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TEA Avaliação Intervenção
TEA Avaliação Intervenção
Definição e Diagnóstico
1
Perfil cognitivo-
2 neuropsicológico
Intervenções e Reabilitação
3
Transtorno do
Espectro Autista
Definição e Diagnóstico
Características Clínicas
Comprometimento
da interação social
Transtorno do
Tríade Dificuldade de
Espectro Autista
sintomatológica comunicação verbal
(TEA)
Padrões restritos,
repetitivos e
estereotipados de
comportamento
(APA, 2013).
Classificação
• O TEA é considerada a terceira desordem mais
comum do desenvolvimento (APA, 2013).
Autismo Grave
Autismo Moderado
Autismo Leve
A relação cérebro
e comportamento
deve ser utilizada
como um aditivo
no processo de
avaliação e
compreensão de
um determinado
Contribuições da transtorno,
comportamento.
Neuropsicologia
Transtorno do Espectro Autista
Definição e Diagnóstico
Autismo – Histórico
• O autismo foi descrito por Leo
Kanner em 1943.
Comprometimento
da interação social
Transtorno do Dificuldade de
Tríade comunicação verbal
Espectro Autista
sintomatológica
(TEA)
Padrões restritos,
repetitivos e
estereotipados de
comportamento
Classificação
Autismo Autismo
Grave Moderado
Autismo
Leve
Definição- Características
Distúrbios de
Socialização Linguagem/comunicação,
comportamentos.
• Incidência de 1/100.
Dados Epidemiológicos
• Mais frequente em
meninos do que em
meninas, proporção
de 3:1.
• Deficiência
intelectual associado
em ¾ dos casos.
• 50 a 60% adquirem
uma linguagem ou
um começo de
linguagem.
Causalidade
Avaliação
Diagnóstico
Neuropsicológica: avaliar
o perfil cognitivo
Instrumentos Específicos:
escalas de triagem do
sintomas de TEA
M-chat (Losapio, & Pondé, 2008).
(Pereira, 2007)
Escala de Comportamento Atípico - ABC
(Pereira, 2007)
• A pontuação varia de 15 a 60 e o ponto de corte para o autismo é 30
e escores entre 30 e 36 indicam sintomas leves a moderados e acima
de 37, graves.
(Pereira, 2007)
Questionário de Avaliação de Autismo (ASQ)
Marques (2010)
O QUE OBSERVAR: INTERAÇÃO SOCIAL, LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
Saudação/Despedida
• Observar a presença ou ausência de gestes e/ou verbalizaçãos para cumprimentar ou
despedir-se do examinador.
• Se o comportamento se manifestar, observar se foi espontâneo ou se ocorreu após
solicitação dos pais e, ainda, se o gesto ou verbalização foi coordenado com o olhar.
Atenção Compartilhada
• Observar se a criança tenta dirigir a atenção do examinador para brinquedos/eventos de
interesse dela própria, de forma espontânea, por meio de gestos ou verbalizações.
• Considerar se o comportamento ocorreu em coordenação com o olhar.
• Não incluir gestos/falas para pedir ajuda.
Busca de Assistência
• Deve-se considerar se a criança utiliza gestos ou falas com a finalidade de buscar assistência; observar se o
pedido é coordenado com o olhar.
Responsividade Social
• Observar a aceitação/receptividade por parte da criança das iniciativas do examinador para engajá-la em
brincadeiras, bem como a frequência em que o comportamento aparece.
Imitação
• Observar se a criança copia os gestos ou atividades iniciadas pelo examinador e em que frequência ocorre.
Sorriso
• Observar se a criança apresenta sorriso dirigido ao adulto e com motivo aparente, se a direção do sorriso é difusa
e sem motivo identificável ou se não sorri.
• Considerar se o sorriso é acompanhado pelo olhar e adequado contexto social.
Expressões Afetivas
• Observar a gama de expressões faciais afetivas (ex: alegria, tristeza, frustração, acanhamento, surpresa, medo)
manifestadas pela criança durante a avaliação.
• Considerar se as expressões foram demonstradas nos episódios em que seriam esperadas ou se estavam
desorganizadas.
• Verificar se a criança consegue reconhecer expressões afetivas em outras pessoas.
Comportamentos de Apego
• Observar os comportamentos de busca de contato e proximidades com outras pessoas, especialmente os pais, em
momentos de medo, fadiga ou durante a exploração de um ambiente estranho.
• Observar a reação da criança quando for separada dos pais e/ou responsáveis e também sua reação no reencontro
com eles.
Prosódia
• Observar se há entonação apropriada e variada (ex: mudança quando está imitando personagens ou
fazendo perguntas) e intensidade adequada.
• Verificar se há problemas na entonação: ocorrência de fala monótona, com alterações na
intensidade (muito forte, muito fraca).
Ecolalia/Rituais Verbais
• Observar se há repetições orais, aparentemente sem função, do que o adulto acabou de falar ou de
trechos de desenhos animais (ecolalia imediata ou tardia).
• Observar se há insistência para que o adulto fale algo repetidamente (ritual verbal).
• Observar a frequência desses comportamentos.
Pragmática
• Observar a linguagem pragmática e as habilidades de conversação da criança, considerando a
capacidade de ser breve, claro e de comunicar as sentenças em ordem.
O QUE OBSERVAR: COMPORTAMENTOS
ESTEREOTIPADOS, REPETITIVOS E AUTOLESIVOS.
Autolesão
• Observar a ocorrência e a frequência de comportamentos
potencialmente lesivos direcionados a si.
O QUE OBSERVAR: RELAÇÃO COM OS OBJETOS E BRINCADEIRAS
Manipulação/Exploração
• Observar a gama de objetos manipulados/explorados pela criança.
Formas de Exploração
• Observar se a exploração dos objetos pela criança é considera típica, conforme o esperado para a
idade, ou se realizada de forma estereotipada (ex: interesse pelo movimentos do objetos, por partes
e não pelo objeto inteiro; atividade repetitiva – alinhar, gira objeto, enfileirar, sem função
aparente).
Brincadeira Funcional
• Observar se a manipulação dos brinquedos se deu não apenas para fins exploratórios, mas de
acordo com suas funções.
• Observar a frequência da brincadeira funcional.
Brincadeira Simbólica
• Observar se um objeito foi utilizado para representar outro, ou ainda, se a criança
representou papéis ou situações.
• Se ocorrer, observar se a brincadeira simbólica aparece restrita às atividades estereotipadas
e repetitivas.
• Atentar-se à presença de um sequência estruturada de tópicos ou se os episódios aparecem
sem conexão.
Atividade Gráfica
• Deve ser avaliado o registro gráfico da criança utilizando os materiais disponíveis.
• Podem ser realizadas representações de figuras geométicas, pessoas, animais, objetos ou de
objetos sem forma definida.
• Considerar se criança não desenha, mesmo após tentativas do adulto.
• Avaliar a qualidade da atividade gráfica: representação foi espontânea ou estereotipada?
Perfil Neuropsicológico
• O perfil neuropsicológico do TEA: Inteligência e
Linguagem.
déficits de déficits de
teoria da funções
mente executivas.
Jones, C. R., et al (2018). The
Colombi, C., & Ghaziuddin, M. (2017).
association between theory of mind,
Neuropsychological characteristics of children
executive function, and the symptoms
with mixed autism and ADHD. Autism research
of autism spectrum disorder. Autism
and treatment, 2017.
Research, 11(1), 95-109.
A parte pré-frontal organiza as
informações
emotivas, mneumônicas e da
atenção, oriundas do sistema
límbico ou do cerebelo, além das
sensoriais.
• Inclusão escolar
• Prognóstico.
Cognição
(Dawson, et al 2007)
Inteligência - TEA
Comparação do Raven e escalas Wechsler em
crianças e adultos com autismo.
ABA
Denver
Neurofeedback
Adaptação curricular
O que é?
Caraterísticas Clínicas
Linguagem/
comunicação
Déficit de
Habilidades Comportamentos
Sociais
TEA
Memória
de
Trabalho
Flexibilidade
Alterações Planejamento
Congitiva
cognitivas TEA
Controle
Atenção
inibitório
Reabilitação Neuropsicológica
O desenvolvimento ou a
recuperação de funções
cognitivas é um dos
principais objetivos da
reabilitação (Wilson , 2009).
Manejo Comportemental
É uma Técnicas
intervenção? comportamentais
Aplicação da ABA
Análise
Funcional
Dar
consequências
Fracionar o
reforçadoras As respostas
comportamen
para as que
to algo a partir
respostas que indesejadas
do que a
se aproximam devem ser
crianças já
do ignoradas
consegue fazer
comportamen
to alvo
Modelagem
Reforço
Extinção
Figuras
Vídeos
Outras
crianças
Técnicas Comportamentais
Os resultados alcançados pelas aplicação das técnicas
comportamentais é um dos principais motivos para sua
utilização.
Principios da ABA
Passo-a-passo
Mecanismo motivacionais
Método
Denver Reforçadores naturais
Interações social
Comunicação verbal
Um do programas
utilizados para o
treino cognitivo é o
“Pare e Pense”,
apresentado que tem
como objetivo
melhorar a
capacidade da
criança de variar as
resposta e planejar
melhor a resolução
de problemas.
Treino Cognitivo
Treino de Funções
Executivas
Resolução de problemas
e aumento da
socialização
Treino da Teoria
da Mente
• Foco a leitura e expressão
de emoções básicas.
Kober, Witte, Stangl, Väljamäe, Neuper, & Wood, (2015) mostraram que o
treino de NF baseado no RSM leva a redução da interferência sensório
motora, podendo melhorar o desempenho cognitivo de pessoas
saudáveis.
• Mudança no padrão
eletrofisiológico para o
padrão equivalente ao de
crianças com
desenvolvimento típico
(Pineda, Carrasco, Datko,
Pillen Schalles, 2018).
programas
individualizados com
currículo individualizado uso de instruções
e de orientações diretivas devem estar
diretivas. fundamentados em
técnicas
comportamentais de
aprendizagem
Técnicas Comportamentais
pmfrei@gmail.com
Transtorno do
Espectro Autista
• Educação
• Reabilitação
Aplicar estratégias para
adaptação do currículo
escolar aumenta as
chances de efetividade
da inclusão escolar.
Adaptação
curricular O efeito da inserção da
criança com TEA no
contexto da educação
brasileira muitas vezes
abaixo do esperado
Educação Inclusiva
O processo da aprendizagem
corresponde a uma série de
mecanismos neurofisiológicos, que
englobam:
• Formação de novas conexões sinápticas
• Crescimento de espinhas dendríticas
• Aumento ou diminuição de
neurotransmissores
Aprendizagem é, portanto, a
construção, manutenção e renovação
de uma rede neural.
Educação e TEA
crianças com TEA precisa de uma currículo
individualizado e de orientações diretivas.
ABA DENVER
Escore do QI
Comunicação e interação
Linguagem
Linguagem
Congição
Reduzir os comportamentos
inadequados e para o treino de
habilidades funcionais inclusive
habilidades escolares
Técnicas
Comportamentais Comportamento
desadapatativos: Agressividade,
autolesão, autoestimulação.
Esses precisam ser reduzidos ou
eliminados, pois podem agravar
ainda mais o isolamento social.
Técnicas Comportamentais
Modelagem
Modelação
Equivalência de estímulos
Treino Cognitivo
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