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Sumário
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9.2 Controle repressivo.......................................................................13
10 DOIS SISTEMAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ADOTADOS
NO BRASIL.....................................................................................................13
10.1 Controle em abstrato, direto, via principal, de ação ou
concentrado........................................................................................13
10.2 Controle concreto, indireto, via de defesa, via de exceção,
difuso ou aberto..................................................................................14
11. MODALIDADES DE AÇÃO DIRETA...........................................................14
11.1 Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn, CF, art 102, I, a,
primeira parte)....................................................................................14
11.2 Ação declaratória de Constitucionalidade (ADC, CF, art. 102, I, a
– segunda parte).................................................................................14
11.3 Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão (CF. art. 103,
§2).......................................................................................................14
11.4. Representação Interventiva (CF. art. 34, 36, III e 129, IV).........15
11.5 Arguição de descumprimento de preceito fundamental (CF, art.
102, §1)...............................................................................................15
12. PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO (CF. ART. 97)..............................15
13. CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE DE LEIS MUNICIPAIS...............15
14. ESPÉCIES DE DECISÕES PROFERIDAS NO CONTROLE EM ABSTRATO DA
CONSTITUCIONALIDADE...............................................................................15
14.1 Declaração de nulidade total –...................................................15
14.2 Declaração de nulidade parcial...................................................15
14.3 Declaração parcial de nulidade sem redução a texto.................16
14.4 Interpretação conforme a constituição –...................................16
15. MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS DA DECISÃO............................16
16. RESULTADO DÚPLICE..............................................................................16
17. INCONSTITUCIONLIDADE PROGRESSIVA OU LEI AINDA
CONSTITUCIONAL.........................................................................................16
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................16
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5. JUÍZO COMPETENTE............................................................................20
6. PROCESSO E JULGAMENTO.................................................................21
7. EFEITOS DA DECISÃO...........................................................................21
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................22
“AÇÃO POPULAR”........................................................................................23
1 CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO.............................................23
1.1 Conceito........................................................................................23
1.2 Natureza Jurídica...........................................................................23
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA...................................................................23
3. OBJETO DA AÇÃO E PRESSUPOSTO DE CABIMENTO................................24
4. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA..............................................................24
4.1 Legitimidade Ativa.........................................................................24
4.2 Legitimidade Passiva.....................................................................24
5. JUIZO COMPETENTE.................................................................................24
6. PROCESSO E JULGAMENTO......................................................................25
7. EFEITOS DA DECISÃO................................................................................26
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................26
“HABEAS DATA”..........................................................................................27
1 CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO (HABEAS DATA)..................27
1.1 Conceito......................................................................................27
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA...................................................................27
3 OBJETO DA AÇÃO E PRESSUPOSTO DE CABIMENTO.................................28
4 SUJEITOS DA AÇÃO....................................................................................28
4.1. Legitimados ativos........................................................................28
4.2 Legitimados passivos (possíveis)...................................................28
5 JUIZO COMPETENTE..................................................................................28
6 PROCESSO E JULGAMENTO.......................................................................29
7 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................30
4
1. Ministério Público (inc. I):............................................................33
2. Defensoria Pública (inc. II):...........................................................33
3. União, Estados, Distrito Federal e os Municípios (inc. III):...........33
4. Autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia
mista (inc. IV):.....................................................................................34
5. Associação que, concomitantemente (inc. V):.............................34
6 JUÍZO COMPETENTE............................................................................34
7 PROCESSO E JULGAMENTO.................................................................35
8 EFEITOS DA DECISÃO...........................................................................37
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................37
5
6.1 Procedimento................................................................................47
6.2 Medida cautelar............................................................................48
6.3Decisão final...................................................................................48
7 EFEITOS DA DECISÃO.................................................................................48
8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................49
6
4 SUJEITOS DA AÇÃO....................................................................................60
4.1. Legitimados ativos........................................................................60
4.2 Legitimados passivos.....................................................................61
5 JUIZO COMPETENTE..................................................................................61
6 PROCESSO E JULGAMENTO.......................................................................61
7 EFEITOS DA DECISÃO.................................................................................61
8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................62
7
PRIMEIRA PARTE - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
8
1 CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE
1.1 Conceito
1.2 Fundamento
1.3. Pressuposto
a) constituição rígida;
b) existência de um órgão que assegure a supremacia da constituição;
1.4 Origens
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O Brasil, por adotar o sistema misto, vem nos últimos, flexibilizando a
teoria da nulidade absoluta e permitindo a chamada modulação dos efeitos de
declaração de inconstitucionalidade.
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2 INCONSTITUCIONALIDADE
2.1 Conceito
3. FORMAS DE CONTROLE
3.1 Preventivo
3.2 Repressivo
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4 ORGÃOS DE CONTROLE
4.1 Político –
4.2 Judicial
5 CRITÉRIOS DE CONTROLE
5.1 Difuso
5.2 Concentrado
5.3 Misto
6 MEIOS DE CONTROLE
7 EFEITOS DA DECISÃO
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8. NATUREZA DA DECISÃO
8.1 Ex tunc
8.2 Ex nunc
13
b) a ação deve ser proposta diretamente perante o STF (Controle
concentrado);
c) A decisão produz efeitos erga omnes;
d) A ação só pode ser proposta pelos órgãos e pessoas mencionadas no art.
103 da constituição Federal (titularidade) e a declarada lei ou ato normativo
inconstitucional, em regra, torna-se imediatamente inaplicável.
11.3 Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão (CF. art. 103, §2)
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11.4. Representação Interventiva (CF. art. 34, 36, III e 129, IV)
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14.3 Declaração parcial de nulidade sem redução a texto
BIBLIOGRAFIA
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado - 14. ed. rev., atual. e ampl. /
2010 14. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo, SP: Saraiva, 2011.
16
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10 ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2012.
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SEGUNDA PARTE - ROTEIRO DOS REMÉDIOS
CONSTITUCIONAIS
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MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVO
Andrezza Miranda1
Fernanda Gabriela Vieira2
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Artigo 5º, Inciso LXIX e LXX da Constituição Federal de 1988 e Lei nº 12.016,
de 07-08-2009.
1
Aluna do Curso de Direito da Univali, 10p.
2
Aluna do Curso de Direito da Univali, 10p
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3. OBJETO DA AÇÃO E PRESSUPOSTO DE CABIMENTO
5. JUÍZO COMPETENTE
20
Quanto aos mandados de segurança contra atos das autoridades federais
não indicadas em normas especiais ou dos integrantes de entidades privadas no
exercício de delegação federal, a competência é das Varas da Justiça Federal, nos
limites de sua jurisdição territorial, como recurso para o TRF.
Para os manados de segurança contra atos das autoridades estaduais e
municipais, o juízo competente será sempre o da respectiva comarca, circunscrição ou
distrito, segundo a organização judiciária de cada estado, observados os princípios
constitucionais e legais pertinentes.
Assim, para a fixação do juízo competente em mandado de segurança, não
interessa a natureza do ato impugnado; o que importa é a sede da autoridade coatora
e sua categoria funcional, reconhecida nas normas de organização judiciária
pertinentes.
6. PROCESSO E JULGAMENTO
7. EFEITOS DA DECISÃO
21
da sentença primitiva ao mesmo objeto (e não a objeto do mesmo gênero). Ter-se-á,
aqui, apenas um precedente judicial; nunca a coisa julgada, em acepção jurídica
própria.
Mas, desde que se forme regularmente a coisa julgada, em sentença de
mandado de segurança, tem “força de lei nos limites da lide e das questões decididas”
(CPC, art. 468), e, portanto, não há razão para se permitir sua desconstituição por ação
ordinária, quando certo que unicamente a rescisória poderá fazê-lo (CPC, art. 485). Daí
porque o próprio STF, dando o exato sentido e alcance de sua Súmula n. 304,
consignou que, quando a decisão proferida em mandado de segurança conclui que não
assiste direito ao impetrante, apreciando o mérito, o único modo de atacar a res
judicata assim formada é ação rescisória. Com efeito, a expressão contida na indigitada
Súmula, “não fazendo coisa julgada”, equivale a dizer-se: quando não fizer coisa
julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria. Por outro lado,
quando fizer coisa julgada, impede o uso de outra ação ou, mesmo, de outro mandado
de segurança. Mas isto só ocorre nas sentenças regulares, pois as sentenças nulas não
fazem coisa julgada, sabido que o ato nulo não gera efeitos jurídicos válidos, e, por isso
mesmo, a decisão nula, ainda que supere os prazos de recursos específicos, pode ser
atacada e invalidada por mandado de segurança, porque seus efeitos e sua execução
não passam de atos ilegais, produtos do abuso de poder, reprimíveis pelo mandamus
nos termos constitucionais.
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. 33 ed. atual. Arnoldo Wald e Gilmar
Mendes. São Paulo: Malheiros, 2010.
22
“AÇÃO POPULAR”
Letícia Amorim
Lucilene Weiss
Renata Poeta da Silva
1.1 Conceito
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
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3. OBJETO DA AÇÃO E PRESSUPOSTO DE CABIMENTO
A Ação Popular tem por objetivo combater ato ilegal e lesivo ao patrimônio
público, meio ambiente, consumidores e demais interesses difusos e coletivos,
conforme prevista na Lei 4.717/65 que regula essa ação, entretanto com a
Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, LXXIII houve um alargamento no âmbito
de admissibilidade de Ação Popular, através do acréscimo de objetos passiveis de
proteção.
Qualquer manifestação lesiva da Administração, danosa aos bens e
interesses da comunidade pode ser reprimida por meio de ação popular.
São requisitos da ação popular e constituem pressupostos da demanda: a)
a condição de cidadão; b) a ilegalidade ou ilegitimidade do ato impugnado; c) a
lesividade.
5. JUIZO COMPETENTE
24
6. PROCESSO E JULGAMENTO
25
7. EFEITOS DA DECISÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Susana Henriques. Comentários à Lei da Ação Civil Pública e Lei de Ação
Popular.
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“HABEAS DATA”
Izabel M. Pereira
Gracieli Munerol
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
O habeas data está previsto na CRFB/2008, em seu artigo 5º, LXXII, nos
seguintes termos:
Art. 5º [omissis]
[...]
27
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
Referido remédio constitucional foi regulado pela Lei nº. 9.507/97, que,
inclusive, disciplinou o seu rito processual.
4 SUJEITOS DA AÇÃO
4.1. Legitimados ativos
São legitimados ativos para impetrarem habeas data “qualquer pessoa
física ou jurídica” (LENZA, 2011, p. 956).
5 JUIZO COMPETENTE
As disposições relativas à competência dos órgãos judiciais para apreciar e
julgar o habeas data estão previstas nos artigos 102, I, d, II, a; 105, I, b; 108, I, c; 109,
28
VIII, e 121, § 4º, V da CRFB/88. A Lei 9.507/97 especificou tais competências no seu
artigo 20, nos termos:
Art. 20. O julgamento do habeas data compete:
I - originariamente:
a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo
Tribunal Federal;
b) ao Superior Tribunal de Justiça, contra atos de Ministro de Estado ou do
próprio Tribunal;
c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do próprio Tribunal ou de juiz
federal;
d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de
competência dos tribunais federais;
e) a tribunais estaduais, segundo o disposto na Constituição do Estado;
f) a juiz estadual, nos demais casos;
II - em grau de recurso:
a) ao Supremo Tribunal Federal, quando a decisão denegatória for proferida
em única instância pelos Tribunais Superiores;
b) ao Superior Tribunal de Justiça, quando a decisão for proferida em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais;
c) aos Tribunais Regionais Federais, quando a decisão for proferida por juiz
federal;
d) aos Tribunais Estaduais e ao do Distrito Federal e Territórios, conforme
dispuserem a respectiva Constituição e a lei que organizar a Justiça do
Distrito Federal;
III - mediante recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, nos casos
previstos na Constituição.
6 PROCESSO E JULGAMENTO
Segundo José Afonso da Silva (2008), o rito processual do habeas data está
previsto na Lei 9.507/97 e se desenvolve em duas fases, quais sejam, quando o juiz, de
plano, manda notificar o impetrado para apresentar as informações e dados relativos
ao impetrante que, tendo ciência dos mesmos, deve manifestar-se no sentido de
requerer ou não a sua retificação e, quando o juiz determina a citação do impetrado
para apresentar contestação caso não concorde com o pedido de retificação.
De forma mais específica, o mesmo autor aborda a questão do rito
processual e do julgamento do habeas data da seguinte maneira:
[…] pressupõe uma fase administrativa prévia, que começa com o
requerimento do interessado apresentado ao órgão ou entidade depositária
do registro ou banco de dados e que será deferido ou indeferido no prazo
de quarenta e oito horas, comunicada a decisão ao requerente em vinte e
quatro horas. Se deferido o requerimento, o depositário do registro ou
banco de dados marcará dia e hora para que o requerente tome
conhecimento das informações. Constatada a inexatidão de qualquer dado a
seu respeito, o interessado, em petição acompanhada de documentos
comprobatórios, poderá requerer sua retificação, que deverá ser feita, no
máximo, em dez dias. Indeferido o pedido de acesso às informações, ou
verificado o transcurso do prazo de dez dias sem decisão, ou recusada a
retificação pleiteada ou o decurso de mais de quinze dias sem decisão, ou
ainda recusadas as anotações de explicação ou contestação apresentadas
pelo requerente, então, sim, poderá ele recorrer ao Poder Judiciário,
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mediante petição na forma dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil,
pleiteando a concessão do habeas data, que lhe assegure o acesso às
informações, as retificações solicitadas, bem como as anotações pleiteadas.
Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo
da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com
as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as
informações que julgar necessárias. Feita a notificação, o serventuário em
cujo cartório ocorra o feito juntará aos autos cópia autentica do ofício
endereçado ao coator, bem como a prova da sua entrega a este ou da
recusa, seja de recebê-lo, seja de dar recibo. Se o juiz julgar procedente o
pedido, marcará data e horário para que o coator apresente: (a) ao
impetrante as informações a seu respeito, constantes de registros e banco
de dados; (b) em juízo a prova da retificação ou da anotação feita nos
assentamentos do impetrante. Da sentença cabe apelação, que só terá
efeito devolutivo. O pedido de habeas data poderá ser renovado se a
decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
Pedro Lenza (2011), por sua vez, leciona que para o reconhecimento do
habeas data é necessária a pretensão resistida, isto é, a recusa da autoridade em
ceder as informações, implicando no não reconhecimento da ação por falta de
interesse processual, na hipótese de não haver tal recusa. Por fim, complementa o
autor que, nos termos do que dispõe o artigo 5º, inciso LXXVII, a ação de habeas data é
gratuita.
7 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado - 15. Ed. Rev., atual. E ampl.
São Paulo, SP: saraiva, 2011.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 31. Ed. Rev., atual.
São Paulo: malheiros editores, 2008.
30
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
31
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular,
as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
l – ao meio-ambiente;
ll – ao consumidor;
VI – à ordem urbanística.
[...]
32
determinada quantia, que reverterá ao fundo de que trata o art. 13 da Lei 7.347 ; b)
impor ao requerido que faça ou deixe de fazer algo, o que enseja o cumprimento da
prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva pelo agente,
conforme art. 11 da Lei 7.347 .
já legitimado por força do art. 129, inc. III, da CRFB, o parquet talvez seja o
órgão que mais se utiliza desse importante instrumento, e antes da Lei 7.347 era ele o
único legitimado para tanto.
A relevância do Ministério Público é tamanha que o legislador impôs que,
nos processos em que não seja autor, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei, isto
é, como custos legis (Lei 7.347, art. 5º, § 1º);
Admite-se também o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos
da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos
previstos no art. 1º da Lei 7.347, por força do art. 5º, § 5º, da mesma Lei, previsão essa
incluída pela Lei 11.448/2007.
33
4. Autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista
(inc. IV):
Esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil (alínea
‘a’); contudo, a lei o juiz poderá dispensar tal requisitos, ‘quando haja manifesto
interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido’ (Lei 7.347, art. 5º, § 4º);
Inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente,
ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.
6 JUÍZO COMPETENTE
7 PROCESSO E JULGAMENTO
§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada
certidão ou informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta
desacompanhada daqueles documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
35
§ 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público,
seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as
associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que
serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação.
Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para
evitar dano irreparável à parte.
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de
custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas,
nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em
honorários de advogado, custas e despesas processuais. (Redação dada pela
Lei nº 8.078, de 1990)
36
8 EFEITOS DA DECISÃO
1. A sentença proferida em ação civil pública fará coisa julgada erga omnes
nos limites da competência do órgão prolator da decisão, nos termos do art.
16 da Lei 7.347/85, alterado pela Lei 9.494/97. Precedentes. Agravo no
recurso especial não provido.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Ação civil pública: comentários por artigo (Lei
nº 7.347, de 24/7/85). 6. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
37
TERCEIRA PARTE - ROTEIRO DAS AÇÕES CONSTITUCIONAIS
38
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (GENÉRICA)”
Cleimar dos Santos
Fabio Pereira da Silva
1.3 Conceito
Com efeito, como bem salienta Barroso, oportuno frisar que não se cuida
do típico direito de ação, consagrado no artigo 5º, XXXV, da Constituição e
disciplinados pelas leis processuais. “Não há pretensões individuais nem tutela de
direitos subjetivos no controle de constitucionalidade por via principal. O processo tem
natureza objetiva, e só sob o aspecto formal é possível referir-se à existência das
partes.” (BARROSO, 2012, pág 183).
Na ação direta de inconstitucionalidade discute-se apenas o Direito e não
um fato, tendo por finalidade retirar do ordenamento jurídico, lei ou ato normativo
incompatível com a ordem constitucional. (MORAES, 2011, pág 607).
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-lhe:
3
BRASIL. Constituição da República Federativa, promulgada em 05 de Outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 08 maio 2012.
39
posteriormente à promulgação da Constituição Federal e, que, ainda estejam em vigor.
(BARROSO, 2012, pág 198-209).
Podem, portanto, ser objeto de ADIN, todas as espécies normativas do
artigo 59 da Constituição Federal, isto é, emendas à constituição, leis complementares,
leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias4, decretos legislativos e resoluções.
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos
votos dos respectivos membros, por serem equivalentes às emendas constitucionais,
também podem ser objeto de ADIN. (BARROSO, 2012, pág 206).
De outro lado, não podem ser objeto de ADIN: as Súmulas de
jurisprudência, pois não possuem o grau de normatividade qualificada
(obrigatoriedade); as leis municipais, pois a Constituição Federal previu apenas para
leis federais e estaduais; as normas decorrentes de poder constituinte originário; os
regulamentos de execução ou decreto (ato normativo do Executivo), pois não têm
autonomia. Trata-se de questão de legalidade e não de constitucionalidade. (MORAES,
2011, pág 757-761; 764).
No caso da lei distrital, o Distrito Federal acumula a competência dos
Estados e Municípios, assim se tratar de matéria municipal não será objeto de ADIN,
mas se, tratar de matéria estadual será objeto de ADIN. Ex: lei distrital tributária
tratava na 1ª parte de ICMS e na segunda de ISS, só a 1ª parte é objeto de ADIN.
(MORAES, 2011, pág 763).
Da mesma forma, as leis ou atos anteriores à Constituição não podem ser
objeto de controle de constitucionalidade, isso porque, “ocorrendo incompatibilidade
entre ato normativo infraconstitucional e a Constituição superveniente, fica ele
revogado, não havendo sentido em buscar, por via de controle abstrato, paralisar a
eficácia de norma que já não integra validamente o ordenamento.” Logo, a “eventual
contrariedade entre a norma anterior e a Constituição posterior somente poderá ser
reconhecida incidentalmente, em controle concreto de constitucionalidade.”
(BARROSO, 2012, pág 208).
4 SUJEITOS DA AÇÃO
4
Quanto ao controle de conteúdo da medida provisória, ressalta Barroso que se tem entendido não
prejudicar a ação direta sua eventual reedição ou conversão em lei, mantida a mesma redação. Podendo
o autor da ação direta, pedir extensão da ação à medida provisória reeditada ou a à lei de conversão
para que a inconstitucionalidade argüida venha a ser apreciada pelo STF. Entretanto, a inicial precisa ser
aditada. (BARROSO, 2012, pág 203).
40
Assim, o artigo 103 da Constituição Federal 5 elenca os legitimados para a
propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade.
A discussão em torno dos legitimados se encontra especificamente no
tema da pertinência temática.
Para alguns dos legitimados, o Supremo Tribunal Federal exige a presença
da chamada pertinência temática, definida como o requisito objetivo da relação de
pertinência entre a defesa do interesse específico do legitimado e o objeto da própria
ação. Assim, enquanto se presume de forma absoluta a pertinência temática para o
Presidente da República, Mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados,
Procurador Geral da República, Partido Político com representação no Congresso
Nacional e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em face de suas
próprias atribuições institucionais, no que se denomina legitimação ativa universal;
exige-se a prova da pertinência temática por parte da mesa da Assembléia Legislativa
ou Câmara Legislativa do Distrito federal, do Governador do Estado ou do Distrito
Federal e das confederações sindicais ou entidade de âmbito nacional. (MORAES,
2011, pág 768-769).
5 JUIZO COMPETENTE
5
Podem propor a ação de inconstitucionalidade: I – Presidente da República; II – a Mesa do Senado; III –
a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do
Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da
República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII – partido político com
representação no Congresso Nacional; e IX – confederação sindical ou entidade de classe no âmbito
nacional.
6
É de competência do Supremo Tribunal Federal, processar e julgar, originalmente, ação direta de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, assim sendo, deve o autor da ação
elaborar pedido ao STF para que este examine lei ou ato normativo federal ou estadual, visando
invalidá-los por ofender a legislação constitucional. (MORAES, 2011, pág 757).
7
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
41
uma representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
municipais, em face da Constituição Estadual. (BARROSO, 2012, pág 183).
Demais disso, oportuno destacar, ainda, no que se refere a este tópico, que
se tramitarem concomitantemente, duas ações diretas de inconstitucionalidade, sendo
uma perante o Tribunal de Justiça para fins de analisar a constitucionalidade de lei
municipal em face de lei estadual, e outra perante o Supremo Tribunal Federal, a fim
de analisar inconstitucionalidade da mesma lei estadual em face de princípios
constitucionais, haverá de suspender-se o curso da ação direta proposta perante o
Tribunal estadual até que se finde a ação ajuizada perante a Suprema Corte.
(BARROSO, 2012, pág 184).
De outro lado, ressalta o doutrinador Alexandre de Moraes, não haver
possibilidade de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal
Federal, nem mesmo perante o Tribunal local, de leis ou atos normativos municipais
contrários, diretamente, à Constituição Federal, pois, o único controle constitucional
que se admite nesses casos é o controle difuso, exercido por todos os órgãos do Poder
Judiciário, quando do julgamento de cada caso. (MORAES, 2011, pág 762).]
6 PROCESSO E JULGAMENTO
42
A intervenção do Advogado-Geral da União é vinculada, ao contrário de
sua intervenção em um processo subjetivo, que seria para garantir o contraditório,
aqui é para demonstrar que não afronta a Constituição.8
A intervenção do Procurador-Geral da República se dá como custos legis,
isto quando não for parte requerente.9
Vencidos os prazos, o Relator lançará o relatório, com cópia a todos os
Ministros e pedirá dia para julgamento (art. 9º da Lei n. 9868/99).
No que se refere a possibilidade de pericia na Ação Direta de
Inconstitucionalidade, prevê o artigo 9º, §1º da Lei n. 9868/99 que, “em caso de
necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória
insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar
informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer
sobre questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas
com experiência e autoridade na matéria”.
Mas adiante o § 2º do mesmo dispositivo legal supracitado, esclarece que
“o Relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais
federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito
de sua jurisdição”.
O § 3º do artigo 9º faz menção ao prazo para realização das perícias,
audiências, e para a solicitação das informações a que se refere o artigo 6º, parágrafo
único, o qual será de 30 dias, contados da solicitação do relator.
Demais disso, ressalta-se que a declaração de inconstitucionalidade será
proferida pelo voto da maioria absoluta dos membros do STF (Pleno), desde que
presente o quórum de instalação da sessão de julgamento, que é de oito ministros
(art. 22 da Lei n. 9868/99). E, “Julgada a ação, far-se-á a comunicação à autoridade ou
ao órgão responsável pela expedição do ato” (art. 25 da Lei n. 9868/88).
Convém salientar ainda que, “a decisão que declara a constitucionalidade
ou a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em ação direta ou em ação
declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos de declaração, não
podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória” (art. 26 da Lei n. 9868/99).
Com efeito, o artigo 102 da Constituição Federal prevê a concessão da
medida liminar na ação direta de inconstitucionalidade, veja-se:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-lhe:
43
7 EFEITOS DA DECISÃO
Por sua vez, a lei n. 9.868/99, que dispõe sobre o processo de julgamento
de ADI, em seu artigo 27, indica a possibilidade excepcional de efeito ex-nunc:
Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em
vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social,
poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só
tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que
venha a ser fixado.
8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado - 14. ed. rev., atual. e ampl. /
2010 14. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo, SP: Saraiva, 2011.
44
1 CONCEITO DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
(ADeC ou ADECON)
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
45
3 OBJETO DA AÇÃO E PRESSUPOSTO DE CABIMENTO
4 SUJEITOS DA AÇÃO
46
II - a Mesa da Câmara dos Deputados;
III - a Mesa do Senado Federal;
IV - o Procurador-Geral da República.
5 JUIZO COMPETENTE
6 PROCESSO E JULGAMENTO
6.1 Procedimento
47
venceu pela maioria dos votos a concessão de liminar com o fim de paralisar o tramite
de ações na justiça que envolva tal questão, até que haja uma decisão da ação
declaratória de constitucionalidade. Logo, cada caso concreto deve ser analisado pelo
Magistrado, sob pena de responder pela concessão da medida cautelar. A Lei nº
9.868/1999, em seu art. 21 e parágrafo único, trás a possibilidade da ADC vir com
pedido de liminar, suspendendo o julgamento de processos que envolvam a matéria
de constitucionalidade questionada. (BARROSO, 2012, pág. 265-266).
6.3Decisão final
7 EFEITOS DA DECISÃO
48
8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10 ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2012.
WIEGERINCK, João Antonio. Resumão Jurídico: Direito constitucional. 13. ed. São
Paulo: Eskenazi Indústria Gráfica Ltda, 2011.
49
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
(ADO)
Felipe Silveira
Lucas M Bueno
1.1 CONCEITO
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
50
competência do Executivo, e até mesmo, eventualmente, de atos próprios dos órgãos
judiciários”. (Lenza, 2011, p. 337)
4. SUJEITOS DA AÇÃO
I - o Presidente da República;
V - o Governador de Estado;
VI - o Procurador-Geral da República;
Cabe esclarecer que muito embora o “caput” do artigo 103 não demonstre
claramente sua aplicabilidade para a ADO, a Lei 12.063/2009 em seu artigo 12 – A,
assim o faz.
51
5. JUIZO COMPETENTE
6. PROCESSO E JULGAMENTO
52
solicitar as informações à autoridade ou ao órgão responsável pela omissão
inconstitucional, observando-se, no que couber, o procedimento
estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei.
7. EFEITOS DA DECISÃO
Em regra a ADO tem efeito “erga omnes” e “ex tunc”, contudo, o Órgão
competente para julgar, poderá alterar os efeitos da decisão, fixando uma data para a
produção de seus efeitos, isto quando envolto pelo manto do interesse coletivo e a luz
da segurança jurídica.
Ademais, colhe-se da legislação que:
Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância
do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a
adoção das providências necessárias.
8. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado - 15. Ed. Rev., atual. E ampl. /
2011 15. Ed. Rev., atual. E ampl. São paulo, sp: saraiva, 2011.
53
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO
FUNDAMENTAL
ANDERSON MENDES
JADER WILLIAN LEITE
2 FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
54
A Constituição Federal prevê a ADPF no seu art. 102, §1º, in verbis:
Art. 102.
[...]
55
4 LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA
4.2Legitimação Passiva.
5 .JUÍZO COMPETENTE
6. PROCESSO E JULGAMENTO
56
questionado, bem como do Advogado-Geral da União ou do Procurador-Geral da
República, no prazo comum de cinco dias (art. 5º, §2º).
Também poderá, caso o relator entenda necessário, requisitar informações
adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a
questão, ou ainda, fixar data para declarações, em audiência pública, de pessoas com
experiência e autoridade na matéria (art. 6º, §1º).
Caso tenha sido formulado pedido liminar, o prazo de informações
destinado às autoridades responsáveis pela prática do ato impugnado é de dez dias
(art. 6º).
A medida cautelar poderá consistir na determinação de que juízes e
tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou
de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de
descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrente de coisa julgada.
Outrossim, em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou,
ainda, em período de recesso da Suprema Corte, o relator poderá conceder a liminar,
ad referendum do Tribunal Pleno (art. 5º, §1º, da Lei nº 9.882/99).
Tal medida liminar somente poderá ser concedida por decisão da maioria
absoluta dos membros do Pleno do Supremo Tribunal Federal (art. 5º, caput, Lei
9.882/99).
A respeito do julgamento, assevera-se que com a presença de, pelo menos
oito Ministros (art. 8º da Lei nº 9.882/99 combinado com o art. 173 da Regimento
Interno do STF), a argüição de descumprimento de preceito fundamental será julgada
procedente ou improcedente.
7. EFEITOS DA DECISÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
57
MENDES, Gilmar. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Direito
Público, Brasilia. Teresina, n. 20, mar-abr 2008 . Disponível em:
<http://www.direitopublico.idp.edu.br/index.php/direitopublico/article/viewFile/
524/543 >. Acesso em 01 jun. 2012
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p.
704-705
58
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
INTERVENTIVA”
Henrique Rosa de Farias Mendes
Thaysa Cristina Carminati
1.1 Conceito
2. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
[...]
Autonomia municipal;
[...]
59
III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do
Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de
recusa à execução de lei federal.
4 SUJEITOS DA AÇÃO
60
4.2 Legitimados passivos
5 JUIZO COMPETENTE
6 PROCESSO E JULGAMENTO
7 EFEITOS DA DECISÃO
61
julgada procedente, fica obrigada a intervir no estado-membro. No caso, o Presidente
fica vinculado à decisão que reconheceu a ofensa aos princípios sensíveis, não se
tratando, pois, de atividade discricionária.
Já do ponto de vista objetivo:
O acolhimento do pedido não importa na declaração de nulidade do ato ou
de ineficácia do ato que motivou a representação. De modo que a decisão,
por si só, não altera o ordenamento jurídico objetivamente considerado. É
possível, no entanto, que, diante dela, a própria autoridade competente em
âmbito estadual suspenda o ato impugnado. (BARROSO, 2012, P. 361).
8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas 2008. p 765/766.
62