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Índice
Índice
Introduçao...............................................................................................................................................2
Doenças fúgicas....................................................................................................................................3
2.8 Requeima.........................................................................................................................................5
5. Métodos de controles........................................................................................................................7
Conclusão...............................................................................................................................................8
Referências Biblográfica.......................................................................................................................9
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Introduçao
Os fungos podem ser identificados pelo tipo de sintomas que produzem, pelas suas estruturas
vegetativas e reprodutivas ou com o emprego de técnicas sorológicas e moleculares.
O controle de doenças fúngicas requer principalmente medidas preventivas, que vão desde a escolha da
área a ser cultivada até a operações pós-colheita.
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Doenças fúngicas
Os fungos são micro-organismos causadores do maior numero de doenças de plantas. São os grandes
vilões da tomaticultura. Cerca de 15% dos custos de produção de tomate são atribuídos ao uso de
fungicidas no combate a doenças causadas por este grupo de patógenos.
Os fungos podem ser identificados pelo tipo de sintomas que produzem, pelas suas estruturas
vegetativas e reprodutivas ou com o emprego de técnicas sorológicas e moleculares.
Caracterizada pela presença de manchas pequenas, escuras e angulares nas folhas. Algumas manchas
apresentam rachaduras no centro das lesões.
A doença manifesta-se durante a floração, formação e maturação dos frutos, quando é maior a
cobertura foliar. As folhas e hastes infectadas apresentam podridão mole e aquosa (mela),
principalmente nas partes que ficam em contato com o solo. Os frutos doentes apresentam podridão
marrom, mole e aquosa, coberta por um mofo marrom-claro. Para o manejo, recomenda-se: não plantar
em solos compactados ou sujeitos a encharcamentos, evitar locais e épocas favoráveis à doença, adotar
uma densidade adequada de plantas, plantar preferencialmente cultivares mais eretas e controlar a
irrigação, principalmente durante as fases de floração e frutificação.
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2.3 Murcha de fusário
Plantas com esta doença apresentam murcha das folhas superiores, principalmente nas horas mais
quentes do dia. As folhas mais velhas tornam-se amareladas e, muitas vezes, observa-se murcha ou
amarelecimento em apenas um lado da planta ou da folha . Os frutos não se desenvolvem, amadurecem
ainda pequenos e a produção é reduzida. Ao cortar o caule próximo às raízes, verifica-se necrose do
sistema vascular. Temperatura alta (em torno de 28 °C), solos arenosos com pH baixo e o ataque de
nematóides favorecem a doença. O fungo sobrevive no solo por períodos superiores a sete anos,
principalmente por meio de microescleródios (estrutura de resistência do fungo).
O sintoma inicial desta doença é a murcha suave e parcial da planta nas horas mais quentes do dia. As
folhas mais velhas tornam-se amareladas e necrosadas nas bordas, em forma de "V" invertido. Os frutos
ficam pequenos e mal formados. Na região do colo do caule, verifica-se leve necrose vascular, não tão
intensa quanto a causada por F. oxysporum f. sp. lycopersici. O fungo é bem adaptado a regiões de solos
neutros ou alcalinos e com temperaturas amenas (20 a 24 °C). No entanto, já foi relatada sua ocorrência
no Estado de Pernambuco, onde as temperaturas médias são comumente elevadas. O fungo sobrevive
no solo por mais de oito anos por meio de microescleródios e infecta mais de 200 hospedeiras.
Esta doença afeta toda a parte aérea da planta, a partir das folhas mais velhas e próximas ao solo. Na
folha, a doença caracteriza-se pela presença de manchas grandes, escuras, circulares, com anéis
concêntricos. O ataque severo provoca desfolha acentuada e expõe o fruto à queima de sol. Também é
comum o aparecimento de cancro no colo, nas hastes e nos frutos. A doença é favorecida por
temperatura elevada (24 a 34 °C) e umidade alta. O fungo sobrevive nos restos culturais e infecta outras
hortaliças como a batata e a berinjela, além de plantas invasoras como o juá-de-capote. A doença é
também transmitida por sementes.
Não existem cultivares comerciais resistentes. Deve-se pulverizar preventivamente com os fungicidas
registrados para essa doença.
Plantas doentes apresentam uma podridão mole e aquosa, principalmente nas folhas, hastes e frutos,
que ficam em contato direto com o solo. Em condições de alta umidade, há um crescimento micelial
muito vigoroso, de cor branca, semelhante a fios de algodão, na superfície dos tecidos afetados.
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Algumas vezes esse micélio se desenvolve na superfície do solo, próximo à planta. Também é comum a
formação de pequenos grânulos de cor marrom-clara (escleródios) na superfície dos tecidos afetados. O
escleródio é uma forma de sobrevivência do fungo no solo por vários anos. A incidência da doença é
maior em períodos quentes (30 a 35 °C) e chuvosos, em lavouras conduzidas em solos muito argilosos
e/ou compactados, com encharcamento do solo. Excesso de folhas, solo úmido e contato do fruto com o
solo favorecem a doença
O fungo afeta as solanáceas, leguminosas, brássicas e outras famílias botânicas. Os sintomas aparecem
na fase reprodutiva do tomateiro. A doença é observada em reboleiras, identificada pela seca prematura
da planta. O fungo causa "mela" das folhas e das hastes e, com o amadurecimento da planta, o caule
apresenta uma podridão seca, cor de palha , contendo, em seu interior, os escleródios em forma de
grânulos pretos, semelhantes a fezes de rato. Os frutos permanecem fixados à planta doente e
raramente apresentam sintomas de podridão. Os escleródios podem permanecer viáveis por mais de 10
anos no solo. O ataque é mais severo em lavouras cultivadas sob condições de clima ameno (15 a 21 °C)
e umidade alta. A doença é agravada em solos com problemas de compactação, onde há acúmulo de
água, e em plantios muito densos, com crescimento vegetativo vigoroso e com baixa circulação de ar.
2.8 Requeima
A requeima causa manchas encharcadas, grandes e escuras nas folhas e nas brotações. Na face inferior
da lesão nas folhas, geralmente observa-se um mofo pulverulento esbranquiçado. Nos frutos, a
podridão é dura, de coloração marrom-escura. O ataque severo provoca grande desfolha e podridão dos
frutos. A doença é favorecida em condições de clima ameno e úmido. Epidemias também podem
ocorrer em regiões secas ou em épocas relativamente quentes, desde que a temperatura da noite
permaneça em torno de 18 a 22 °C por períodos prolongados e a umidade do ar seja alta (acima de
90%). Deve-se evitar o plantio em local de clima frio e úmido, sujeito a excesso de neblina e orvalho. Em
épocas e locais com clima favorável à doença e em áreas onde a requeima ocorre de forma endêmica,
sugere-se pulverizar preventivamente ou logo no início do aparecimento dos primeiros sintomas.
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Muitas vezes, os sintomas e sinais de doenças fúngicas das plantas manifestam-se em necrose local ou
geral. Além disso, as doenças de plantas causadas por fungos podem interferir com o crescimento médio
ou contribuir para o seu crescimento anormal, chamado hipertrofia. Outros sintomas de doenças são:
- exfoliação;
- podridão;
- antracnose;
- úlceras;
-Abortamento de flores
Ocorre em condições climáticas adversas que prejudicam a polinização e a fertilização, tais como
temperatura e umidade elevadas e excesso de vento. Esse distúrbio é identificado pelo pequeno
número de frutos por penca e pelo escurecimento do pedúnculo antes da queda da flor.
O abortamento das flores é também provocado por excesso de adubação nitrogenada. Há também um
forte componente genético influenciando a taxa de abortamento. Cultivares que foram desenvolvidas
com resistência ao calor apresentam menor taxa de abortamento de flores quando plantadas em locais
com temperaturas elevadas.
-Rachaduras
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Escaldadura ou queima-do-sol
Ocorre nos estádios próximos à colheita, quando o fruto é exposto repentinamente à luz solar direta.
Caracteriza-se pela depressão e enrugamento da área afetada, que adquire coloração amarelo-
esbranquiçada. Cultivares com boa cobertura foliar dos frutos e com mais tolerância às doenças que
causam desfolha da planta são menos sujeitas à queima-de-sol.
Ombro amarelo
De causa fisiológica não bem definida, esse distúrbio ocorre com mais freqüência quando altas
temperaturas coincidem com o período de amadurecimento dos frutos. A região em volta do pedúnculo
do fruto apresenta manchas irregulares amarelas. As cultivares com "ombros" verdes são mais sensíveis
a esse distúrbio.
Lóculo aberto
É provocado pela deficiência de boro, sendo observado em frutos já desenvolvidos. Entretanto, não é
um distúrbio muito comum em cultivos de tomate para processamento. Os sintomas caracterizam-se
por rachaduras não associadas a podridões nos frutos, com exposição da placenta e das sementes.
5. Método de controle
Controle genético
Controle físico
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O controle físico tem como objetivo reduzir o inóculo e, consequentemente, conter o desenvolvimento
de epidemias.
A termoterapia consiste na utilização de água ou de calor seco com temperaturas na faixa de 47 °C a 70
°C, por tempo variável, com o objetivo de eliminar fungos fitopatogênicos internos ou externos
transmitidos principalmente por sementes. Por exemplo, sementes de abóbora podem ser tratadas com
água a 55 °C por 15 minutos para reduzir a presença de Fusarium solani. Entre os fatores que devem ser
considerados para a adoção de temperaturas e tempo de tratamento, destacam-se: idade e teor de
umidade do material tratado, nível de dormência, vigor, tamanho e suscetibilidade do material. A
metodologia é inócua ao meio ambiente, porém pode ser deletéria ao material tratado.
Controle biológico
O controle biológico de doenças caracteriza-se pela intervenção de organismos não patogênicos no sítio
de infecção, de forma a limitar a ação do patógeno ou aumentar a resistência do hospedeiro.
Em solanáceas de fruto e cucurbitáceas, o uso de Trichoderma sp. aplicado no solo e/ou no substrato
(produção de mudas) pode reduzir, de forma significativa, a ocorrência e a severidade de doenças
causadas por patógenos dos gêneros Fusarium, Sclerotium, Sclerotinia, Verticilliume Pythiume
Phytophthora.
Controle químico
A evolução dos fungicidas nas últimas décadas permitiu o desenvolvimento de produtos com os mais
diversos perfis técnicos para o controle de doenças em cultivos de solanáceas e cucurbitáceas.
Os fungicidas de contato caracterizam-se por formar uma película protetora na superfície da planta, que
impede a penetração de patógenos. Possuem ação preventiva, devendo ser aplicados antes do início da
infecção.
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Conclusão
Ao término deste trabalho concluimos que muitas espécies de fungos são capazes de causar doenças em
vegetais e animais, inclusive da nossa espécie. Encontrados no ar, em plantas, solo, água, alimentos,
animais e objetos inanimados; podem colonizar a pele, genitais, e trato gastrointestinal e respiratório.
Alguns fungos, como a Candida albicans, vivem em nosso organismo sem, no entanto, causar danos.
Porém, em casos onde há um aumento de sua população, estes organismos podem causar danos à
pessoa acometida. No caso da candidíase, nome dado à infecção desta espécie de fungo, o indivíduo
paciente tem corrimento genital de aspecto semelhante a requeijão, coceira e dor ao urinar.
Apesar de serem bastante incômodas e, geralmente, de tratamento mais longo do que o indicado para
outras infecções, doenças fúngicas raramente oferecem risco de vida a pacientes saudáveis. Entretanto,
até mesmo uma micose pode se mostrar como ameaça à vida de indivíduos imunocomprometidos, tais
como soropositivos, indivíduos que sofreram queimaduras extensas, portadores de diabetes e
leucêmicos. Infecções fúngicas são, inclusive, uma das principais causas de morte em pessoas nestas
condições.
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Referências Biblográfica
blight ontomato and potato in Brazil. New Disease Reports, London, v. 22, p. 28, 2010.