅ )
Z Z ∠∅
S=V . I =V ∠ θ . I ∠ (θ−∅ )=V . I ∠ ( 2 θ−∅ )=V . Icos ( 2θ−∅ ) + jV . I . sen ( 2 θ−∅ ) =P+ jQ
Assim:
¿
S=V . I =V ∠θ . I ∠ (−( θ−∅ ) )=V . I ∠ ( +∅ )=V . I . cos ∅+ jV . I . sen ∅
6.4 – O DECIBEL:
6.4.1 – INTRODUÇÃO:
A grande variação nos níveis de potência, tensão,
corrente e pressão sonora, existentes nos sistemas de
áudio e o fato de nossos sentidos comportarem-se de uma
forma aproximadamente logarítmica, fez com que fosse
definido uma unidade logarítmica para formar uma escala
de níveis de sinal, aplicada a níveis de potência ou
grandezas cujo quadrado seja proporcional a potência. Esta
unidade recebeu o nome de Bel (B), em homenagem a
Alexander Graham Bell (o inventor do telefone, 1847-
1922).
O Bel é representado da seguinte forma:
P
Bel=log
P0
Cada variação de 1 bel na escala equivale a uma
multiplicação por 10 no valor da potência. Depois surgiu a
134
necessidade de um submúltiplo, para indicar as
variações menores. Assim, criou-se o decibel:
P
deciBel=10∗log
P0
Onde:
P0= Potência de referência
P=Potência que se quer medir
Log Logarítimo decimal
Exemplos:
200 W
dB=10∗log =16 db
5W
P V I
Teremos: db=10 log =20∗log OU db=20∗log
P0 V0 I0