You are on page 1of 1

A pandemia já havia avançado ao redor do mundo e por não haver nenhuma medida

restritiva aqui no Brasil se alastrou rapidamente também. Uma empregada doméstica foi
infectada em uma casa onde trabalhava na zona sul do Rio de Janeiro, diziam os jornais,
iniciando um escalonamento de contaminações. Não se sabe se as contaminações vieram
dessa situação, mas, sabemos que situações como essa se repetiram demasiadas vezes. Pelo
menos no Rio de Janeiro, muitas pessoas trabalham em uma região do Estado e moram em
outra, facilitando o fluxo do vírus e favorecendo a contaminação em massa de diversas regiões
ao mesmo tempo. O que se viu foi um surgimento de casos em locais onde não se imaginava
chegar a doença naquele momento. Logo que se estabeleceu, a pandemia já trouxe novos
hábitos para a sociedade: lavagem das mãos com detergente, passar álcool gel nas mãos e a
máscara protetora para evitar que um doente, mesmo assintomático, contaminasse seus
pares. Porém, sem um planejamento e orientação a população se perdeu em meio a
importância de se proteger, pois, outros valores foram colocados em voga pelo Governo do
Brasil, destoando de parte do mundo que lutava por respostas contra o vírus que só se
alastrava. O isolamento social é necessário, porém, foi desencorajado pelo chefe do executivo
inúmeras vezes, facilitando assim a disseminação da doença.

O fluxo de contaminações se alastrou e não demorou muito para surgirem variantes


mais perigosas que afetaram não somente o estado do Rio de janeiro, mas também o mundo.
Muitos países se fecharam para tentar conter o avanço e as medidas restritivas ficaram cada
vez mais rígidas, porém, no Brasil, as medidas não seguiram o padrão mundial, o que fez com
que essas variantes acometessem ainda mais a população gerando uma onda de mortes. As
campanhas para o enrijecimento das medidas de restrição explodiram nas mídias de
comunicação, porém, não houve empatia por parte dos responsáveis e a população continuou
as aglomerações

You might also like