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12 mar 2023 21:38:58 - projeto Aço UN1-V1.

sm

AVALIAÇÃO I - ESTRUTURAS DE AÇO (PEX0288)


DOCENTE: PROF. DR. MATHEUS FERNANDES DE ARÁUJO SILVA
GRUPO 02 : JOÃO PAULO DE QUEIROZ DIAS
MANOEL JOSÉ DE CARVALHO NETO
MATHEUS FERREIRA ANDRADE

1ª ENTREGA DO PROJETO DIDÁTICO

ENUNCIADO
Calcular a estrutura metálica de um posto de gasolina com área de projeção da cobertura de 300m² (15m x 20m) e pé
direito de 5,5m, utilizando-se dos seguintes dados:
DADOS GERAIS:
● Posto de gasolina a ser construído nas imediações do campus da UFERSA em Pau dos Ferros;
● Utilizar para as vigas perfil laminado W; e para os pilares principais, perfis soldados CVS. Todas as barras da
treliça de cobertura deverão ser em perfis laminados em dupla cantoneira (utilizar o mesmo perfil para cada
tipo de barra. Ex: diagonais, montantes, banzos);
● Podem ser empregados perfis dobrados a frio para as treliças, desde que seja feito o acompanhamento
doprojeto junto ao docente;
AÇÕES NA COBERTURA:
● Peso próprio da estrutura (tesouras, terças, contraventamento, telhas metálicas): 0,25 kN/m²;
● Fazer duas hipóteses de vento 90° com consideração de obstruções;
● Sobrecarga manutenção do telhado: 0,25 kN/m²;MATERIAIS EMPREGADOS:
● Aço Estrutural para chapas e perfis: ASTM A572 G50 ou ASTM A36;
● Parafusos ASTM A325 (ligações por atrito);
● Eletrodos E60 ou E70;
● Barras redondas SAE 1020 para chumbadores;
Observações:
● A organização do relatório de cálculo é um critério de avaliação;
● Esta atividade é em grupo de 3 pessoas;
● O grupo poderá utilizar o programa FTOOL para obter os diagramas de esforços internos. Todas as
informações utilizadas no Ftool devem ser informadas, possibilitando a reprodução do modelo estrutural
adotado. A não obediência acarretará a redução da nota;
● Está vetado o uso de qualquer software de dimensionamento de estruturas de metálicas para cálculo da
estrutura;
● Eventuais dados que estiverem faltando devem ser definidos com critério pelo grupo e justificados no
relatório.

PAU DOS FERROS,


MARÇO DE 2023
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ROTEIRO

1. Esquema estático do posto de gasolina;


a. Indicação de tipos de ligação (rígidas ou flexíveis), contraventamentos verticais, diagrama de
montagem (vista lateral, frontal e em planta) e vista 3D do diagrama unifilar;
b. Pré-dimensionamento dos elementos estruturais (pilares, vigas, barras das
contraventamento);

2. Ações do vento nos pórticos e treliças:


a. Apresentar as hipóteses possíveis de vento 90° com duas situações de carregamento
(sobrepressão e sucção);
b. Adotar os casos mais desfavoráveis possíveis para a ação do vento nas combinações de ações
subsequentes;
c. Representação esquemática das ações
3. Ações permanentes nos pórticos e treliças;
a. Cálculo das cargas
b. Representação esquemática das ações
4. Ações variáveis de manutenção da cobertura nos pórticos e treliças;
a. Cálculo das cargas
b. Representação esquemática das ações
5. Apresentação de combinações de esforços no ELU para as barras das treliças;
a. As seguintes combinações devem ser apresentadas:
i. C1 = máxima solicitação nos pilares (sobrecarga como ação principal + vento
sobrepressão 90º);
ii. C2 = máxima solicitação nos pilares (vento sobrepressão 90º como ação principal +
sobrecarga);
iii. C3 = Inversão de Esforços (vento 90° de sucção como ação principal);
b. Observação: Outras combinações mais críticas podem existir, porém somente as aqui
apresentadas serão abordadas no projeto. É necessário apresentar quais são as ações de
cálculo em cada combinação, inclusive apresentando ilustrações.

6. Verificação ELS-DEF das treliças;


a. Combinação de ações;
b. Análise Estrutural;
c. Verificação com valores limites.
Obs.: Deve-se considerar, simplificadamente, a treliça como um componente isolado da
cobertura, ou seja, sem interação com o pórtico;

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PROJETO DE COBERTURA DE UM POSTO DE GASOLINA


1- ESQUEMA ESTÁTICO DO POSTO DE GASOLINA

a. Indicação de tipos de ligação (rígidas ou flexíveis), contraventamentos verticais, diagrama de


montagem (vista lateral, frontal e em planta) e vista 3D do diagrama unifilar;

O projeto trata-se de um estrutura metálica com 20 metros de comprimento e 15 metros de largura, e 5,5 metros de
pé direito, projetada para ser uma cobertura de um posto de combustíveis na cidade de Pau dos Ferros/RN. Os
contaventamentos estam indicados na imagem a baixo.

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Vista 3D Posto de gasolina:

Sequência de carregamento: as treliças dos eixos 1, e 5 junto com as terças de cobertura serão apoiadas nas treliças
dos eixos A, B, C, D e E e estas por sua vez serão apoiadas sobre os pórticos dos eixos 2, 3 e 4.

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b. Pré-dimensionamento dos elementos estruturais (pilares, vigas, barras dos contraventamento);

Adotamos módulo de elasticidade do aço para todos os elementos estruturais do projeto.

Obs: Todos os perfis foram escolhidos pelos catálogos fornecidos pelo professor.

Treliças: Fechamento frontal (eixos 1 e 5), fechamento lateral (eixos A e E), travamento longitudinal (B, C e D).
Banzos em perfis C e montantes em dupla cantoneira, ambos os perfis são laminados.

Banzos: O perfil laminado U102x7,9.

Montantes e diagonais: Perfil laminado dupla cantoneira 44x4,8.

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Pórticos principais: eixos 2, 3 e 4: Banzos em perfis C e montantes em dupla cantoneira, ambos os perfis são
laminados.

Pilares: O perfil escolhido para os pilares são CVS300x47,5.

Banzos: Adotamos o perfil laminado 152x12,2:

Montantes e diagonais: Perfil laminado dupla cantoneira 44x4,8.

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2- AÇÕES DO VENTO NOS PÓRTICOS E TRELIÇAS


Velocidade do vento(NBR 6123-1988):

m
Vvento 30
s
Fator topográfico: Terreno plano ou pouco acidentado

S1 1,0

Dado o dimensionamento do projeto:

Dimensão menor: Dimensão maior:

L1 15 m L2 20 m

A partir desse dado, mostra que a classificação de classe de rugosidade sendo ela:

S2 CategoriaIII ClasseA

Retirando da Tabela 1 da ABNT NBR6123/1988 foi dado os seguintes paramêtros:

b 0,94 p 0,10 Fr 1,0

Sabendo que a altura máxima do terreno é de:

z 6,7 m

Pé direito da cobertura:

h0 5,5 m

Cálculo da velocidade do vento em z:


Fator estático - Grupo 2:
p
z S3 1,0
S2 b Fr 0,90
10 m

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Dessa forma reajustando os valores das ações do vento, tem-se:

Velocidade de Projeto:

m
Vk S1 S2 S3 Vvento 27,09
s

Equação de Bernoulli

2
ρ Vk kg
q ρ 1,225
2 3
m
Pressão resultante do vento na cobertura:

kg 2 kN
q 0,613 Vk 0,450
3 2
m m

a. Apresentar as hipóteses possíveis do vento a 90° com duas situações de carregamento (sobrepressão
e sucção):
Conforme as situações de projeto à ABNT NBR 6123/1988, é considerado os valores de Cpb e Cps de forma que
atenda as condições de coberturas de duas águas presente na Tabela 18:

Calculando o valor de tan(θ):

1,2 0,825 θ=arctan(0,05)=0,05 rad


tan θ 0,05
7,5
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Assim, satisfazendo as codições. Precisando ainda satisfazer as seguintes condições:

h 0,5 l2

Altura do piso até a parte de baixo da cobertura:

h 5,5 m
Dimensão menor:

l 15 m

5,5 m 0,15 15 m

5,5 m 7,5 m

8.2.4 Para os casos em que a altura h seja inferior ao limite fixado em 8.23, ou em que obstruções possam ser
colocadas sob a cobertura ou junto a ela, esta deve resistir à ação do vento, na zona de obstrução, calculada para
uma edificação fechada e de mesma cobertura, com Cpi = + 0,8, para obstruções na borda de sotavento, e com
Cpi = - 0,3, para obstruções na borda de barlavento.

Coeficiente de obstrução com sotavento:

Cpi,st 0,8 Para seguir com os calculos, é necessário consultar a Tabela 32:

Coeficiente de obstrução com barlavento:

Cpi,bt 0,3

Utiliza-se a relação h/b = 0,5, tem-se:

Maior dimensão: Menor dimensão:


a
a 20 m b1 15 m 1,33
b1

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Utilizando a relação a/b=2

De acordo com a tabela acima, tem-se:

Pressão resultante do vento:


α=90° α=90°
h' kN
0,5 CpeEF 0,8 CpeGH 0,3 q 0,45
h 2
m

1° Situação – Barlavento

Calculando as pressões pela direita e esquerda, tem-se:

Coeficiente de pressão de Barlavento pela esquerda

CPBT,E CpeEF Cpi,bt 0,50

Coeficiente de pressão de Barlavento pela direita

CPBT,D CpeGH Cpi,bt 0,00

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2° Situação – Sotavento

Calculando as pressões pela direita e esquerda, tem-se:

Coeficiente de pressão de Sotavento pela esquerda

CPST,E CpeEF Cpi,st 1,60

Coeficiente de pressão de Sotavento pela direita

CPST,D CpeGH Cpi,st 1,10

b. Adotar os casos mais desfavoráveis possíveis para a ação do vento nas combinações de ações
subsequentes:
Analisado os casos apresentados, vemos que o segundo caso é o mais crítico, assim, calculamos a
pressão resultante do sotavento, tem-se:

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Pressão de obstrução

kN
q 0,45
2
m
Pressão resultante no lado esquerdo da cobertura:

kN
CPR,E q CPST,E 0,720
2
m
Pressão resultante no lado direito da cobertura

kN
CPR,D q CPST,D 0,495
2
m

A área de influência de cada pórtico está representada na figura abaixo: Os pórticos 2 e 4 tem a mesma área de influência.

Ações do vento nos pórticos principais dos eixos 2 e 4:

Área de influência Dos pórticos 2 e 4:

2
Atelhado24 7 m 15 m 105 m

Carregamento distribuido resultante sobre o lado esquerdo dos pórticos 2 e 4:

Atelhado24 CPR,E kN
PE1 5,04
2 7,5 m m

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Carregamento distribuido resultante sobre o lado direito dos pórticos 2 e 4:

Atelhado24 CPR,D kN
PD1 3,46
2 7,5 m m
Localização de cada terça de cobertura com seus respectivos comprimentos de carregamento: Por simetria, as terças 1 e 10,
2 e 9, 3 e 8, 4 e 7, 5 e 6, tem os mesmo comprimentos de influência. OBS: Chamamos de terça apenas o ponto de
aplicação da carga.

Lado esquerdo: Lado direito:


Carga aplicada sobre a terça 1: Carga aplicada sobre a terça 6:

Pt11 PE1 1 m 5,04 kN Pt16 PD1 0,9 m 3,12 kN

Carga aplicada sobre a terça 2: Carga aplicada sobre a terça 7:

Pt12 PE1 2 m 10,08 kN Pt17 PD1 1,8 m 6,24 kN

Carga aplicada sobre a terça 3: Carga aplicada sobre a terça 8:

Pt13 PE1 1,8 m 9,07 kN Pt18 PD1 1,8 m 6,24 kN

Carga aplicada sobre a terça 4: Carga aplicada sobre a terça 9:

Pt14 PE1 1,8 m 9,07 kN Pt19 PD1 2 m 6,93 kN

Carga aplicada sobre a terça 5: Carga aplicada sobre a terça 10:

Pt15 PE1 0,9 m 4,54 kN Pt110 PD1 1 m 3,46 kN

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Ações do vento no pórtico principal, eixo 3:

Área de influência do pórtico 3:

2
Atelhado3 6 m 15 m 90 m

Carregamento distribuido resultante sobre o lado esquerdo do pórtico 3:

Atelhado3 CPR,E kN
PE2 4,32
2 7,5 m m

Carregamento distribuido resultante sobre o lado direito do pórtico 3:

Atelhado3 CPR,D kN
PD2 2,97
2 7,5 m m

Localização de cada terça de cobertura com seus respectivos comprimentos de carregamento: As terças 1 e 10, 2 e 9, 3 e 8,
4 e 7, 5 e 6, tem os mesmo comprimentos de influência. A terça representa apenas o ponto de aplicação da carga.

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Lado esquerdo: Lado direito:
Carga aplicada sobre a terça 1: Carga aplicada sobre a terça 6:

Pt21 PE2 1 m 4,32 kN Pt26 PD2 0,9 m 2,67 kN

Carga aplicada sobre a terça 2: Carga aplicada sobre a terça 7:

Pt22 PE2 2 m 8,64 kN Pt27 PD2 1,8 m 5,35 kN

Carga aplicada sobre a terça 3: Carga aplicada sobre a terça 8:

Pt23 PE2 1,8 m 7,78 kN Pt28 PD2 1,8 m 5,35 kN

Carga aplicada sobre a terça 4: Carga aplicada sobre a terça 9:

Pt24 PE2 1,8 m 7,78 kN Pt29 PD2 2 m 5,94 kN

Carga aplicada sobre a terça 5: Carga aplicada sobre a terça 10:

Pt25 PE2 0,9 m 3,89 kN Pt210 PD2 1 m 2,97 kN

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3- AÇÕES PERMANENTES NOS PÓRTICOS E TRELIÇAS

Sequência de carregamento: as treliças dos eixos 1, e 5 junto com as terças de cobertura serão apoiadas nas treliças
dos eixos A, B, C, D e E e estas por sua vez serão apoiadas sobre os pórticos dos eixos 2, 3 e 4.

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Ações permanentes nas treliças de fechamento frontal dos eixos 1, e 5.

peso próprio da estrutura metálica:


OBS: Valor sugerido por recomendações de profissionais da área.
kN
pp 0,25
2
m
OBS: Como a treliça tem trechos com distância entre banzos diferentes, iremos calcular o peso próprio em cada nó a
partir da sua distância entre montantes e sua altura máxima em cada trecho:

Cáculo do carregamento aplicado sobre o vão central (montantes com distancia de 90 cm):

Altura do maior montante do vão central:

h11 1,20 m

Distância entre montantes do vão central:

ds11 0,9 m

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Carga concentrada em cada nó do vão central:

Gi11 pp h11 ds11 0,27 kN

Cáculo do carregamento aplicado sobre as os vãos em balanço (montantes com distancia de 100 cm):

Altura do maior montante do vão em balanço:

h12 0,975 m

Distância entre montantes do vão em balanço:

ds12 1m

Carga concentrada em cada nó do vão em balanço:

Gi12 pp h12 ds12 0,2438 kN

Carregamento nas extremidades dos vãos em balanço:

Gi12
Gextr1 0,1219 kN
2

Carregamento médio sobre os montantes que separam os trechos :

Gi11 Gi12
Gmedio 0,2569 kN
2

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Ações permanentes nas treliças de fechamento lateral eixos A e E:
Peso Próprio: (treliças, terças, contraventamentos, telhas)

peso próprio da estrutura metálica:


Altura das treliças: kN
pp 0,25
h2 0,825 m 2
m
Distância entre montantes:

ds2 1m
Carga concentrada em cada nó da treliça:

Gi2 pp h2 ds2 0,2062 kN

carregamento nos nós das extremidades: Carga devido peso próprio + reação das treliças 1 e 5.

Gi2
0,317 kN 0,42 kN
2

Ações permanentes na treliças longitudinais dos eixos B e D:


Peso Próprio: (treliças, terças, contraventamentos, telhas)

Altura das treliças: peso próprio da estrutura metálica:

h3 0,975 m pp 0,25
kN
2
Distância entre montantes: m

ds3 1m
Carga concentrada em cada nó da treliça:

Gi3 pp h3 ds3 0,2438 kN

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carregamento nos nós das extremidades: Carga devido peso próprio + reação das treliças 1 e 5.

Gi3
0,972 kN 1,094 kN
2

Ações permanentes na treliça de travamento central, eixo C:


Peso Próprio: (treliças, terças, contraventamentos, telhas)
peso próprio da estrutura metálica:
Altura da treliça:
kN
h4 1,2 m pp 0,25
2
m
Distância entre montantes:

ds4 1m
Carga concentrada em cada nó da treliça:

Gi4 pp h4 ds4 0,3 kN


carregamento nos nós das extremidades: Carga devido peso próprio + reação das treliças 1 e 5.

Gi4
1,586 kN 1,736 kN
2

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Ações permanentes nos pórticos principais, eixos 2, 3 e 4:

As ações permanentes sobre os pórticos principais são a soma do peso próprio do pórtico + carregamento das
treliças de fechamento lateral+ carregamento da treliça de travamento central + carregamento do telhado em função
de sua área de influencia sobre cada pórtico, como mostra a figura abaixo. Por simetria, os pórticos 2 e 4 tem o
mesmo carregamento e mesma área de influência.

Peso próprio do pórtico: treliça + pilares

Cáculo do carregamento aplicado sobre o vão central (montantes com distancia de 90 cm):

Altura do maior montante do vão central:

h51 1,20 m

Distância entre montantes do vão central:

ds51 0,9 m

Carga concentrada em cada nó do vão central:

Gi51 pp h51 ds51 0,27 kN

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Cáculo do carregamento aplicado sobre as os vãos em balanço (montantes com distancia de 100 cm):

Altura do maior montante do vão em balanço:

h52 0,975 m

Distância entre montantes do vão em balanço:

ds52 1m

Carga concentrada em cada nó do vão em balanço:

Gi52 pp h52 ds52 0,2438 kN

Carregamento nas extremidades dos vãos em balanço:

Gi52
Gextr2 0,1219 kN
2

Carregamento médio sobre os montantes que separam os trechos :

Gi51 Gi52
Gmedio 0,2569 kN
2
Peso próprio dos pilares

kN
pppilar 0,475
m

OBS: Carregamento resutante somente do peso próprio do pórtico:

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Ações permanentes nos pórticos principais dos eixos 2 e 4:

Peso próprio do pórtico + carregamento das treliças de fechamento lateral e travamento central + carregamento do
telhado.

peso próprio da estrutura metálica:


kN
pp 0,25
2
m

Área de influência sobre os pórticos 2 e 4:

2
Atelhado24 7 m 15 m 105 m

Carregamento distribuido resultante sobre os pórticos 2 e 4:

pp kN
Gtelhado24 Atelhado24 1,75
15 m m

Carga aplicada sobre as terças 1 e 10:

G11e10 Gtelhado24 1 m 1,75 kN

Carga aplicada sobre as terças 2 e 9:

G12e9 Gtelhado24 2 m 3,5 kN

Carga aplicada sobre as terças 3 e 8:

G13e8 Gtelhado24 1,8 m 3,15 kN

Carga aplicada sobre as terças 4 e 7:

G14e7 Gtelhado24 1,8 m 3,15 kN

Carga aplicada sobre as terças 5 e 6:

G15e6 Gtelhado24 0,9 m 1,575 kN

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Carregamento resultante sobre os pórticos 2 e 4:

Ações permanentes no pórtico principal, eixo 3:

Peso próprio do pórtico + carregamento das treliças de fechamento lateral e travamento central + carregamento do telhado.

peso próprio da estrutura metálica:


kN
pp 0,25
2
m
Área de influência sobre o pórtico 3:

2
Atelhado3 6 m 15 m 90 m

Carregamento distribuido resultante sobre o pórtico 3:

pp kN
Gtelhado3 Atelhado3 1,5
15 m m
Carga aplicada sobre as terças 1 e 10:

G21e10 Gtelhado3 1 m 1,5 kN

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Carga aplicada sobre as terças 2 e 9:

G22e9 Gtelhado3 2 m 3 kN

Carga aplicada sobre as terças 3 e 8:

G23e8 Gtelhado3 1,8 m 2,7 kN

Carga aplicada sobre as terças 4 e 7:

G24e7 Gtelhado3 1,8 m 2,7 kN

Carga aplicada sobre as terças 5 e 6:

G25e6 Gtelhado3 0,9 m 1,35 kN

Carregamento resultante sobre o pórtico 3:

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4- AÇÕES VARIÁVEIS DE MANUTENÇÃO DA COBERTURA NOS PÓRTICOS E TRELIÇAS:

Ações variáveis nos pórticos principais, eixos 2, 3 e 4:

As ações variáveis sobre os pórticos principais são a resultante de uma sobrecarga de manutenção de 0,25 kN/m² em
função de sua área de influencia sobre cada pórtico, como mostra a figura abaixo. Para o cálculo das ações, não
consideramos o peso próprio da estrutura, logo, não precisamos verificar o carregamento nas treliças de fechamento
e travamento. Por simetria, os pórticos 3 e 4 tem o mesmo carregamento e mesma área de influência.

Ações variáveis de sobrecarga de manutenção nos pórticos principais dos eixos 2 e 4:

Sobrecarga de manutenção
kN
Qmanutenção 0,25
2
m

Área de influência sobre os pórticos 2 e 4:

2
Atelhado24 7 m 15 m 105 m

Carregamento distribuido resultante sobre os pórticos 2 e 4:

Qmanutenção kN
Qtelhado24 Atelhado24 1,75
15 m m

Carga aplicada sobre as terças 1 e 10:

Q11e10 Qtelhado24 1 m 1,75 kN

Carga aplicada sobre as terças 2 e 9:

Q12e9 Qtelhado24 2 m 3,5 kN

Carga aplicada sobre as terças 3 e 8:

Q13e8 Qtelhado24 1,8 m 3,15 kN

Carga aplicada sobre as terças 4 e 7:

Q14e7 Qtelhado24 1,8 m 3,15 kN

Carga aplicada sobre as terças 5 e 6:

Q15e6 Qtelhado24 0,9 m 1,575 kN

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Carregamento resultante sobre os pórticos 2 e 4:

Ações variáveis de sobrecrga de manutenção no pórtico principal, eixo 3:

peso próprio da estrutura metálica:


kN
Qmanutenção 0,25
2
m

Área de influência sobre o pórtico 3:

2
Atelhado3 6 m 15 m 90 m

Carregamento distribuido resultante sobre o pórtico 3:

Qmanutenção kN
Qtelhado3 Atelhado3 1,5
15 m m

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Carga aplicada sobre as terças 1 e 10:

Q21e10 Qtelhado3 1 m 1,5 kN

Carga aplicada sobre as terças 2 e 9:

Q22e9 Qtelhado3 2 m 3 kN

Carga aplicada sobre as terças 3 e 8:

Q23e8 Qtelhado3 1,8 m 2,7 kN

Carga aplicada sobre as terças 4 e 7:

Q24e7 Qtelhado3 1,8 m 2,7 kN

Carga aplicada sobre as terças 5 e 6:

Q25e6 Qtelhado3 0,9 m 1,35 kN

Carregamento resultante sobre o pórtico 3:

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6– VERIFICAÇÃO DOS ELS-DEF DAS TRELIÇAS:

Para verificar a deformação no estado limite de serviço das treliças vamos fazer uma combinação dos esforços de
acordo com a NBR 8800, onde nela os esforços variáveis são multiplicados por constantes presentes na tabela 2 da
norma.

De acordo com a tabela 2 (NBR-8800) temos os seguintes valores para os coeficientes de ação variável:

Coeficiente de combinação para ações do vento:

Ψ2vento 0

Coeficiente de ações variáveis de uso e ocupação:

Ψ2sobrecarga 0,6

Como o coeficiente das ações do vento é zero, podemos desconsiderar os deslocamentos provocados pelo vento,
que foram calculados anteriormente. Assim verificaremos as combinações das ações do peso próprio (como ação
permanente) e da sobrecarga de manutenção (como ação variável), que foram calculados nos tópicos 3 e 4
respectivamente.

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Os maiores deslocamentos ocorrem na metade do vão livre das treliças dos pórticos principais, analizaremos a situação para
os pórticos 2 e 4, em seguida para o portico 3.

Pórticos 2 e 4:

Ação permanente: peso próprio.

Deslocamento no vão central dos pórticos 2 e 4 provocado pelo peso próprio:

δG24 1,299 mm

Ação variável: sobrecarga de manutenção.

Deslocamento no vão central dos pórticos 2 e 4 provocado pela sobrecarga de manutenção:

δQ24 0,8391 mm

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Deslocamentos no ELS para os pórticos 2 e 4:

δELS24 δG24 Ψ2sobrecarga δQ24 1,8025 mm

Pórtico 3:

Ação permanente: peso próprio.

Deslocamento no vão central do pórtico 3 provocado pelo peso próprio:

δG3 0,9931 mm

Ação variável: sobrecarga de manutenção.

Deslocamento no vão central dos pórticos 2 e 4 provocado pela sobrecarga de manutenção:

δQ3 0,7192 mm

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Deslocamentos no ELS para o pórtico 3:

δELS3 δG3 Ψ2sobrecarga δQ3 1,4246 mm

De acordo com a tabela C.1 da NBR 8800/2008, o deslocamento máximo permitido para elementos de cobertura como vigas
e treliças de cobertura é de L/250.

Comprimento do vão das treliças dos pórticos principais:

Lvão 9m

Deslocamento máximo permitido pela norma:

Lvão
δmax 36 mm
250

Deslocamento máximo nos pórticos 2 e 4:

δELS24 1,8025 mm δELS24 δmax

Deslocamento máximo no pórtico 3:

δELS3 1,4246 mm δELS3 δmax

Logo, nossos pórticos principais apresentam deslocamentos máximos bastante inferiores aos valores permitidos
pela ABNT-NBR-8800/2008, assim, os perfis adotados satisfazem com uma boa margem de segurança a fabricação da
estrutura.

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