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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ensino de português como língua II, no contexto de Moçambique.

Graciete Vasco Alfredo

Cod. 708204004

Curso: Português
Disciplina: Didáctica de português II
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Raema Kalima

Quelimane, Abril de 2022


Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.......................................................................................................................................4

1.1.1. Geral............................................................................................................................................4

1.1.2. Específicos...................................................................................................................................4

1.1.3. Metodologia.................................................................................................................................4

2. Desenvolvimento...............................................................................................................................5

2.1. Situação linguística de Moçambique..............................................................................................5

2.2. Ensino de português como língua II, contexto de Moçambique....................................................5

3. Introdução da língua II para alunos que a sua primeira língua é língua materna..............................7

4. Língua Portuguesa e suas Características..........................................................................................8

5. Conclusão........................................................................................................................................11

6. Referencias Bibliográficas...............................................................................................................12
1. Introdução
A educação é uma instituição social que desempenha um papel importante no desenvolvimento de
qualquer país ou nação. Portanto, a educação é uma instituição social dedicada ao processo formal
de transmissão da cultura dos (por meio de) professores para os alunos. Como qualquer outra
instituição social, a educação, tem vários campos e variáveis que podem ser analisados por várias
ciências em função do interesse de cada especialista tais como sala de aulas, alunos, professores,
políticas de educação, métodos de ensino, currículo, políticas de formação de professores,
desempenho escolar, reprovações, desistências escolares, motivação na salas de aulas, participação
dos alunos, entre outras.

Pois se reconhece que a educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus membros
profissionais para garantir a sua continuidade do bom funcionamento de trabalho e o seu
desenvolvimento profissional. Trata-se de um processo dinâmico que busca, continuamente, as
melhores estratégias para responder aos novos desafios da continuidade, transformação e o
desenvolvimento que a sociedade impõe.

A língua portuguesa em Moçambique é usada numa sociedade caracterizada por uma forte
estratificação linguística. Ou seja ela partilha o mesmo espaço sociológico e linguístico com outros
idiomas geneticamente distintos o que a torna uma província multilingue. Por isso, esta situação
sociolinguística coloca um sério desafio ao ensino em geral, e ao ensino da língua portuguesa em
particular. Desafios estes relacionados com a competência linguística e comunicativa. Neste âmbito,
o professor afigura-se como um sujeito estruturante, actuante e flexível no processo do
ensino/aprendizagem. Perante a diversidade linguística e complexidade comunicativa, a sala de aula,
o professor, sente necessidade de raciocinar, prever, imaginar e tomar decisões mais acertadas, para
que sua acção alcance os objectivos esperados.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Abordar sobre o ensino de Português como língua II, no contexto de Moçambique.

1.1.2. Específicos
 Descrever a situação linguística de Moçambique;
 Mencionar aspectos relacionados com o ensino de Português como língua em Moçambique;
 Mencionar como introduzir a língua II para alunos que a sua primeira língua é língua
materna;
 Descrever a língua Portuguesa e suas características.

1.1.3. Metodologia
De salientar que para elaboração do exame, a autora recorreu a metodologia de consulta de algumas
obras bibliográficas que versam sobre o tema nelas inclinadas e que tais obras estão referenciadas na
lista bibliográfica. Como se não bastasse, tratando-se dum trabalho científico, importa salientar que
está organizado textualmente da seguinte maneira: a introdução, desenvolvimento e conclusão.

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2. Desenvolvimento
2.1. Situação linguística de Moçambique
Moçambique é um país linguisticamente heterogéneo, onde coexistem diversas línguas nativas de
origem Bantu, faladas pela maioria da população, o Português e diversas línguas estrangeiras. Dada
a diversidade linguística, após a independência nacional, foi muito difícil escolher uma das línguas
nativas como língua nacional. Assim, Moçambique conferiu à língua portuguesa o estatuto de língua
oficial, por ser a única que poderia reduzir as desigualdades entre as línguas nativas, desempenhando
o papel de língua de unidade nacional, pois permite a intercomunicação entre moçambicanos
oriundos de diferentes locais, ou seja, falantes de diferentes línguas nativas.

Não obstante o estatuto privilegiado da língua portuguesa em Moçambique, esta é falada por 57% da
população, de acordo com os dados do Censo de 2017 (ine.gov.mz). Na realidade, para muitos
moçambicanos, em particular nas zonas rurais e suburbanas, o Português é uma língua segunda
(língua não materna), geralmente aprendida na escola, por ter o papel de língua veicular do
conhecimento científico e técnico em Moçambique. Por esta razão, cabe ao professor, à escola e à
comunidade encontrar estratégias que possam conduzir à motivação para a aprendizagem da língua
portuguesa, mostrando as vantagens da sua aprendizagem.

A língua portuguesa é usada frequentemente nas instituições públicas e privadas e na interacção com
outros povos, promovendo, assim, a integração de Moçambique no contexto internacional. O
historial da língua portuguesa é aqui trazido porque este módulo aborda aspectos relativos às
estratégias de ensino-aprendizagem da língua portuguesa como L2.

Nos dias actuais, a importância da aprendizagem de uma segunda língua representa não apenas a
possibilidade de obter fluência em outro idioma, mas favorece em ampla escala a aquisição de
competências interculturais, alterando percepções sobre formas de vida e as maneiras de se
relacionar e/ ou estabelecer vínculos com pessoas de nacionalidades distintas e visões de mundo
diversas.

2.2. Ensino de português como língua II, contexto de Moçambique


Há um pressuposto essencial na planificação do ensino da língua portuguesa em Moçambique o
facto de esta ser conhecida e falada por uma pequena parte da sua população (cerca de 40%), e
também o facto de esta ser tipicamente uma língua não-materna para a maior parte dos seus falantes.

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Esta situação do ensino de Português coloca às instituições de educação problemas de vária ordem,
requerendo uma tomada de posição sobre metodologias a adoptar no seu ensino, e sobre as atitudes a
tomar face à emergência de diferentes variantes ao padrão. Este é um panorama comum às
sociedades africanas pós-coloniais, onde os contextos e funções das línguas ex-coloniais,
frequentemente escolhidas como línguas oficiais, tornam particularmente pertinente a distinção entre
os conceitos de língua "estrangeira" e língua "segunda".

Embora nos dois casos se trate de línguas não-maternas, as línguas estrangeiras distinguem-se pelo
facto de serem tipicamente aprendidas por via instrucional, com exposição à língua-alvo no contexto
restrito da sala de aula, ao passo que as L2s são adquiridas em ambiente natural, com exposição à
língua-alvo não só na escola como no seio da comunidade em que vivem os aprendentes.

Auerbach (1993, apud Rodrigues, 2012, p.90) afirma que o uso da LM pode reduzir as barreiras
afectivas e aliviar o choque cultural e, consequentemente, contribuir para a aquisição de LP. A LM
também ajuda a superar as dificuldades da aprendizagem de vocabulário e estruturas e tornaria os
alunos mais confiantes. Além disso, permitir a exploração de ideias na LM melhora a escrita dos
alunos.

A aquisição das L2s pode decorrer em comunidades de falantes nativos (como acontece, por
exemplo, com os imigrantes que prendem uma L2 no país em que esta é a língua materna (L1) da
comunidade), ou em comunidades em que a L2 é também uma língua não-materna para a maior
parte dos seus membros (como acontece nas sociedades pós-coloniais, em que a língua ex-colonial
não é tipicamente a L1 da comunidade que a fala).

Segundo Harbord (1992, apud Rodrigues, 2012, p.90) através da LM, nós aprenderemos a pensar, a
comunicar e podemos adquirir também o conhecimento intuitivo da gramática universal.
Colaborando com esta ideia, Deller (2003, apud Rodrigues 2012, p.90) afirma que a LM deveria ser
usada como um recurso para notar diferenças e similaridades entre as duas línguas; para encorajar
espontaneidade e fluência, para ter um efeito benéfico sobre as dinâmicas de grupo e receber um
retorno significativo dos alunos.

Segundo Duff (1989, apud Rodrigues, p.90) argumenta que a tradução ajuda a melhor compreender
a influência de uma língua sobre a outra. O incentivo ao uso da LM durante as aulas de LP também
tem sido preconizado por razões mais pragmáticas, como a economia de tempo. O uso de L2s por
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falantes de diversas camadas sociais, com diferentes níveis de competência, dá origem a um
conjunto de diferentes subvariedades não-nativas dispostas ao longo de um continuum polilectal.

Convém realçar que o surgimento destas subvariedades locais não é exclusivo de comunidades
bilingues. Por exemplo, o Português do Brasil, apesar de aprendido tipicamente como uma L1,
encontra-se numa fase de "competição de variantes" (Kato, 1993, p.20), pelo que Bortoni (1992,
p.57) fala da existência de um "continuum dialectalˮ ao longo do qual se distribuem traços
linguísticos "graduais" e traços "descontínuos": os primeiros estão presentes no reportório de todos
os grupos sociais, variando apenas a frequência e a maneira como se associam aos diversos estilos,
ao passo que os segundos, muito estigmatizados, são usados apenas por grupos sociais isolados.

3. Introdução da língua II para alunos que a sua primeira língua é língua materna
O uso de L1 (Primeira Língua/Língua Materna) pelo aluno durante o processo ensino-aprendizagem
é quase inevitável já que o aluno faz uso de sua língua materna para a aprendizagem da LE (Língua
Estrangeira). A estratégia de transferência lingüística usada pelo aluno, ao aprender a LE, é baseada
no conhecimento que ele tem de sua língua materna, ou seja, o aluno já sabe a L1 e sabe como usá-
la, e isso, lhe permite formular hipóteses, fazer inferências, deduções e comparações com a LE.

Assumindo que, no ensino de uma língua como L2, a escola deve reconhecer e ampliar a
competência comunicativa dos aprendentes, só com base num corpus de língua corrente é possível
implementar estratégias eficazes para se alcançar este objectivo. Isto deve-se ao facto de que, em
primeiro lugar, este tipo de dados permite evitar "sobre simplificações", e basear o conteúdo das
aulas de língua em actividades linguisticamente contextualizadas.

Sendo assim, é função do professor e instituição escolar, levar o educando a reflectir sobre a língua e
a linguagem; incentivar o desenvolvimento das habilidades comunicativas através de diferentes
géneros textuais, especialmente naqueles mais formais e cultos. Para tanto, é preciso organizar
actividades em que os aprendentes se interessem e leiam textos nos mais diferentes géneros e
suportes em que foram divulgados, com a intenção de melhorarem a produção da oralidade e escrita
caracterizada pela variedade.

Em segundo lugar, o recurso a dados naturais permite ultrapassar os limites das gramáticas
tradicionais, que "tendem a ser apresentações descontextualizadas de estruturas-alvo" e, "como

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ninguém pronunciou estas frases, elas são, consequentemente, vazias de significado ou intenção
social ou comunicativa" (Stroud, 1998, p.23).

Quando se ensina uma língua numa perspectiva de "ensino de língua como comunicação", é
necessário proporcionar aos estudantes "oportunidades para desenvolverem estratégias de
interpretação e uso da linguagem tal como é usada realmente" em contextos naturais. Na verdade,
actualmente, parecem existir poucas dúvidas quanto ao facto de que ensinar uma língua como
comunicação, como um sistema aplicado e em funcionamento, é particularmente atractivo tanto para
os professores como para os alunos.

Contudo, como assinala Kennedy (1987), embora os professores reconheçam que os seus alunos
precisam de ser capazes de "fazer coisas com as palavras", não é muito claro quais são as palavras e
sintagmas usados num registo particular para exprimir ideias e sentimentos. Acontece que o
professor dificilmente poderá funcionar como organizador do input linguístico, e, por outro lado,
também não parece possível apresentar simplesmente aos alunos textos falados ou escritos não
analisados.

É difíceis os professores, individualmente, terem uma percepção global da língua autêntica" da


comunidade, e esse papel tem de caber às instituições escolares, que deverão estar apetrechadas com
programas e materiais de ensino que incorporem este tipo de dados linguísticos.

4. Língua Portuguesa e suas Características


A matriz de fundamentação e competências linguísticas básicas que o aluno deveria desenvolver ao
longo do ensino, parte da prática pedagógica de língua portuguesa nessa etapa de escolarização. Foi
sugerido ainda um conjunto de conhecimento do qual o aluno, deverá apropriar-se para que essas
competências e habilidades possam ser construídas, além de alguns valores e atitudes que estamos
subjacentes às práticas de linguagem sugeridos em sala de aulas, deverão possibilitar ao aluno
assumir uma postura ética e responsável como usuário da língua portuguesa nas práticas sociais
(Santos, 2009).

O espaço da língua portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal, fazer
compreender que na linguagem é possível transformar/ reiterar o social, o cultural, o pessoal; aceitar
a complexidade humana, o respeito pelas falas como parte das vozes possíveis e necessárias para o

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desenvolvimento humano enfim, fazer o aluno se compreender como um texto em diálogo constante
como outros textos (Moçambique, 1999).

Cabe observar que, no caso do ensino de Língua Portuguesa no Ensino as competências e


habilidades que o aluno deverá desenvolver neste período é um aprofundamento do nível de
complexidade das que já vinham sendo construídas ao longo do Ensino, já que, desde o início da
escolarização, as finalidades do trabalho pedagógico com a língua materna visam à progressiva
ampliação dos saberes linguísticos do aluno, necessários para a participação activa nas práticas
sociais (Travaglia, 2006).

Em relação como se apresenta as competências e as habilidades, é importante fazer uma divisão em


três categorias: aquelas relacionadas aos usos da língua oral e da língua escrita nas diversas situações
de interacção social: aquelas que dizem respeitam à capacidade de reflexão sobre a língua
portuguesa no ensino e as que se referem a análise das obras literárias. Tal categorização representa
apenas uma tentativa de orientar o trabalho de planeamento do Ensino da Língua Portuguesa, já que
a ampliação das actividades verbais dos alunos para a interacção social, objectivo de ensino da
disciplina, pressupõe a mobilização conjunta das diversas competências e habilidades linguísticas
(Bonatto, 2015).

Diante disso, percebe-se numa determinada situação de interacção verbal como a leitura de obra
literária, a competência linguística a ser de obra literária, a competência linguística a ser
demonstrada pelo leitor, pressupõe a mobilização de competências e habilidades relacionadas a
prática de leitura desse tipo de texto, assim como a pratica de análise dos recursos linguísticos e dos
elementos literários que constituem a obra. A orquestração dessas diversas competências e
habilidades é que caracterizará uma leitura competente do texto, atendendo aos objectivos do leitor
(Amaral, et al, 2012).

Ensinar língua não é ensinar gramática, sobre isso nos diz numa de suas teses básicas. Possenti
(1996, p.54) diz que:
Conhecer uma língua é uma coisa e conhecer sua gramática é outra. Que
saber uma língua é uma coisa e saber analisá-la é outra. Que saber usar suas
regras é uma coisa e saber explicitamente quais são as regras é outra. Que se
pode falar e escrever numa língua sem saber nada “sobre” ela, por um lado, e

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que, por outro lado, é perfeitamente possível saber muito “sobre” uma língua
sem saber dizer uma frase nessa língua em situação real.

Quanto ao conjunto de conhecimento comentado, o autor convém esclarecer que foi feito a
correspondência gráfica entre cada competência (e suas habilidades) e os conhecimentos exigidos
para desenvolvê-la, visto que os conhecimentos, quando necessita demonstrar competência para
realizar uma determinada actividade verbal. Assim, é que apenas listamos alguns conhecimentos de
que, os alunos deverão apropriar-se para que realize suas actividades verbais com competência em
diferentes situações de interacção social (Bonatto, 2015).

Do mesmo modo, a formação de valores e atitudes para o desempenho verbal ocorre ao longo do
desenvolvimento das diversas competências linguísticas. Daí por que não ser possível associar cada
valor e cada atitude que estão sendo formados com cada competência que vai sendo construída pelos
alunos (Amaral, et al, 2012).

Apresenta-se, apenas um conjunto de valores e atitudes que deverão estar sendo formadas ao longo
do trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa na Escola. Portanto, os valores e atitudes sugeridos
neste documento representam uma adequação daqueles apresentados nos parâmetros curriculares
nacionais para o ensino fundamental a realidade dos alunos, já que, assim como as competências e
habilidades, esses valores e atitude devem estar sendo formados ao longo de toda a Educação Básica
(Bonatto, 2015).

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5. Conclusão
O presente trabalho conseguiu atingir todos os objectivos ao qual se propôs, inclusive o principal que
foi compreender e utilizar a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental como fonte geradora de
significados que estruturam, representam e explicam simbolicamente as realidades, as experiências
humanas e os conhecimentos produzidos nas diversas esferas de actuação do homem.

Diante disso, o trabalho revelou pontos fundamentais, como por exemplo, compreendeu-se que no
caso do ensino de Língua Portuguesa no Ensino as competências e habilidades que o aluno deverá
desenvolver neste período é um aprofundamento do nível de complexidade das que já vinham sendo
construídas ao longo do Ensino, já que, desde o início da escolarização, as finalidades do trabalho
pedagógico com a língua materna visam à progressiva ampliação dos saberes linguísticos do aluno,
necessários para a participação activa nas práticas sociais.

Outro ponto bastante significativo foi conhecer o processo de escolarização em Moçambique em


relação a dominação da língua portuguesa, e perceber ao mesmo tempo em que algumas situações
não mudaram tanto, como é o caso dos alunos que eram pertencentes a segmentos sociais de menor
prestígio social não conseguiam se destacar ou acompanhar a escola, fracassando quase sempre.
Portanto, o trabalho deixa um alerta sobre a língua portuguesa, pois, é necessário aproveita-la melhor
e de fato colocá-la em prática no quotidiano em que se vive e actua, e enfatizar que em todos os
níveis de ensino ela é determinante para a formação do cidadão.

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6. Referencias Bibliográficas
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