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MODELO PARA RELATÓRIO


EXPERIMENTO Nº 1

ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NA REGIÃO DO VISÍVEL (KMnO4 e


K2Cr2O7)
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1. Introdução
“A intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio
absorvente aumenta aritmeticamente”, assim é enunciada a lei de Lambert-Beer após observar a
relação entre a transmissão de luz e a espessura da camada do meio absorvente em 1980. Para um
feixe de luz monocromática que atravessa um meio transparente e homogêneo temos que:

𝑨 = 𝒂𝒃𝒄
-1 -1
Onde, a = absortividade (L.g cm )
b = caminho óptico (cm-1)
c = concentração (g.L-1)
Mas, se a concentração estiver em mol.L-1, teremos a absortividade molar, representada pelo
símbolo ε.

Por meio de uma curva analítica é possível obter a relação gráfica entre os valores de absorbância
(A) e os de concentração (c). Seu objetivo é que com base na análise gráfica verifica-se a linearidade
da reação e possa calcular um fator de conversão de valores de absorbância em função da
concentração. Assim, a chamada absortividade molar (ε), é a capacidade de um mol de substância em
atenuar luz incidida em um dado comprimento de onda, ou em outras palavras, o quão fortemente uma
substância absorve radiação de uma determinada frequência.
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2. Resultados

Figura 1. Espectros dos conjuntos de calibração, validação e predição do KMnO4 e K2Cr2O7

Modelos de calibração

Tabela 1. Dados de Calibração do Permanganato e Dicromato de Potássio.

vol/mL [MnO4-] Abs Dados Modelo


[MnO4 -]

4c 6,5 0,00026 0,4921 bureta 10-3 mol/L Inclinação 1997,7


6c 9,5 0,00038 0,7225 Volume balão 25 mL Intercepto 0,0326
3c 3,5 0,00014 0,2495 λmax 526 nm R2 0,9998
L mol-1
1c 1,0 0,00004 0,0482 Absortividade 1997,7 cm-1 R 0,9998
5c 7,0 0,00028 0,5273
2c 2,0 0,00008 0,1218
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vol/mL [Cr2O72-] Abs Dados Modelo


-]
[Cr2O7
2c 2,0 0,0008 0,3109 bureta 10-2 mol/L Inclinação 404,96
7c 5,0 0,0020 0,7929 Volume balão 25 mL Intercepto 0,0146
1c 1,5 0,0006 0,2347 λmax 441 nm R2 0,9984
L mol-1
6c 4,0 0,0016 0,6379 Absortividade 404,96 cm-1 R 0,9991
5c 3,5 0,0014 0,5617
4c 3,0 0,0012 0,4654
3c 2,5 0,0010 0,4654

Após, organizar os dados obtidos e verificar a inclinação da reta obtida, podemos concluir de
acordo com a tabela 1 que KMnO4 possui maior absortividade.

MnO4-
Abs vol/mL Med. Pred. Erro rel %

3v 0,6628 8.5 0,00035 0,00034 -2,38


1v 0,0939 1.5 0,00006 0,00006 - 5,54
2v 0,4234 5.5 0,00023 0,00022 -3,76

Cr2O72-
Abs vol/mL Med. Pred. Erro rel %

2v 0,5401 3.3 0,00137 0,00132 -377

1v 0,4497 2.8 0,00115 0,00112 -2,37


3v 0,7198 4.5 0,00181 0,00180 -0,75

Usando o modelo, foi feita a previsão das concentrações de ambas substâncias. Com a
porcentagem baixa de erro relativo, podemos concluir que essa previsão foi excelente e que o
conjunta está validado. O mais exato foi o conjunto de validação do K2Cr2O7
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Tabela 3. Tabela de dados da amostra

MnO4- Cr2O72-
Abs Pred. CV % Abs Pred. CV %
2p3 0,5671 0,00030 1p 1,54 1p3 0,3441 0,00089 1p 4,87
1p1 0,1637 0,00010 2p 1,68 1p2 0,3430 0,00088 2p 2,26
2p2 0,5863 0,00031 2p3 0,5902 0,00149
1p2 0,1615 0,00010 1p1 0,3769 0,00097
2p1 0,5707 0,00030 2p1 0,5874 0,00149
1p3 0,1675 0,00010 2p2 0,5631 0,00143
2p4 0,5920 0,00150
1p4 0,3381 0,00087

Pode –se observar a partir do Coeficiente de Variação (CV) das amostras que as amostras de
Permanganato foram realizadas de forma muito mais precisa, uma vez que possui os menores valores de
CV em ambas as amostras, isso significa que os valores obtidos para o Permanganato se dispersaram
menos comparado aos valores do Dicromato.

Figura 2. Curva de calibração da espécie A (KMnO4) e B (K2Cr2O7)


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Figura 3. Espectro de absortividade do KMnO4 e K2Cr2O7

A vantagem de obter a absortividade usando o gráfico de varredura é que eu consigo obter com
bastante exatidão as absortividades para todos comprimentos de ondas sem precisar fazer a
regressão. Uma forma é fazer análise não de uma amostra como um todo, mas de pequenos pedaços ou
áreas de células ou superfícies, nesse caso foi usado a analise em pequenos intervalos de comprimento
de ondas, de modo que analise seja mais exata e precisa o quanto possível.

3. Referências

SKOOG, D. A.; WEST, E. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R.; Fundamentos de Química
Analítica, Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006.

SILVA, Prof. Julio C. J. Aula 1 – Introdução a Química Analítica Instrumental. Juiz de Fora:
Visual, 2017,42 slides, color.

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