You are on page 1of 39

ROTEIRO

1.Conceitos iniciais

2.Classificação dos Riscos

3.Equipamento de Proteção Individual

4.Análise de Risco
RISCO
1. CONCEITOS INICIAIS

Risco é:
“Perigo; probabilidade ou possibilidade de perigo;
estar em risco.”

Fonte: Dicionário Online de Português.


1. CONCEITOS INICIAIS
Risco é:
Probabilidade estatística de que uma ameaça de evento adverso se
concretize em um cenário vulnerável, causando danos e prejuízos,
isto é, a probabilidade da ocorrência de um sinistro.

➢ Ameaça: estimativa da ocorrência e magnitude de um acidente ou


evento.
➢ Vulnerabilidade: condição intrínseca do corpo, em interação com a
magnitude de um evento ou acidente, medida em termos de
intensidade dos danos previstos.
TIPOS DE RISCO
O risco pode ser de dois tipos, puro e especulativo. O
risco puro existe quando houver uma chance de perda e
nenhuma chance de ganho. O risco especulativo existe
quando houver uma chance de perda e também uma de ganho.
Fonte: Google Imagens
ENTENDENDO O RISCO
O risco é avaliado de acordo com a interação
da ameaça e da vulnerabilidade do sistema.

RISCO: AMEAÇA X VULNERABILIDADE


ENTENDENDO O RISCO
Ruim: Quanto maior a ameaça e a vulnerabilidade, maior o risco.
Bom: Para diminuir o risco, o bombeiro deve atuar na ameaça ou na
vulnerabilidade do sistema.

Fonte: Google Imagens


ENTENDENDO O RISCO
Ex: Como diminuir o risco Para analisar,
de um incêndio confinado responda:
em um cômodo de uma 1. Ameaça?
edificação de 01 pavimento
se propagar para os outros 2. Vulnerabilidades?
cômodos?
ENTENDENDO O RISCO
Portanto para diminuir ou eliminar o risco de propagação o
bombeiro pode atuar na ameaça, combatendo o incêndio dentro do
cômodo, ou na vulnerabilidade, resfriando as paredes, retirando das
proximidades os materiais combustíveis.

Nem sempre será possível


diminuir a ameaça, por exemplo,
não há como diminuir o volume
de chuva em uma enchente, mas
geralmente é possível atuar nas
vulnerabilidades.
ADMINISTRAÇÃO DO RISCO
A administração do risco tem várias características; entre elas podemos
salientar:

(1) sobrevivência

(2) concentração

(3) estabilização dos prejuízos

(4) pequena ou nenhuma interrupção das operações

(5) manutenção da imagem da instituição


FÓRMULA
A fórmula para nossas operações contém muitos
elementos. Cada elemento, combinado com os outros,
determinará os resultados de uma operação mais
complexa.

Assim, nossa resposta vai ser:


“Todos retornarão para casa em segurança!”.
SEGURANÇA
A segurança é um estado de confiança, individual e
coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de
normas e de procedimentos de proteção e na convicção
de que os riscos foram reduzidos a limites aceitáveis.
Portanto, o bombeiro para atuar deve estar certo que o
nível de risco apresentado pode ser enfrentado desde
que seja suportável, sem dano, relacionado a altos
ganhos (salvamento de vítima), em razão da estrutura
de proteção compatível em equipamentos e
treinamento do pessoal envolvido na ocorrência.
SEGURANÇA

“SEMPRE HAVERÁ RISCO”

“Você não sabe o que você não sabe; e


o que você não sabe pode matá-lo."
2 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
PRINCIPAIS RISCOS
Os principais riscos que o bombeiro está submetido
durante as operações são:
- Intoxicação: ocorre quando o
bombeiro desenvolve atividades
envolvendo substâncias que possuem a
capacidade de causar dano no organismo
a que estiver exposto. Quanto maior a
toxidade e concentração do produto e
exposição do bombeiro, maior será o
dano causado ao seu organismo.
PRINCIPAIS RISCOS
- Explosões: rápida expansão de gases que pode ser acompanha de efeitos
térmicos. No caso de incêndios em ambientes confinados, o bombeiro deve
estar atento para fenômenos como flashover e backdraft, como também a
ocorrência de BLEVE em caminhões ou tanques de armazenamento de líquidos
inflamáveis incendiados e
operações com vazamento
de gases combustíveis e materiais pirofóricos.
PRINCIPAIS RISCOS
- Colapso estrutural: pode ocorrer em consequência de um
incêndio. Por isso, o bombeiro deverá estar atento aos sinais
presentes na estrutura como a presença de trincas profundas,
deformação de vigas de aço, barulho de material cedendo,
estruturas de madeira carbonizadas, pequenos desabamentos etc.
PRINCIPAIS RISCOS
- Choque elétrico: causado pela atuação do bombeiro sem
desenergizar a rede elétrica. Para isso, o bombeiro deverá
conhecer a planta elétrica da edificação para identificar o local das
chaves de entrada de energia e suas formas de desligamento.
PRINCIPAIS RISCOS
- Queimadura: causada pela ação do calor produzido no
incêndio presente nas chamas, vapor d´água e fumaça.
3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Diferentemente do brigadista que combate o incêndio na sua
fase inicial, o bombeiro profissional civil, devido a sua
formação, poderá combater incêndios de maiores proporções,
sendo submetido, consequentemente, a riscos bem maiores.
Por isso, para minimizar os riscos a que está submetido,
diminuindo a sua vulnerabilidade, o bombeiro SEMPRE deverá
utilizar os equipamentos de proteção individual nas operações.
PRINCIPAIS EPI’S
- Capacetes de bombeiro: são EPI’s que protegem o crânio, os
olhos, a face e a nuca das lesões que podem ser ocasionadas
por impactos de materiais, partículas, respingos ou vapores
de produtos químicos
e de radiações luminosas.
PRINCIPAIS EPI’S
- Óculos de Proteção: Os óculos são destinados a proteção
dos olhas contra a projeção de materiais, fumaça, líquidos e
substâncias contaminantes.
PRINCIPAIS EPI’S
- Gandolas e calças: são EPI’s destinados a proteção do tronco e
extensão dos membros, visam proteger o brigadista contra
objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes, além de
proteger também do calor excessivo, irradiado pelas chamas.
PRINCIPAIS EPI’S
- Luvas: são EPI’s que visam proteger contra a ação de objetos
cortantes, abrasivos, corrosivos, alergênicos, além de produtos
graxos e derivados de petróleo.
PRINCIPAIS EPI’S
- Botas e sapatos: são EPI’s que visam proteger contra lesões
ocasionadas de origem mecânica (quedas de materiais),
agentes químicos, térmicos e objetos perfurantes ou
cortantes.
PRINCIPAIS EPI’S
- Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) São equipamentos
que requerem atenção especial, pois serão eles que permitiram ao
bombeiro trabalhar em locais saturados com fumaça, com baixa
concentração de O2 e muitas vezes com temperaturas elevadas.

a) Máscara contra gases (aparelho


filtrante) Consiste em uma máscara
de borracha adaptável ao rosto,
contendo um filtro que elimina os
agentes nocivos.
PRINCIPAIS EPI’S

b) Equipamento de proteção
respiratória autônoma As
máscaras autônomas são
respiradores independentes
que fornecem ar respirável para
o usuário através de cilindros
de ar.
4 ANÁLISE RISCO
Análise de Risco é o uso sistemático de informação disponível para determinar
quão frequentemente eventos especificados podem ocorrer e a magnitude de
suas consequências. É fundamental no nosso dia a dia avaliar o risco, mas na
maioria das vezes o fazemos de forma muito sucinta e despretensiosa, deixando
de lado muitas condições que deveriam ser analisadas para garantir a real
segurança.
PROCESSO DE ANÁLISE
O processo começa com o chefe da equipe.
PROCESSO DE ANÁLISE
Avaliação de uma ocorrência consiste em quatro passos
fundamentais:
1º) Identificar o problema: incêndio, vazamento de gás,
explosão, acidente de trabalho com vítima etc.
2º) Análise da situação e possíveis soluções:
PROCESSO DE ANÁLISE

3º) Tomada de decisão: definição da estratégia de atuação


baseada na análise de situação e recursos disponíveis.

4º) Elaboração de um plano de ação


PROCESSO DE ANÁLISE
MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM PLANO ESTRATÉGICO NUMA
OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO
ESTRUTURAL

EXEMPLO:
PROCESSO DE ANÁLISE
Sempre informe às guarnições e faça com que suas
instruções sejam compreendidas.

Sempre monitore, indague, e defenda sua posição


não importa qual seu nível na organização. (Com
prudência e inteligência).
Quantas vezes foi você a um incêndio, atendeu a
ocorrência, e voltou ao posto para só então ser informado
sobre um perigo que estava escondido em outra área que
poderia ter afetado sua guarnição? Ou situações onde você
estava numa determinada parte do edifício e uma outra
entrou em colapso? Ou ocorrências de acidente de trânsito
quando um motorista bêbado colidiu com uma viatura
estacionada, em sua retaguarda? Ou ainda quando você
atendeu a uma vítima no interior de uma residência e
depois soube que esta era portadora de doença
contagiosa?
REFERÊNCIAS
Curso de Formação de Brigadistas Profissionais: Gerenciamento
de Emergências. CBMES. 2016

Manual Análise de Risco em Incêndio Estrutural. CBMSP. 1ª


Edição – 2006.

You might also like