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ESTUDO DE CASO – MICROCURSO 24 – HL7/FHIR

TUTOR
Hugo Miranda de Oliveira

Grupo 09
José Augusto Neto
Luiz Alberto Santos de Albuquerque
Samuel Meneses Felício de Araújo Costa

1. Localize ou proponha um cenário de uso do FHIR.

Inserir o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do uso do


Conecte SUS Cidadão, empregando o padrão Fast Health Interoperability
Resources - FHIR (HL7 FHIR Foundation), na possibilidade de interação com
a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), estando interligada com os
Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e a Regulação em Saúde dos Entes
federados, a fim de otimizar o preenchimento efetivo das vagas ociosas nos
serviços de saúde referenciados (exames, consultas especializadas e
consultas de nível superior) e assim evitar desperdícios de Recursos
Humanos, financeiros e a subutilização da capacidade instalada dos serviços.

2. Caracterize o Cenário

Participação do paciente/cliente/usuário do SUS no monitoramento de seus


encaminhamentos para outros níveis de atenção (exames, consultas
especializadas e consultas com outros profissionais de nível superior) que
foram referenciados/solicitados pela Atenção Primária em Saúde (APS), e sua
intervenção direta através da possibilidade de confirmação e ou
cancelamento destes procedimentos.
A concretização da comunicação entre os sistemas de saúde e a RNDS está
apoiada na utilização do padrão FHIR ((HL7 FHIR Foundation), tendo como
recurso as guias de implementação: International Patient Summary,
Argonaut Scheduling, IHE Patient Master Identity Registry (PMIR)

2.1. Qual o escopo ou uso do FHIR?

Possibilidades da propositura, tendo como instrumento de comunicação o uso


de formulários integrados ao Registro de Atendimento Clínico (RAC):
1. Acompanhamento em tempo real da fila de espera pela vaga com o
procedimento que fora solicitado;
2. Visualização da sua posição na fila de espera perante a regulação;
3. Possibilidade de acompanhamento das vagas ociosas e não
preenchidas;
4. Possibilidade de confirmação e cancelamento de consulta para sua
necessidade, conforme vagas não preenchidas ou desmarcadas de
última hora;
5. Minimizar os efeitos e transtornos de erros humanos com
encaminhamentos errados e identificados a partir do monitoramento
pelo próprio cidadão;
6. E atribuir transparência aos serviços de saúde como direito do cidadão.

2.2. Quais os benefícios obtidos/pretendidos?

1. Integrar o Cidadão no processo de compartilhamento de


responsabilidades pela sua saúde e dos demais;
2. Tornar o Cidadão mais um componente/membro efetivo e eficaz no
controle externo nos serviços de saúde por meio de seu próprio
monitoramento da fila de espera aos procedimentos solicitados;
3. Buscar minimizar os prejuízos do absentismo dos pacientes às
consultas e exames, previamente, agendados e confirmados;
4. Minimizar a ociosidade do profissional especialista que ficou a
disposição daqueles pacientes faltosos;
5. Aperfeiçoar o uso das vagas nas consultas das especialidades,
exames e outros procedimentos solicitados;
6. Tornar céleres e resolutivas as filas existentes à espera das
especialidades;
7. Reduzir os transtornos causados pela imensa demanda existente;
8. Usufruir eficaz e efetivamente da capacidade instalada das unidades
básicas de saúde existentes;
9. Estimular o comparecimento do Cidadão/Paciente/Usuário aos exames
e procedimentos que foram solicitados pelos profissionais da APS, bem
como, os solicitados também pelos profissionais especialistas.

2.3. Quais as dificuldades/desafios identificados para uso do FHIR neste


cenário.

O padrão FHIR por meio do recurso ServiceRequest (solicitação ambulatorial)


teria que ser personalizado para atender todos os benefícios supracitados,
então os profissionais envolvidos como médicos, profissionais de nível
superior que também produzem solicitações de exames e profissionais
administrativos inseridos no Complexo Regulador teriam que “unir forças” de
modo a dirimir os elementos necessários que seriam inseridos no respectivo
recurso, de modo a atender todos os benefícios desejados neste escopo.
E ainda:
1. Disponibilidade de infraestrutura adequada (equipamentos,
informatização das Redes de Atenção à Saúde (RAS), dificuldade de
acesso à conexão via internet, etc);
2. Desconhecimento acerca da RNDS e suas funcionalidades pelos
profissionais de saúde;
3. Adequação dos SIS ao padrão FHIR para a interoperabilidade entre
estes e a RNDS;
4. Dificuldade de utilização do certificado digital;
5. A transmissão dos dados enviados para o Ministério da Saúde ainda
se faz por meio do Sistema MS-DOS em determinados municípios;
6. Necessidade de mais Recursos Humanos capacitados para
desenvolvimento de softwares para integração dos Sistemas.
2.4. Quais as terminologias utilizadas?

O Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos,


Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS (SIGTAP) será utilizado para
finalidade de cadastramento dos procedimentos em conformidade com as
referidas solicitações e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde (CID-10 ou 11) para classificar a doença e definir se a
solicitação cadastrada entrará numa fila que necessita de urgência na
marcação ou não, conforme justificativa inserida na solicitação.
Outras terminologias poderão ser utilizadas para melhor discriminar os
procedimentos solicitados, bem como, a necessidade de urgência, tais como
a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP2), a Logical
Observation Identifiers, Names and Codes (LOINC), esta última utilizada para
identificar nomes e códigos de observações clínicas e laboratoriais e ainda o
Cadastro de Pessoa Física (CPF) e/ou o Cartão Nacional de Saúde (CNS)
com fins de identificar o paciente/cliente/usuário do SUS e a Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO) de modo a identificar o profissional solicitante
do referido exame e/ou procedimento.

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